Para compensar possíveis falhas na germinação da semente, produtor tende a exagerar na população de plantas e gera desequilíbrio
O professor Paulo Dejalma Zimmer, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), defende que a soja não precisa fechar totalmente o solo. O correto seria que as linhas no solo ficassem espaçadas para permitir a entrada do Sol para, assim, garantir uma alta produtividade na colheita.
O solo é visto como um "insumo estratégico". Quando não recebe atenção adequada, pode ser que a planta vegete, mas tenha dificuldade de transferir esse crescimento para os grãos, penalizando a lavoura em produtividade.
Por isso, Zimmer chama a atenção para que os produtores rurais se desafiem diariamente e busquem, a cada dia, uma melhora na qualidade dos insumos para garantir maior rentabilidade.
Para desfrutar do solo como um insumo fundamental, também é preciso se atentar à qualidade e ao posicionamento das sementes. Historicamente, os produtores enfrentam problemas com a qualidade de sementes e acabam colocando várias sementes juntas na lavoura. No entanto, isso pode gerar um desajuste na área foliar.
Ele aponta que o milho já resolveu há muitos anos este problema devido ao preço das sementes. Logo, diz aos produtores que é necessário "copiar para a soja o que já foi feito para o milho".
Zimmer ainda destaca que os produtores rurais, a área comercial e a indústria de sementes precisam estar unidos para que a produção seja cada vez mais qualificada para os produtores rurais.
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