Ferrovia que deve ligar o Centro-Oeste aos portos do norte supera entraves burocráticos e pode ser licitada ainda no 2º semestre

Publicado em 16/01/2019 16:31
Roberto Meira - Diretor da Estação da Luz Participações (EDLP)
Essa semana foi concluído relatório com os resultados das audiências públicas que começaram em 2017 e projeto da Ferrogrão está mais próximo de sair do papel , apesar das polêmicas em torno da construção da ferrovia ainda serem destaques na grande mídia

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Entrevista com Roberto Meira - Diretor da Estação da Luz Participações (EDLP) sobre o projeto da PMI da Ferrogrãos

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O Notícias Agrícolas conversou com Roberto Meira, diretor da Estação da Luz Participações (EDLP), para destacar a história da Ferrogrão, uma ferrovia que está sendo projetada para ligar o interior do Mato Grosso até o porto de Miritituba, no Pará, seguindo o caminho que já é traçado pela BR-163.

Foram realizadas algumas audiências públicas desde 2017 para discutir a implantação dessa ferrovia. O projeto começou a ser desenvolvido em 2014 e entregue ao Governo Federal em 2015 como uma Manifestação de Interesse Privado. Desta forma, a ANTT abriu o processo das audiências para escutar a sociedade.

Agora, esse processo foi concluído e 300 contribuições foram feitas ao projeto e avaliadas pela ANTT, que aprovou grande parte delas. Agora, estão sendo feitos os ajustes no projeto com base nas requisições. Após a aprovação do Tribunal de Contas da União, o projeto vai para uma licitação.

Meira conta que foram observados todos os cuidados a respeito de unidades de conservação e áreas indígenas, mas ainda não possui um estudo mais detalhado sobre o impacto, o que deverá ser feito em breve. Entretato, ele atesta que todas as avaliações indicam que o projeto tem grande viabilidade socioambiental.

O objetivo é abrir uma nova porta de escoamento de commodities agrícolas no Brasil, transportando 25 milhões de toneladas no primeiro ano, com o objetivo de atingir posteriormente uma meta de 58 milhões de toneladas.

A licitação deverá ser feita no segundo semestre de 2019 e o prazo para implantação é de cinco anos.

 

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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