Análise de mercado do feijão
FEIJÃO CARIOCA – Após uma semana em que os preços cederam um pouco, nas fontes a expectativa é sobre o comportamento dos preços em uma semana em que teoricamente a reposição é menor no varejo. O mercado continua acreditando nas notícias ainda que exageradas de colheita e leilão. Esperam maiores baixas e, na dúvida, preferem esperar para comprar. Como o preço recua, ele entende que a sua estratégia está certa e firma posição. Assim será durante alguns dias até que o produtor interrompa este ciclo impondo a lógica de uma safra menor e com perda de produtividade. Logicamente, sempre que se perde produtividade perde-se também qualidade. A segunda-feira deverá ser um dia de menor atividade na medida em que os compradores buscam se posicionar com respeito a qualidade e também devido a necessidade que a indústria terá durante a semana. Nesta madrugada a referência em São Paulo foi de venda de 10 mil sacas de um total ofertado de 25 mil sacas. O preço para nota 9 foi de R$ 163; do nota 8,5 R$ 150; e do nota 8 R$ 130.
FEIJÃO PRETO - As notícias de baixa produtividade vão se acumulando na região produtora do Paraná. Existe produtor colhendo que já perdeu na lavoura 40% do seu feijão e, quando processa, tem mais 30% a 50% de quebra para fazer um produto mediano. Com a alta do dólar o feijão que está vindo da China e da Argentina, logicamente, sofrerá a correção. As regiões de Tucuman e Jujuy já começaram a colher. Região de Salta começa forte mesmo nesta semana mais calma. As apostas variam de acordo com a necessidade de cada um. Muito entendem que a Argentina abrirá ao redor de U$ 700 na fronteira e pode inclusive baixar em um primeiro momento, quando os mais necessitados estão vendendo assim que colhem.
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