China x EUA: Com notícia de acordo para fase um depois do encerramento dos negócios, soja em Chicago fecha com leve alta apenas

Publicado em 12/12/2019 17:40
Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro
Mercado passou o dia diante das especulações, mais uma vez, da efetivação de um consenso entre chineses e americanos. Preços precisam de compras reais da nação asiática no mercado americano. Para Sousa, acordo não será ruim para o Brasil.

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Fechamento de Mercado da Soja - Entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro

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O mercado da soja encerrou esta quinta-feira (12) com altas entre 3 e 4 pontos. Ao longo do dia, o mercado ficou na expectativa para um possível acordo entre Estados Unidos e China, que acabou sendo anunciado no fim da tarde.

>> China e EUA chegam a consenso para fase um do acordo, diz agência internacional Bloomberg

Para Ginaldo de Souza, diretor do Grupo Labhoro, mesmo com o anúncio feito, será necessário que os dois países concretizem o acordo para que o mercado reaja. Caso não saia nenhuma informação definitiva, através de fontes oficiais, pode haver nova retração nos preços.

O impacto já poderá ser sentido no pregão noturno, que demonstrará maior firmeza caso as notícias do acordo se confirmem. No entanto, Ginaldo enfatiza que detalhes do acordo ainda precisam ser anunciados, mais que isso, a China terá que realizar compras mais volumosas dos Estados Unidos.

Para o mercado brasileiro, Ginaldo acredita que o avanço do acordo será positivo. Isso fará com que os preços em Chicago subam e dará equilíbrio na competitividade, já que a China continuará comprando soja brasileira. "No primeiro semestre do ano, entre fevereiro e julho, a demanda chinesa estará no Brasil, pois nesse período nossa oferta estará melhor do que a americana", disse.

>> Acordo EUA e China: Mais importante é a demanda por carnes do Brasil, diz Gerhard Bohne (Bayer)

Ele reforça que o produtor rural deve se manter atento ao dólar, que hoje fechou abaixo de R$ 4,10. A recomendação é que os produtores brasileiros continuem vendendo devagar, acompanhando as flutuações de mercado e aproveitando os bons momentos.

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Por:
Carla Mendes e Ericson Cunha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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