Rio Grande do Sul deve ter 6% de queda na produção esperada de soja para essa safra segundo Aprosoja

Publicado em 09/01/2019 13:18
Luis Fernando Marasca Fucks - Presidente da Aprosoja RS
Entidade gaúcha esperava produção na casa das 18 milhões de toneladas de soja na safra 2018/19, mas chuva em excesso e necessidade de replantio já diminui essa expectativa em 6%. Aumento no custo de produção também penaliza o produto, que deve ter dificuldades para fechar a conta.

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Entrevista com Luis Fernando Marasca Fucks sobre o Acompanhamento de Safra da Soja

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Assim como em outras regiões do Brasil, o Rio Grande do Sul enfrenta problemas com as expectativas de produção de suas lavouras de soja. Porém, enquanto estados como Paraná e Mato Grosso do Sul sofrem com a estiagem, os gaúchos vivem o outro lado da moeda com o excesso de precipitações que obrigaram os agricultores a realizar replantios na soja.

“Tivemos um problema de implantação da lavoura, que até começou bem, mas entre novembro e dezembro teve um período de muitas chuvas pesadas e muita intensidade em um solo já com bastante umidade. A nossa estimativa de perdas é em função desses problemas de implantação e já está consolidado o impacto na safra gaúcha frente a estimativa inicial que tínhamos de 18 milhões de toneladas. Sobre esse valor, uma avaliação no início de dezembro já estimávamos uma quebra de 3%, mas a coisa se intensificou com algumas áreas tendo replantio em cima de replantio e fizemos uma estimativa em torno de 6%”, afirma Luís Fernando Marasca Fucks, presidente da Aprosoja RS.

Nesse cenário, os custos de produção que já eram altos para a safra 2018/19 ficaram ainda maiores levando em conta a necessidade dos replantios. Sendo assim, o produtor do estado deve aguardar o mercado apresentar boas janelas de comercialização, conforme ressalta o presidente da Aprosoja.

“Negócios tem se você aceitar o preço, mas o problema é que o preço não está satisfatório em termos de conjuntura externa. Houve uma melhora no preço em função desse levantamento das Aprosojas do impacto das estiagens e isso já está de certa maneira contabilizado. Eu acredito que isso deve se intensificar a medida em que forem colhidas essas lavouras e provavelmente terá um impacto positivo para o produtor em preços”,

Confira a entrevista completa no vídeo.

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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