Em Sumaré (SP), produtores iniciam a colheita do tomate e perspectiva é de quebra na produtividade

Publicado em 04/05/2015 10:49
Em Sumaré (SP), produtores iniciam a colheita do tomate e perspectiva é de quebra na produtividade devido ao clima irregular. Rendimento médio deve ficar próximo de 250 caixas (de 22 kg) por mil plantas. Lavouras foram atacadas pela mosca branca. Custos ficaram mais altos, em função da valorização do dólar. Já os preços estão ao redor de R$ 45,00 a R$ 50,00 a caixa de 20 kg.
Em Sumaré, interior de SP, os produtores iniciaram a colheita do tomate, porém, devido à estiagem no mês de janeiro e o excesso de chuvas em fevereiro e março, a perspectiva da produtividade é baixa.
 
Diante desse cenário, o rendimento médio este ano está por volta de 250 caixas de 22 quilos por mil plantas.
 
Segundo o produtor rural, Gérson Stein, outro problema enfrentado pelos produtores no plantio do tomate foi a incidência da mosca branca no final do ciclo da cultura da soja, que coincidiu com o início do ciclo do tomate. “Toda praga do final do período foi para a cultura do tomate e apesar de ter chovido bastante nos últimos meses, o excesso de água também não ajudou, gerou bactéria na lavoura”, conta.
 
Além disso, os produtores da região de Sumaré estão substituindo o plantio da cana de açúcar pela soja. Com a troca de culturas na última lavoura, não houve o vazio sanitário, portanto, a praga da mosca branca continua se multiplicando. “Agora está se tornando mais difícil o controle. E um período muito seco elimina a eficácia dos defensivos”, diz o produtor. 
 
Já os valores estão por volta dos R$ 45,00 a R$ 50,00 a caixa de 20 quilos. “Este preço está razoável para cobrir custos com o aumento dos defensivos para combater as pragas e para cobrir a baixa produtividade. Embora seja um preço aparentemente alto para o consumidor é o preço necessário para o produtor continuar exercendo sua função”, relata Stein.
 
Em contrapartida, para o produtor ter melhor remuneração é necessário que ele invista em novas variedades. “O produtor de tomate tem que achar novos mecanismos e trocar a variedade para as mais resistentes aos germicidas. Procurar se adaptar a nova realidade da região”, explica Stein.

 

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Por:
Fernanda Custódio//Nandra Bites

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário