Fala Produtor

  • Sandro Adelino Oliveira [email protected] - MG 16/10/2008 00:00

    João Batista, o fato é que as indústrias esmagadoras de soja especializaram-se também em esmagar o mercado consumidor, juntamente com os produtores!! As empresas têm seus preços de venda indexados/atrelados ao dólar, e, sendo assim, quando o dólar sobe todos os produtos sobem com o mesmo índice. Mas as esmagadoras não perdem a oportunidade de comprar sua matéria-prima por esta bagatela que aí está; ou seja, sugam do produtor até o suór, e sugam dos consumidores até o último centavo. É uma ganância sem limites!!!!

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  • Luis inacio da silva Rio das Outras - RJ 16/10/2008 00:00

    Aos amigos agricultores, que foram enganados pelas falsas previsões dos analistas a respeito dos preços das commodities, fica um alerta neste momento de alta especulação. Agora muitos analistas virão a publico dizer que sempre defenderam que a falta de alimento era balela... mas não se enganem novamente. É a velha historia, tipo policial bom e policial mal. Na verdade todos fazem o jogo do mercado especulador... Todos esses ai, que aparentemente nos defendem, estão na verdade na linha de frente para, de uma forma ou outra, ganhar (e muito) dinheiro com o nosso trabalho. O momento, para nós produtores, é dificil como sempre foi. O que devemos fazer é deixarmos de ser ingênuos, e lembrar sempre de produzir melhor e, se necessario, diminuir a área plantada, analisar a logística e entender que temos que caminhar com as proprias pernas... Uma boa safra a todos!!! e que no futuro possamos dizer, um dia, que conseguimos alguma coisa nesta vida sem ter que enganar, mentir e trapacear.

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  • Persio Nicanor Basso Campinas - SP 16/10/2008 00:00

    João Batista, como todo o produtor rural, há 3 anos não consigo custeio do BB. Tento outros caminhos, mas o BB nao libera o custeio com o seguinte argumento: vocês prorrogaram dívidas, portanto nao tem direito ao custeio. JB, nós prorrogamos as dívidas, autorizados pelo Conselho Monetario Nacional, já pagamos 50% de todo nossos empréstimos, inclusive FINAME rural, não somos inadimplentes. Os restantes 50% tem 200% de garantia. Mas mesmo assim não temos conseguido o custeio para trabalharmos. E nestes três anos, sem apoio do BB, ainda assim temos honrado nossos compromissos. Mas nesta safra 2008/2009, com a saída das tradings do mercado, não conseguiremos pagar nem os 40% da repactuação, nem conseguiremos plantar. Você teria alguma sugestao sobre este problema? Obrigado. Persio

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  • Luis Eduardo caxambu - MG 16/10/2008 00:00

    João Batista, comecei a acessar o seu site há poucos dias e estou gostando de ver o mundo de informações que contém. Gostaria de colocar uma situação que está agravando todas as empresas e produtores que fecharam grandes volumes de contrato de polpa cítrica, eu mesmo fechei ao valor de R$ 335,00 p/ ton e hoje o mercado já não passa dos R$ 270,00 p/ ton e está com grande tendência de queda ainda devido essa crise global. E nesses níveis de preços não conseguimos retirar o produto de maneira alguma, não vendemos o produto. Uma situação dessas o que devemos fazer?

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 15/10/2008 00:00

    Ficou provado mais uma vez que consultor e analista de economia só serve para enganar trouxa. Todos erraram. Agora ficam naquela de dizer que " ah! eu avisei !" Balela. Comeram barriga. Vejam os casos da Sadia, Aracruz e Votorantim. Pagam analistas a peso de ouro e tomaram prejuízo de centenas de milhões . Agora imagine os agricultores, que mal sabem ler e escrever. Sabemos é plantar, e muito bem.

    A crise é séria e muitos vão quebrar. Comida vai ficar cara porque vai faltar mesmo.

    Talvez teremos que fazer como meu avô, em 1930, e queimar parte de nossa safra nas ruas.

    Pelo menos uma coisa nos consola. Não ganhamos dinheiro no cassino chamado bolsa de valores, mas ninguém vai sumir com nossa terra da noite para o dia.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 15/10/2008 00:00

    Caro Silvano,

    "todos os analistas", vírgula - eu mesmo tenho dito desde o fim do ano passado de que as altas eram artificiais e que todas as notícias de "escassez" de alimentos no mundo eram FALSAS ou então eram "propaganda enganosa" para vender mais e mais insumos, especialmente adubos. Soja 8.00 e milho 4.00 pelo respectivo bushel para mim seria natural. Eu desafio a qualquer vivente para comer durante uma semana toda quota alimentar que a agricultura mundial coloca a disposição dele. Ninguém dá conta! Há mais de 300 kg de cereais por pessoa por ano e mais (+) toda carne bovina, o pescado, a caça, todos os legumes, todas as verduras, todo sal, açúcar, mel, mandioca e todas as frutas. (Sem falar em cobras e lagartos...) E, é bom saber: Os americanos resolveram fazer ethanol de milho porque o milho estava e está sobrando. Te pergunto, se eles não fizessem álcool de 1/3 do milho deles, quem COMERIA este milho todo?

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  • Silvano Filipetto Sorriso - MT 15/10/2008 00:00

    Olá Telmo, em agosto todos os analistas de mercado diziam que os preços da soja e do milho iriam se sustentar..., e agora, após este turbilhão de problemas que está acontecendo pelo mundo, o que poderá acontecer com os preços, como será a reação das commodities? Obrigado.

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  • Antonio Carlos Lachner Londrina - PR 15/10/2008 00:00

    João Batista, como ficará a situação do podutor que pediu renegociação e prorrogou o prazo de financiamento, pegou o boleto pra pagar os 40%, que vence hoje, mas não vai pagar porque não tem dinheiro, por que não vendeu o trigo ou milho, ou não tem mais o que vender. Por favor, alguém que você conhece pode dar a solução ?????? se houver !!!!!!!!! "Como demora para chegar recursos para a gricultura !!! E os bancos aqui estão fechados, para negócios, mas para cobrança e e envio para cartótrio não !!!!!

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  • Antonio Fernando Haddad Marques Ibirarema - SP 14/10/2008 00:00

    Queria saber de vocês por quê os líderes dos agricultores, entidades, sindicatos, todos enfim que se relacionam com agricultura, não fazem nada por ela??? Por quê não se unem para brigar por nossos direitos??? Em todas as safras esses politicos põem nossos preços lá embaixo, sendo que somos o unico País do mundo que não tem subsidio do governo..., vejam na Argentina, como lutam..., o que precisamos aqui? voces poderiam me explicar? No aguardo de respostas, agradeço desde já.

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  • Valdevino Dias Paraíso do Tocantins - TO 14/10/2008 00:00

    Nos últimos dias fui informado que o mapa - Ministério da Agricultura - teria multado e fechado várias misturadoras de adubo por estarem fraudando as fórmulas de fertilizantes. Acho que, como já temos problemas demais, seria bastante útil saber quais são estas marcas... Afinal normalmente gastamos muito dinheiro com este insumo. Apelo a vocês. Porque já procurei em varias fontes e não encontro esta lista. Obrigado e parabéns pela contribuição dada ao agronegócio.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 14/10/2008 00:00

    Uma nova "minazinha" de ouro - Premido pelas circunstâncias e pressionado pela opinião pública (diga-se imprensa), a autoridade monetária brasileira, ciente da necessidade de "irrigar" o mercado com fluxo financeiro para fomentar o crédito e assim fazer fluir normalmente o comércio, decidiu flexibilizar o recolhimento do chamado "Depósito Compulsório" incidente sobre os depósitos à vista e alguns à prazo pelos clientes das diversas instituições.

    Entretanto, nosso problema mais severo ainda não é de liquidez. Diante da vigência plena do Acordo da Basiléia II, estão faltando clientes "APTOS" para tomar os recursos ofertados, propiciando aos Bancos a possibilidade de aplicar o excesso disponivel em títulos públicos remunerados pela SELIC, uma nova "minazinha" de ouro... para os mesmos! Para que aplicar na agricultura, sob risco agravado, pela metade da SELIC?

    Evidentemente diante da incerteza quanto ao tempo de vigência das medidas de redução dos depósitos compulsórios, recomenda a "boa prática bancária" evitar a aplicação destes recursos de prazo incerto, no prazo longo.

    E assim caminha a humanidade, Brasil no meio - no já costumeiro abobalhamento midiático, conformado de que depois do "fundo do poço" sempre haverá alguém que virá afundá-lo mais um tiquinho...

    Caros agricultores, vamos respeitar os sinais que o mercado nos manda. Não plante sob qualquer custo, isto vai dar zebra!

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 14/10/2008 00:00

    O Telmo perguntou:

    Como serão as coisas depois que a CRISE for embora? Pense nisto... nas sobras que se acumularão pelo mundo.

    Telmo, todos sabemos que serão: EXATAMENTE IGUAIS. E todos sabemos também que as sobras que se acumularão no mundo ( se acumularem ) serão decorrentes de outros fatores, excesso de produção de alguns produtos e falta de outros. Todos que, antes da crise, precisavam trabalhar para levar o pão sagrado de cada dia para casa, terão que continuar trabalhando, se espremendo nos ônibus carcomidos, nos trens imundos dos suburbios, nos metrôs etc. Aqueles que iam de carro continuarão indo de carro, alguns cada vez mais novos e reluzentes. Os governos que importavam para alimentar suas populações não podem deixar de continuar a fazê-lo, diante dessa crise que não é deles.

    Quanto às pessoas que se aventuraram na compra de papéis inflados para “ganhar” mais do que o normal de uma renda fixa, arriscaram-se, e perderam, tb vão continuar comendo a mesma quantia que seus corpos necessitam. A quantia de alimentos que vinha sendo consumida no mundo todo não vai diminuir e “ não se acumularão sobras pelo mundo”.

    Se mais de 850 milhões de pessoas continuarão passando fome no mundo é pq não tem dinheiro para pagar. Seus governos não fazem questão de alimentá-los, investem mais em guerras tribais do que no ser humano e ... no combate à fome que seria bom... nada.

    A nós só resta lamentar, que BCs de governos ocidentais tidos como liberais e néo liberais, de economia de mercado, não cumpram com uma de suas principais atribuições, que é fiscalizar, prevenir e impedir que Diretores inescrupulosos façam vista grossa com as “bolhas” que se formam nesses mercados de derivativos, praticamente tornado-se cúmplices e depois diante do pânico (ou seria pinico) se fazem de tontos e acabem concordando que é uma obrigação salvar a todos dos prejuízos. Os aplicadores que deixaram a renda fixa dos Bancos comerciais americanos, bem como de outras partes do mundo, inclusive aqui do Brasil, em busca do lucro fácil do CASTELO DE CARTAS, (???) arriscaram pq quiseram, para ganhar mais. Agora querem proteção para seu $$$. De quem ? Do contribuinte otário.

    Se deixassem quebrar a cara pelo menos uma vez, não haveria outras, tratariam a população e o contribuinte com mais respeito. Afinal onde está o liberalismo econômico ou o néo-liberalismo global ? (néo-bobo). Onde estão os Bancos Centrais zelosos e vigilantes ? Eu mesmo respondo: Nas cervejarias.

    Diogo Mainardi em seu artigo na Veja da semana passada “Os americanos sempre ganham” analisa a questão do presidente do Federal Reserve Sr, Bem Bernanke, classificando de “ um grande negócio para os cofres públicos abocanhar uma montanha de títulos hipotecários por uma ninharia “ Eu acrescentaria que Tio Sam não deixa barato, manda ver mas passa o rodo abocanhando esses ativos a preços de bananas. Os incautos, que comeram cru e quente, é que perderão ao verem restabelecida a confiança e que a realidade da vida econômica de uma Nação como os EUA não se abala nadica de nada com esses especuladores. Podem parar com a choradeira e a piedade.

    Waldirsversutti.blogspot.com

    www.imobiliariarural.net

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 14/10/2008 00:00

    Apenas 3.872.000 t de milho foram exportadas até o final de setembro de 2008, mesmo com preço médio de quase 15 dólares por saco. A partir de outubro, com o recuo para menos de 12 dólares o saco FOB Paranaguá, as perspectivas não são nada animadoras. A meta de 11 milhões de t propagandeada pelos ARAUTOS do Apocalipse para 2008 não será atingida nem pela metade.

    (Leia a noticia abaixo):

    VALOR ECONÔMICO -

    Exportação de milho volta a recuar

    As exportações brasileiras de milho continuam a cair. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), compilados pela Céleres, mostram que em setembro o país exportou 273,1 mil toneladas, queda de 80% em relação ao mesmo período de 2007. De janeiro a setembro, as exportações somam 3,872 milhões de toneladas, bem abaixo das 6,931 milhões do mesmo intervalo de 2007.

    Em relatório semanal, a Céleres observa que o desempenho foi ruim - o volume exportado no mês foi o menor do ano - mesmo diante de um preço médio de US$ 240,90 por tonelada, 34,3% maior que em setembro de 2007.

    Segundo a Céleres, o excesso de milho no mercado doméstico tem pressionado as cotações. Além disso, a crise financeira paralisou nesta última semana grande parte das negociações. Diante do cenário de incerteza na economia mundial, quem tem estoques tem dificuldades em comercializar a produção.

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  • ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 14/10/2008 00:00

    Crise Financeira Mundial:

    É impressionante o tom catastrofista com que os noticiaristas envolvem a divulgação deste assunto. Todos já sabem ou ouviram falar desta crise que nada mais é do que a "crista" de uma onda especulativa que se quebrou.

    De uma coisa ninguém fala mas que é o principal: Como serão as coisas depois que a CRISE for embora? Pense nisto... nas sobras que se acumularão pelo mundo. Att, Telmo Heinen - Formosa (GO)

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 13/10/2008 00:00

    Caro João, deixe-me explicar melhor meu questionamento. Pedi a prorrogação para um banco de montadora e até agora ninguém me ligou para dizer onde deposito os 40% da parcela de 2008, nem mandou boleto para pagamento. O que faço? Espero contato ou ligo para eles? Por favor, me auxilie, pois a Federação manda pagar tudo, como se nós tivéssemos caixa.

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