Cenário macroeconômico não demonstra sinais de que gasolina mudará trajetória de alta em 2022 e seguirá impactando etanol
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Cenário macroeconômico não demonstra sinais de que gasolina mudará trajetória
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De acordo com Heitor Paiva, analista de macroeconomia e energia da hEDGEpoint Global Marketsm, o cenário macroeconômico não demonstra sinais de que a gasolina mudará trajetória de alta em 2022. Segundo ele, o preço do petróleo deve ficar entre US$ 90 e US$ 95 o barril.
Paiva aponta que a situação fica ainda mais complicada quando se olha para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), pois a capacidade ociosa do grupo não está aumentando como se esperava, e talvez não sejam capazes de trazer totalmente a oferta que cortaram no início da pandemia. “O que estamos observando é uma oferta restrita”, afirmou.
“De uma forma geral, o mercado internacional está apertado e isso reflete claramente nos preços dos combustíveis”, completou o analista.
No Brasil, Paiva afirmou que as refinarias estão produzindo em ritmo elevado, mas mesmo assim não tem sido capaz de suprir a demanda do mercado doméstico. Além disso, há atenção para a demanda. As perspectivas de preço indicam a média da gasolina para este ano em R$ 6,37/l e R$ 4,81/l no etanol.
Além disso, ele afirmou que a relação do etanol com a gasolina não deve mudar. “A paridade entre os combustíveis vai se manter por volta dos 75,5% neste ano. Os preços do etanol, principalmente em São Paulo, caíram nas bombas, mas esse movimento deve ser limitado, pois o mercado de açúcar tem um déficit do 3,3 milhões de toneladas do produto bruto e deve aumentar a produção nas usinas”, explicou.
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