Fala Produtor
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 08/08/2017 19:28
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 08/08/2017 19:21
8. Você, seus filhos e seus netos ainda pagarão a conta pelo menos até 2060.
Cerca de sete anos foi o tempo necessário para o PSI ? Programa de Sustentação do Investimento ? ser iniciado e abandonado pelo governo federal. Com as novas discussões sobre o fim da taxa de juros praticada pelo banco, abaixo das taxas de mercado, e a criação de uma nova taxa, que remunere de acordo com os juros praticados pelo próprio governo ? a TLP ? a expectativa é que os efeitos do programa sejam diluídos, ao menos no curto prazo.
O certo é que, independentemente do que se mude daqui pra frente, tal política deixou um saldo negativo nas contas públicas que, pela previsão mais otimista, terminará de ser pago em 2060.
Com juros de 5,5% ao ano, os empréstimos do tesouro ao banco se estendem por décadas, em uma condição pra lá de generosa. Ainda que R$ 100 bilhões tenham sido adiantados em 2016, o saldo ainda permanece e o banco terá de devolver.
Enquanto os recursos do próprio banco continuam sendo rolados, com novos empréstimos, a conta segue pesando, e segundo o próprio governo estima, serão R$ 323,2 bilhões.
Apenas em 2017, o custo será de R$ 31 bilhões, valor superior aos desembolsos do Bolsa-Família, duas vezes maior que os investimentos em saneamento básico, maior do que os gastos com universidades públicas e quase dez vezes o gasto com equipamentos hospitalares para reaparelhar o SUS.
Trata-se definitivamente de uma herança que, na melhor das hipóteses, serve de aviso para toda vez que o governo chegar e disser que tem uma solução para salvar o país. Na hipótese mais realista, uma conta que se somará às próximas tentativas de fazer enfim chegar o país do futuro, tudo capitaneado por um presidente que nos prometerá maravilhas e que certamente não estará aqui quando a conta chegar.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 08/08/2017 19:20
7. Todas as famílias e pequenas e microempresas brasileiras foram forçadas a ficar com menos de 20% do crédito total no país.
Que o Brasil não é um país habituado à poupança também não chega a ser nenhuma novidade. Exatamente por isso, os financiamentos crescentes que impulsionariam o lucro dos bancos tiveram como base a emissão de dívida pública.
Somando os três maiores bancos públicos do país, cerca de 53% do crédito existente passou a ser gerado pelo estado brasileiro, com quase 60% sendo subsidiado, seja para grandes empresas ou para o agronegócio. Durante uma década, praticamente todo mundo que sabia lidar com a tal da burocracia pôde buscar um subsídio pra chamar de seu e jogar a conta pro colo do contribuinte.
Ao todo, empresas e famílias economizam 18% ao ano, em relação ao PIB. O governo gasta 3% a mais do que arrecada e estrangeiros colocam outros 3% do PIB em investimentos. Some tudo e o resultado é uma taxa de investimentos que dificilmente passa dos 18%
Desde que começamos a impulsionar nosso crescimento via crédito, o investimento em máquinas e equipamentos do país não chegou a sofrer grandes alterações.
Saímos de um investimento de 18,3% em 2008, para 18,4% em 2015, com uma pequena diferença: nos endividamos em 15% do PIB para fazer isso.
Ao todo, dos R$ 4,4 trilhões da dívida total brasileira hoje, nada menos do que 20% teve como finalidade financiar e subsidiar empresas.
O resultado é que, para muitas empresas, tornou-se mais lógico não investir recursos próprios e alocar este dinheiro na compra de dívida pública. Desta forma, poderiam lucrar 6% já descontada a inflação, e ainda assim investir, já que sempre poderiam contar com a mão amiga do mesmo governo que lhes pagava polpudos lucros.
Ao todo, 72% do crédito do país hoje é destinado para financiar o governo, enquanto grandes empresas abocanham quase um terço do crédito restante, deixando menos de R$ 1 em cada R$ 5 de crédito existente no país para micro e pequenas empresas e famílias que decidam trocar de carro ou simplesmente comprar um celular parcelado.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 08/08/2017 19:19
6. As grandes empresas apoiaram estas medidas e você pagou o pato.
O clima de revolta com possíveis aumentos de impostos tem sido canalizado com bastante eficiência por entidades como a FIESP, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. O grande problema é o que está em falta, tanto na política quanto na elite brasileira: coerência.
Para Benjamin Steinbruch, dono da CSN e atual vice-presidente da FIESP, o país precisaria de três BNDES para dar conta do recado.
Apoios enfáticos ao que algumas revistas chegaram a chamar de choque de capitalismo não foram nenhuma novidade. Em 2012, o então presidente do BTG, André Esteves, chegou a chamar de revolucionária a medida promovida pela presidente Dilma Rousseff de conceder portos, aeroportos, ferrovias e rodovias à iniciativa privada, tudo financiado com dinheiro do mesmo banco público do qual o BTG foi um dos maiores entusiastas, uma vez que tornou-se um dos 70 agentes repassadores de créditos.
Grandes empresas, como a hoje falida Oi, tiveram crescimento vertiginoso com o crédito amigo e retribuíram com elogios às medidas adotadas até então.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 08/08/2017 19:17
Entre 2003 e 2016, os grandes empresários receberam R$ 1 trilhão do banco (BNDES), contra R$ 372 bilhões de todos os programas sociais... Quando se trata de propaganda oficial, poucas coisas ganharam tanta relevância nos últimos anos quanto os programas sociais. Do Bolsa-Família ao Minha Casa, Minha Vida, passando ainda por Fies, Pronatec, Ciência Sem Fronteiras, etc., quase tudo era uma prova legítima de que o governo estava de fato empenhado em mudar a realidade dos mais pobres.
Na outra ponta, o mesmo governo empenhava-se em garantir financiamentos generosos para um grupo seleto, de pouco mais de 1.000 empresas do país, cujo faturamento passava dos R$ 300 milhões. Sozinhas, estas empresas -- que representam 0,00002% das empresas do país -- ficaram com 67% de todo o financiamento concedido pelo BNDES. O custo? R$ 1 trilhão em subsídios totais.
Na prática, cada um dos 85 milhões de brasileiros atingidos por algum programa social, recebeu ao longo do mesmo período uma média de R$ 437 por ano em benefícios.
Pequeno detalhe: cada um destes 85 milhões de brasileiros paga mensalmente 53,9% da sua renda em impostos para subsidiar o outro grupo.
As grandes empresas apoiaram estas medidas e você pagou o pato.
As quatro empresas que mais receberam dinheiro do banco no período estão no centro da Lava Jato.
Com a prisão do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine, a JBS torna-se hoje a única entre as quatro maiores beneficiárias pelo banco a não ter seu presidente ou ex-presidente preso. Eike Batista, que cumpre prisão domiciliar, e Marcelo Odebrecht, condenado a mais de 19 anos de prisão, concluem a lista.
Dentre todas as empresas, nenhuma recebeu tantos recursos quanto a estatal. Foram cerca de R$ 35 bilhões para financiar o ousado plano de investimentos da companhia, em especial obras em refinarias como Abreu e Lima e o pré-sal, além da construção de sondas pela empresa Sete Brasil, formada por um consórcio de fundos de pensão e bancos privados como BTG, Santander e Bradesco.
Segundo se sabe hoje, pelas investigações da força tarefa da operação Lava Jato, foi nestas obras que ocorreram a maior parte dos crimes contra a Petrobras, cujos protagonistas foram as maiores empreiteiras do país.
A maior delas, a Odebrecht, beneficiou-se não apenas indiretamente, como também diretamente ao obter linhas de financiamentos para negócios tão distintos quanto a produção de cana-de-açúcar e etanol e submarinos nucleares. De fato, a Odebrecht ? assim como a EBX de Eike Batista ? tornou-se uma especialista em tudo.
Onde quer que houvesse uma oportunidade de conseguir um financiamento público e prestar um serviço ao governo, lá estava a empreiteira.
O clima de revolta com possíveis aumentos de impostos tem sido canalizado com bastante eficiência por entidades como a FIESP, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. O grande problema é o que está em falta, tanto na política quanto na elite brasileira: coerência.
Para Benjamin Steinbruch, dono da CSN e atual vice-presidente da FIESP, o país precisaria de três BNDES para dar conta do recado.
Apoios enfáticos ao que algumas revistas chegaram a chamar de choque de capitalismo não foram nenhuma novidade. Em 2012, o então presidente do BTG, André Esteves, chegou a chamar de revolucionária a medida promovida pela presidente Dilma Rousseff de conceder portos, aeroportos, ferrovias e rodovias à iniciativa privada, tudo financiado com dinheiro do mesmo banco público do qual o BTG foi um dos maiores entusiastas, uma vez que tornou-se um dos 70 agentes repassadores de créditos.
Grandes empresas, como a hoje falida Oi, tiveram crescimento vertiginoso com o crédito amigo e retribuíram com elogios às medidas adotadas até então.
Todas as famílias e pequenas e microempresas brasileiras foram forçadas a ficar com menos de 20% do crédito total no país
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Que o Brasil não é um país habituado à poupança também não chega a ser nenhuma novidade. Exatamente por isso, os financiamentos crescentes que impulsionariam o lucro dos bancos tiveram como base a emissão de dívida pública.
Somando os três maiores bancos públicos do país, cerca de 53% do crédito existente passou a ser gerado pelo estado brasileiro, com quase 60% sendo subsidiado, seja para grandes empresas ou para o agronegócio. Durante uma década, praticamente todo mundo que sabia lidar com a tal da burocracia pôde buscar um subsídio pra chamar de seu e jogar a conta pro colo do contribuinte.
Ao todo, empresas e famílias economizam 18% ao ano, em relação ao PIB. O governo gasta 3% a mais do que arrecada e estrangeiros colocam outros 3% do PIB em investimentos. Some tudo e o resultado é uma taxa de investimentos que dificilmente passa dos 18%
Desde que começamos a impulsionar nosso crescimento via crédito, o investimento em máquinas e equipamentos do país não chegou a sofrer grandes alterações.
Saímos de um investimento de 18,3% em 2008, para 18,4% em 2015, com uma pequena diferença: nos endividamos em 15% do PIB para fazer isso.
Ao todo, dos R$ 4,4 trilhões da dívida total brasileira hoje, nada menos do que 20% teve como finalidade financiar e subsidiar empresas.
Você, seus filhos e seus netos ainda pagarão a conta pelo menos até 2060.
Cerca de sete anos foi o tempo necessário para o PSI ? Programa de Sustentação do Investimento ? ser iniciado e abandonado pelo governo federal. Com as novas discussões sobre o fim da taxa de juros praticada pelo banco, abaixo das taxas de mercado, e a criação de uma nova taxa, que remunere de acordo com os juros praticados pelo próprio governo ? a TLP ? a expectativa é que os efeitos do programa sejam diluídos, ao menos no curto prazo.
O certo é que, independentemente do que se mude daqui pra frente, tal política deixou um saldo negativo nas contas públicas que, pela previsão mais otimista, terminará de ser pago em 2060.
Com juros de 5,5% ao ano, os empréstimos do tesouro ao banco se estendem por décadas, em uma condição pra lá de generosa. Ainda que R$ 100 bilhões tenham sido adiantados em 2016, o saldo ainda permanece e o banco terá de devolver.
Enquanto os recursos do próprio banco continuam sendo rolados, com novos empréstimos, a conta segue pesando, e segundo o próprio governo estima, serão R$ 323,2 bilhões.
Apenas em 2017, o custo será de R$ 31 bilhões, valor superior aos desembolsos do Bolsa-Família, duas vezes maior que os investimentos em saneamento básico, maior do que os gastos com universidades públicas e quase dez vezes o gasto com equipamentos hospitalares para reaparelhar o SUS.
Trata-se definitivamente de uma herança que, na melhor das hipóteses, serve de aviso para toda vez que o governo chegar e disser que tem uma solução para salvar o país. Na hipótese mais realista, uma conta que se somará às próximas tentativas de fazer enfim chegar o país do futuro, tudo capitaneado por um presidente que nos prometerá maravilhas e que certamente não estará aqui quando a conta chegar.
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Justo justiça Goiânia - GO 08/08/2017 17:29
Bolsonaro presidente 2018! Ou vamos deixar os ladrões continuarem ferrando com o povo?!
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Elízio Carlos Cotrim Uberaba - MG 08/08/2017 16:50
Pouca gente! Só 94% da população brasileira!!!
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rodrigo werlang lebelein Cruz Alta - RS 08/08/2017 15:59
Feijão: .. o maior problema enfrentado hoje são os compradores deste produto. A grande maioria dos produtores desistiu da cultura pela falta de seriedade desses compradores...
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joão Lunardi SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS - MT 08/08/2017 15:16
O ideal para o pecuarista é travar o preço de venda a futuro através da compra de uma PUT, ou seja, a compra de um contrato de opção de venda. Vários são os motivos que levam a essa melhor tomada de decisão. Entre elas - e a mais importante -- é o fato de, caso o preço venha a subir além do que foi travado, ele ainda se beneficia dessa alta. Problema dessa operação é a falta de liquidez na BM&F. A liquidez ainda que ruim existe com maior frequencia para os contratos com vencimentos mais curtos e aí o planejamento de longo prazo cai por água abaixo.
(OBS 1: Na verdade não é um benefício (caso o preço venha a subir além do que foi travado) e sim uma OPORTUNIDADE... pois se o preço subir acima do que foi travado o pecuarista não exerce o direito da PUT, e vende as @s no mercado físico, beneficiando-se da alta).
(OBS 2: Quando digo que o produtor se beneficia se o preço da @ subir acima do que foi travado, uso como comparação uma trava feita com hedge e ou a termo, na qual mesmo o preço subindo ele não se beneficia pois o preço travado fica congelado... Já no caso da compra de uma PUT -- que dá o direito de "de vender a um determinado preço" -- isso não acontece, pois ele não vai exercer o direito de vender caso o preço subir acima da trava.
(OBS 3: Já a compra de uma CALL só se justifica quando o pecuarista tem de fazer uma reposição no futuro e ele quer garantir o preço que, naquele momento, está bom pra ele. Assim ele compra uma CALL (que é o direito de comprar a um determinado preço a futuro -- que para ele é um preço bom) e se o preço subir acima da trava ele exerce o direito-- e caso o preço venha a permanecer o mesmo (e/ou cair) ele não exerce. Essa operação de trava do preço através da compra de uma CALL eu fiz esse ano quando em março/17 vendi meus garrotes a 145,00 a @, aluguei o pasto e apliquei o dinheiro em CBDs com liquidez diária, pois minha reposição será feita apenas em setembro ou outubro (ou seja, proximo das aguas). Fiz a operação de compra de uma CALL para
outubro com preço de exercicio a R$ 132,00 base SP, o que equivaleria na minha região, pela diferencia de base, de 12%, a R$ 116,00 a @. Portanto, vender a R$ 145,00, repor a R$ 116,00, ver o dinheiro da venda sendo remunerado e, ainda, tendo receita com aluguel do pasto é tudo de bom...
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Marcos Hildenbrandt
Rondonópolis - MT
Sr. João Lunardi, tenho clientes que, em maio, compraram uma Put de Boi Gordo na BM&F (contrato p/ outubro), garantindo um direito de venda a R$ 136,00 / @... Em junho, com a delação da JBS, saíram da operação quando a arroba desceu para R$ 120,00 (a @ chegou a R$ 118,00). Na conta desses clientes entraram R$ 16,00 /@, ... descontando-se os R$ 2,00/@ do prêmio (custo da operação), ainda sobraram R$ 14,00/@ para o pecuarista... Dei essa sugestão aqui no Fala Produtor em maio... Hoje, na BM&F, como a arroba está R$ 10,00 acima do físico (Cepea), vale a pena fazer uma put novamente, isso para quem não fez nenhuma proteção...
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joão Lunardi
SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS - MT
Marcos , lembro dessa sugestão na ocasião e o resultado foi muito bom . Fica uma dúvida, pois vejo essa operação como especulativa... uma vez que após ter exercido o direito da PUT, o preço podia reverter novamente e o pecuarista ficaria coberto apenas pelos 14,00 reais...
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Marcos Hildenbrandt
Rondonópolis - MT
Sim! O titular deveria sair da operação quando da venda do boi gordo. Mas clientes viram uma rentabilidade de 700% no investimento feito no seguro de preço, assumiram o risco de cair ainda mais, e resolveram colocar esse recurso no bolso, o que contribuiu na rentabilidade de sua atividade. Se aproveitaram dos exageros do mercado futuro, o que acontece muito (tanto em altas como em baixas de preços).
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joão Lunardi
SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS - MT
É isso aí .... Parabéns pelas estratégias que desenvolve (no mercado de opções a futuro) e que vem dando resultados... é como disse ao amigo João Batista Olivi , quando tive o prazer de receber uma ligação dele..., oportunidades de melhorar a rentabilidade com risco zero é tudo de bom... Que Deus te ilumine para continuar por muitos anos com seu trabalho . Produtor devia participar mais do mercado financeiro e, consequentemente, aumentando a liquidez do mercado nacional que ainda é muito baixa . Abraço.
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Marcos Hildenbrandt
Rondonópolis - MT
Obrigado, João Lunardi!
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Marcos Hildenbrandt
Rondonópolis - MT
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Liones Severo Porto Alegre - RS 08/08/2017 13:50
O total de soja brasileira embarcada para a China até julho foi 40,777 milhões de tons, porém somados os navios nos portos, o volume chega a 45,444 milhões de tons, muito superior aos 38,855 milhões de tons embarcados todo ano passado, e o recorde de 41,558 milhões de tons. Não será nenhuma supresa se até o final do ano os embarques de soja para aquele destino alcancem 50,0 milhões de tons.
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Paulo Roberto Espires
Maringá - PR
A demanda por soja é muito intensa, firme e crescente podendo surpreender com preços melhores aos produtores.
Sr. Liones será que milho recupera um pouco os preços este ano ainda?
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MARIO SOLIGO
Pato Branco - PR
LIONES, Obrigado pela colaboração. as suas informações são importantes pra nós produtores. volte mais vezes...
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carlo meloni
sao paulo - SP
Faço coro com o sr Mario, suas informações são perolas que os leitores não podem deixar de ler.
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Liones Severo
Porto Alegre - RS
Caro Paulo Roberto, a safra mundial de milho de 2016/17 produziu 1,068 bilhão de tons com o consumo na ordem de 1,054 bilhão de tons. A safra mundial e 2017/18 tem a produção estimada em 1,036 bilhão de tons para o consumo estimado em 1,063 bilhão de tons. A produção e o consumo mundial de milho concorrem em volumes muito ajustados e os grandes estoques reportados são gráficos, isto é, são os critérios de calendário do USDA que criam esses estoques inexistentes. Neste tempo, o milho brasileiro sofre grande concorrência do milho argentino que tem sua moeda com frequentes desvalorizações e a valorização do real age em detrimento do preço final em real. A demanda tem sido suficiente para absorver toda a produção mundial de milho, e esta é a razão que dedicam grande atenção para as condições das lavoura americana, porque uma perda acima de 10,0 milhões de tons pode impactar positivamente os preços cotados na CBOT. Sim, o preço do milho tem boas perspectivas de melhores preços no médio/longo prazo. abraços
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Paulo Roberto Espires
Maringá - PR
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 08/08/2017 13:28
A neurolinguista explica como a linguagem condiciona o pensamento dos humanos... Não sei o "quantum" que interfere, mas já que estamos entrando numa nova era, era da realidade. O atual Presidente da Petrobrás, Pedro Parente, poderia nos devolver a dignidade de cidadãos brasileiros e, acatar a mudança do nome do atual campo petrolífero lula, que foi rebatizado quando a facção petista estava "administrando" a Petrobrás, para o nome antigo de "TUPI".... Sei que é uma coisa, vista por muitos de insignificante, mas são de pequenas coisas que fazem as grandes mudanças.
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sergio antonio schleder Barreiras - BA 08/08/2017 11:50
Rodrigo Constantino, penso que pelo espaço que lhe proporcionam para comentar você deveria deixar de ser tão babaca, e falar sobre coisa importante, se preocupar já com que quer mudar o Brasil, tirando das mãos dos bandidos que ai estão, fica criando polemica, mas você não passa de um babaca com espaço para escrever o que quer.
O que de melhor pode acontecer no Brasil hoje é Intervenção Militar já, para não corrermos o risco de vir uma Venezuela, pois com todos esses anos da corja lula dilma e temer no poder, estamos no caminho.
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carlo meloni sao paulo - SP 08/08/2017 11:49
CONTRIBUIÇAO SINDICAL -- Vou explicar os fatos que estão acontecendo nos sindicados dos trabalhadores para ficarmos de olho no que podera' acontecer no nosso sindicado patronal, a CNA... A CUT , UGT e FORÇA, representam 53% de todos os trabalhadores do pais. A CUT esta' de fora porque não se bica com o Temer, mas as outras duas estão trocando ideias por baixo do pano com o governo, e em troca ao apoio da reforma da previdência querem o retorno da cobrança... -Atualmente a cobrança era de 4,5% de um salario mensal, mas estas duas centrais querem eleva-la entre 6 e 13%... Como pretendem fazer?? Uma vez aprovada na assembleia sindical com um mínimo de 10% da categoria a cobrança voltara a ser obrigatória para todos os trabalhadores cobertos por um determinado sindicado... Entao estatisticamente 81% não são afiliados ao sindicado mas os outros 19% são filiados e pagam inclusive uma contribuição assistencial... Esses 19% serão aqueles que obrigarão os outros 81% a pagar a contribuição e desta vez ainda mais pesada... Não sei ate' que ponto isso podera' acontecer no sindicado patronal... Mas não podemos sossegar... quem tiver contato com a bancada ruralista, por favor fique atento--
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 08/08/2017 11:27
Leio noticia da Gazeta, e não fico surpreso. Aqueles que depositam suas esperanças na boa vontade de Michel Temer para melhorar a economia vão se decepcionar. Enquanto liberais acreditam piamente nas boas intenções do governo, esse mesmo governo continua socializando a economia, é preciso tirar dos ricos para dar aos pobres, ou não tão pobres assim... me refiro obviamente aos funcionários públicos. Aqui está a diferença entre o discurso e a prática: Para fechar o Orçamento de 2018, a equipe econômica trabalha com um pacote de aumento de impostos que deve atingir principalmente os contribuintes com renda mais alta. Se adotadas em conjunto, as medidas têm potencial para reforçar o caixa em, pelo menos, R$ 35,5 bilhões.
Entre as propostas em estudo está a criação de uma alíquota de 30% ou 35% de Imposto de Renda para quem ganha mais de R$ 20 mil mensais, o que poderia garantir até R$ 4 bilhões a mais para os cofres públicos. Já a tributação de lucros e dividendos poderia render ao menos R$ 15 bilhões em 2018. Com o fim da isenção do Imposto de Renda sobre as LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário), serão injetados outros R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões na arrecadação. Uma revisão da tributação dos fundos de investimento imobiliário, que hoje são isentos da cobrança do Imposto de Renda sobre o ganho de capital, também está em análise. Além disso, investidores estrangeiros, que têm isenção para investir no mercado financeiro, podem perder essa vantagem.
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adegildo moreira lima presidente medici - SC 08/08/2017 10:51
E verdadeira esta noticia que esta circulando na rede sobre a morte de mais de 1000 animais no mato grosso do sul com suspeita de botulismo ou apenas falsa informação para alarmar?
4. As quatro empresas que mais receberam dinheiro do banco no período estão no centro da Lava Jato.
Com a prisão do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine, a JBS torna-se hoje a única entre as quatro maiores beneficiárias pelo banco a não ter seu presidente ou ex-presidente preso. Eike Batista, que cumpre prisão domiciliar, e Marcelo Odebrecht, condenado a mais de 19 anos de prisão, concluem a lista.
Dentre todas as empresas, nenhuma recebeu tantos recursos quanto a estatal. Foram cerca de R$ 35 bilhões para financiar o ousado plano de investimentos da companhia, em especial obras em refinarias como Abreu e Lima e o pré-sal, além da construção de sondas pela empresa Sete Brasil, formada por um consórcio de fundos de pensão e bancos privados como BTG, Santander e Bradesco.
Segundo se sabe hoje, pelas investigações da força tarefa da operação Lava Jato, foi nestas obras que ocorreram a maior parte dos crimes contra a Petrobras, cujos protagonistas foram as maiores empreiteiras do país.
A maior delas, a Odebrecht, beneficiou-se não apenas indiretamente, como também diretamente ao obter linhas de financiamentos para negócios tão distintos quanto a produção de cana-de-açúcar e etanol e submarinos nucleares. De fato, a Odebrecht ? assim como a EBX de Eike Batista ? tornou-se uma especialista em tudo.
Onde quer que houvesse uma oportunidade de conseguir um financiamento público e prestar um serviço ao governo, lá estava a empreiteira.
Das empresas de Eike financiadas pelo banco, a Eneva, de energia, e a Prumo, de logística, mudaram de mãos, sendo vendidas para controladores estrangeiros, como o nome já deixa claro (perderam o famoso X colocado pelo empresário nas empresas originais).
O mesmo destino aguarda boa parte do império construído pela família Batista na JBS. Hoje, da empresa de iogurtes à empresa de celulose, quase tudo está à venda.