Frete tabelado já está saindo do baixo saldo da safra de cana e no MS/GO, com pouco retorno, custo de insumos chega a 70%

Publicado em 16/08/2018 16:03
Amaury Pekelman - Presidente da Udop
Além do escoamento do açúcar mais caro, o caminhão de retorno vem com insumos para plantio e para a cana mais jovem, com negociações travadas e movimento mais otimizado nos grupos mais capitalizados. Regiões mais distantes e menos açucareiras, é frete de ida, mais caro ainda. Unica fala em R$ 1,2 bi de prejuízo e Esalq estima em R$ 2,1 bi só no açúcar que vai para os portos.

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Entrevista com Amaury Pekelman - Presidente da Udop sobre o Impacto do tabelamento do frete na agroenergia

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Os efeitos do tabelamento dos fretes já começam impactar o setor sucroenergético, principalmente nas usinas dos estados do Mato Grosso do Sul e no Goiás que teve um aumento em torno de 80% nos fretes de fertilizantes.

Segundo o presidente da União dos Produtores de Bionergia (Udop), Amaury Pekelman, após a greve dos caminhoneiros o governo tomou atitudes equivocadas que comprometeu os custos de produção dos produtores rurais. “Nós fizemos alguns estudos internamente em que vamos ter um prejuízo no setor estimado em R$ 1,2 bilhões com os transportes de insumos”, destaca.

Segundo o levantamento realizado pela a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq),  os preços mínimos para os fretes vão causar um prejuízo de R$ 2,1 bilhões com as exportações de açúcar. “O Brasil é o maior exportador de açúcar do mundo e precisamos do transporte rodoviário para levar até os portos”, explica.

Até o momento, a instituição não pretende entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade pelo fato de já existir três ações em andamento. “Nós estamos fazendo um movimento buscando a opinião pública que o aumento de custo dos produtores rurais vai ser repassado para a população e pode gerar um impacto inflacionário”, ressalta.

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Por:
Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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