Relatórios do USDA sobre oferta e demanda e do NOAA com informações do La Niña podem interferir nos negócios da soja em Chicago

Publicado em 11/12/2017 12:30
Confira a entrevista com Miguel Biegai - Analista da OTCex Group
Após perdas de quase 30 pontos nos últimos pregões em Chicago, soja tenta se recuperar

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O mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciou o dia pressionado no pregão noturno, com a soja caindo a US$9,82/bushel, mas o pregão regular já mostra uma tentativa de reação dessas cotações.

O analista de mercado Miguel Biegai, da OTCEx Group, em Genebra (Suíça), destaca que, apesar da queda, o mercado respeita um suporte de US$9,80/bushel. Os gráficos demonstrados por ele, referentes à janela de janeiro/2018 - que tem essa como sua última semana enquanto driver do mercado - apontam essa relação.

O suporte a ser rompido para a entrada em uma tendência de alta está na região dos US$10,15/bushel. Como o contrato não rompe nem o suporte de queda e nem a tendência de alta, as cotações trabalham lateralizadas neste momento.

Segundo o analista, as chuvas ocorridas no último final de semana na Argentina foram o principal motivo de impulso para essa movimentação. Embora o La Niña esteja no olho do mercado, ainda não foram identificados os padrões significativos para que este movimento faça uma pressão mais forte no mercado climático.

O relatório a ser divulgado nesta terça-feira (11) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), tende a ser "morno" e manter os números de novembro. Contudo, as exportações devem ser um ponto de atenção, embora o mercado não esteja estimando uma grande mudança.

Nesta semana, o National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), responsável pelo modelo climático norte-americano, também irá divulgar suas perspectivas climáticas, sobretudo no que diz respeito ao La Niña - mas este órgão não afirma categoricamente a ocorrência do fenômeno e, sim, apontam uma probabilidade. O padrão climático do Brasil, entretanto, já mostra alguns padrões que são compatíveis com a incidência.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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