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Produtores do oeste do PR devem plantar trigo nas áreas de milho destruídas por temporais ocorridos em abril, diz liderança

Publicado em 02/05/2022 10:29 e atualizado em 02/05/2022 12:32
Edmilson Zabot - Vice-Pres. Sind. Rural de Palotina - PR
Agricultores que possuem seguro das lavouras ainda aguardam liberação das seguradoras para iniciarem o plantio do cereal de inverno

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Entrevista com Edmilson Zabot - Vice-Pres. Sind. Rural de Palotina - PR sobre a safra de milho

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Os produtores de milho de Palotina, no Paraná, e de outros municípios da região que foram atingidos pelo temporal ocorrido no dia 22 de abril devem substituir o cereal pelo trigo, de acordo com o vice-presidente do Sindicato Rural de Palotina, Edmilson Zabot. Das áreas atingidas pela intempérie climática, houve perda em 100% delas.

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"A questão agora é que a janela do trigo está aberta, e o produtor que não tinha seguro já correu atrás de sementes e já está trabalhando para tentar ter alguma fonte de renda até o final do ano. Aqueles que possuem seguro aidna aguardam a devolutiva das seguradoras para liberarem as áreas para que a semeadura seja iniciada", afirma. Entretanto, apesar da constatação dos produtores de perda total do milho, a liderança enfatiza que as seguradoras ainda esperam que algo possa ser colhido, por isso não dão o aval necessário para retirar o milho do camapo para a entrada da nova cultura.

"O Sindicato já está em contato com a Secretaria de Agricultura do Paraná para tentar atuar junto das seguradoras para agilizar essa liberação, mesmo que a contabilidade das perdas e o recebimento do seguro venha depois", disse.

De acordo com ele, até a contabilização do momento, em Palotina foram perdidos 4 mil hectares da cultura dos 42 mil hectares de área plantada. "Parece que não é muito, mas se considerarmos que eram as melhores áreas, as que estavam em melhores condições, as perdas se amplificam", explica. Ele aponta que os produtores destas áreas mais afetadas pelo temporal com chuvas fortes, ventania e granizo deixarão de colher entre 350 a 380 mil sacas de 60kg, o que representa em torno de 15% de quebra. Ampliando a análise, Zabot pontua que a região do extremo oeste do Estado, elencando Palotina, Nova Santa Rosa, Maripá e Assis Chateaubriand, a perda é de 130 mil toneladas de milho.

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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