Falta de chuvas no pendoamento reduz rendimento das lavouras de milho safrinha em Minas Gerais

Publicado em 26/07/2018 11:54
Lavouras mais penalizadas são as cultivadas ao longo do mês de março. Nessas áreas, produtividade deve ficar abaixo de 80 sacas por hectare e alguns produtores terão que acionar o seguro. Grão está sendo armazenado em silo bolsa. Preços giram torno de R$ 32,00 a R$ 33,00 a saca, mas produtores seguram vendas.

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A falta de chuvas no pendoamento do milho afetou a produtividade das lavouras de milho nesta temporada em Minas Gerais. As áreas mais penalizadas são as cultivadas em março, nas quais, a produtividade deve ficar abaixo de 80 sacas do grão por hectare. Já as semeadas em fevereiro, que estão sendo colhidas agora, registram rendimentos entre 100 a 120 sacas de milho por hectare.

"De modo geral, vamos colher menos milho nesta temporada no estado. O tempo foi muito severo, no momento em que as lavouras mais precisavam de água não tivemos nenhuma gota. Inclusive, alguns produtores terão que acionar o seguro agrícola", reforça o presidente da Comissão de Grãos da Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), Rodrigo Otávio de Araújo Herval.

Além disso, a liderança reforça que nessa temporada os compradores estão solicitando aos produtores a entrega do produto. "Antes os compradores buscavam o grão na lavoura. Temos ofertas de compras com preços melhores, o que acaba não compensando devido ao preço mais alto do frete", completa.

Na região de Coromandel, a saca do cereal é cotada entre R$ 32,00 a R$ 33,00, porém, os compradores adquirem o produto apenas para consumo imediato. Herval ainda destaca que os valores são razoáveis, porém, diante das perdas as margens ficam mais ajustadas aos produtores. Diante desse quadro, os agricultores estão postergando as vendas à espera de melhores oportunidades.

Frete

Em meio ao impasse do tabelamento do frete, ainda há muita soja na região de Coromandel que precisa ser escoada. Os negócios para os portos ainda estão parados e a soja sem referência de preços.

Já para a safra de verão, a expectativa é de um aumento nos custos entre 15% a 20%.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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