Soja registra até R$ 94,50 nos portos do Brasil com força do dólar e da demanda; negócios têm ritmo bom

Publicado em 10/03/2020 17:21 e atualizado em 10/03/2020 18:12
Vlamir Brandalizze - Analista de Mercado da Brandalizze Consulting
Entrevista com Vlamir Brandalizze - Analista de Mercado da Brandalizze Consulting sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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Entrevista com Vlamir Brandalizze - Analista de Mercado da Brandalizze Consulting sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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Os preços da soja brasileira seguem sustentados e o ano é de grandes oportunidades para o produtor, como explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. E nesta terça-feira (10), não foi diferente. 

As cotações subiram levemente na Bolsa de Chicago, depois das drásticas perdas da sessão anterior, encontrando espaço para recuperar parte das baixas. Assim, as cotações terminaram o dia com ganhos de 5 a 9,50 pontos e o maio valendo US$ 8,76 por bushel. 

De outro lado, o dólar cedeu mais de 1,5% e fechou o dia com R$ 4,64 nesta terça, também se ajustando após marcar um avanço de quase 3% na sessão anterior. A aversão ao risco se amenizou, o cenário externo estava mais calmo e o Banco Central interviu. O resultado foi a maior baixa em seis meses. 

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Ainda assim, os indicativos nos portos, para a safra atual, seguem variando entre R$ 93,00 e R$ 94,50 por saca e para a safra nova, de R$ 92,00 e R$ 94,00. No interior, as referências, como explica Brandalizze, também permanecem fortes e sustentadas. 

A vantagem cambial mantém a competitividade da soja nacional bastante elevada, bem como a qualidade maior, e os preços seguem trazendo boas oportunidades aos sojicultores, que efetivam bons negócios. 

"Hoje o movimento foi um pouco mais lento, com compradores e vendedores esperando quais serão as próximas notícias, mas a demanda pela soja brasileira segue presente (...) e os chineses ainda compram mais aqui do que nos EUA", explica o consultor em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta terça.

Dessa forma, o Brasil já tem, portanto, quase 70% da soja 2019/20 comercializada e algo entre 15% e 20% da 2020/21.  

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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