Fala Produtor
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victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG 27/08/2016 15:25
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Guilherme Frederico Lamb Assis - SP 27/08/2016 11:33
Objetivamente no alvo Eduardo, vou comentar apenas alguns pontos, ou palavras chaves:
Descentralização, esse é foco, não só no seguro agrícola, resolveria muito de nossos problemas.
Precisamos ter opções de escolha de acordo com as necessidades do produtor, eu ate dispenso a tal "ajuda" estatal se tiver um seguro que me atenda, o assegura realmente a produção.
Eu também fico confuso quando vejo no Brasil pessoas enchendo a boca para "defender" seguro de renda para o produtor rural, mas na pratica o que fazem, apenas deixa cada vez pior a situação do mercado de seguros.
Falam uma coisa e fazem outra.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Amigos, sempre apoiei o sistema que o Guilherme defende e agora com a ajuda do Eduardo a coisa está ficando cada vez mais clara. Finalmente temos duas pessoas com nível intelectual suficiente para propor e nos explicar a maneira de construir um seguro agricola no Brasil, que já foi testada e comprovada em outros lugares do mundo, principalmente nos EUA. Não adianta ficar falando mal dos EUA, se funciona lá podemos copiar e fim de papo. De resto tenho opinião, além de quase não existirem politicos bem intencionados, os que são normalmente não sabem o que fazem, quando fazem. O nosso ministro da agricultura por exemplo, fica garganteando por aí mas apoiou o Lula, apoiou a Dilma, e tem cara de vir fazer proselitismo com o dinheiro do ministério em época de eleição. De duas uma, ou Blairo Maggi é um idiota que não viu nada do que Dilma e Lula estava fazendo ou calou a boca por estar tendo algum tipo de vantagem. Os produtores precisam perder o medo e peitar essas lideranças mediocres Eduardo e colocar nos cargos de lideranças dos órgãos decisórios, pessoas que queiram e saibam fazer. Não papagaios que só pensam em enriquecer puxando o saco de autoridades.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Sobre a politica amigos, é disso que estou falando: https://www.facebook.com/obrazildeforadobrasil/videos/1782072002062595/
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wellington almeida rodrigues
Sucupira - TO
Ainda no Brasil, caros amigos Rodrigo e Guilherme, jamais veremos pessoas que criam alguma coisa de novo para nós produtores, sim porque não que não tenham habilidades para tal e sim porque nenhum desses vagabundos, como voces mesmos disse, e eu apoio, queiram deixar nosso setor em paz, nenhum desses bandidos de colarinho branco quer que esse setor fique bem na foto, quero dizer, fique com receitas bem atrativas em suas vendas , cascalho nos seus bolsos, como é que vai controlar, sugar, sei lá a palavra certa para roubo de peito aberto, se um setor como o nosso estivesse capitalizado não precisaria vender em baixas, de qualquer preço, da mesma forma é no SEGURO rural, que de seguro não tem nada, somente o nome mesmo, teria que chamar desseguro, não vão copiar ou criar um seguro que nos de renda, certo dia em um dos meus comentários falei do meu seguro, estava difícil para receber, havia muitas pegadinhas e falta de informações precisas por parte do banco, logo que comentei já entrou um produtor é perguntou, e se não tivesse o seguro como seria?..., não entendendo o que estava relatando, não estava falando mau do seguro, sem ele seria muito pior, não conseguiria rodar na próxima safra, estava falando de como o seguro era imoral naquele momento, cobrava-se uma coisa é pagava-se outra coisa, tipo assim, sem contar com esse governinho de merda ficou de pagar a subvenção e até hoje nada em nossas contas, estou me sentindo um verdadeiro trouxa, ou melhor trouxa duas vezes, um pateta igual ao Renan Calheiros, no senado federal, no julgamento da presidanta Dilma, paguei o seguro, depois tive que pagar a subvenção, mas voltando o indeferido sistema de política agrícola, faço a seguinte colocação: 1- nos produtores rurais, temos a obrigação de exigir um seguro que nos beneficie de forma mais fácil;
Quando vamos fazer um seguro de carro por exemplo, pedimos parabrisas originais sem limites, guincho sem limite de km, faróis originais, vidros laterais originais, enfim nos escolhemos tudo em benefício de nossos bolsos, e não ficaria a ver navios como nos ficamos essa safra, porque na lavoura seria diferente, lutamos com intemperes climáticas, com indústria a céu aberto, com revendas te matando com juros exorbitantes, com preços defasados, e muito mais...,
2 cada produtor tem um custo diferente, obviamente seus negócios são calçados por notas fiscais, então fica fácil a obtenção de seus custos de produção, cada um faz a escolha, por mais que dê trabalho temos que enfrentar essa situação, faz- se o seguro por CPF, só assim beneficia à todos ao mesmo tempo,
3 toda microrregião tem suas divergências climáticas, cada uma com sua participação, não são iguais, por isso se estabelece a forma de cobrar o prêmio e pagar as indenizações, cada caso é um caso;
4 da mesma forma que você paga com rapidez, assinou a cédula já se desconta o valor do seguro e na hora de pagar e um Deus nos acuda, até hoje estou com dificuldades de recebimento do restante do meu seguro, falta mais de 100 mil reais, já tem mais de 2 meses me empurrando com a barriga, ganhando tempo, não sei ao certo, você paga rapidinho, arruma seus papéis tudo certinho, manda de forma organizada, mas na hora de receber se tiver uma vírgula fora do lugar babau, não recebe, você está contando com aquele dinheiro;
5 como fica as outras despesas por fora, como: arrendo, colheita, frete, despesas familiares, funcionários, despesas de máquinas, alimentação, enfim, são despesas que você é obrigado a ter no bolso o ano inteiro, como fica, através de notas fiscais fica fácil a obtenção desses gastos, por isso falo temos que começar a exigir também essas despesas adicionais, para que possamos sair com lucros de nossa atividade, as vezes me coloco à disposição para ajudar, para somar, para lutar em defesa de nosso futuro, somos todos irmãos, querendo ou não vocês produtores e produtoras de nosso Brasil estamos no mesmo barco, e esse danado tá furado, temos que remar contra a maré, e tirarmos a água para fora , porque se não afundamos, espero que tenho contribuído com nosso site, não sou tão inteligente e bem informado como o Rodrigo e o Guilherme , as vezes por falta de tempo ou por falta até mesmo de interesse por estar cançado demais, porque no campo não é fácil, não é para os fracos, tem que ter TOLERÂNCIA para poder receber todas as provocações do setor, humildade para ouvir tudo e todos e AMOR
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Sr. Wellington, se os produtores não fossem inteligentes, certamente eu não escreveria, escrevo por que sei que são. É por que fiz faculdade, por gostar de ler, por ter tido os melhores professores principalmente no segundo grau, além de primos que são muito mais inteligentes que eu e me ensinaram muita coisa, a única diferença que pode haver para um ou outro é o interesse. Há muitos anos atrás comecei a perceber os danos causados pela politica e demorei muito tempo até poder ou saber me expressar, e isso é tudo o que a classe dominante quer, que ninguém saiba se expressar pois podem acontecer coisas como a do video que postei acima. O povo tem medo, qualquer ratazana de cara gorda entra nos ambientes olhando por cima, de nariz empinado cercado de bandidos e ninguém fala nada. Sobre essas pessoas que vem dizer que é melhor um seguro podre que nada, são os mesmos que seguem a cartilha marxista, sabendo ou não, de criticar tudo e todos sem se importar com as conclusões que podem vir dessas mesmas criticas. São os defensores do regime, os que estão lucrando com ele que querem que tudo continue como está, e ao menor sinal da minima tentativa de mudança, saem das tocas aos berros,... "ou é isso ou nada". Não se assuste, tenhamos fé, o Guilherme não gosta de politica e tem suas razões, ele é um sujeito prático que gostaria de ver ação, mudança no lugar de conversa e é preciso agir sim, pois não há outra maneira de construir outro País e isso envolve controle sobre as lideranças politicas, sobre os representantes, sobre entidades e órgãos. Não bastam idéias, é preciso agentes que queiram implantá-las em favor de todos, e isso contraria os interesses dos corruptos canalhas que estão acostumados a pensar que o dinheiro do Estado é deles. Nós Sr. Wellington, eu você, o Guilherme, o Eduardo, falamos outra lingua, queremos mudanças, mas é preciso entender que os que negativam nossas idéias, na falta de alternativa se ausentam do debate, sumiram os comentaristas adversários, por não saberem com responder aos nossos questionamentos, boicote é a palavra pois ameaçam não ler mais o site, dizem que é chato, que preferem outras coisas, é contra esses que devemos lutar, os que apoiam criminosos, ladrões, assassinos e acham que tudo isso é muito normal. Não é, e eles temem e fazem pressão, pois pensam que estão acima do escrutínio da população, de pessoas normais como nós que apenas querem viver ser roubar os outros e sem ser roubado pelos outros também.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Sem roubar e sem ser roubado.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 27/08/2016 07:42
O que é doloroso no Brasil é ver, se quisermos, assistir, enfim ver bandidos, criminosos de colarinho branco, falando as maiores barbaridades, senadores e senadoras mentindo sem um pingo de vergonha na cara. Defendendo crimes e mais crimes, cometendo ainda outros no próprio ato de defesa pois falso testemunho é crime, e em caso desses crime gravíssimo justamente por se tratarem de autoridades. Fazem isso de propósito, para que as pessoas fiquem enojadas da politica, da justiça brasileira e se afastem desses ambientes onde imperam os podres e possam assim safar-se e continuar com suas empreitadas criminosas impunemente. Ainda que o presidente daquela luxuosa casa, Renan Calheiros, demonstre cabalmente na frente de todo o País que não passa de um pateta, que acredita que os brasileiros tem algum respeito por eles, que tem ainda alguma credibilidade, sim pois entre eles o ambiente é de cordialidade, de amabilidade, de amizade, o que faz com que acreditem que mesmo podres são ainda santos e que todos os vêem assim. A exceção são uns poucos, como o senador Ronaldo Caiado, de origem rural, que chama os vagabundos da maneira que merecem ser chamados, no mais a maioria dos brasileiros anda curvando a espinha para esses vagabundos mentirosos e ladrões.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Para quem Dilma dirigiu o discurso de "perda dos direitos constitucionais"? É certo que não para a pobreza que viu seus "direitos" cortados já no governo da jararaca, não para a pobreza que nem de longe tem tantas garantias legais como tem os politicos, a constituição para a pobreza não vale nada. Não é possivel que Dilma não saiba disso, sobre as filas imensas de pessoas procurando seguro desemprego e sem receber?!! Ainda no governo dela, ela pensa que os pobres são burros? Pois é, o discurso dela foi então para o funcionalismo público, os assalariados do governo que tem salários de 30.0000, 40.0000, até 100.000 reais, esses sim defendem e acreditam em Dilma, morrem de medo que seus "direitos", na realidade roubo, lhes sejam tirados. É uma corja de vagabundos que insiste em assaltar e roubar o País para manter os próprios privilégios. Nenhum pobre acredita mais nessa conversa mole de garantia de direitos, somente a elite burocrática que quebrou o País, e a imprensa vendida acredita no modelo de Dilma e dos comunistas.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
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FABIANO DALL ASTA Canarana - MT 26/08/2016 14:46
Me formei em agronomia em 2001. Cheguei ao Mato Grosso em 2002. Naquele ano , nao se fazia fungicidas na soja ou faziam 1 aplicação. A semente era muito barata , comprava -se 1sc de 40 kg com 1,4 sacos de graos. Comprava-se 35 a 40 litros de oleo diesel por saco de soja. Esses exemplos ilustram o quão dificil esta para se ter lucro com agricultura. Sem falar nas inumeras burocracias que apareceram desde então. Mas VAMOS QUE VAMOS!!!.
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wellington almeida rodrigues
Sucupira - TO
No sistema atual meu caro Fabiano, temos que ser sempre os que ganham menos, seria o último da fila, se sobrar migalhas recebem..., os metralhas, no caso 171 dos políticos, descobriram que o sistema produtivo do Brasil não pode, jamais, poderiam ser autos independentes..., porque ? Como vai manter os produtores no corredor da morte, se os mesmos estiverem bem capitalizados, esse sistema que pregam todos os setores, não só os políticos, também bancos, empresas multinacionais, revendas, comércio, postos de petróleo, enfim, todo esse sistema cada vez querem participar mais da fatia de nossos lucros, só assim pode mandar e desmandar em nossos bolsos, em nossas compras, em nossas vendas, fica fácil precionar, fazer uma lavagem cerebral num setor que vive sempre pressionado, sempre em alta pressão, o produtor está com medo até de vender seus produtos, ele acha se deve o produto não é mais dele, e não pode ser assim quem sofre o ano todo de sol à sol e o próprio produtor, mas ele acha que não, porque vive com medo do setor..., vou dar um exemplo, na Argentina a maioria dos produtores são arrendatários, algo em torno de 70% estão em terras arrendadas, e se tem uma margem de lucros em torno de 35% da receita bruta, você viu o quanto estamos distantes, se formos comparar passamos vergonha, concorda, mas devemos bater mais forte, não só com palavras mas sim com ações e coordenação nos setores em todos os lados, só assim vão ver que não estamos de brincadeiras e sim cheio de respeito e idéias, que vão mudar todo o sistema, a não ser que nos matem!
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wellington almeida rodrigues
Sucupira - TO
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victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG 26/08/2016 12:02
Acho que o Robabank está enganado, pela lógica histórica de mercado o Arábica deveria ser o dobro do preço do Conilon quer dizer deveria estar la pelos 800 reais a saca ...mas Ny cismou de brecar os preços afrontando a lógica ...
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victor angelo p ferreira victorvapf
nepomuceno - MG
A situação está clareando...A Bolsa de Londres espelha a realidade do mercado no Brasil
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victor angelo p ferreira victorvapf
nepomuceno - MG
já a de NY tenta conter os preços do arábica, jogando na retranca...
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victor angelo p ferreira victorvapf
nepomuceno - MG
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victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG 26/08/2016 11:25
Mês de agosto, mês da folia, meu cachorro sumiu há 10 dias, até parece o que está acontecendo no Senado, a mulher não renuncia, corre pra lá, corre prá cá e a turma atrás dela... O lula aparece aqui, depois ali... até quando vai durar estes fluidos agostinianos???...
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victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG 26/08/2016 06:15
Que bolsa mais idiota, cada dia uma desculpa, isto não existe é melhor fechar esta porcaria...
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victor angelo p ferreira victorvapf
nepomuceno - MG
Quantidade de café não tem dúvidas, oferta já esta definida, safra do ano que vem
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victor angelo p ferreira victorvapf
nepomuceno - MG
comprometida pela geada...espera o que ...um terremoto...
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victor angelo p ferreira victorvapf
nepomuceno - MG
Também já venderam aquela sucata do Texas pra Petrobrás e já passaram a mão no Pré
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victor angelo p ferreira victorvapf
nepomuceno - MG
sal, a gente esperá o que...
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victor angelo p ferreira victorvapf
nepomuceno - MG
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Nilton Cunha Santo Ângelo - RS 26/08/2016 00:50
Caras pessoas que comentaram este artigo. Normalmente eu me contenho em tais publicações, porque respeito as mais variadas opiniões, mesmo que não concorde. Porém, no presente caso, como sequer uma criatura argumentou contrariamente, resolvi me manifestar.
O cálculo está equivocado. Isso porque, se for considerada um receita bruta de R$ 16.221.345,00 como sendo a entrada de uma cooperativa, deve-se levar em consideração as legislações tributárias, que geralmente nas áreas prioritárias, como é a agricultura, ensejam uma exigibilidade de tributos não mais que 35% dos lucros brutos, sem acréscimos patrimoniais decorrentes de aplicações bancárias. Veja-se que exagerei bastante na tributação, pois tais empreendimentos possuem isenções fiscais.
De outra perspectiva, vêm as despesas de próprio modo de produção agrícola, que, no modelo de produção orgânico são baixíssimos em comparação com o modelo tradicionalmente utilizado nas lavouras brasileiras. Não ultrapassando a ordem de 5% da receita bruta.
Conforme, informações do próprio site, as sementes são produzidas, beneficiadas e fornecidas pela própria cooperativa, de modo que os gastos são ínfimos quando comparados ao sistema tradicional.
Ainda, umas das principais informações a serem acrescentadas é que a cooperativa beneficia os produtos antes de repassá-los aos consumidores finais. Nessa linha, o beneficiamento agrega valor aos produtos que são produzidos sem biotóxicos, que se depositam nos lençóis freáticos e impregnam no solo durante anos.
Diante disso, constata-se que, embora o cálculo tenha levado em conta os valores de comércio comumente utilizados para tais grãos, não há que se falar em lucro reprimido, haja vista que os produtos não são vendidos para serem beneficiados, mas já saem da cooperativa envasados e prontos para serem consumidos, tendo valor agregado. Esclareço que os produtos não necessitam de propaganda para venda, pois possuem os selos de grãos orgânicos, podendo serem vendido por altos preços e, ainda assim, encontrarem consumidores que os comprem, em razão do modo de produção utilizado.
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wellington almeida rodrigues Sucupira - TO 25/08/2016 20:28
Concordo plenamente com você, Rogério..., sou de Itumbiara GO, hoje atualmente estou no estado de Tocantins, há 3 safras..., compramos adubo da yara nesta safra, vindo de São Luís MA, fiquei besta quando vi o valor do ICMS de uma das cargas que veio, 37 toneladas, sendo 19 de adubo e 18 de KCl, ficou no valor de R$ 4.112,86 de ICMS, R$ 111,15 por ton..., assim fica difícil ganhar dinheiro, pois tudo que ganhamos eles tomam de volta com impostos..., isso é insuportável, e, como você disse, um verdadeiro câncer de último grau..., o pior de tudo não vejo retornar em nada de benefícios a nós, produtores..., andamos em estradas de chão que tem três anos que não se vê uma patrola da prefeitura, uma verdadeira buraqueira, ponte de madeira quebrada..., e o estado falando que está quebrado, não tem dinheiro..., aqui está faltando alimentos nos hospitais, tem base, a sociedade está doando alimentos para os doentes, que situação é essa, à qual chegamos..., fica difícil, manter esses bezerros cabeludos mamando na teta do estado..., sem falar o ICMS do feijão que é 12 % no estado, igual ao Guilherme falou, e o sindicato querendo que se prejudique os importados..., receber mais e mais impostos, essa não é a saída, esse não é o modelo certo para quem produz, não temos condições de pagar mais impostos, não damos conta, está no gargalo, e se formos depender da sociedade, estamos fritos...!
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sandro roberto lautert
condor - RS
Caro Wellington. os impostos é que mantém a maquina Estatal. Salários de Governador, juiz, prefeito, vereador. e tantos mais. Nossos deputados tem a obrigação de ver o que está acontecendo. mas também recebem seus sala´rios e verbas dos impostos. Então vai lá a pergunta. Quem destes que eu citei aceita baixar vencimentos, cortar verbas e outros?
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sandro roberto lautert
condor - RS
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Everson M. Danguy Tuneiras do Oeste - PR 25/08/2016 19:08
O requião como gorvernador do paraná era contra a agricultura do estado, agora defendendo este governo ladrão do pt, alguma coisa há por trás disso, com certeza..
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carlo meloni sao paulo - SP 25/08/2016 16:39
Achei muito interessante a foto compartilhada por J.B. Olivi, em seu facebook. A foto mostra a Dilma de costas, carregando a sua mala à beira da rodovia, e na placa o numero 171... lembrando o estelionato.
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Dentre as crises que vivenciamos ao longo das nossas vidas, qual é a verdadeira razão dessas inúmeras crises e, cada qual sendo maior que a antecessora?
O ser humano tem uma volúpia por poder e controle da vida alheia e esse desejo, penso que a cada geração tem aumentado. Deve-se fazer uma pesquisa para ver se os genes que formam essa característica são de alelos dominantes; pelos fatos não devem ser genes recessivos.
Estamos em pleno século XXI, onde com um "clique", montanhas de dinheiro são transferidos a milhares de quilômetros, supercomputadores trabalham diuturnamente, para que ações de trabalho e capital apresentem resultados "eficientes" aos grupos empresariais.
PORQUE OS GOVERNOS SÓ APRESENTAM "DÉFICIT FINANCEIROS" ???
Na famosa "Reforma Política", não seria interessante que o candidato ao cargo eletivo devesse apresentar um mapa genético do seu DNA, comprovando que ele não possui esse "DESEJO" POR PODER E CONTROLE DA VIDA ALHEIA.
Acho que seria um grande passo para que a gestão pública não nos presenteie com tantos espantos !!!
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carlo meloni
sao paulo - SP
ESTELIONATO ELEITORAL
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
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Rogerio mendes lopes Morrinhos - GO 25/08/2016 13:54
O ICMS é o câncer da produção brasileira, e apesar de ser tão injusto, não vejo nenhuma representação da sociedade lutar contra este mal terrível que o governo estadual aplica contra a população, já chegou a hora de atacar esse tributo injustíssimo!
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
CQD... Em nenhum momento o sindicato pede por mais liberdade e melhores condições para produção interna de fertilizante. Não! Ele quer "que prejudique os importados" para ficar ruim igual para todos, assim o consumidor não tem escolha e tem que comprar o que vai sendo impostos por esse sistema de capitalismo de compadrio. E a mesma logica de operação da PetroBras. Monopólio para estatal.
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Eduardo Lima Porto
Porto Alegre - RS
Respeitosamente, me parece que o entrevistado traz uma série de informações distorcidas e que notadamente buscam induzir a um entendimento que não corresponde exatamente a realidade.
Em primeiro lugar, o ICMS incidente sobre matérias primas e fertilizantes acabados é ZERO em todas as transações realizadas dentro dos Estados em que os estabelecimentos se encontram registrados. Nas vendas interestaduais, incide uma tarifa com 30% sobre a base normal, ficando em 8,4%.
As matérias primas de Fertilizantes são importadas, quase que exclusivamente por Misturadores que se encontram próximos aos Portos de Descarga. Essas importações estão isentas de ICMS e PIS/Cofins quando nacionalizadas, transformadas e comercializadas dentro do Estado do Importador.
A tributação sobre a Importação vai elevar de fato o custo final para os Produtores, na medida em que as margens dos Misturadores é bastante baixa.
A propalada "autosuficiência" de Fertilizantes no Brasil há anos que se mostra inviável e vejamos algumas razões:
1) Nitrogenados
Dependem essencialmente de Gas Natural, cujo Monopólio é da Petrobrás.
Há poucos anos atrás, quando um Consórcio de Cooperativas do Paraná se organizou para produzir Uréia recebeu a negativa do então Presidente da Petrobrás (Sergio Gabrielli) que teria argumentado que não garantiria o fornecimento contínuo de Gás Natural e que a proposta afrontava o interesse da Estatal de produzir em Três Lagoas, onde havia se iniciado um MEGA-PROJETO (que me parece estar paralisado). Na ocasião, enquanto no mercado internacional o Gás Natural era vendido por algo em torno de USD 2,50/MBTU, a Petrobrás repassava por algo próximo a USD 10,00/MBTU aos consumidores industriais.
A Uréia depende totalmente desse insumo energético e o Brasil não tem a menor condição de competir com grandes produtores, como a Russia e outros;
2) Cloreto de Potassio
As ocorrências mais concentradas de Silvinita (mineral de onde se extrai a maior parte do KCl no Mundo) encontram-se na Amazonia, numa profundidade superior a 500m e aparentemente não possuem concentração viável para o aproveitamento competitivo em termos industriais. Contribuem para inviabilidade desses Projetos a distância das principais regiões de consumo, o que significa uma logística muito cara, além de problemas ambientais e necessidades de criação barreiras tarifárias para "equalizar" os preços com a paridade de importação;
3) Fosfatados
O Sr. Rodolfo Galvani, aparentemente, representa também os interesses do Grupo Galvani que detém posições estratégicas de fontes de Fósforo. Na mesma linha de raciocínio do Cloreto de Potassio, me parece que se o Fósforo no Brasil fosse realmente viável de ser explorado na escala que se necessita para cobrir o consumo da Agricultura, a falta de competitividade não estaria centrada na alíquota de ICMS, tendo em vista os custos logísticos que os produtos importados devem enfrentar para chegar até o Brasil.
Se fossemos realmente competitivos nesse insumo, a desejada independência em relação a importação seria uma realidade claramente demonstrável em termos econômicos.
Invertendo a discussão, imaginemos que nossos maiores compradores decidissem aplicar uma tarifa antidumping sobre a Soja produzida por aqui, alegando que temos custos menores, artificialidades como "subsídios" e que houvesse a necessidade de "equalizar" as contas para viabilizar o plantio local.
Não podemos ser competitivos em tudo. Somos muito bons na produção de Soja porque contamos com as condições naturais que outros países não contam, entre outros aspectos, assim como não podemos simplesmente num rompante "nacionalista" substituir importações para atender a interesses muito concentrados de um pequeno Grupo de Industrias, sejam elas de capital brasileiro ou estrangeiro.
Não represento interesses estrangeiros e como brasileiro realmente gostaria de ver a industria daqui forte, gerando empregos e riquezas.
Entretanto, há que se ter muito cuidado com abordagens de cunho "socialista" que buscam reservas de mercado com o apoio estatal baseados em argumentos frágeis, os quais geram muito mais ônus coletivo do que benefício.
Essa discussão é extremamente oportuna para que se libere integralmente a possibilidade dos Agricultores importarem os seus Insumos e reduzirem o Custo de Produção.
Daí que virá a "independência" do Agricultor e não da reserva de mercado artificialmente criada para beneficiar um pequeno Grupo.
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr. Eduardo, permita-me fazer um comentário pontual na sua explanação. O MEGA-PROJETO em Três Lagoas-MS, da Fabrica de fertilizantes nitrogenados tem a "garantia" de fornecimento do gás natural boliviano. Sim o ramal do gás vindo da Bolívia, os tubos enterrados passam por Três Lagoas. Agora a garantia do Evo Morales, bem essa está nas nuvens das fumaças dos cachimbos de crack. Não podemos nos esquecer que todos esses investimentos foram durante os governos Lula/Dilma. Só faltou medir o "RISCO/CARÁTER" !!!
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Eduardo Lima Porto
Porto Alegre - RS
Sr. Paulo muito bem observado.
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
estive em 3 lagoas em 3/8/2015, o projeto esta abandonado mesmo, a cidade esta passando por sérios problemas, pois muita gente investiu e se mudou para o local contando com esse empreendimento e outros que também "micaram" por lá.
O comércio estava todo em liquidação de estoques, economia parada, inclusive fui comprar pneus lá, pois estavam em um promoção imperdível.
veja o titulo da noticia de um jornal regional
Abandonada, obra da UFN3 em Três Lagoas pode virar a "Pasadena de MS"
http://www.aguaclarams.com.br/noticias/2016/05/16/48539/abandonada-obra-da-ufn3-em-tres-lagoas-pode-virar-a-pasadena-de-ms-.html
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
Abandonada, obra da UFN3
pode virar a "Pasadena de MS"Fábrica está com construção paralisada já há cinco anos
http://www.correiodoestado.com.br/cidades/tres-lagoas/abandonada-obra-da-ufn3-pode-virar-a-pasadena-de-ms/277906/
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
Outro ponto citado na entrevista que não se configura em realidade na pratica, é que a tal restituição do ICMS pelo produtor, quem já lidou com isso na pratica e não tem um equipe especializada de contadores e advogados sabe que é desgastante e oneroso. Fora que não se resgata 100% do credito, como esse não volta em dinheiro, tem que ser trocado em produtos e nem todos estabelecimentos aceitam os créditos, os poucos que aceitam cobram um taxa. Quando troquei por um implemento agrícola em 2011, me cobraram 30% de taxa. A cada 1.000 reais de ICMS que eu tinha disponível, na conversão para o equipamento ele só valia em torno de 700 r$.
Fora as taxas e custos para o contador liberar esse credito.
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
Em protesto, bolivianos ameaçam cortar fornecimento de gás ao Brasil: http://economia.uol.com.br/noticias/efe/2015/11/20/em-protesto-bolivianos-ameacam-cortar-fornecimento-de-gas-ao-brasil.htm
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
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Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS 25/08/2016 13:51
Sr. Carlo, muito interessante o seu comentário sobre o Benzoato de Emamectina. Em 2013, no auge do ataque da lagarta Helicoverpa, publiquei alguns artigos a respeito.
http://www.noticiasagricolas.com.br/artigos/artigos-principais/123376-controle-da-lagarta-helicoverpa---custo-hectare-num-pais-serio.html#.V78anVehUsI
Na ocasião, apenas uma empresa detinha o registro do produto no Brasil e acredito que continua exatamente igual. Enquanto isso, naquela época havia na China ao redor de 160 registros no ICAMA (órgão chinês vinculado ao Ministério da Agricultura) com formulações aprovadas para comercialização. O preço médio era uma fração do nosso aqui na mesma concentração de ingrediente ativo.
Em artigo anterior a esse fiz uma paródia sobre a "Fusão da Lagarta com a Mosca Branca", o que supostamente teria aborrecido a algumas figuras importantes do setor: http://www.noticiasagricolas.com.br/artigos/artigos-geral/122836-mega-fusao-do-agro-sociedade-entre-a-lagarta-e-a-mosca-branca.html#.V78fq1ehUsI
Conheci uma empresa muito grande em 2006 na China, dentre muitas outras que visitei por lá nos últimos anos, mas essa em especial me chamou muito a atenção pelo alto padrão tecnológico.
Se chama Hebei Veyong. Essa industria está presente nos registros como fornecedora do Produto Técnico de algumas empresas brasileiras. Curiosamente, um dos fornecedores daqui que não sintetiza a molécula que vende, afirmava a campo na época que os produtos chineses não prestavam e que somente a referida empresa detinha a tecnologia "confiável" para o produto. Vi esse tipo de comportamento várias vezes ao longo dos anos aqui no Brasil, ora fruto da ignorância de vendedores afoitos, ora por má fé comercial diretamente.
O fato é que as empresas chinesas que tenham se submetido às regras estabelecidas pela FAO são consideradas como tecnicamente seguras e deveriam ser autorizadas para exportar ao Brasil sem travas burocráticas.
Seria muito mais inteligente que o Ministério da Agricultura no Brasil investisse na fiscalização da qualidade dos produtos aplicados a campo ao invés de submeterem o País aos caprichos de técnicos arrogantes, que creem deter conhecimento superior e que se postulam como julgadores de quem pode ou não atuar no mercado.
Não estou nem falando da Mafia dos facilitadores de processo que orbita em torno da ANVISA e do IBAMA, cobrando fortunas para agilizar trâmites meramente burocráticos.
Muito importante é ter a consciência de que no Brasil não existe a Síntese de Moléculas, mas sim a utilização de sais concentrados que são diluídos para aplicação no Campo.
Em 2010 ocorreram episódios graves que comprovaram a adulteração de quantidades enormes de Agroquímicos por parte de algumas Multinacionais de renome. Se a Lei de Agrotóxicos houvesse sido cumprida naquela ocasião e não houvesse ocorrido um ABAFAMENTO escandaloso do assunto, algumas dessas empresas teriam sofrido a cassação sumária dos seus registros. O resultado é que até hoje permanecem no mercado com programas de marketing agressivos, ressaltando suas maravilhosas tecnologias e vendendo produtos genéricos a preços bem superiores aos praticados em lugares onde a legislação é mais simples e os procedimentos mais ágeis.
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carlo meloni
sao paulo - SP
Ainda continua proibido?
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
Sr. Carlo, sim a lei continua proibindo a terceirização de atividades diretas. O Pl foi aprovado na câmara dos deputados, agora esta aguardando apreciação do senado, onde tem que ser aprovado e enviado a sanção presidencial
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=267841
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carlo meloni
sao paulo - SP
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Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS 25/08/2016 12:18
Amigos, acabo de ver que o debate que nasceu despretensioso com o Sr. Guilherme Lamb adquiriu uma dimensão maior e está trazendo a participação de mais pessoas qualificadas, como o Srs. Rodrigo Pires e Carlo Meloni. Felicito ao Noticias Agrícolas por dar destaque a esse "Bate-Papo". Do meu lado, e acredito que dos Senhores também, não há interesses de ordem política ou comercial, buscamos simplesmente o aperfeiçoamento do setor pela via do conhecimento e da liberdade de ação. Essa discussão me despertou a curiosidade de buscar informações detalhadas sobre os "prós" e os "contras" do ponto de vista econômico da terceirização das atividades que envolvem o maquinário agrícola em comparação com o sistema tradicional. Tão logo obtenha dados confiáveis de forma organizada, terei enorme satisfação de compartilhar com os Amigos. Acho que podemos sugerir ao Noticias Agrícolas a criação de um canal permanente para debates desse nível, onde possamos compartilhar informações técnicas e análises sobre temas de interesse comum. O que lhes parece? Abraços, Eduardo
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carlo meloni
sao paulo - SP
Sr Eduardo, eu entrei no assunto porque estava procurando um comentario que
dizia ter o Brasil um unico fornecedor de emamectina , e um amigo meu dono de uma grande empresa italiana se interessou em concorrer com esse fornecedor--Peço gentilmente o email do leitor que fez esse comentario me parece ser o sr Lamb----
Com relaçao ao assunto TERCEIRIZAÇAO usei o exemplo da WEG catarinense que eu vivi de perto.----------Mas considerando o interesse que esse assunto despertou gostaria de acrescentar mais algumas observaçoes---Na decada de 70 a palavra terceirizaçao ganhou um impulso descomunal parecia o novo OVO DE COLOMBO-------Na Italia os beneficios socias recolhidos sobre a remuneraçao do trabalhador equivalem ao mesmo sistema existente no Brasil-------Os empresarios italianos para fugir ao sistema começaram a terceirizar a fabricaçao de todos os componentes e na fabrica so' restaram poucas pessoas que montavam e faturavam os produtos----Era uma alegria geral-----testemunhei na cidade de Lodi uma moça chegando ao trabalho as 10hs dirigindo o seu carro , retirou o seu capote ( pelliccia) e sentou para enrolar motores eletricos-------Os empregados ganhavam mais e os empresarios gastavam menos-------Na Italia em decorrencia dos successivos desmembramentos de propriedades por motivo de herança prevalece o minifundo e por causa disso torna-se obrigatorio terceirizar maquinas agricola---Para
encurtar a conversa, veja a situaçao da Italia hoje-------Na penuria----- ENTAO MEU RESUMO DE QUEM JA" VIU MUITAS COISAS A TERCEIRIZAÇAO NAO PODE SER VISTA COMO ATIVIDADE IDEAL MAS COMO UMA ATIVIDADE SUPLEMENTAR A SER UTILIZADA EM DETERMINADAS CIRCUSTANCIAS MAS O MELHOR DE TUDO NA VIDA E" SER DONO DO PROPRIO NARIZ E PONTO FINAL---
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
Sim Eduardo, uma conversa informal e despretensiosa, acabou tomando um rumo diferente e proporções "inimaginadas". Tanto é que acabou passando diversos erros de digitação da minha parte.
Gostaria de pedir novamente ao TI do site para permitir a inserção de parágrafos nas mensagens que enviamos, e também o campo de digitação aqui as vezes se restringe ao espaço de uma linha, dificultando a verificação ortográfica
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
Eu acabei me estendendo demasiadamente em detalhes durante minhas explanações, pois a questão é demasiadamente complexa.
Mas tento resumir agora, o nosso problema da falta de terceirização de deve a problemas legais e estruturais de cunho político e ideológico, a falta dela no caso.
A terceirização no Brasil não seria nenhuma panaceia para, nós visto que a falta dela não é causa e sim um efeito do problema. Todos esses custos que o produtor tem com as maquinas a empresas especializadas também vão ter (sendo a vantagem que em teoria seriam melhores diluídos na escala de "produção/utilização/operação" diante de alguns casos de maquinas particulares, como expliquei acima, mas não geral). Porém a partir do momento que essas empresas fossem formalizadas no Brasil, iriam sofrer com toda burocracia e carga tributária aqui vigente, custos trabalhistas, jurídicos e outros, o que já seria repassado ao custo do serviço. Praticamente os prestadores de serviço informal já cobram um valor que inviabiliza a terceirização em muitos casos, o que dirá quando acrescente os custos da "formalidade" da pessoa jurídica. A empresa vai cair nas mesmas condições insalubres de todas as outras que atuam no país. Então acaba ficando nas mesmas condições ruins que temos em outros setores.
Aí entramos no campo burocrático, como exemplo o tempo gasto para se abrir uma empresa no Brasil é em torno de quatro meses, o que pode se estender por maiores períodos. Nos EUA 2 ou 3 dias: http://blogs.pme.estadao.com.br/blog-do-empreendedor/no-br-sao-3-meses-para-abrir-a-empresa-no-exterior-sao-4-dias/
Portanto, a questão é dar liberdade e boas condições econômicas para quem quer produzir e empreender, o resto as leis de oferta e demanda se encarregam de regular.
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FABIANO DALL ASTA
Canarana - MT
Grosseiramente falando , além dos problemas burocraticos e de custos , tem o fator confiança , honestidade e em muitas operaçoes agricolas podera haver problemas na tomada de decisão de fazer ou não , o momento de fazer e de que forma. Resumindo , é melhor ser o dono e ............ quiçá um dia , os preços das maquinas e dos custos baixarem.
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
Sim Fabiano, essa questão cultural que predomina no Brasil, o caso do jeitinho, a malandragem que muitos praticam ate de forma "involuntária", subconsciente é um grande problema, alias pode ser uma das causas da nossa situação, visto que isso reflete diretamente nos nossos representantes políticos.
aqui há esse cultura de achar que roubo de sinal de TV, de energia elétrica e de bens "intangíveis" é normal,
Isso acaba se estendendo a outras coisas também, eu já ouvi casos de problemas com serviços agrícolas prestados, "sobras" de fertilizantes e sementes sendo desviadas por exemplo. Quem partir para terceirização vai deixar um fiscal acompanhando em tempo integral o prestador de serviço para saber se não esta sendo roubado, se o fertilizante esta realmente sendo aplicado na dose correta?
Isso tudo vai inviabilizando as coisas no país.
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Eduardo Lima Porto
Porto Alegre - RS
Novamente o "Risco Caráter" torna-se o elemento que distorce um modelo consagrado em outros países. Estou de acordo com a visão exposta pelo Guilherme Lamb. É uma lástima realmente, mas é uma realidade.
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
falando em comparações, o cadastro "positivo" ou o "Risco Caráter" como citou o Eduardo, é amplamente usado nos EUA, mas sem imposição estatal.
As taxas de juros de mercado que já são muito baixas, e isso sem subsídios, ficam ainda mais baixas para que tem bom histórico de credito (bom Caráter).
Por exemplo, a taxa padrão do Banco Chrysler para financiar veículos nos EUA de acordo com o site da Ram trucks (Dodge) é de 2,9%. Sendo que essa pode variar de acordo com o histórico de credito do cliente. JUROS ANUAIS PARA COMPRA DO VEICULO.
Esses juros podem cair razoavelmente para bons pagadores.
Aqui no Brasil algumas empresas já trabalham internamente com histórico de pagamentos dos clientes dentro do próprio estabelecimento para dar descontos, eu participo de um programa assim para compra de defensivos, porem devido ao custo Brasil, a margem para aplicar isso por aqui é estreita, limitada...
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carlo meloni
sao paulo - SP
Parabéns pelo artigo... Os dois meus comentários que estão há dois dias para aprovação, autorizo os seus deletamentos uma vez que não existe uma ferramenta, que deveria existir, para que o autor mesmo os delete... Quero deixar bem claro que mantenho o meu questionamento sobre a Bolsa de Nova York, pelas contínuas e até ridículas informações que qualquer indivíduo desprovidos de 99 por cento de massa cinzenta sabe que o intuito é manter os aviltados preços atuais do café, diante de tantas afirmações que não fogem da verdade, de estragos pela geada e comprometimento futuro da safra...Ora já passaram a perna na Petrobrás vendendo aquela sucata e dizem que já tomaram o pre sal por iniciativa daquele PARENTE que não sei de quem...O fato é que outra Bolsa de Londres demonstra cabalmente a nossa realidade com os preços do Conilon espelhando o momento por que passa a nossa cafeicultura...A Bolsa de NY quer apontar duas situações como se o nosso pais fosse dois...Mas até dou razão porque um pais que não questiona nada, cheio de laranjas trairás para esvair nossas divisas, tem mais é que explorar e escravizar o cafeicultor...Depois que vi o Renan no Senado querendo tumultuar a seção, fico meio desanimado com qualquer providencia a ser tomada a nosso favor... E como ir em frente porque na frente tem gente...