Fala Produtor
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Waldir Sversutti Maringá - PR 17/05/2007 00:00
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Waldir Sversutti Maringá - PR 17/05/2007 00:00
Como dizia o Chico Anísio: Minha vingança sará maligna. Já que todos estão zombando das nossas caras, vamos todos comprar dólar. Provavelmente o resultado financeiro, daqui um ano, será melhor do que plantar qualquer coisa para colher e vender até o final do primeiro semestre do ano que vem. Estou é falando sério, se pudesse empregaria todo meu capital, que está em terras, em dólar. Já vi muitas manipulações inconsequentes, como esta, estourar nas costas de quem a fez, mas sabem que nunca se lhes imputarão nenhuma penalidade pelas consequencias que causam ao povo.<br />
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Eles estão é gozando nas nossas caras. Não têem coragem para fazer o que precisa ser feito. Não se importam se amanhã o desemprego cresça ainda mais, jogando na amargura milhares de familias. Para eles está tudo bem. Pimenta nos olhos dos outros é refresco, estão rindo, mas o castigo por isso virá a cavalo, esse é o problema. <br />
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Não há descida sem uma subida, uma noite escura sem um dia claro pela frente, uma verdade que não venha à tona.<br />
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Algum tipo de reação as classes produtivas terão que ter. Articulem-se, queimem as pestanas, mãos e cabeças à obra, mas sem fechar estradas, que isso já era. Precisamos pensar em outras formas de protestar, de fazê-los deixarem de brincadeiras, que já passaram dos limites.<br />
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Nos cafés e refeições que éssa gente faz de manhã e no dia, não conseguem vizualizar quantos agricultores estão presentes em suas mesas. Nunca pensaram nisso, provavelmente. À moda dos filmes de Walt Disney, quem nos vingarão, serão os alimentos, quando colocados à mesa, que arranharão suas entranhas e seus estômagos.
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Marcelo De Baco Porto Alegre - RS 17/05/2007 00:00
Farinha importada.<br />
Acho que o governo não deve se envolver com a entrada de farinha da Argentina, afinal se gastou milhões senão bilhões de Reai$ ( quando o dólar era R$ 3,00), para alcançarmos 6 milhões de ton de trigo, depois gastou outro tanto para que houvesse a comercialização (PEP, VEP, LEC). Nesta cadeia está o produtor rural que, casualmente, é o mesmo produtor de soja e milho.<br />
Se entrar a frinha de trigo o produtor não vende o trigo, o moinho não moe, o vendedor de embalagem não vende, não se consome energia, nem óleo, já que não se vende semente, adubo, embalágem, e um universo de serviços, empregos e produtos que não serão consumidos.<br />
O resultado será um aumento no fornecimento do BOLSA FAMÍLIA aí o GOVERNANTE pode aparecer e dizer "no meu governo aumentamos o auxílio aos pobres". <br />
Praquê se preocupar com este pequeno mercado?
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Ronaldo Zambianco Wenceslau Braz - PR 17/05/2007 00:00
ola caro amigo Sr. JOAÕ BATISTA,gostaria de fazer um comentario ou seja um desabafo: os nossos governantes nosso{presidente}de um modo especial, comemora com alegria o momento de nossa economia, e comemora com razão!!!!! pois para eles não poderia estar melhor eles mesmos que estipulam o valor de seus de seus salarios que não é pouco:e ainda dizem que quem sai ganhando com o dolar em baixa e o povo que compra mais barato, agora mostre para mim aonde nos ganhamos com os produtos importados,exemplpo nas prateleiras dos mercados eu não vejo nenhuma baixa a não ser no bolso de quem faz a compra,setor de altomoveis acho que tambem no geral ninguem esta ganhando nada, agora as fabricas que enfrentão concorrencis com as de fora e o setor agricola vai simplesmente ir a {FALENCIA]pois o mesmo produto que com a taxa de cambio mais barata deveria estar em queda,esta em alta vejamos alguns nitrogenio,UREIA, ADUBOS DE UM MODO GERAL OS INSETICIDAS E FUGICIDAS , E O GLIFOSATO [randup}e o mais incrivel é o nosso disel o preço de 1,82 praticado com este cambio de 2,00 reais é um roubo pois vamos voltar a seis anos atras e ver o preço que era praticado sei que o barril tambem subil mais nós não somos alto suficientes em petroleo? sera que a carga de imposto não poderia ser revista´para que baixasem um pouco o nosso produto?
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Eduardo Medeiros Gomes Castro - PR 17/05/2007 00:00
Representantes do setor agropecuário reúnem-se para dar um alerta à comunidade dos campos gerais. “A safra é boa, mas não resolve”. Avaliando que o setor agropecuário continua fragilizado a ponto de por em risco a economia, a estabilidade e empregos em nossa região, lideranças do setor e da comunidade se reúnem, na sede da associação dos engenheiros agrônomos de Ponta Grossa, para uma avaliação do atual momento e buscar alternativas para o futuro. Presenças do Núcleo dos Sindicatos Rurais dos Campos Gerais (14 sindicatos rurais - Arapoti, Jaguariaiva, Piraí do Sul, Castro, Carambeí, Tibagi, Telemaco Borba, Ortigueira, Ipiranga, Ivaí, Imbituva, Reserva, Palmeira, Ponta Grossa e Teixeira Soares), Sociedade Rural dos Campos Gerais, representantes das cooperativa e da comunidade. Dia 16.05.07 faz um ano que os produtores rurais fizeram forte manifestação chegando ao fechamento de diversas estradas nos principais estados produtores. O diagnóstico para a crise em 2006 foi dado: queda de preços dos principais produtos agrícolas induzida por uma política de estabilização de preços via elevação de taxas de juros que derrubou o dólar e conteve a inflação mediante a depressão dos preços agropecuários (embora no mercado internacional os preços continuassem em seus patamares históricos). Neste cenário o setor agropecuário paga sozinho pela estabilização da economia brasileira. Na ocasião, a situação foi agravada por problemas climáticos em diversas regiões do país. Em maio de 2006 as principais reivindicações que visavam prevenir futuras crises, dar estabilidade ao setor e amenizar as conseqüências do desastre ocorrido eram as seguintes: Recomposição de um sistema de garantia de preços, previsto em lei, que já existiu e, no entanto tem sido negligenciado pelo governo; Desenvolvimento de seguro contra riscos climáticos com acesso a todos os produtores; Desenvolvimento de medidas que permitisse o acesso dos produtores ao sistema de Crédito Rural reduzindo seus custos de produção, livrando-os da agiotagem dos chamados juros de mercado; Solução para o endividamento crescente e sem solução expulsa os produtores do campo e provoca concentração da produção; Estabelecimento de uma política agrícola de longo prazo que desse previsibilidade e horizonte ao setor e seus parceiros. Em junho de 2006, após a pressão do setor, por meio de manifestações de âmbito nacional e apoio do Congresso Nacional, o governo divulgou, por meio de um estrondoso plano marketing, as seguintes providências: Intervenções pontuais no mercado defendendo os preços de milho e soja, de forma tardia e que levou a maioria dos produtores (justamente os mais necessitados) a venderem seus estoques a preços vil com expressivos prejuízos. Prorrogação de parte dos débitos dos produtores por prazo incompatível com a necessidade deixando a maioria em situação de extrema vulnerabilidade. Observa-se que a maior parte dos produtores não pode usufruir de prorrogações simplesmente porque não tinham acesso diretamente ao sistema de crédito rural, este tipo de solução favorece sempre os mais fortes com mais poder de barganha excluindo justamente que mais precisa de apoio. Um ano após os protestos, nada foi feito de concreto para assegurar um mínimo de estabilidade no campo, ou seja: Não há seguro contra riscos climáticos. Cerca de 48 milhões de ha., de lavouras de grãos, foram plantadas com baixíssima cobertura contra risco climático; Não há garantia de efetiva aplicação da política de preços mínimos (os quais continuam abaixo dos custos de produção em grande parte do país); Continuam as dificuldades de acesso ao crédito rural pelos produtores; O endividamento crescente e sem solução expulsa os produtores do campo e provoca concentração da produção. Na prática apenas São Pedro atendeu os apelos dos produtores oferecendo um excelente clima que propiciou uma boa safra. O programa americano para o etanol também contribuiu para a melhora dos preços. Fora isso o setor continua vulnerável e sem perspectiva de estabilidade. Os problemas sociais continuam com redução do número de produtores que se deslocam para as cidades já que não conseguem sobreviver no campo. A falta de política agrícola põe em risco, não somente o produtor rural mas a economia de nossa região a qual, tem sua é altamente dependente de boas safras. O que está em jogo além a renda do produtor são empregos urbanos, em grande parte, vinculados à produção rural, indústria de rações, laticínios, embalagens, processamento de soja, cooperativas, transportes, etc. A conclusão é que muito foi discutido e nada foi feito para se evitar um novo desastre no setor. A incerteza e insegurança predominam. Apesar das diversas crises já passadas, planejamento de longo prazo, visão estratégica, estabilidade e previsibilidade são produtos que não dão frutos na agropecuária nacional. A reunião visa definir atitudes e estratégias que levem a mudança do atual quadro. Temos 120 deputados na Bancada ruralista, Federações e Confederação, Sociedade Rural, Associações e nada conseguimos. Qual é a estratégia que devemos adotar?
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Paulo Otávio de Almeida Camargo Itapeva - SP 17/05/2007 00:00
Tenho uma dívida da safra 2004/2005 de soja e milho, a qual já foi prorrogada por duas vezes. As safras subsequentes não foram suficientes para quitar tal dívida e não terei como quitá-la novamente em sua totalidade, mesmo obtendo produtividade. Tal situação se deve aos maus preços praticados no mercado, bem como à baixa cotação do dólar. Gostaria de saber se há alguma solução para o caso, no sentido de parcelamento desta dívida ou mesmo de securitização pelo Governo, pois, caso contrário, terei que me desfazer de todos os equipamentos, os quais são utilizados para o próprio trabalho. Além disso, terei de me desfazer de bens pessoais, o que me tornará impossibilitado de continuar na função de produtor de alimentos que venho exercendo. Nesse sentido, não haverá outra solução a não ser a de arrendar a minha propriedade para o cultivo da cana. Espero, sinceramente, que o povo brasileiro não passe fome em decorrência de um Governo inconsequente. Agradeço a atenção dispensada.
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Carlos Henrique Castro Alves Campo Florido - MG 16/05/2007 00:00
João Batista, Os preços da soja estão em queda no Brasil devido à grande oferta de soja para as trades. Motivos: 1) fechamento de pagamentos de parcelas dos financiamentos de maquinas e custeio. 2) Troca de soja em insumos para a próxima safra (estima-se que aproximadamente 60% estejam vendidos, e já se fala que em torno de 30% dos químicos já estejam vendidos em troca de produtos colhidos nesta ultima safra). 3) Hoje é fácil de fechar carregamento com soja (infelizmente o produtor brasileiro ainda segue o efeito-manada, e só a minoria dos produtores utiliza a venda programada). Apesar do volume expressivo de venda no mercado futuro, a maioria da soja do BR ainda é comercializada na forma de troca de produtos para realização em março, abril e julho (milho). Uma dica: hoje estimo que os produtores são donos de 12% de sua safra; o restante é entregue à revenda que, por sua vez, está bancada por uma trade que, por sua vez, está ligada à uma empresa de químicos. Caso o produtor consiga se livrar dessa situação, e programar sua venda para fora dos meses de pico de comercialização, ele ganha 20% a mais de renda. Caso este mesmo produtor tenha condições de armazenar sua produção por conta própria, ele ganha 30% de lucro. O que acontece com o setor hoje? Os produtores não têm condições de armazenar sua safra e colocam em silos de terceiros (locados pelas trades) e imaginam estar com seu produto livre, quando na verdade estão com o produto já dentro da trade e, muitas vezes, no porto. Quando ele tenta vender sua soja que está no silo A para uma trade que não domina aquele silo A, o comprador já está mapeado pelo nome no silo A que pertence a Fulano e este, por sua vez, faz uma oferta parecida com a empresa onde o produtor está vinculado. Portanto, no dia em que os produtores tiverem uma orientação técnica de alto nível e com consistência, o produtor descobrirá que pode ganhar pelo menos 20% de lucro médio ao ano. Meu pai é produtor e já adota esta política desde que comecei a trabalhar em grandes corporações. Se não fosse o câmbio, estaríamos lucrando este ano cerca de 35% por saco de soja comercializado.
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Fábio Barros Londrina - PR 16/05/2007 00:00
Que caminho seguir? Com a valorização do real, dolarizar a economia do agronegócio parece ser a solução. Fazer todas as travas em dólar, pegar empréstimo na moeda americana, pois o grande comprador são eles mesmo, pegando empréstimo em real e mais a desvalorização do dólar esse dinheiro sai muito caro. Pois esta flutuação cambial é sabido que e negativo. Será que o governo pretende dolarizar a economia do agronegócio?
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Guilherme Frederico Lamb Assis - SP 16/05/2007 00:00
Produtores rurais que procurem Asilo!<br />
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“Lula e a maravilhosa economia, indústrias podem se modernizar importando maquinas e assim ganhar competitividade.”<br />
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O cambio, novamente ele, parece que nos do agro negocio somos incompetentes e culpamos o cambio por nosso amadorismo.<br />
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Realmente a muitos amadores, mas mesmo esses que não desconhecem leis de oferta e demanda e fatores mercadológicos sabem produzir, apesar de afetar a leis de oferta e demanda prejudicando o setor.<br />
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Mas o problema no Brasil é esse cambio não por ele estar valorizado frente ao dólar, mas por não haver equilíbrio e coerência na pratica do valor cambial.<br />
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Como é possível produzir produtos agrícolas se mesmo com o dólar a R$1,99 os insumos custam o preço do dólar de R$4,00 reais?<br />
Os fertilizantes subiram 50%, há custo Brasil, fatores mercadológicos e outros fatores. Mas esses fatores sempre existiram, agora estão usando como desculpa para justificar os preços praticados.<br />
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E ninguém fala do setor agropecuário na mídia geral, e quando falam prejudicam. Noticiam super safra, recuperação, volta do poder do agro negocio, onde esta essa realidade? Noticias utópicas! Ninguém menciona como o cambio afeta os produtores rurais.<br />
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Nos não temos acesso a maquinas importadas baratas com esse cambio. Ou alguém consegue comprar trator direto dos EUA ou Alemanha? O mesmo vale para os insumos, hoje com o dólar a menos de R$ 2,00 o custo do herbicida glifosate é o dobro do que quando o dólar chegou a R$ 4,00. Óleo diesel teve uma alta exorbitante e óleos lubrificantes mais que triplicaram de preço, como exemplo em 2002 um balde de 20 litros de determinado óleo lubrificante 15W40 custava R$ 58,00, hoje esta R$ 170,00.<br />
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E o dólar, o dólar caiu, a soja caiu. E os custos? Esses subiram mesmo com a queda do dólar.<br />
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Por que não podemos comprar agros químicos baratos importados. No Paraguai a produtos idênticos e de qualidade que custam oito vezes menos que aqui. Nos não temos acesso às vantagens da queda do dólar. Só amargamos as desvantagens.<br />
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Dirceu A. S. Rubin Cruz Alta - RS 15/05/2007 00:00
Caro João Batista! Tudo o que foi dito, comentado e sugerido para resolver o problema do endividamento rural, tanto pelo agricultor como por vocês, nossos porta-vozes, reflete a pura realidade do campo hoje. Concordo plenamente com os que defendem a idéia de uma mobilização nacional como forma de pressão. Só que lamentavelmente, nossas "lideranças", não demonstram nenhum empenho para levar adiante tal atitude. Chego a me questionar de que lado estão nossos Sindicatos, Federações, Confederações e outras entidades ligadas ao setor. Será que todos estão do lado mais forte da corda, ou não querem descer do muro?. Como se diz por aqui, não há mais lugar para "pelegos". Ou nossas lideranças e representantes políticos estão ao nosso lado ou estão contra nós. Não estão criando mais uma loteria "timemania" para que o governo arrecade aproximadamente 1 bilhão e 200 milhões, devidos pelos clubes de futebol. Em 2004 não anistiaram uma dívida de 512 milhões, só de juros, da empresa americana AES. Portanto, somente uma mobilização e pressão organizada, despertará a vontade política dos governantes, que está faltando para resolver tão grave situação, não criada por nós. Cordialmente, um abraço.
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Fernando Vieira Perez Santa Helena de Goiás - GO 15/05/2007 00:00
Caro colegas, sou de Santa Helena de Goiás, a 30 km de Rio Verde-GO. Por aqui a crise não é diferente. A situação está lamentável, não pela produtividade obtida nesta safra, mas pelas condições que ficamos, ou seja à mercê dessa política desastrosa do Governo. Neste ano plantamos aqui uma área de 200 ha, e produzindo normal pagaremos somente o custo. E a primeira parcela da prorrogação? Como ficamos??
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Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 15/05/2007 00:00
PREÇO DE COMBUSTIVEL/PETROBRAS:<br />
Joao Batista. O insumo que esta inviabilizando o setor produtivo e o preço dos combustiveis, ou seja, oleo diesel. Hoje o custo com a colheita de soja é de 10 a 13% da produção. Isso ninguem esta questionando, principalmente nossos ilustres deputados. Pergunto, a PETROBRAS gasta de U$$ 4,00 a 7,00 por barril de petroleo, para extrair e industrializar. Vende para nos por U$$ 50,00 a 60,00 por barril, sobre isto, encontram-se acrescido os impostos, chegando a nos consumidores ao preço de U$$ 100,00 a 120,00 por barril. Sendo a Petrobras uma empresa brasileira, o governo vem lucrando em média U$$ 100,00 por barril. Primeiro, aonde será que vai este dinheiro, e isto inviabiliza o setor. Não vejo nenhum deputado falando deste pouca vergonha. Sugiro a Ana Amelia, que faça uma entrevista com o Presidente da Petrobras ou ao Ministro Guido Mantega se ele acha moral esta pouca vergonha.
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Pedro Vidotto Cruzeiro do Sul - PR 14/05/2007 00:00
João Batista, os sucessivos pacotes econômico dos nossos governos vêm tirando a renda do agricultor -- em torno de 30 % ao ano -- daí a razão do endividamento rural. João Batista, o Banco do Brasil está cobrando 65% de juros no contrato agrícola. Estamos sendo roubados pelo banco... João Batista, o agricultor não está sendo remunerado de acordo com suas necessidade, pois o custo de produção da soja é de 26,00 reais, e a estamos comercializando por 26,00 reais. Isso é uma vergonha... Peraí será que sou louco!!! Sim, descubre que sou louco de plantar soja no Brasil... E se o agricultor não está sendo remunerado como vamos pagar nossas contas? Eu pergunto: cadê os companheiros agricultores endividados??? Ninguém diz nada??? Será que estão satisfeitos?? Gente, vamos botar a boca no trombone!!! João, eu pergunto – quem neste país trabalha sem ser remunerado??? Só mesmo o agricultor, não é??!! abraços.
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Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 14/05/2007 00:00
O agricultor brasileiro esta emarrado a uma camisa de força: de um lado uma safra como nunca se viu antes, com recordes de produção e de outro um endividamento que se arrasta sem solução a três anos, sufocando qualquer tentativa do produtor de graõs de investir. Será que poderemos plantar a proxima safra ou dessa vez vamos pindurar as chuteiras de vez.
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Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 11/05/2007 00:00
<font size="2"><span style="font-family: Verdana;">De que adianta fazernos nossa parte esse ano se esse governo não faz a dele, deixando essas multinacionais fazerem o que querem conosco não basta o que passamos a três anos atras!!!! o que é isso meu Deus!!! onde já se viu pagar 50 reais por 50 kilos de úreia, é so um exemplo!!!!! como plantar, como produzir num cenario assim!!! </span></font>
Do Sr. Fábio Barbante de Barros - Londrina: " Fazer todas as travas em dólar, pegar empréstimo na moeda americana," <br />
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O maior perigo hj é "travar em dólar" o preço da soja, devido à repetição do El Niño no ano que vem, pois ela irá a US$ 20,00 no segundo semestre. Se travar agora ou mesmo no primeiro semestre do ano, ficará sem altas que virão no segundo semestre.<br />
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Pegar empréstimo em dólar agora seria um suicídio, pq o elástico foi até o último ponto que éssa bobeira poderia resultar. O retorno déssa barbeiragem, baixa provocada pela "flutuação assoprada dos juros" explodiria na cara dos tomadores de empréstimos, como já aconteceu em passado recente, inclusive nos financiamentos de carros, sob as vistas complacentes do BC, que não impediu a orda na direção daquela explosão. Sorte que o Judiciário entendeu a tempo (para alguns) a esperteza dos financiadores e colocou ordem na baderna, isto é, restabeleceu o equilibrio do custo do financiamento dentro do tempo decorido de cada um deles e salvou o bolso dos incautos, naquela situação. Todo cuidado é pouco. O perigo está à espreita