Soja deve seguir pressionada em Chicago em 2019 com cenário de super oferta, mesmo com a confirmação de recuo de área nos EUA

Publicado em 19/10/2018 18:00
Marcos Araújo - Analista da Agrinvest
Mais uma sessão de queda para a soja em Chicago com normalização do clima nos EUA e cancelamento de compras do grão americano

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Entrevista com Marcos Araújo - Analista da Agrinvest sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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Nesta sexta-feira (19), o mercado da soja teve mais uma sessão negativa na Bolsa de Chicago (CBOT), com quedas de seis a sete pontos nos principais vencimentos - estes que retornam ao patamar dos US$8,50/bushel.

De acordo com Marcos Araújo, analista da Agrinvest, alguns dos principais motivos que fizeram com que Chicago tivessem uma queda de quase 40 pontos na semana são a previsão para a melhora do clima nos Estados Unidos e um baixo ritmo de vendas para a soja norte-americana.

A soja norte-americana chegaria mais barata no mercado chinês. Contudo, por conta da guerra comercial, o país asiático continua fazendo compras no Brasil. Desta forma, os prêmios bateram recordes históricos em algumas regiões do país, principalmente no Mato Grosso.

O prêmio local obedece, além da oferta e da demanda, a questão do câmbio, que se encontra influenciado pela corrida presidencial neste momento.

Olhando mais adiante, Araújo acredita que, mesmo se os Estados Unidos tiverem uma redução de área na próxima safra, esta não será suficiente para que Chicago tenha altas consideráveis nos preços. Seria preciso enxugar os estoques norte-americanos.

Confira a análise completa no vídeo acima

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • elcio sakai vianópolis - GO

    Vejo criadores de vacas leiteiras fazendo investimentos pesados em infra-estruturas, em grandes galpões com eficientes sistemas de climatização, ordenhas altamente tecnológicas, etc, e fico na dúvida se todos estes investimentos darão retorno..., o leite é um produto que, na minha opinião, está muito desvalorizado, pois até mesmo uma garrafa de agua numa gôndola de supermercado é mais caro que um litro de leite.

    Será que não estou analisando erroneamente uma situação de uma classe, sem perceber que o meu produto também está muito depreciado??? há alguns anos atrás vendíamos nossos cereais com valores maiores que temos hoje... se incluirmos a inflação que ocorreu nesse período, os nossos cereais a cada dia se desvaloriza mais...

    É o caso também de produtores que investiram pesado em infra-estrutura e renovação de frota. É viável fazer tanto investimento tendo um produtos que tem pouco valor que a cada ano que se passa se desvaloriza cada vez mais?

    Tomara que num futuro próximo todo esse meu pessimismo se mostre equivocado, e os investimentos feitos se mostrem altamente rentável. Caso contrário, estamos entrando numa armadilha..., que preparamos pra nós mesmos.

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Caro Elcio...sobre o leite...são rentáveis os investimentos, pois a rentabilidade do leite se dá hoje sobre alta tecnologia .......grandes volumes mas margem reduzida...sobre frota própria e um tiro no pe..se fizer cálculos de custo a frota própria é sempre mais cara que a terceirizada..fora o imobilizado que fica parado em toda entressafra.. te falo como produtor de leite e como profissional de logística e transportes...

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Sr Elcio, perdi 17 anos da minha vida no negocio do leite... Eu nasci na bacia leiteira de Parma -- do queijo parmesao -- e tinha paixao por essa atividade. Em frente de minha propriedade, em Sao Miguel Arcanjo, nasceu o LEITE TOP, que dominou o mercado de Sao Paulo por 8 anos... Nasceu todo financiado pelo BNDES e faliu... Tinha 1.200 vacas em lactaçao, projeto copiado e matrizes importadas dos Estados Unidos... Cada litro de leite precisa de 40 gramas de proteina... e' so' fazer as contas.... Cheguei à conclusao que esta atividade e' para aquelas pessoas que precisam pagar os pecados cometidos em outras vidas... O projeto de menor custo e, portanto, mais rentavel e' de uma familia neozelandesa que se estabeleceu num ponto de Minas Gerais com temperatura estavel , irrigaçao e gado no pastoreio.

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    • elcio sakai vianópolis - GO

      obrigado Dalzir, pelo seu esclarecimento. independente da atividade, estamos trabalhando quase sem margem de lucro, sem poder errar em nada, gerando lucro pra união e distribuindo renda pra sociedade. Provavelmente se vendermos toda a nossa atividade e aplicar em investimentos bancários, talvez haja um lucro maior, com menos riscos, menos trabalho e com dividendos garantidos. Quem tem visão de empreendedor neste nosso BRASIL está sendo penalizado diariamente.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Sr Élcio o antigo proprietário do LEITE TOP sr Sergio Antunes hoje e' um homem feliz ,,,,e' proprietário de um hotel fazenda chamado Serra da Mantiqueira--Produtor de leite e teimosia formam um casal inseparável--

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    • Juarez Durigon Lemes Cruz Alta - RS

      Sr. Carlo Meloni, gostaria do seu contato para troca de informações sobre a família neozelandesa que produz leite em Minas Gerais e também da sua vivência em Parma e com o queijo Parmesão. Meu email: [email protected] - Fico no aguardo.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Sr Juarez, tenho 80 anos e por isso limitado em materia de internet... Nao consegui descobrir seu e-mail. Mandei um comentario hoje neste NA.

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Iuarez...procura no google pelo leite de marca leitissimo... e você chega nos proprietários neozelandeses... Eles tem sistema de irrigacao com pivô e piquetes rotacionados..

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