MS já tem 14% da área de soja plantada com boas chuvas recebidas pelo estado

Publicado em 08/10/2018 11:03
Juliano Schmaedecke - Presidente Aprosoja MS
Arranque inicial é muito bom para essa nova temporada e lavouras se estabelecem bem no estado, podendo repetir a média de produtividade de 59 scs/ha do ano passado. Melhor momento dos preços já passou e referências sentem agora a pressão do enfraquecimento do dólar.

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Entrevista com Juliano Schmaedecke - Presidente Aprosoja MS sobre o Acompanhamento de Safra da Soja

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A área cultivada com a soja atinge 14% no estado do Mato Grosso do Sul com boas precipitações desde inicio de setembro. Até o momento, o arranque inicial está muito bom para a atual safra 2018/19 da soja.

Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), Juliano Schmaedecke, o excesso de chuvas tem dificultado o andamento dos trabalhos de campo. “A gente gostaria de evoluir mais com o plantio, porém a chuva trás uma garantia de uma boa germinação das plantas”, pontua.

O ritmo de plantio da atual safra está melhor se comparado com o ano passada, em que o cultivo da cultura iniciou em outubro.  Com relação aos investimentos, a liderança destaca que os produtores rurais vão continuar plantando soja convencional.

“O plantio da soja convencional traz uma rentabilidade boa e ajuda no manejo das pragas. Nós podemos utilizar uma variedade convencional ganhar dinheiro e manejar as áreas existentes fazendo a nossa parte”, comenta.

A expectativa é que o rendimento das lavouras fique próximo de 59 sacas do grão por hectare. “Sabemos que é difícil, no ano anterior ocorreu tudo muito bem igual está acontecendo agora. Ainda temos quatro meses como é que o clima vai se comportar”, ressalta.

Preços

Com o recuado do dólar, as referências para a soja disponível tiveram uma queda e estão ao redor de R$ 78,00 a R$ 80,00 e a futura está cotada a R$ 68,00 a R$ 70,00 a saca. “Nós temos que fazer nosso dever de casa e travar os custos de produção para garantirmos a nossa lucratividade”, diz.

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Por:
Carla Mendes e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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