Fala Produtor

  • Raildo Gamba Dourados - MS 25/11/2008 23:00

    Mato Grosso do Sul não está diferente do estado de Mato Grosso, na qual centenas de agricultores deixaram de pagar os 40%, devido estar inadimplentes, sendo que não temos mais créditos nos bancos. Muitos agricultores preferiram plantar e ñ pagar os 40%. Temos 3 safras perdidas por problemas climáticos, não adianta o governo cobrar esta dívida da agricultura no prazo que ele dita, pois precisamos ver a CAPACIDADE DE PAGAMENTO DO AGRICULTOR, pois uma safra perdida necessita de várias safras para poder pagar a safra perdida. MS têm a FAMASUL, infelizmente não temos uma notícia do que ela esta fazendo pela agricultura do MS. É uma entidade inoperante. Só se vê notícia da agricultura brasileira através da Famato e Aprosoja no canal Terra Viva.

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 25/11/2008 23:00

    Em 2004, conheci alguns membros de uma ONG canadense, chamada Focus on Sabattical. Foi em um encontro em Brasilia. Naquele momento, eles propunham a redução de área de soja aqui no Brasil e de milho nos EUA. E mais, pagariam para o agricultor brasileiro não plantar 20% da área. Muitos vão lembrar deste acontecimento.

    Os representantes de Mato Grosso, Goias e de outros estados riram da proposta e disseram que eles estavam com medo da produção agricola, Foram mal tratados na CNA. Uma vegonha. Para mim, que me tornei amigo pessoal de alguns deles, inclusive americanos, disseram que não tinham medo de nossa produção, pois podiam contar com um tal de Federal Reserve, ou Banco Central dos EUA, que tem muito dinheiro para bancar subsidio.

    O que eles queriam é deixar de viver as custas de subsidio, que na visão deles é uma vergonha. No ano seguinte, me convidaram para acompanhá-los até o congresso nacional de soja, em FOz do Iguaçu. Mais uma ve foram mal tratados e não deram espaço para que falassem. Foram obrigados á ir á um hotel vizinho para explicar o plano de redução de área. Um dos organizadores do evento, da embrapa soja, foi soloidário, mas disse que recebera um telefona do ministro da agricultura para não deixar eles falarem.

    A midia e o governo crucificaram eles, pois se o plano desse certo, reduziria a produção e consequentemente elevaria o valor das comodites, causando fome no mundo.

    Pois bem, a ideia de redução não é nova, e não é errada ao meu ver. O problema é que seremos vistos como causadores da fome, e não como supridors de alimentos. Se hoje,somos tratados como lixo por sermos choroes, imagine como irão nos tratar por causar fome. Usarão isso como desculpa para nos ferrar ainda mais.

    A solução para nossos problemas passa por Brasilia, e não na redução de area. Se não conseguimos nos organizar para protestar quando estão levando nosso patrimonio, imagine nos organiar para reduzir área. O honsto vai reduzir 10% e o " Gerson" vai aumentar 30%. Quem vai impedir?

    Pergunto: cadê a Kátia??????

    Tá no Tocantins fazendo campanha para ser governadora em 2010, ou comprando computador para agricultor. Corra, pois daqui á pouco não vai ter agricultor para salvar.

    Para saber mais sobre o tema, digite "focus on sabbatical" em um site de busca. O ano correto é 2002, e não 2004.

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  • Maxsuel Rodrigo Zart Guarapuava - PR 25/11/2008 23:00

    Precisa-se de pessoas que tenham os pés na terra e a cabeça nas estrelas.

    Capazes de sonhar, sem medo de seus sonhos.

    Tão idealistas que transformem seus sonhos em metas.

    Pessoas tão práticas que sejam capazes de tornar suas metas realidade.

    Pessoas determinadas que nunca abram mão de construir seus destinos e arquitetar suas vidas.

    Que não temam mudanças e saibam tirar proveito delas.

    Que tornem seu trabalho objeto de prazer e uma porção substancial de realização pessoal.

    Que percebam, na visão e na missão de suas empresas, um forte impulso para sua própria motivação.

    Pessoas com dignidade, que se conduzam com coerência em seus discursos, seus atos, suas crenças e seus valores....

    (Trecho de texto anônimo)

    Infelizmente só assim não vamos em frente, necessitamos de auxilio do Governo Federal para continuarmos com este objetivos.

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  • Domingos Ribeiro de Andrade Bom Sucesso - MG 24/11/2008 23:00

    AOS PRODUTORES COM DÍVIDAS VENCIDAS

    1) Arresta-se as máquinas,

    2) Estas vão a leilão e são arrematadas a preço de banana,

    3) A dívida continua alta acrescida de encargos,

    4) Novos pedidos de penhora; mais máquinas, terra, gado, veículos, o que tiver,

    5) BLOQUEIO JUDICIAL nas contas correntes do devedor e avalistas,

    6) Qualquer receita fruto da venda de produtos agrícolas ou não que vá para a conta corrente do devedor e avalistas, ADEUS

    7) Nesta alturas fica tudo travado. Devedor, avalistas e outros compromissos a serem pagos. MUITO CUIDADO.

    8) Prestem bastante atenção, contratem em conjunto para baixar custos ótimos advogados

    9) Preservem sua saúde e vamos a luta

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  • Vanderlei G. Gomes Poliseli Arapongas - PR 24/11/2008 23:00

    Prezado Sr Telmo, em relação a noticia fornecida pelo Sr que a partir do dia 24/11, já estaria disponivel nas PGFN os valores para quitação das dividas transferidas a união, mais uma vez é "MENTIRA DO GOVERNO", pois liguei na PGFN de Londrina e falei com a Sra Débora(43.3294.8118), e a mesma me disse que não tinha nada ainda e que pelo que ela sabia, este ano não deveria sair mais nada!Como tantas outras, esta é mais uma piada do governo.Um abraço

    Vanderlei Poliseli

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  • Dário José Magnani Pranchita - PR 24/11/2008 23:00

    oi joão batista

    eu hoje vou contestar o Telmo Heinen, mas me pergunto: que sou eu pra contestar ele? Mas vamos la ... eu acho que reduzir plantio pra elevar preço acho que não seria o ideal mas sem limitar financiamento por cultura o banco liberar financiamento proporcional a área de terra tipo fazer um zoneamento região por região e liberar financiamento, proporcional pra soja, proporcional milho, proporcional feijão, etc etc... se eu quiser plantar só soja eu teria proteção de preço mínimo só de uma proporção da minha área e o restante entraria na lei de mercado.

    Ai sim o governo poderia fazer um preço minimo bom que desse renda pro agricultor.

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  • Eduardo Pesenti Foz do Iguaçu - PR 24/11/2008 23:00

    Bom, se as previsões de tempo se confirmarem a safra de verão de soja e milho que vai do oeste gaucho ao Mato Grosso do Sul vai estar toda comprometida, mais essa para o Agricultor...

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 24/11/2008 23:00

    O Senador Gilberto, produtor rural nato e bem sucedido da região de Rondonópolis, postou artigo em um site agricola, sobre a falta de recursos para financiar a próxima safra.

    Não está falando a verdade quando diz que a falta de dinheiro para financiar o plantio desta safra é devido à crise financeira mundial.

    Será que ele não tomou conhecimento do que disse o Dep Colato, sobre a devolução de R$ 7 bilhões de reais por falta de interesse dos Bancos em aplicar esse dinheiro no financiamento da safra que vem aí, apesar de toda a choradeira dos produtores clamando por financiamentos que não vieram ?

    Recentemente o Jornal Nacional também embarcou nessa canoa furada dizendo a mesma coisa, revelando desconhecerem o que se passa néssa seara.

    Querem tapar o sol com a peneira´para agradar os amigos do Rei ou é disinformação pura e simples ?

    Agora a crise vai pagar o pato e justificar o festival de besteira que assola o país,principalmente relacionado à agricultura.

    Mentira não passará mais em branco, chega !

    [email protected]

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  • Anderson Gonçalves de Souza Posse - GO 24/11/2008 23:00

    Caro João Batista!!!

    Estamos por entender qual a língua falada pelo Presidente Lula, pelo Ministro Guido Mantega e Ministro Reinhold Stefanes.

    Primeiro, que estão declarando a todo momento que a agricultura está bem!! Só se for na argentina?!

    Segundo, declararam que nossos bancos tinham sistemas de proteção ao crédito emprestado, melhor que o resto do mundo!! Só se for para com o produtor rural brasileiro, pois com o Equador deu na trave!!??

    Terceiro, dizem que o Brasil não terá crise e diferentemente de principais potências internacionais, estaremos livres de recessão!! Desse jeito que estão quebrando o setor produtivo???!!!!

    Quarto, continuam dizendo que supriram a necessidade de crédito de custeio para o setor rural!! Quando???!! Depois que todo mundo já deveria ter plantado??!!

    Quinto, com toda participação de produtores em seu programa, confirmamos que o problema no setor rural é generalizado, portanto bem diferente do que dizem o governo que não precisamos de uma final e definitiva pactuação do endividamento!!

    Sexto, nosso Excelentíssimo Presidente pede que não guardemo dinheiro debaixo do colchão!! Para produtor, particularmente!! Que dinheiro?!! De que renda ?!?!? Daqui alguns meses, que colchâo?!

    Pois bem?! Que língua é esta que eles estão usando para nos passar a situação do Brasil e dos produtores do Brasil?! Estão realmente vivendo no Brasil e para o Brasil? Estarão realmente interessados em governar para o povo brasileiro?!

    É isso aí caro João, acredito que realmente nós produtores devemos nos unir, e nossos SINDICATOS deveriam iniciar o GRITO DA VERDADE, procurando todos os outros sindicatos rurais deste país, e também todos os outros sindicatos de outros segmentos que também discordem da língua falada desses que se dizem nossos representantes para um Brasil melhor!!

    Obrigado pelo espaço!!!

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  • Diego Benedito Lopes Angatuba - SP 23/11/2008 23:00

    Olá João Batista.

    Sou agricultor, na cidade de Angatuba estado de SP, eu queria te dizer que chegou ao limite e o produtor está a míngua, largado. E enquanto nós produtores de todo Brasil não se unirmos. Eu falo de medidas rigorosas por exemplo, uma greve, parar tudo, sem bagunça, não compra, não vende e não pagar nada, ai sim o governo vai dar valor á classe que produz alimentos, riquezas e que mantem este país. Até quando:

    Diego Agricultor

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  • Idemar Henrique Tozatti Erechim - RS 23/11/2008 23:00

    Darei uma idéia a todos os produtores do brasil. Banco que retirar máquinas ou implementos de qualquer agricultor que seja em uma determinada cidade nada será comprado desta fábrica em tempo algum. Somente assim que conseguiremos alguma coisa sem venda não há geração de impostos, sem impostos não existe governo, muito menos os corruptos como este, ou faz-se isto ou é quebradeira generalizada.

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  • Wilson Costa Rodrigues Urubic - SC 23/11/2008 23:00

    P/ METEOROLOGISTA DESIREE:

    Desiree boa tarde, gostaria de informá-la que, confirmando as suas previsões, ainda estamos sofrendo com o excesso de chuvas em nossos pomares aqui na serra catarinense em Urubici, esta se repetindo os volumes de chuvas do mês de outubro e estamos novamente próximo dos 300 mm em Novembro, é claro que a nossa situação não é tão grave quanto o pessoal do litoral catarinense mas já estamos com dificuldade para controlar as doenças nos pomares.

    Será que esta situação continuara por muito tempo e estas águas não vão fazer falta no verão ?

    Att. Wilson Costa Rodrigues

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  • Luiz Carlos Sampaio Brasília - DF 23/11/2008 23:00

    Para minha surpresa, ao entrar em contato com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, lá estava a instrução desde o começo desta semana. Já tem autorização para receber os valores inscritos no CADIN. (Divida Ativa da União).

    Só que é para quem quitar suas dívidas aa vista, com exclusão dos encargos legais (legais??), menos desconto % da Lei e desconto fixo. Só fiquei sabendo por pura curiosidade. Não tem nenhuma informação na midia sobre o fato.

    Se acharem que eh importante divulgar para todos.

    Obrigado.

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  • Otaviano Olimpio Vilela Junior Cabo Verde - MG 23/11/2008 23:00

    19-11-2008

    Para João Batista do Terra Viva

    João Batista, meu recado é:

    Como você tem presenciado, em meu ramo principalmente café e leite, estamos no fundo do poço. Não podemos ser intitulado de chorões e de caloteiros, porque, para chegar até aqui tenho certeza de que eu e todos da cadeia café trabalhamos muito.

    João, primeiramente precisamos nos unir, o que é quase impossível. Nossa classe precisa mudar urgente a imagem que a sociedade tem sobre nós produtores, precisamos mostrar ao Brasil que sem uma agricultura, não haverá alimento, não haverá emprego, não haverá consumo, e com certeza, esta criminalidade que hoje parece ser alta e absurda, está só no começo. Ou os Governos, Federal, Estadual e municipal socorrem nossa atividade, ou colherão o fruto da desgraça, que é o desemprego, a fome a miséria e a criminalidade. Temos um país rico, terras férteis e um povo empreendedor, precisamos sim qualificar nossos produtores, trabalhadores, preservar meio ambiente, respeitar normas trabalhistas, e estar atentos ao interesses dos consumidores de todo o mundo. O que não pode esquecer é que Governos, atual e passado, por exigência externa salvo engano, aceitaram todas as exigências de países de primeiro mundo para nossa terra, em todos os ramos não só na agricultura, mas apenas se esqueceu que aqui não há subsídio, os juros são os mais altos do mundo seguido da carga tributária, estradas, logística, petróleo, energia, enfim você está cansado de repetir tudo isto.

    João, não sou político, mas sou um sonhador, vejo que nem tudo está perdido, mas precisa de mudança urgente, veja alguns exemplos:

    -União da classe sem medo de ser transparente e mostrar que precisamos de ajuda;

    - Mudar a imagem dos agricultores Brasileiros, pois todas as novelas que já passaram os fazendeiros são paparicados pelos empregados, maltratam suas domésticas, e somente com carrões, e isto não é realidade no Brasil, pois é através do treinamento e motivação que conseguimos êxito hoje. Aqui em nossa região os trabalhadores auferiram remunerações nesta colheita de café igual ou superior a de gerente de banco, médicos, dentistas, etc. ou seja, um ramo que distribui renda, qualidade de vida, com isso o comércio é forte, mas o problema é que distribuímos toda a renda e nossa parte não está sobrando a várias safras, com isso as vezes caímos na inadimplência com aquele que de uma forma ou de outra nos deram crédito para trabalhar.

    - Chegamos ao limite- Os dois ministros da agricultura do governo Lula são excelente pessoas, inteligentes, conhecem e sensibilizam com nossos problemas, mas para mim falta bater no peito quando deparar com o ministério da fazenda e resolver o problema de uma vez por toda, pois, argumentos temos de sobra num país em que o primeiro tempo do jogo é uma regra e o segundo é totalmente ao contrário, (Ex: Cambio) Nem sendo especialista não se consegue garantir sucesso com preço de café na bolsa) $ sobe, bolsa abaixa, bolsa sobe dólar abaixa, (Sempre navegamos em um rio com duas canoas com uma perna em cada) impossível...iremos afundar...

    -Endividamento- chega de prorrogar isto, e não aquilo, as multas, a desinformação total, as regras muito minuciosas onde uns bancos seguem, outros não, gente vamos para de enganarmos nós mesmos, nossos produtores são na maioria pessoas simples, precisam gastar com outros profissionais para receberem o direito que já é dele, ou seja, gasta mais com formalidades, exigências bancárias/advogados do que com os juros por exemplo. Resumindo tem somente uma saída:

    - SUSPENDER POR DOIS ANOS TODOS OS VENCIMENTOS DA AGRICULTURA ESPECIALMENTE DO CAFÉ, (É O QUE MAIS GERA EMPREGO), SEM DAR CALOTE EM NENHUM AGENTE FINANCEIRO, POIS, CONTINUAM OS JUROS DO CONTRATO ORIGINAL.

    -AS DÍVIDAS ANTIGAS, PESA, RECOOP, SECURITIZAÇÃO, ALONGAMENTOS, ETC., DETERMINAR UM RECÁLCULO SIMPLES E TRAZE-LA PARA O VALOR PRESENTE.

    - DEPOIS EM CADA ATIVIDADE AGRÍCOLA E CADA PRODUTOR ATRAVÉS DE UM ´´ULTRASSOM AGRÍCOLA`` RETRATA SEU NEGÓCIO, E POR EXEMPLO COM O CAFÉ: SE POSSUI 50 HACTARES, VERIFICA SE É EM REGIÃO MECANIZADA OU MONTANHOSA, APÓS LIBERA UM RECURSO DE R$ 15.000,00 POR HECTARE POR EXEMPLO ONDE É 100% MANUAL, E DE R$ 7.500,00 ONDE É MECANIZADO, E OUTRA SÓ PARA OS QUE JÁ POSSUEM E ESTÃO NA ATIVIDADE (para não haver super produção) APÓS A MEDIÇÃO POR GPS. Com esse recurso que parece alto, após recálculo e valor correto dos débitos, negocia com todos credores e instituições pagando todas as dívidas liberando assim seus bens que ficarão garantindo este novo recurso que: terá um vencimento com 10 anos, onde se paga todos ano somente os juros, fugindo das exigências e explorações bancárias anuais, cartorárias, e outros envolvidos na cadeia que sugam os produtores, e também fazer um seguro agrícola onde não somente cobra do produtor e não garante nada depois, e sim um seguro proporcional de toda a produção do início até armazenamento e transporte. Sei que já me alonguei muito mas teria muito a contribuir com o Brasil, com idéias puras e que podem resolver os problemas dos agricultores, trabalhadores, e contribuir muito para diminuição da pobreza, fome, criminalidade, enfim, só não sei se agradaria os envolvidos que não querem nunca que acabem com essa ferida...

    -MUDANÇA NA ÁREA TRABALHISTA (ARCÁICA OUTRA REALIDADE) O EMPREGADOR PRECISA DE SEGURANÇA.

    -MUDANÇA NA PREVIDÊNCIA TIRANDO DOS EMPREGADORES A EXIGÊNCIA DE RECOLHIMENTO E PASSANDO PARA CADA CIDADÃO.

    -ISENÇÃO DOS 2,3% NA VENDA DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS (QUE É UM ROUBO E NÃO RETORNA NADA PARA O PRODUTOR.

    -ZERAR ENCARGOS PARA AUMENTAR OS EMPREGOS.

    -SEGURO DESEMPREGO PARA SAFRISTAS

    -PREÇO DO ÓLEO DIESEL NÃO PODE SER MAIS DO QUE UM REAL R$ 1,00, NUM PAÍS AGRÍCOLA E QUE NOSSA LOGÍSTICA É QUASE QUE SÓ POR CAMINHÕES, QUE TAMBÉM ESTÃO MORRENDO E MATANDO PORQUE NADA SOBRAM PARA ELES.

    VOU PARAR POR AQUI, SABENDO QUE AS VEZES NÃO VOU SER NEM OUVIDO, MAS TEMOS TUDO PARA SERMOS O SELEIRO DO MUNDO E SEREMOS, SÓ QUE A SOCIEDADE PRECISA ESCOLHER, SE SEREMOS OS ESCRAVOS DO MUNDO OU OS DONOS DE NOSSO BRASIL.

    Otaviano Olímpio Vilela Junior

    Produtor Rural Sul de Minas.

    Email - [email protected]

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  • Milton da Silva Terra Roxa - PR 22/11/2008 23:00

    João Batista, gostaria de parabenizar seu programa, no momento o melhor programa da televisão brasileira para o homem do campo, ou seja, o melhor canal de informação para o produtor rural. Mas é com muita angustia que venho relatar a situação que estou passando -- sendo um medio produtor rural aqui em TERRA ROXA (PR). Com muita dificuldades, sem credito oficial, conseguimos plantar 102 ha de soja que cultivamos com mais 2 manos.

    Mas agora chegou a dor-de-cabeça que está me tirando o sono: temos um trator comprado em 2004 que foi financiado em 60% do valor total pelo BANCO DE LAGE LANDEN BRASIL S.A. Em virtude de não ter conseguido pagar os 40% que a medida provisoria do Banco Central exige, fomos notificados e os nossos nomes estão indo para o Serasa.

    Apesar de ter feito uma carta acompanhada de laudo tecnico, mostrando o porquê do não pagamento e procolado no correio com A.R., o qual já recebi de volta, comprovando que o banco recebeu a carta, continuo sendo protestado.

    Fiz tudo conforme a orientação da assessoria juridica do sindicato rural de Cascavel, e entrei em contato com o banco por telefone. Fui bem atendido, mas simplesmente me informaram que estas correspondencias nem são analisadas -- pois somente são analisadas quando existe o pagamento dos 40%...

    O pior, João, é que quando comprei este trator, dei um usado que nós tinhamos, como parte do pagamento, ou seja 40% do trator foi pago com recursos proprios. Fora isso já paguei parcelas -- e hoje o saldo devedor é maior do que o preço de um trator igual a este novo.

    Veja bem a situaçao que nós, agricultores, estamos passando...

    João, tenho medo do que vai acontecer comigo é o mesmo que está acontecendo com produtores de Rondonópolis.

    Passei minha vida inteira plantando, produzindo alimentos e hoje me vejo nesta situação. Nossas terras já estão todas hipotecadas nos bancos, devido à estiagem de 2004, 2005 e 2006, além dos baixos preços quem vinham sendo pagos aos produtos agricolas.

    Este ano, na safra de verão, tivemos nova estiagem, e na safrinha a região sofreu vendavais que derrubaram as lavouras de milho; fora isso tivemos ainda o baixo preço praticado pelo mercado, que nos impossibilitou de termos renda para pagar os 40% da parcela de renegociação do trator novo.

    Por isso fico indignado em ver o Presidente da Republica falar em teu programa que o problema é só em Mato Grosso e Goiás.

    Sempre acompanho seu programa e vejo produtores de todo o Brasil reclamar da falta de renda. Gostaria que o meu problema fosse levado aos órgaos competentes deste País para nos ajudar a resolver esta angustia.

    Na certeza de contar com seu apoio, agradeço, deixo um braço, e digo: vamos em frente, e que, com a ajuda de DEUS, um dia vamos vencer.

    Terra Roxa, 23-11-2008, MILTON DA SILVA, agricultor.

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