No RS, área de milho deve crescer 10% na safra de verão

Publicado em 25/08/2016 11:30
No total, produtores gaúchos deverão cultivar 900 mil hectares com o milho nesta safra, contra os 780 mil hectares da safra passada. Preços mais altos, recuperação dos solos e o potencial de exportação influenciaram a decisão dos agricultores. Saca do cereal é cotada ao redor de R$ 45,00. Clima ainda é uma preocupação.

No estado do Rio Grande do Sul, há uma estimativa de aumento de área de 10% para a cultura do milho, que deve chegar a 900 mil hectares neste ano, frente a 780 mil hectares em 2015.

De acordo com Cláudio de Jesus, presidente da Apromilho, fatores como o preço, com o milho girando em torno de R$45 reais no balcão, o potencial de exportação do Brasil tanto para o milho quanto para frangos e suínos e a recuperação de solos que sofreram com erosões no último ano estimularam os produtores gaúchos a investirem nesta safra de verão.

Nos anos anteriores, o estado vinha diminuindo a área plantada, mas este fator não comprometia tanto a produção. “Mesmo diminuindo área, o estado manteve o nível de milho produzido”, destaca Cláudio. Nas áreas irrigadas, a produtividade fica, em média,  de 9 a 12 toneladas de milho por hectare. Na área não irrigada, média de 115 a 120 sacas de milho por hectare.

O plantio, que começou ao final de julho na fronteira, deve se estender até o mês de setembro, principalmente para os produtores que possuem pivôs de irrigação. No entanto, o presidente afirma que o milho gaúcho pode ser plantado “sem problemas, até o mês de janeiro do ano que vem”.

Os produtores aguardam agora que a geada prevista para setembro não traga complicações para o milho. No início dessa semana, o Estado também recebeu geadas, mas estas não trouxeram danos. Apesar de assustar, o fenômeno La Niña também não é visto como problema, já que normalmente acontece quando o milho já está pronto.

Algumas variedades de milho tiveram acréscimo do custo de produção. Outras variedades, não. “É opção do produtor”, aponta o presidente. Fertilizantes tiveram queda de preço em relação ao ano passado, enquanto os agroquímicos, um pequeno aumento. “Há um pequeno aumento, portanto, no custo de produção, mas não assusta produtor, que ainda tem um saldo positivo”, conclui.

A associação trabalha em uma ferramenta para propiciar um seguro que trará mais tranquilidade ao produtor do estado. A questão está sendo discutida junto ao Ministério da Agricultura para dar estabilidade para produtor de milho, frango e suínos.

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Por:
Fernanda Custódio e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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