Enquanto Brasil inicia processo de automação no agro, Austrália já testa o uso de robôs nas lavouras e viabiliza agricultura 4.0

Publicado em 01/03/2019 11:27
Maurício Nicocelli Netto - Consultor associado do IMAmt
Grupo brasileiro visita universidades da Austrália que desenvolvem pesquisas para robotização das atividades agropecuárias no país, veja algumas novidades

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Entrevista com Maurício Nicocelli Netto - Consultor associado do IMAmt sobre os Robôs do Agro na Austrália

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Muito se fala sobre a chamada Agricultura 4.0. Visando conhecer as novidades que estão surgindo para a introdução da inteligência artificial, uma equipe do IMAmt, o Instituto Mato-grossense do Algodão, irá passar uma semana na Austrália.

Maurílio Nicocelli Netto, consultor associado do IMAmt, conta que estão sendo feitas visitas a universidades que possuem pesquisas e também a empresas para conhecer os projetos da área de robótica.

Ele considera que isso é um primeiro passo, já que o Brasil não possui esse campo tão desenvolvido para o agronegócio. Assim, a equipe visa adquirir novos conhecimentos para serem aplicados por aqui.

Segundo Netto, foram muitas as novidades vistas até esse momento, dentre elas, projetos de máquinas autônomas, semeadeiras que realizam plantio automático, maquinários para realizar coleta de frutas nas árvores, entre outros.

A maioria das pesquisas observadas são protótipos, mas existem coisas que já estão disponíveis em nível comercial.

Além dos benefícios destacados para a fruticultura e para a criação de gado, ele também visualiza que o algodão pode ser beneficiado pelas máquinas autônomas e por uma tecnologia que realiza o controle de plantas daninhas.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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3 comentários

  • Reginaldo Travassos Lucas do Rio Verde - MT

    É o futuro batendo na porta.. haverá os que aceitam/evoluem e haverá os que reclamam e ficam pelo caminho. Não distante, tivemos o mesmo processo com as plantadeiras, colheitadeiras, calcareadeiras, plataformas de colheitas, rodados de implementos, veículos, telefonia, adubação, espaçamento de plantio, arquitetura das plantas, ciclos das culturas, acesso à novos mercados, consórcio (lavoura, pecuária, floresta), computador, telefone, radio, internet etc... Resta a nós entender onde cabemos nesse futuro ou simplesmente ignora-lo e pagar o preço.

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  • Luiz Carlos Wilcke

    De que adianta automatizar se não tem pra quem vender depois. Brasileiro não tem grana pra comprar e os gringos tem suas próprias produções...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Luiz Carlos, a Austrália nas décadas de 60/70 do século passado era exportadora de tecnologia da cultura da cana-de-açúcar. As colhedeiras TOFT eram o que existia de melhor. Aqui no Brasil, a SANTAL de Ribeirão Preto "enxertava" um monte de ferro nos tratores VALMET 110 id e, vendiam como "colhedeira" de cana. ... Era um SHOW ... ... Era por pra trabalhar que você assistia um SHOW, cujo titulo deveria ser: O QUE NÃO SE DEVE FAZER NA COLHEITA DE CANA !!! ... ... Quanto as realidades entre nós e eles, bem essas vão-se alguns galões de tintas para enumerá-las...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Ainda sobre a Australia, as duas commodities que eles exportam -- e SÃO OS LÍDERES MUNDIAIS -- são o carvão mineral e o gás natural liquefeito ... ... Quanto à distância aos centros consumidores é só dar uma olhada e ver que o continente asiático está bem perto da Austrália...

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  • carlo meloni sao paulo - SP

    E' preciso saber se compensa financiarmente , nao so' o investimento, mas tambem o conserto de coisas dificeis--- A gente fica nas maos dos outros--

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