Fala Produtor

  • WAGNER CARLOS NUNES JUNIOR Sorriso - MT 09/08/2011 00:00

    Sr. JOÃO FRANCISCO MENDES, nós não tivemos uma boa safra de milho safrinha, tanto é que a CONAB acabou de divulgar quebra de 6% da safra..., nos EUA saiu o relatorio da condições de lavouras, atestando que o milho deles estão em pior condições, e isso vai refletir em nós. Temos muitos contratos fixados em preços que variam de 15 a 18 R$..., e, com a safrinha no PR sofrendo com as GEADAS, isso também vai refletir em nós, dando um bom preço para os produtores que ainda tem o seu milho. Mas tudo isso pode mudar, pois o mercado especulativo, onde só ganha quem detem informação, possibilitam que eles tragam o mercado para baixo. Portanto, no meu ponto de vista, vai faltar milho para o mercado interno.

    0
  • Telmo Heinen Formosa - GO 09/08/2011 00:00

    Brasileiro ADORA falar dos efeitos sem examinar as causas. Abobalhar os outros é com ele mesmo. Uma perda como esta anunciada aqui é totalmente subjetiva, portanto realizavel ou "ocorrìvel" de acordo com os entes envolvidos. Imagine se todo dia que cai ou sobe o preço da soja a imprensa noticiasse 'Agricultores perderam xis milhões com a queda da soja hoje em Chicago' ou então o inverso 'Agricultores ganharam xis milhões com o aumento da soja hoje em Chicago'... como você pode ver é totalmente inútil uma manchete destas. O fato só se concretiza se houver compra & venda.. mas a imprensa teima em usar os verbos no tempo do pretérito perfeito.

    Comentário referente a notícia: [b]Petrobras e Vale perdem R$ 42,6 bilhões na Bovespa; Marfrig liderou[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=93985

    0
  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 09/08/2011 00:00

    Sr. João Olivi, às vezes certas incompetências dos políticos nos dão algum alento. A frase de um ( que está na “alça de mira”): EU NÃO CONSIGO CUIDAR DE TUDO nos leva a concluir:... QUE BOM ! ! isso, diante da maneira que a imprensa está noticiando o “modus operandi” que ele estava “cuidando”, faz-nos concluir que ainda bem que ele reconhece que é incompetente e, com isso os males poderão ser mitigados. ....” E VAMOS EM FRENTE ! ! ! “....

    Comentário referente a notícia: [b]Na Veja: Eu não consigo cuidar de tudo", diz Wagner Rossi[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=93983

    0
  • Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 08/08/2011 00:00

    Os royalties sobre a soja transgênica venceram a nivel internacional, mas nós continuamos a pagá-los (só no Brasil!!)... É muito dinheiro!!!... Alguns produtores tentaram desvendar os motivos, mas foram barrados pelo segundo escalão do Ministério de Agricultura. Será que essa dificuldade tem a ver com as denúncias que vem acontecendo. A nossa CNA continua quietinha, até parece desconhecer dos fatos. O pessoal do café também sofria com atrasos na liberação de créditos, conforme denuncias neste site. Isso também acontece com a manipulação dos dados de produção de grãos... O fato é que não temos a quem recorrer... Só nos resta a começar a usar o nariz de palhaço...

    0
  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 08/08/2011 00:00

    Caro amigos cafeicultores e João Batista , basta entrar no site:

    http://turmadochapeu.com.br/noticias/gastos-descontrolados-na-agricultura/

    0
  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 08/08/2011 00:00

    Boa noite, hoje por duas vezes nosso amigo João Batista Olivi tentou demonstrar que os problemas que afetam o ministério da agricultura envolvem diretamente os recursos do FUNCAFE, como eu ja havia declarado na outra postagem. Portanto, caro amigo João Batista, ai vai a confirmação do que estou falando, quem detectou estes problemas foi o TCU: "Investigação do TCU revela descontrole de gastos da Agricultura", Folha de S.Paulo, 02/08/2011

    Auditoria do tribunal diz que o ministério não fiscaliza adequadamente operações milionárias em seus órgãos

    Pasta informou que está adotando desde meados de julho procedimentos para melhorar controle das despesas do setor

    Novo foco de acusações de corrupção no governo, o Ministério da Agricultura, comandado pelo PMDB, não exerce controle adequado sobre operações milionárias, abrindo brecha para desvios de verba, revela auditoria do Tribunal de Contas da União.

    A investigação, aprovada em junho pelos ministros do tribunal, foi realizada no ministério e em órgãos a ele vinculados, como a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

    “[Verifica-se] a inexistência de uma sistemática efetiva de controles internos no ministério, o que se mostra temerário por tratar-se de um órgão que exerce a fiscalização de transações de grande valor econômico, com poderes de aplicação de multas, apreensão de mercadorias, interdição de estabelecimentos”, diz o relatório.

    O ministério é comandado desde abril de 2010 por Wagner Rossi (PMDB-SP), indicado ao cargo pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB).

    Rossi, também por indicação de Temer, presidiu a Conab de junho de 2007 a março de 2010, antes de assumir o ministério. Ele também já havia sido responsável pela gestão do porto de Santos.

    O ministério foi alvo recente de ataques do ex-diretor financeiro da Conab Oscar Jucá Neto, irmão do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado.

    Em entrevista à “Veja”, Jucá Neto diz que no ministério só há “bandidos” e insinua que Rossi tentou oferecer dinheiro para que ele ficasse calado após deixar o cargo.

    Rossi diz que a acusação é infundada e decorre de sua demissão (leia texto na pág A6). Jucá Neto foi exonerado após a revelação de que ele ordenou o pagamento de R$ 8 milhões a um armazém em nome de laranjas.

    O mais grave dos problemas apontados pelo TCU envolve as fiscalizações do ministério e da Conab. Cabe a eles fiscalizar estoques privados de alimentos, além de condições sanitárias e processos de importação e exportação de alimentos.

    Dependendo da situação encontrada, os órgãos podem aplicar multas ou determinar outras sanções. Só neste ano foram arrecadados R$ 17,6 milhões em multas.

    “A insipiência na área de controles internos do ministério é particularmente preocupante no que se refere a atividades de fiscalização, em que existe contato direto entre servidores do ministério e os fiscalizados”, diz o relatório da auditoria.

    Outro problema ocorre nas liberações de créditos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira), que tinha R$ 2,1 bilhões de recursos para a safra 2010/2011.

    Ainda hoje não há um sistema informatizado para controle das operações do fundo: tudo é feito manualmente, aponta o TCU.

    Também foram constatadas falhas na emissão de laudos de perdas agrícolas, que servem de base para a liberação de pagamentos do seguro rural para produtores.

    Para ler na Folha.com: Investigação do TCU revela descontrole de gastos da Agricultura.

    0
  • Petronilha Batista Muzambinho - MG 08/08/2011 00:00

    A situação é seria e grave, vivemos um momento especial para o mundo..., mas graças a Deus temos jornalistas bem informados, como os do site Noticias Agrícolas que há tempos está sendo prudente em avisar ao setor para termos cautela..., vemos que, neste cáos financeiro, os produtores de soja estão mais tranquilos devido à alta do dólar..., mas os produtores de alimentos podem ficar atentos a redução de consumo, por isso é preciso que nossos administradores públicos sejam MAIS responsáveis

    Comentário referente a notícia: [b]Folha: Dilma repete Lula e pede a brasileiros que não parem de consumir[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=93968

    0
  • Gewilson Pereira Martins Cianorte - PR 08/08/2011 00:00

    Sobre o comentário de que os preços dos produtos agrícolas poderão cair, quero acrescentar que os estoques mundiais de alimentos mal dão para 12 dias..., portanto, se pararmos de produzir aí sim que tudo vai cair... logo, vamos em frente!!!

    0
  • Paulo de Tarso Pereira Gomes Brazópolis - MG 08/08/2011 00:00

    Infelizmente os produtores do sul de Minas que cultivam bananas em terras altas, engrossarão com certeza as periferias das cidades.., além das lavouras estarem há mais de 100 anos (café e banana) na sua maior parte em APPs de topo de morro (de cultivo caro e difícil), vem mais essa, do governo Dilma e dos "patriotas" às avessas, liberando a importação de banana do Equador... o relatório do deputado Aldo tentou nos salvar, mas os fundamentalistas "ambientais" mandam no governo Dilma e desta vez o instrumento foi o anti-patriota Patriota.

    Comentário referente a notícia: [b]Por dentro do Agronegócio: Armando Portas fala sobre Banana Nacional: Pode cair o último mercado.[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=93679

    0
  • RENATO TAVARES LANNA Rio Casca - MG 08/08/2011 00:00

    Mercado do boi gordo em BH pagando R$ 99,00 a arroba pelo boi e vaca a R$ 95,00, preço gancho. Preços sobre vendas que realizei na sexta-feira. Mercado em Minas com tendencia de A l t a...

    0
  • João Francisco Mendes Sorriso - MT 08/08/2011 00:00

    Amigos, acho que a onda de preços bons está acabando. Novamente uma quebra dos EUA pode prejudicar a nossa rentabilidade. Com esta boa safra de milho que acabamos de colher no MT os preços tendem a cair dia após dia. Desta forma, acredito que devemos comercializar nosso produto antes que os preços caiam mais ainda...

    0
  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 08/08/2011 00:00

    Sr. João Olivi, a deusa grega da sabedoria e da justiça, Athena, traz em uma das mãos uma balança de dois pratos. Este instrumento pode ser usado para exemplificar os “PESOS” no modelo de governo adotado em nosso País, chamado de PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO. Visualizando em um dos pratos, o PT; e no outro, todos os partidos que permitem a GOVERNABILIDADE..., mas para que as forças mantenham a paridade deve–se TER o equilíbrio. Com a FAXINA, iremos em pouco tempo entrar em um sistema de HEGEMONIA PARTIDÁRIA, que é exatamente o inverso do discurso de se alcançar um PAÍS DEMOCRÁTICO!!!...” E VAMOS EM FRENTE ! ! ! “....

    0
  • Joeli Mello Campo Grande - MS 08/08/2011 00:00

    Caros amigos do Noticias Agricolas, gostaria que alguem me respondesse: por que o leite ainda não está destacado como uma importante commoditie que venha agregar-se junto às demais commodities de nosso Pais?

    Comentário referente a notícia: [b]Commodities[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=44200

    0
  • JUSTINO CORREIA FILHO Bela Vista do Paraíso - PR 08/08/2011 00:00

    Os lobistas infiltrados na administração federal exercem um poderoso poder paralelo que beneficia os caciques da politicagem praticada lá em Brasilia. A nós, produtores/trabalhadores honestos, restam muitas horas de trabalho para sustentar a esperteza de poucos.

    Comentário referente a notícia: [b]Flagrado, lobista espanca jornalista de VEJA e faz ameaças à sua família. É inútil! A revista continuará a fazer o seu trabalho[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=93899

    0
  • Ciro Siqueira Dom Eliseu - PA 08/08/2011 00:00

    Mensagem de Ciro Siqueira ao editor da Folha de S. Paulo, a respeito de editorial comentando aumento no desmatamento da Amazonia: Prezado Sr. Editor, a utilização de jornais influentes junto à opinião pública brasileira urbana para construir sofismas deve ser tomada como um sinal de alerta. Expedientes como esse foram utilizados por Goebbels para manter a opinião pública alemã coesa em torno das sandices de Adolf Hitler. Seu editorial de hoje na Folha de São Paulo é uma mostra de como informações que apenas parecem verdadeiras podem ser utilizadas para manipular a opinião pública em favor deste ou daquele interesse.

    Quero lembrar que, com o confortável distanciamento histórico do qual dispomos hoje, é obvio que os delírios de Hitler, propagandeados por Goebbels, eram medonhas monstruosidades, mas essa clareza não existia no calor daquele momento e muitos editoriais como o seu foram escritos na Alemanha, enquanto Hitler esmerilhava sua loucura.

    O desmatamento na Amazônia é um crime que deve ser repudiado por toda a população e coibido pelo Estado, com toda força e rigor. Mas isso não o autoriza a utilizá-lo na construção de sofismas contra ou a favor de leis cujos problemas vossa senhoria ignora.

    O aumento de 35% no desmatamento ao qual o Sr. se refere e em torno do qual constrói o sofisma do seu editorial deu-se sobre o número do ano passado que foi o menor desmatamento anual de florestas na Amazônia já detectado pelos sistemas de monitoramento. Apresentando apenas os 35% de aumento, sem fazer referência à base sobre a qual se deu esse aumento, o Sr. vende a ideia de que “se reverteu a tendência de queda” quando na verdade isso é uma mentira.

    Nos últimos três anos o Brasil vem registrando taxas de desmatamento muito abaixo daquelas acordadas junto às instituições internacionais e caminha para a meta firmada mais rapidamente do que se planejou a principio. O seu editorial é falacioso.

    Pior ainda constrói a relação espúria entre a falsa “reversão da tendência” e esforço democrático do Congresso Nacional de reformar o Código Florestal. Seu editorial silencia sob o fato de que o desmatamento ao qual o Sr. se refere (assim como todos os outros desde 1934) deram-se sob a vigência da lei que o parlamento brasileiro se esmera em modernizar.

    O Sr mente diretamente quando afirma que a aprovação do Código Florestal na Câmara foi a “maior derrota do governo Dilma Rousseff no Congresso”. O texto aprovado na Câmara foi fruto de um acordo entre o Deputado Aldo Rebelo, relator da matéria, e três ministros do governo indicados pela Presidente Dilma para negociar o relatório: Wagner Rossi, da Agricultura, Afonso Florence, do Desenvolvimento Agrário e Izabella Teixeira, do Meio Ambiente. Acordo que teve indicação favorável da base do governo na Câmara. Os 411 votos favoráveis ao texto foram da base. Não da oposição. Mas o Sr. afirma o contrário em seu editorial.

    O Sr. mente abertamente também quando afirma que “o novo código é acusado pelo MMA de incentivar o desmate.” A Ministra Izabella Teixeira nunca abriu a boca para fazer essa ilação. O que há são declarações irresponsáveis de alguns técnicos do IBAMA que estão mais para militantes de organizações não governamentais do que para técnicos de governo, de que existe relação entre as duas coisas. Mas nunca houve nada além de declarações irresponsáveis que comprovasse que o aumento inexistente no desmatamento seja causado pela expectativa do texto de Aldo Rebelo.

    É consenso que o Código Florestal vigente precisa de uma revisão. Mas ninguém discute isso hoje, depois que o próprio processo de revisão retirou a capa de mentiras, muitas das quais sustentadas por jornais como o seu, que escondia uma lei que indiscutivelmente precisa de revisão sob a miragem de que tínhamos “a legislação ambiental mais moderna do planeta”.

    O Brasil precisa de uma legislação moderna, que concilie preservação e produção. E tem potencial para as duas coisas. Mas a atualização do Código Florestal depende, também, de uma imprensa que possa pensar por si mesma, de jornais que consigam ser imparciais ao invés de apenas regurgitarem pautas alheias.

    Antes do movimento de reforma da lei empreendido por Aldo Rebelo a sociedade brasileira estava tranqüila achando que tinha uma das mais modernas legislações ambientais do mundo. Muitos produtores rurais foram presos, multados, tiveram suas áreas embargadas, foram obrigados a destruir parte dos seus cultivos, alguns foram expulsos de suas casas, muitos venderam suas terras, enquanto o Sr. e seu jornal estavam a repetir o bordão da melhor lei ambiental do mundo e alheios à necessidade de reforma.

    O sentimento cultivado no campo pela opressão dos órgão públicos ao brandir a lei “que precisa de reforma”, foi precisamente o que gerou os 411 votos favoráveis na Câmara que o Sr. se esmera em não compreender. A crise em torno do Código Florestal é também uma evidência de problema no funcionamento da imprensa nacional, que se urbanizou junto com a população e perdeu a capacidade de ler corretamente o que acontece para além das áreas urbanas. A imprensa nacional trata o campo através do prisma mofado de grandes oligarcas latifundiários oprimindo camponeses indefesos. Esse rótulo há muito não se encaixa nos dilemas do campo, mas o Sr. e seus jornalistas não sabem como cobrir os temas não urbanos sem ele. Não é apenas o Código Florestal que precisa de reforma. Também os estereótipos empoeirados que o Sr., em particular, e a imprensa urbana, em geral, carregam sobre os dilemas do campo precisam de reforma.

    O movimento ambiental aprendeu a tirar vantagem da sua fragilidade e o impinge a esmerilhar uma guerra entre o homem do campo, o brasileiro que construiu uma das mais fortes, modernas e impressionantes máquinas de produzir alimentos do mundo, contra o brasileiro urbano, legitimamente preocupado com o meio ambiente, com a saúde ambiental da Amazônia. Sua ignorância sobre os problemas do campo, caro editor, está sendo usada.

    *Autor do blog www.codigoflorestal.com

    0