Fala Produtor

  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 19/11/2008 23:00

    Ola Srs. Produtores, em respeito ao a declaração do Sr. Geraldo Sant´Ana de Camargo (Cepea) em que a divida atingiu todos os paises e todos os setores, tenho uma resalva a fazer:

    Com certeza a crise atingiu a agricultura dos EUA e Europa, entretanto os agricultores destes paízes estão muito mais protegidos do que os produtores do Brasil, pois estes tem subsidios que garantem os preços de sobrevivência da atividade, em Resumo: " Um operador de bolsa, o secretário do tesouro Americano, os Ministros Europeus não estão preocupados se vai faltar alimento em seu paiz, pois a proteção do produtor e indispensável para que eles tenham calma para poder socorrer bancos, montadoras etc". MUITO PARECIDO COM O BRASIL VCS NÃO ACHAM???

    OBS: NAO TIVE NOTICIA DE MAQUINAS SENDO ARRESTADAS FORA DO BRASIL!!!!!!

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  • José Carlos F. Pinheiro Iacanga - SP 19/11/2008 23:00

    Srs. produtores procurem se atualizar sobre as notícias e as falcatruas sobre o dinheiro destinado a agricultura no brasil, ontem fiquei estarrecido com notícia, que veio a tona através do deputado entrevistado pelo sr. João Batista Olivi, dizendo que voltaram para os cofres públicos cerca de 7 bilhões de reais diante da recusa dos bancos, por que não dizer banqueiros bandidos que dominam o governo brasileiro, e nós ficamos mendigando paras os gerentes de banco o dinheiro para o plantio. Volto a dizer: só a nossa união vai acabar com essa bandalheira. E um dos canais para fazer isso é aqui com João Batista Olivi. Vamos aproveitar a oportunidade pra fortalecermos a classe, um abraço j.carlos

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 19/11/2008 23:00

    Sobre o arresto de máquinas o Mérito da questão é secundário - Desde os “saudosos” tempos do (c#@$!!) Ulisses Guimarães (#@$%¨#@!...), principal mentor da Constituição de 1988, consolidou-se no Brasil o seguinte: Nós somos educados e nossos conceitos são formados com princípios anglo-saxônicos, povos para os quais o mérito da questão é sempre o mais importante em qualquer fato; todavia o nosso sistema judiciário é baseado em cima do direito romano, onde prevalece o rito processual (baseado em fatos comprováveis).

    No recente episódio da MP 432, convertida na Lei 11775 em 22/09/2008, nosso setor aceitou ser enganado pela Mídia abobalhante, que só sabia “papagaiar” as falsas benesses da referida legislação, propagandeadas pelos políticos de plantão, como “a mais ampla renegociação de dívidas agrícolas de todos os tempos, no valor de 75 bilhões de reais” para dizer o mínimo.

    Mas agora onde estão estes mesmos jornalistas para ir lá para conferir e testemunhar os valores já renegociados? Ou para acompanhar o desenvolvimento do processo que seria a redenção do endividamento agrícola do país?

    Nossas lideranças tampouco souberam reclamar sobre os reais pontos de estrangulamento nas regras deliberadas -- o que causa sempre uma confusão geral, uma vez que ainda hoje foi confirmada por pesquisa de âmbito nacional que mais de 80% dos brasileiros não entendem o que lêem e 90% não sabem fazer contas sem calculadora.

    Desde a edição da MP 432 vínhamos denunciando de que era inócuo pleitear a prorrogação de parcelas de financiamentos concedidos pelos repasses do BNDES uma vez que o montante prorrogável estava limitado a 30 % (trinta por cento) da Carteira em Mato Grosso e no Rio Grande do Sul e apenas 10 % (dez por cento) nos demais Estados.

    Por quê os políticos e a mídia em geral alimentaram a esperança dos agricultores com chamadas de adesão, prazos para entregar Cartas de Pedidos de prorrogação, entrevistas e debates, se na prática era quase impossível o atendimento destes pedidos? Para agravar ainda mais havia um valor mínimo a ser pago, de 40 % - que muitos também não dispõem, por falta de provisionamento.

    Paralelamente os Bancos, especialmente os conjugados com os fabricantes, vinham postergando a cobrança das parcelas (de acordo com as recomendações oficiais), contanto que houvesse um pedido formal. Àqueles que tinham cobranças já ajuizadas, porém, eram e são acionados, pois, conforme define a Lei, qualquer desatenção no RITO processual conta a favor do credor. E contou!

    O brasileiro, de um modo geral, mesmo quando está no “fundo do poço” fica aguardando que alguém venha “afundar” o poço um pouco mais... Gente, a primeira coisa que se deve fazer quando se está no buraco é parar de cavar.

    Como estamos em um País onde o RITO processual é mais importante que o mérito da questão o resultado está aí para quem quiser ver. Os Bancos estão “errados” no conceito de muitos, mas pode apostar: legalmente estão cobertos de razão, quando arrestam os bens dos incautos que ainda acreditam que o mérito da questão prevale o que está definido em Lei. Ledo engano...

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  • Márcio Simões da Silva Porto Nacional - TO 18/11/2008 23:00

    Olá João Batista, primeiramente gostaria de parabenizá-lo pela sua competente atuação em defesa do agropecuarista brasileiro á frente deste programa de televisão que vem cada vez mais se tornando um canal de voz e informação para o agricultor brasileiro.Sou paranaense e agricultor á 5 anos no estado do Tocantins,portanto sei na "pele" o que é uma nova fronteira agricola e queria também aqui parabenizar aos nossos irmãos agricultores matogrossenses , que em sua maioria com origem no sul e sudeste brasileiro, que desbravaram aquele rico estado, à duras custas, com muito pouca ou quase nenhuma infraestrutura, no lombo de "cbt".

    Para mim são heróis por conseguirem transformar aquele estado no celeiro do Brasil. Heróis hoje que são seguidos de perto pelos satélites do inpe e ibama e ministério do trabalho, este último que não estava lá na época das campanhas de colonização do governo federal daquelas áreas em que o governo largava as famílias dos desbravadores no meio do nada sem nenhuma infra-estrutura e hoje nos cobram demais. É claro que de lá para cá o mundo evoluiu e devemos acompanhar a evolução e cumprir as leis ambientais, socias e trabalhistas , mas os órgãos do governo deveriam ser nossos parceiros nesta mudança de normas ambientais e não nos tratar como bandidos chegando em nossas propriedades com forte armamento em punho, somos produtores de alimentos não bandidos.

    Gostaria também parabenizar as entidades como fundação MT e APROSOJA que surgiram fruto da união dos agricultores do Mt sendo esta última uma forte voz dos agricultores daquele estado, junto com o seu governador, que também é um homem do campo, e que vem fazendo diferença nas decisões governamentais. Imagine Jõao se todos os agricultores brasileiros se filiassem á Aprosoja,quanta força ela teria? Eu acho que o futuro da agricultura brasileira deverá passar necessariamente por uma união como esta, á nível nacional, pois caso contrario vamos sempre estar suplicando ao governo, medidas, que nunca chegam e quando chegam estão atrazadas e são meros paliativos, como você bem sabe.

    Acho que é chegada a hora, não de pedirmos preços mínimos condizentes com os custos de produção, mas de "exigirmos", isto mesmo exigirmos, não com protestos como bloqueio de estradas, causando tumulto, mas sim com o protesto pacífico e silencioso de redução de oferta, pois é só esta língua que o governo escuta.Caso contrario vamos sempre estar implorando um transplante e recebendo uma aspirina do governo.E quando , como no final da safra 2007/2008 quando os preços da soja atingiram 25- 26 dólares, o agricultor estava entregando sua safra ás tradings ao preço de 10-12 dolares a saca, pois como o governo não nos deu crédito na hora certa, muitos tiveram que se sujeitar á estes preços vendendo soja verde ás tradings, e o pouco que sobrou ao agricultor acabaram de "levar" na venda de fertilizantes á preços nunca vistos para uma cotação do dólar em torno de R$1,60, alegando uma série de desculpas, como desmoronamento de minas de Kcl no esterior e etc... e agora com dólar de R$2,30 a mesma tonelada de uma fórmula concentrada como 03-30-00 que era vendida á R$ 1.700,00 hoje é vendida á R$ 1.200,00 .

    Será que vamos ficar sempre escutando estórias de chapeuzinho-vermelho ou vamos criar coragem e nos unir nacionalmente numa entidade como a Aprosoja que poderá nos organizar,para termos poder de negociação junto á tradings e governo.

    Veja bem João, o quanto o agricultor investe num solo pobre de cerrado para fazê-lo produzir, quanto suor, quanto investimento, quanto maquinário, quantos juros e quanto risco, pois não há atividade mais arriscada que esta. Será que alguém já calculou o quanto custa um hectare produtivo só em impostos?

    João sei que tudo isto você já sabe, pois você conhece bem a realidade da nossa agricultura, mas eu queria te eleger para ser nosso "representante" nesta tentativa de unir o produtor brasileiro, vista esta camisa, faça esta campanha, vamos nos unir para termos força, fale com o pessoal da aprosoja para que isto siga em frente, sei que não é facil, mas é necessário e a hora é esta, pois esta crise está abrindo nossos olhos para a realidade e acho que nenhum agricultor vai querer ficar de fora de uma entidade que poderá ser criada por agricultores e para agricultores, sem fins lucrativos e que poderá ter um orçamento dos maiores do país com uma pequena contribuição de cada um, caso contrário vamos ficar batendo nas mesmas teclas, nas mesmas cadeiras de banco, nas mesmas tradings, suplicando.

    Um grande abraço e muita força na sua luta diária para manter o homem do campo mais bem informado. E vamos em frente! Porque o banco vem atrás?

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  • Milton da Silva Terra Roxa - PR 18/11/2008 23:00

    Bom dia João Batista, é com satisfação que volto a participar do seu programa, pois sou produtor rural aqui em TERRA ROXA-PR e em CAIAPONIA-GOIAS e gosto muito de acompanhar seus programas no terraviva. Tenho certeza que na atualidade é o melhor programa para trazer as informações ao homem do campo, mas hoje quero saber da Desiree Brandt as previsões de chuvas para o município de TERRA ROXA-PR e CAIAPONIA-GOIAS, para os próximos 90 dias, pois é nesta época que as lavouras que cultivo (soja, milho e arroz) mais precisam de chuvas

    Aqui em TERRA ROXA a ultima chuva foi dia 9/11 e começa nos preocupa, parece que só vamos ter chuvas aqui em dezembro

    No aguardo de ser atendido. Um abraço a toda a equipe do noticias agrícolas. Sou um telespectador assíduo do seu programa, vejo todos os dias. Um abraço.

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  • Paulo Sérgio Obice Andradina - SP 18/11/2008 23:00

    Gostaria que vcs debatessem o preço do diesel, matematicamente o diesel hoje em vista do barril do pretroleo a preço de hoje deveria estar, mesmo com o dólar nas alturas 66% mais barato isto dizendo na bomba do posto, por isso que a BR esta tendo lucros estrondosos, corra atras meus companheiros

    abraços

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 17/11/2008 23:00

    Dividir para conquistar.

    Esta máxima é mais antiga que andar pra trás. Pois é exatamente isso que o governo faz quando anuncia medidas para uma região em detrimento de outras.

    Esta resolução que cria uma linha de financiamento para os 40% das parcelas renegociadas em 2008 é uma grande piada.

    Então o resto do país está nadando em dinheiro??? Não teve arresto no Paraná, Maranhão, Piauí, Tocantins, Minas, São Paulo, Rio Grande do Sul, etc...

    Peço aos companheiros do centro-oeste que rejeitem esta manobra. Ou é para todos ou pra ninguém. Sejam solidários com o resto do Brasil. Quando teve o Grito do Ipiranga, somente fomos ouvidos quando fechamos as rodovias do Paraná, São Paulo, Rio Grande, Minas Gerais, etc...

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  • Luciano Pizzatto Curitiba - PR 17/11/2008 23:00

    Carta do Zé agricultor para Luis da cidade

    Luis,

    Quanto tempo. Sou o Zé, seu colega de ginásio, que chegava sempre atrasado, pois a Kombi que pegava no ponto perto do sítio atrasava um pouco. Lembra, né, o do sapato sujo. A professora nunca entendeu que tinha de caminhar 4 km até o ponto da Kombi na ida e volta e o sapato sujava.

    Lembra? Se não, sou o Zé com sono... hehe. A Kombi parava às onze da noite no ponto de volta, e com a caminhada ia dormi lá pela uma, e o pai precisava de ajuda para ordenhá as vaca às 5h30 toda manhã. Dava um sono. Agora lembra, né Luis?!

    Pois é. Tô pensando em mudá ai com você.

    Não que seja ruim o sítio, aqui é uma maravilha. Mato, passarinho, ar bom. Só que acho que tô estragando a vida de você Luis, e teus amigo ai na cidade. To vendo todo mundo fala que nóis da agricultura estamo destruindo o meio ambiente.

    Veja só. O sitio do pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que pará de estuda) fica só a meia hora ai da Capital, e depois dos 4 km a pé, só 10 minuto da sede do município. Mas continuo sem Luz porque os Poste não podem passar por uma tal de APPA que criaram aqui. A água vem do poço, uma maravilha, mas um homem veio e falo que tenho que faze uma outorga e paga uma taxa de uso, porque a água vai acabá. Se falo deve ser verdade.

    Pra ajudá com as 12 vaca de leite (o pai foi, né ...) contratei o Juca, filho do vizinho, carteira assinada, salário mínimo, morava no fundo de casa, comia com a gente, tudo de bão. Mas também veio outro homem aqui, e falo que se o Juca fosse ordenha as 5:30 tinha que recebe mais, e não podia trabalha sábado e domingo (mas as vaca não param de faze leite no fim de semana). Também visito a casinha dele, e disse que o beliche tava 2 cm menor do que devia, e a lâmpada (tenho gerador, não te contei !) estava em cima do fogão era do tipo que se esquentasse podia explodi (não entendi ?). A comida que nóis fazia junto tinha que faze parte do salário dele. Bom, Luis tive que pedi pro Juca voltá pra casa, desempregado, mas protegido agora pelo tal homem. Só que acho que não deu certo, soube que foi preso na cidade roubando comida. Do tal homem que veio protege ele, não sei se tava junto.

    Na Capital também é assim né, Luis? Tua empregada vai pra uma casa boa toda noite, de carro, tranquila. Você não deixa ela morá nas tal favela, ou beira de rio, porque senão te multam ou o homem vai aí mandar você dar casa boa, e um montão de outras coisa. É tudo igual aí né?

    Mas agora, eu e a Maria (lembra dela, casei ) fazemo a ordenha as 5:30, levamo o leite de carroça até onde era o ponto da Kombi, e a cooperativa pega todo dia, se não chove. Se chove, perco o leite e dô pros porco.

    Té que o Juca fez economia pra nóis, pois antes me sobrava só um salário por mês, e agora eu e Maria temos sobrado dois salário por mês. Melhoro. Os porco não, pois também veio outro homem e disse que a distancia do Rio não podia ser 20 metro e tinha que derruba tudo e fazer a 30 metro. Também colocá umas coisa pra protege o Rio. Achei que ele tava certo e disse que ia fazê, e sozinho ia demorá uns trinta dia, só que mesmo assim ele me multo, e pra pagá vendi os porco e a pocilga, e fiquei só com as vaca. O promotor disse que desta vez por este crime não vai me prendê, e fez eu dá cesta básica pro orfanato.

    O Luis, ai quando vocês sujam o Rio também paga multa né?

    Agora a água do poço posso pagá, mas to preocupado com a água do Rio. Todo ele aqui deve ser como na tua cidade Luis, protegido, tem mato dos dois lado, as vaca não chegam nele, não tem erosão, a pocilga acabo .... Só que algo tá errado, pois ele fede e a água é preta e já subi o Rio até a divisa da Capital, e ele vem todo sujo e fedendo ai da tua terra.

    Mas vocês não fazem isto né Luis. Pois aqui a multa é grande, e dá prisão.

    Cortá árvore então, vige. Tinha uma árvore grande que murcho e ia morre, então pedi pra eu tira, aproveitá a madeira pois até podia cair em cima da casa. Como ninguém respondeu ai do escritório que fui, pedi na Capital (não tem aqui não), depois de uns 8 mes, quando a árvore morreu e tava apodrecendo, resolvi tirar, e veja Luis, no outro dia já tinha um fiscal aqui e levei uma multa. Acho que desta vez me prende.

    Tô preocupado Luis, pois no radio deu que a nova Lei vai dá multa de 500,00 a 20.000,00 por hectare e por dia da propriedade que tenha algo errado por aqui. Calculei por 500,00 e vi que perco o sitio em uma semana. Então é melhor vende, e ir morá onde todo mundo cuida da ecologia, pois não tem multa ai. Tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazê nada errado, só falei das coisa por ter certeza que a Lei é pra todos nois.

    E vou morar com vc, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usá o dinheiro primeiro pra compra aquela coisa branca, a geladeira, que aqui no sitio eu encho com tudo que produzo na roça, no pomar, com as vaquinha, e ai na cidade, diz que é fácil, é só abri e a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nóis, os criminoso aqui da roça.

    Até Luis.

    Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas não conte até eu vendê o sitio.

    (Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desiqual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)

    * Luciano Pizzatto: engenheiro florestal, especialista em direito socioambiental e empresário, diretor de Parques Nacionais e Reservas do IBDF/IBAMA 88/89, deputado desde 1989, detentor do 1º Prêmio Nacional de Ecologia.

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  • José Carlos F. Pinheiro Iacanga - SP 17/11/2008 23:00

    Olá amigos e sofredores produtores rurais chegou a hora de aproveitarmos a euforia da posse da senadora Katia Abreu na CNA, e nos movimentarmos para mudar a lei trabalhista urbana aplicada a área rural, totalmente absurdo, temos que derrubar essas NR e partirmos para uma campanha para que se faça uma legislação trabalhista voltada a realidade rural, um abraço a todos j.carlos pinheiro

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 17/11/2008 23:00

    Arresto de Máquinas Agrícolas - Em principio, entende-se que todas as dívidas rurais vencidas, inclusive as que já estavam sendo executadas antes da Lei 11.775, deveriam, num primeiro momento, serem consideradas INEXEQUIVEIS e portanto, suspensos os processos em andamento até que se esgote o prazo concedido pela Lei para o cumprimento das exigências para o enquadramento da dívida.

    Mas isso só ocorreria se as autoridades econômicas tivessem feito reunião com os banqueiros ou os representantes da classe nas negociações tivessem alertado sobre a necessidade dessa cautela, ou definido expressamente na referida que, enquanto não termine o prazo para adesão, estudo e enquadramento, os bancos teriam que suspender os processos em andamento e se absterem de entrar com novas execuções.

    No momento resta ao produtor rural inadimplente recorrer no processo pedindo a inexigibilidade até a completa definição do estudo e do enquadramento ou não, de suas dividas na Lei 11.775, que certamente será concedida pelo Juiz. Providências coletivas, embora de resultado certo, serão mais demoradas.

    Quanto à situação do sumiço da renda no campo, eu venho há muito tempo e escrevendo neste precioso espaço, de forma repetitiva inclusive, que as entidades representativas dos produtores tem que recorrer ao judiciário contra as manobras e maracutáias que vem solapando a renda do campo, o que vem afrontando a Constituição e a Lei Agrícola.

    Deixar arrombarem as portas e janelas para depois providenciar a tranca em troca de prorrogações constantes é vexatório, humilhante, constrangedor, ilegal e fora da Lei, não dá mais. !!!

    waldirsversutti.spaces.live.com ( foto-blog)

    www.imobiliariarural.net

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  • Janio Matheus Rossi Maringá - PR 17/11/2008 23:00

    Bom dia

    Recentemente ouvi, no site noticias agricolas, o jornalista Aleksander Horta dizer que o saldo da balança comercial do agronegócio até aquela data era de US$52 bilhões. Hoje, 20/11, no site da uol, há a informação que o saldo total do Brasil é de US$ 22 bilhões. Por estes números nota-se que o agronegócio está bancando toda a transação comercial do país em US$ 30 bilhões. Em qualquer lugar do mundo, um setor que é capaz de gerar tamanha riqueza seria privilegiado visando manter sua eficiência. Aqui, ao contrário, vê-se arresto de máquinas, execução de agricultores, inclusão em cadastro de inadimplentes, etc. Quando havia a possibilidade de bons ganhos, nos apertaram com o câmbio, agora que os preços caíram, nos apertam com as dívidas. Se matarem as galinhas de ovos de ouro, todos vão perder.

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  • Luiz Santini Filho Birigui - SP 17/11/2008 23:00

    João Batista, parabéns pelo excelente trabalho que voce faz em prol desta classe tão sofrida dos agricultores deste nosso BRASIL. Com relação as renegociações das dividas, tenho um moderfrota no Santander, e estou tentando à renegociação, disponibilizei os 40% da parcela, à duras penas, até hoje o dinheiro esta na conta e não quitaram a parcela e portanto não me enquadraram na renegociação. Lendo à respeito das resoluções da prorrogação ate dezembro para aderir à renegociação e aumento do contingente de 10 para 20% dos passiveis de enquadramento os bancos inclusive o SANTANDER e todos demais pediam ao governo para endurecer com os agricultores dando entender que os mesmos não querem pagar suas dividas, mas ta ai prova de que os bancos não querem renegociar e sim receber todo o que for possivel, mesmo que o produtor não disponha do total.

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  • João Luiz Furco Dumont - SP 17/11/2008 23:00

    Sou internauta novato, com alguma experiencia em amendoim, plantio, comercio e industrialização de doces, assim coloco-me a disposição para informações neste assunto.

    abraços

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  • Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 16/11/2008 23:00

    eita agora tocaram a trombeta !!!!! demorou mais começou vamo lá pessoal vamos ajudar nossos colegas do MT mostrar qem é que manda nesse país!!!! chega de dezaforo!!!!!

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  • Fernando henrique lavras - MG 16/11/2008 23:00

    Boa Noite,<br />

    Eu sou produtor de café no Sul de Minas e concordo com a idéia do Sr. Nerso Chihara de Coromandel,MG. Pois como todos sabemos mais de 15% da produção provem de lavouras quenão produzem nem 15scs/ha, isso significa que esses produtores nao tem lucro mas ajuda a aumentar a oferta do café, fazendo com que os preços permaneçam baixos. Mas com essa idéia esse produtor poderá ter outra oportunidade de investir outra cultura ou até mesmo voltar a plantar café em uma area menor mas com alta produtividade.<br />

    Abraços.<br />

    Produtores vamos pensar nessa idéia!!!

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