Notícias favoráveis aos preços fazem mercado da soja encerrar positivo em Chicago, mas sem consolidar tendência de alta

Publicado em 01/12/2017 17:13
Confira a entrevista com Miguel Biegai - Analista da OTCex Group
Entre os motivos que fizeram a soja subir em Chicago estão o clima seco para Argentina e Sul do Brasil nos próximos 15 dias, o dólar em queda, o petróleo em alta e o menor teor de proteína do grão americano que levou o mercado a especular sobre possível aumento da demanda

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Nesta sexta-feira (01), o mercado da soja teve um dia de alta na Bolsa de Chicago (CBOT) após uma semana sem muita movimentação, com altas de 8 pontos em torno dos principais vencimentos e o vencimento janeiro/18 voltando a trabalhar acima dos US$9,90/bushel.

Miguei Biegai, analista de mercado da OTCEx Group, em Genebra (Suíça), destaca que esta alta foi motivada por questões climáticas, de câmbio e por alguns rumores sobre a proteína da soja.

Alguns mapas climáticos mostram poucas chuvas para o período de 10 a 15 dias para a Argentina e para a região sul do Brasil. Estes fatores dão os primeiros indicativos da formação de um padrão clássico de La Niña.

O dólar, por sua vez, sofreu uma desvalorização de 0,4%, o que ajuda os preços a subirem na CBOT. Além disso, a alta do petróleo também ajudou a influenciar este movimento.

A soja norte-americana também está com um nível menor de proteína, de 32% a 36%, versus uma média de 34% a 38% de outras safras. Esta possibilidade, que vem sendo observada pelo mercado, ainda completa a tônica do momento atual.

De acordo com os gráficos demonstrados por Biegai, a resistência para a tendência de alta está em US$10,10/bushel. O mercado, portanto, teria que subir cerca de 15 pontos na segunda-feira (4) para voltar a entrar nessa tendência. Há, contudo, uma resistência forte nos US$10/bushel.

Para o produtor brasileiro, o momento é de aproveitar que as cotações estão próximas dos US$10/bushel para vender aos poucos. Já para aqueles que possuem condições de fazer uma participação de alta por meio de uma call em Chicago, esta também é uma estratégia recomendada pelo analista.

 

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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