Feijão: Nesta madrugada o volume ofertado não foi maior do que 5 mil sacas
FEIJÃO CARIOCA 7h30
Os que não acompanham diariamente o mercado de feijão podem achar que é loucura. Já para outros "isto é especulação", mais isto se chama matemática. Se temos mais consumo do que oferta em determinado momento o preço sobe mesmo. Por quanto tempo em quanto durar o desequilíbro? Ontem, os produtores pediram o que lhes vinha na cabeça. R$ 160/165 em Paracatu, sem vendedores na região do PAD-DF e R$ 165/170 em Unaí (MG). A venda de fardo esta firme até o momento e o valor pedido varia de região para região entre R$ 80 e até R$ 100 em São Paulo. Nesta madrugada o volume ofertado não foi maior do que 5 mil sacas.
Leilão Conab: Com feijão nota 5,35 - 6,2 aferido pelo colorímetro a maioria dos lotes não pode ser colocado nem na segunda marca das empresas com maior zelo pela aparência do seu feijão. Porém, são esperadas disputas em lotes de melhor aparência pois não há, no mercado, feijão abaixo de nota 8,5. As cesta básicas e cozinhas indústriais, bem como mercados de periferia, tem nesta mercadoria possibilidade interessante de ganho. Contate a Correpar agora e veja como participar 041-3259-4433.
Colorímetro - O equipamento foi totalmente aprovado para avaliação de cor de feijão. A Granotec está autorizada pela Kônica Minolta a distribuir no Brasil. A empresa fará, hoje, a entrega do primeiro colorímetro a entrar em uso comercial no país na cidade de Paracatu. Pólo de produção de alta tecnologia, a região se libertará de avaliações tendenciosas e pouco precisas feitas "a olho" que marcaram a comercialização com prejuízos para produtores nos últimos 40 anos.
FEIJÃO PRETO 7h30
Convidar para uma feijoada no sábado, em casa, poderá ficar chique novamente como foi em 2008 quando os preços ultrapassaram os R$ 100 por saco. Naquela oportunidade o feijão ganhou o horário nobre das notícias e o povo em geral sentia vontade de convidar amigos para uma bela feijoada harmonizada com vinho. Ontem ficou muito difícil de comprar produto na Argentina com poucos exportadores dispostos a ofertar. Da Bolívia somente o mais paciente dos importadores tem interesse em continuar importando daquele país. Assim o feijão daquela origem precisa ser no mínimo US$ 50 mais baixo que o ofertado desde a Argentina e ainda tem o agravante de ter grãos miúdos e com cozimento sofrível.