Fala Produtor

  • Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 13/10/2008 00:00

    Amigos do Notícias Agrícolas, e a crise financeira?!! só falam nisso!!! é, a coisa vai ficar preta mesmo... e como diz nosso esplendoroso ex-ministro Roberto, temos que nos preparar para a guerra!!! mas guerra contra as mentiras, guerra contra a vagabundagem de politícos incompetentes, guerra contra esse bando de pau-mandados que trabalham nos bancos publicos principalmente (nem vou citar o nome do banco porque meus amigos já sabem qual).Se pra guerra vamos, então vamos juntar forças e pôr a boca no trombone!!! chega de moleza, chega de burrice. A Nação depende da agricultura, tudo gira em torno dela; então por que ficarmos esperando que meia dúzia de parlamentares (que infelizmente nós elegemos), resolvam os problemas para nós?!!! vamos tomar atitude pessoal!!!! chega de acomodação!!!! chega de dar comida pra vagabundo!!!! vão trabalhar, thê!!!!! é pena que eu sou só uma formiga dentro do formigueiro, ah!, se a nossa classe fosse unida; se tivessemos a liderança que deviamos ter!!! eu queria ver quem mandava nesse País. Ah!, eu ia me esquecendo: e o mula!!!, a corja manda, e ele obedece. De vez em quando abre a boca pra falar, mas só sai porcaria!!! E O MINISTRO DA AGRICULTURA QUE DIZ: não vai faltar credito para o plantio... CADê O CREDITO, MINISTRO??? CADê O DINHEIRO??!!! TÃO ENCHENDO A BARRIGA DOS VAGABUNDOS DE NOVO !!!! VAMOS PESSOAL, VAMOS BOTAR A BOCA NO TROMBONE... VAMOS À LUTA... CHEGA DE LAMURIAS E VAMOS AGIR... VAMOS Á GUERRA!!! FUIIII.. (MAS VOLTO, AH! MAIS VOLTO!!!!!

    0
  • Cristiano Zavaschi Cristalina - GO 13/10/2008 00:00

    O governo federal realmente tira leite de pedra . Mesmo com uma renegociaçäo de dívidas inócua e cheia de restriçöes, com uma explosão dos custos de produção, com falta completa de recursos para o plantio, com a greve bancária, em plena a época mais crítica para liberaçäo dos custeios, com medidas ambientais feitas por biólogos da Barra da Tijuca e com o preço das commoditoes em queda livre, ele anuncia que teremos uma supersafra de gräos. Se Lula vivesse à época de Jesus Cristo, com certeza teria transformado a água em Wisky 12 anos.

    0
  • ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 13/10/2008 00:00

    "Não existe falta de alimentos no mundo! - Onde é que eles (Representantes da ONU, da FAO, José Graziano & Cia...) estavam em 2005, em 2006 e em 2007 quando lá no sul do país o pessoal moia trigo para dar aos porcos porque era mais barato do que o milho, também barato? Onde é que estavam estes sabichões, e os jornalistas também, onde é que vocês estavam por ocasião do último Tratoraço – cujos prejuízos remanescentes de não mais do que dois anos atrás, toda culpa era dos preços aviltados por causa do excesso de oferta? O que os idiotas críticos do ethanol de milho tem para responder aos americanos, que, se não fizerem ethanol, quem consumirá todo milho deles destinado para aquela finalidade?

    E, se realmente estiver faltando comida no mundo, basta ter paciência como diz a turma do Casseta & Planeta. Espera-se “MORRER” uma parte da população e a comida volta a ser suficiente para todos... Faça você mesmo a conta. Dividir a produção agrícola existente no mundo pela quantidade diária que você JORNALISTA consome! A comida produzida dá para 12 (doze) bilhões de pessoas... e somos menos de 7,0 bilhões... (Muitos tem o “azar” de não ter acesso a esta enorme quantidade). É a mídia abobalhante, especialmente a Rede Bôbo e uma tropa de poetas ignóbeis que são portavozes de ONU, FAO etc... que pregam estas falácias. (veja a nota abaixo):

    O GLOBO

    Alimentos escassos (Cartas dos Leitores)

    Não é verdade que faltam alimentos no mundo. Viajei por mais de 25 países de América, África, Europa, Ásia e Oceania. Bangladesh sofre a falta deles desde o início de sua existência, mas só agora a mídia fala no assunto.

    Haiti, Moçambique, Zaire e Angola, também. O Brasil não sofre desse problema, e os empresários podem esquecer, isso não é desculpa para gerar inflação, o povo não vai permitir! No Brasil há má distribuição de tudo, mas falta de alimento é uma piada! CASSIANO MEDEIROS (por e-mail, 22/5), Rio

    A melhor forma de calar a boca dos críticos mundiais quanto à produção de alimentos é sair da retórica e partir para ações efetivas no combate à fome no planeta. Temos 70 milhões de hectares cultivados e 90 milhões disponíveis para o plantio sem que seja necessário depredar a Amazônia. Basta resolver algumas questões agrárias. Inteligente a decisão do governo de turbinar o agronegócio. Demonstra que o programa brasileiro de biocombustíveis é uma alternativa viável para a escassez mundial de energia não-renovável. Não contribui em nada para o aumento da fome e ainda reforça a nossa preocupação quanto à preservação da Amazônia. Depende apenas da terra e do sol e mais nada. Ponto para o Brasil!

    EMMANUEL ALEXANDER BALTZ (por e-mail, 22/5), Rio

    0
  • Telmo Heinen Formosa - GO 13/10/2008 00:00

    "Antas" - Tínhamos antas no comando financeiro de diversas empresas e ninguém sabia.

    A vítima foi seu próprio algoz. Agora está explicada a origem da pressão que fez acontecer uma artificial valorização do real desde 2006. Os inimigos estavam dentro de casa. Inacreditável!

    A prova está aí, sucessivos "comunicados" de fatos relevantes para comunicar perdas havidas por incompetência na administração financeira de importantes empresas nacionais.

    É por isto que todas aquelas previsões de que o dólar não passaria de R$ 1,70 ou no máximo R$ 1,80 até o final do ano, outros diziam até o final de 2009 - imagina!, não acertaram nas previsões porque eram incapazaes como eu, de acreditar que houvessem "antas" deste calibre à frente de importantes empresas.

    Mais uma vez a vitima foi seu próprio algoz. Bem feito!

    Se estas Empresas não tivessem agido assim, o dólar nunca teria caido abaixo de R$ 2,00

    FOLHA DE S. PAULO - SP

    Votorantim perde R$ 2,2 bi com câmbio

    Prejuízo de empresas com operações de proteção cambial passa de R$ 5 bi; Sadia e Aracruz já haviam divulgado perda

    Anúncios de prejuízos podem estar próximos do fim, segundo analistas; Petrobras e Embraer também assumem perdas

    CRISTIANE BARBIERI

    DA REPORTAGEM LOCAL

    O grupo Votorantim comunicou ontem perdas de R$ 2,2 bilhões provenientes de operações financeiras com câmbio. Foi o maior prejuízo reportado por uma empresa brasileira desde o início da crise de crédito. A Sadia já havia reconhecido prejuízo de R$ 760 milhões, e a Aracruz informara perda contábil de R$ 1,950 bilhão. Somados, os prejuízos já beiram os R$ 5 bilhões.

    A CSN também deve perder boa parte de seu lucro no terceiro trimestre devido a esse tipo de operação. A siderúrgica informou, no entanto, que nos últimos cinco anos lucrou US$ 845 milhões com essas operações e que as perdas atuais não terão impacto no caixa.

    Essas empresas fizeram operações financeiras para se proteger contra a valorização do real, que reduzia o lucro obtido com suas exportações. Com a desvalorização súbita da moeda desde agosto, depois de quatro anos de alta, os exportadores que apostavam a favor do real tiveram os prejuízos.

    À noite, a Petrobras divulgou nota oficial em que assumia perdas de cerca de US$ 62 milhões com operações no mercado de derivativos em dólar.

    Também a Embraer, no final da noite, divulgou comunicado informando que vai contabilizar despesas de ajustes de posições de derivativos no valor de R$ 178 milhões.

    Sem atender a pedido de entrevista, o Votorantim informou, por meio de nota, que tomou tal decisão para preservar seus ativos, "adequando seus investimentos futuros ao novo cenário mundial". O grupo Votorantim tem operações nas áreas de cimento, papel e celulose e financeira, entre outras.

    "Se tais empresas fazem esse tipo de operação há muito tempo, certamente estão devolvendo agora um pouco do muito que ganharam", diz Nathan Blanche, sócio da consultoria Tendências.

    Para Blanche, apesar de não ser possível estimar as perdas totais das empresas exportadoras com operações financeiras de câmbio, os anúncios de prejuízos podem estar perto do fim. "Os principais cadáveres já apareceram", diz Blanche. "As empresas de menor porte não têm linhas de crédito para grandes estragos, e as que divulgam informações trimestrais já estão vindo a público."

    Alberto Dwek, gerente da área de câmbio da corretora Souza Barros, também acredita que os anúncios de perdas possam estar chegando ao fim. Segundo Dwek, apesar de enfrentarem situações diferentes da brasileira, outros países também têm problema de hedge (proteção cambial) semelhantes. O trabalho conjunto para resolver tais problemas pode dar resultados em breve.

    "Estamos perto de estancar a hemorragia", diz Dwek. "O remédio a ser dado ao paciente é outro problema, mas o mais urgente já foi feito."

    Estilingada forte

    O economista Roberto Troster, sócio da Integral-Trust, afirma, no entanto, que o Banco Central foi lento ao reagir à desvalorização cambial. "Não se pode deixar o câmbio oscilar com tanta virulência num período tão curto, sob a ameaça de colocar a operação das empresas em risco", diz Troster.

    A estilingada do câmbio, que subiu quase 50% desde agosto, deverá fazer com que pelo menos uma das empresas do grupo Votorantim, a VCP, tenha prejuízo. De acordo com Felipe Ruppenthal, analista do banco Geração Futuro, mais de 90% da dívida de R$ 2,9 bilhões da VCP é atrelada ao dólar.

    Com isso, em vez de lucro, a empresa deverá ter prejuízo de R$ 250 milhões no terceiro trimestre, pelos cálculos de Ruppenthal. O resultado financeiro também será negativo em R$ 430 milhões. Para o ano, o banco não fechou suas estimativas.

    Mesmo assim, a VCP deu a entender que continua levando adiante o processo de fusão com a Aracruz, que formará a maior empresa de celulose do mundo. Apesar de o fechamento do negócio ter sido postergado no início da semana, Valdir Roque, diretor de finanças e relações com investidores da VCP, deixou o cargo para assumir a mesma posição na Aracruz. O posto estava vago desde que Isac Zagury pediu afastamento, em razão do prejuízo com as operações cambiais.

    "A mudança na gestão financeira é boa para as duas empresas e indica que a negociação envolvendo VCP, Safra e Lorentzen [controladores da Aracruz] está em andamento", escreveu Lika Takahashi, do Banco Fator, a investidores. "Essa mudança sugere que a VCP quer acompanhar as operações financeiras da Aracruz depois dos recentes anúncios do prejuízo de R$ 1,95 bilhão."

    Mesmo assim, as ações da VCP -única de capital aberta que pertence ao grupo- tiveram ontem queda de 8%.

    No comunicado em que anunciou o prejuízo, o grupo Votorantim informou que a relação entre sua dívida líquida e o lucro operacional (medido antes de juros, impostos e depreciação) do grupo é de 2,4 vezes. O caixa disponível do Votorantim é de R$ 10 bilhões.

    Tais números seriam suficientes para dar liquidez às operações do grupo, que faturou R$ 31 bilhões e teve geração de caixa de R$ 8,1 bilhões em 2007. Para este ano, a estimativa é de R$ 34 bilhões de receita e caixa de R$ 8,4 bilhões.

    Petrobras

    Segundo a Petrobras, a perda de US$ 62 milhões com operações no mercado de derivativos em dólar é decorrente de contratos feitos pela Petrobras Distribuidora para obter proteção cambial (hedge) por causa da comercialização de querosene de aviação (cerca de US$ 22 milhões) e de operações com derivativos de petróleo fechadas nas Bolsas de Nova York e Londres e no mercado de balcão (US$ 40 milhões) pela holding e outras subsidiárias.

    0
  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 13/10/2008 00:00

    Gostaria de fazer uma pergunta para os advogados da Lybor Landgraf:

    Entreguei o pedido de prorrogação para o banco de uma montadora, mas até agora não recebi resposta. O que devo fazer? Esperar pelo contato ou ligar para eles?

    0
  • Lucas Henrique de Souza Alterosa - MG 13/10/2008 00:00

    João Batista, outro dia em uma entrevista você falou sobre o mecanismo de trava de dólar. Esse mecanismo também funciona para o café??? Aqui no sul de Minas para os cafeicultores a coisa tá preta, os custo dos insumos estão um absurdo, crédito pela cooperativa está difícil e cadê o PEPRO?

    0
  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 12/10/2008 00:00

    SER AGRÔNOMO: É gostar do que faz mesmo ganhando pouco; não se corromper sendo patriota e altruísta, enfrentar intempéries; poeira e estradas esburacadas e sujar o piso da sala; ter paciência, vontade de ajudar e orgulho de dizer para os filhos, no anoitecer, cansado, que ajudou a matar um pouco fome dos povos e, principalmente, é ser muito humilde, quanto o milho.

    ORAÇÃO DO MILHO

    Cora Coralina - poetisa de Goiás Velho (GO) - uma agrônoma honorária

    Senhor, nada valho. Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres. Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra descuidada.

    Ponho folhas e haste, e, se me ajudardes, Senhor, mesmo planta de acaso, solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos o grão perdido inicial, salvo por milagre, que a terra fecundou.

    Sou a planta primária da lavoura. Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo, de mim não se faz o pão alvo universal. O justo não me consagrou Pão de Vida e nem lugar me foi dado nos altares.

    Sou apenas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra, alimento de rústicos e animais de jugo.

    Quando os deuses da Hélade corriam pelos bosques, coroados de rosas e de espigas, e os hebreus iam em longas caravanas buscar na terra do Egito o trigo dos faraós, quando Rute respigava cantando nas searas de Booz e Jesus abençoava os trigais maduros, eu era apenas o bró nativo das tabas ameríndias.

    Fui o angu pesado e constante do escravo na exaustão do eito. Sou a broa grosseira e modesta do pequeno sitiante. Sou a farinha econômica do proprietário, sou a polenta do imigrante e a amiga dos que começam a vida em terra estranha.

    Alimento de porcos e do triste mu de carga, o que me planta não levanta comércio, nem avantaja dinheiro.

    Sou apenas a fartura generosa e despreocupada dos paióis. Sou o cocho abastecido donde rumina o gado.

    Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece. Sou o cacarejo alegre das poedeiras à volta dos ninhos.

    Sou a pobreza vegetal agradecida a vós, Senhor, que me fizestes necessário e humilde.

    Sou o milho!

    EM TUA HOMENAGEM, O TEU DIA TAMBÉM É O DA SENHORA APARECIDA E DAS CRIANÇAS.

    PARABÉNS

    Prof. Clímaco Cezar de Souza

    www.agrovisions.com..br

    0
  • Telmo Heinen Formosa - GO 12/10/2008 00:00

    Eng. Agr. Roberto Rodrigues - Feliz Dia do Eng. Agr. 12/10/2008... Parabéns. O Senhor enobreceu a nossa categoria. São os votos da Turma 30/11/1975 da Faculdade Eliseu Maciel da UFPel

    Abs, Telmo Heinen - Formosa (GO)

    0
  • Adriano de Senna Ramos Campos Altos - MG 12/10/2008 00:00

    Gostaria de fazer uma pergunta para João Batista Olivi ou Vinícius Ito ou outro entendido de mercado: Sou um pequeno produtor de café e estou preocupado com esta crise, pois o custo de produção está aumentando muito e o preço do café baixando. Vocês tem uma perspectiva boa para o café? Devido à esta crise mundial poderá faltar compradores de café??? Poderemos chegar ao ponto de não conseguirmos vender café? Obrigado!

    0
  • Luiz Carlos Pasquim Sobrinho Acreuna - GO 12/10/2008 00:00

    O relatório do USDA, sobre o aumento da produção de soja e milho, pode até ter surpreendido alguns analistas, porem é simples de explicá-lo. O maior perigo e medo agora é a inflação, e dados favoráveis acalmam os mercados. Mas sejamos inteligentes, não há e nem haverá produção suficiente para o mundo. CHEGOU A HORA DA ECONOMIA REAL, OU SEJA, ALIMENTO, ALIMENTO E ALIMENTO.

    0
  • Rodrigo Tonet Campo Mourão - PR 12/10/2008 00:00

    Infelizmente o presidente da agricultura familiar vetou o projeto de lei que permitiria a adição de fécula de mandioca à farinha de trigo. Perde o pequeno agricultor e perde o Brasil. O Brasil precisa importar cerca de 50% do trigo consumido no País e nunca vai chegar a auto-suficiência, muito mais por falta de politica do que por motivos tecnicos. A adição da fécula beneficiaria as empresas do setor mandioqueiro e os produtores de mandioca, que em sua grande maioria são pequenos e familiares.

    Quanto à qualidade do produto resultante da mistura, na maioria das vezes vai demandar apenas uma adaptação na receita, não interferindo no sabor e até melhorando algumas caracteristicas do pão. Isso porque a fécula de mandioca tem um baixo poder de retrogradação. Os amidos quando são cozidos absorvem água em sua estrutura. Ao esfriar tendem a voltar à forma original, expulsando a água para o ambiente. O amido (fécula) de mandioca, por sua estrutura ramificada, tem uma menor tendência a retrogradação. No caso da panificação esta é uma caracteristica interessante pois não liberando àgua a textura original do pão vai se conservar por mais tempo, ou seja o pão vai ficar mais crocante por mais tempo. Ganha a padaria e ganha o consumidor. No caso das massas eu já presenciei experiências no tempo da faculdade em que se adicionou até 30% de fécula em macarrão instantaneo sem notar-se diferenças no paladar, tempo de cozimento (aliàs o tempo de cozimento até é menor devido ao ponto de gelatinização mais baixo da fécula).

    Se o Brasil consome cerca de 12 milhões de toneladas de trigo, se adicionarmos 10% de fécula de mandioca, teríamos uma demanda de 1,20 milhões toneladas de fécula, que representam cerca de 3,60 milhões toneladas de mandioca, que por sua vez demandam cerca de 180 mil hectares de mandioca. Considerando a hipótese de que cada produtor de mandioca possui cerca de 25 hectares destinados a esta cultura, se o presidente Lula tivesse sancionado a lei, teríamos cerca de 7.200 pequenos produtores familiares beneficiados com o custo de apenas algumas miligramas de tinta de caneta.

    Quanto aos outros beneficios da lei haveria a economia de 1,2 milhões de toneladas de trigo importado que representam mais de meio milhão de reais em divisas. Mas isso não importa para um país "sólido" e com "uma balança comercial superhiperavitária"!!!. É lógico que alguém sairia perdendo se a lei passasse pelo veto do presidente... talvez estes nem morem no Brasil, mas este nosso pais, caridoso como é, pode beneficiar todos no Mundo, mesmo quem não precise.

    Rodrigo Antonio Tonet

    Agricultor, engenheiro químico ex-atuante no setor de mandioca

    0
  • Jesus Adelungue Domingos Poços de Caldas - MG 10/10/2008 00:00

    Acredito que, com esta crise mundial, os banqueiros e os investidores estão apenas deixando de pegar aquilo que nunca tiveram; pois nunca produziram nada a não ser a desgraça do setor produtivo. Os produtores rurais ficaram mais de dois anos esperando uma lei que os beneficiasse, porém a lei somente beneficiou aos banqueiros. Só que uma lei para ajudar aos banqueiros quebrados foi feita em 2 dias e promulgada pelo CMN em 12 horas. E agora João?

    0
  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 10/10/2008 00:00

    REDUZIR CUSTOS, VENDER SE AINDA TIVER LUCRO, NAO ESPERAR SO PELO GOVERNO E PISAR NO FREIO.

    Amigos do Noticias Agricolas.

    Depois da minha analise inicial sobre a possivel sequencia e os desdobramentos da atual crise a cerca de 28 dias neste site, muitos produtores rurais e agroempresarios me ligam sobre o que falta ocorrer, quando terminará e o que fazer.

    Há cerca de 6 anos, participei de um grupo informal de analistas, onde um grande amigo especializado em finanças e mercado internacional, o Alexandre, já previa e insistia na ocorrência proxima da bolha dos EUA (hipotecas) e previa suas sequencias, consequencias e prejuizos. Infelizmente, ninguem nos ouviu, ou não pode ouvir.

    Hoje, com algumas adaptações, mas lembrando que ninguem tem bola de cristal, a sequencia esperada é a seguinte.

    a) como alertamos neste site, a crise sera longa e o final so vai acontecer daqui a uns 5 meses, mas os reflexos no mundo vao durar uns 3 a 5 anos

    b) apos chegar ao Japao, ela agora vai mergulhar na coreia, china e depois voltara de forma intensa as financas e demais empresas dos EUA e U.E.

    c) como o Brasil depende muito das economias e consumos nos paises ricos, tudo para nos vai depender das reducoes de consumos e preços dos alimentos e energias na UE, China e EUA. E obvio que eles vao cancelar compras, embarques e tentar comprar por muito menos,

    d) algumas agroindustrias brasileiras terao dificuldades quando reduzir as exportacoes e terao que direcionar os produtos para o mercado interno e havera sobreoferta e os preços podem despencar, e assim os lucros e as margens,

    e) as agroindustrias ja estao analisando ha 10 dias como e onde reduzir custos, sendo que a maioria deve fazer a seguinte sequencia 1) reducao de gastos com superfluos (na visao deles) como consultorias, treinamentos, viagens etc.., 2) pe intenso no freio nas expansoes, novas unidades e ampliacoes, sobretudo se financiadas (com o consumo em queda a pergunta sera para quem vender e como dar descontos de forma a manter, pelo menos, os custos fixos ), 3) reducao de custos gerais como luz, aluguel, telefones, combustiveis, energias e ate alguns atrasos nos pagamentos de impostos, taxas etc.. 4) em ultimo plano e momento, ocorrera o inicio das demissoes, contratacoes e estagios. No caso das demissoes, em geral e infelizmente, elas iniciam por alguns mais caros e nem tao essenciais (nesta hora, um foguista de caldeira pode ter mais valor para as empresas do que um diretor de marketing), depois vem os de nivel médio e já perto de aposentar e depois os piores avaliados e nem tao produtivos e ai so vao ficando os, realmente, essenciais,

    f) as pequenas cidades, sobretudo as com agronegocio intensivo e totalmente dependentes deles, tendem a ser as mais prejudicadas,

    g) como dito no primeiro artigo, os produtores devem ser os maiores prejudicados, pois os piores males nao são a falta de credito e a solucao dos endividamentos, mas o forte recuo esperado no consumo mundial e as quedas sequentes dos precos,

    h) nesta hora, o produtor tambem tem de partir para intensas reducoes de custos e ter o maximo de controle sobre os custos e precos dos insumos. Nada de comprar do cumprade da esquina sem pesquisar e sem pechinchar. Nada de superfluos e cuidado com os custos da festas de final de ano, infelizmente. Cuidado com compras de desconhecidos e via internet pois a entrega pode nao ocorrer (cuidados com Paraguai). Esta estratégia podera ser a sua sobrevivencia. Lembrem-se situacoes de crise exigem medidas anticrise pesadas, proativas e o fiel cumprimento dos planejamentos de sua solucao,

    i) de posse dos custos reduzidos, fique atento as margens minimas necessarias as sobrevivencias nas atividades entre 10% e 20% e quando achar tal preço que as remunere, venda e pague os fornecedores e bancos imediatamente (na agricultura atual estamos em pleno efeito bola de neve nos endividamentos e logo 3 safras liquidas nao serao suficientes para pagar dividas acumuladas ou prorrogadas). Nao complique ainda mais a tua vida, esperando por um milagre ou pelo governo - onde a situacao tambem estara muito dificil). Pode ser que vc va depender de vendas para a conab etc.., mas tudo vai depender da rapidez de o governo apoiar, realmente, a comercializaçao e na hora mais necessaria (nao adiantara vir com EGF, PEPs e Opções em julho se a safra ja foi colhida em marco. Aqui, o Governo precisara sem bastante proativo, senao teremos forte reduçao do plantio em 2009. Acerca de 2009, quando o produtor vender a sua safra da 2007-2008 procure comprar ate março os fertilizantes para usos futuros, pois a tendencia e de forte incrementos dos preços devido a ascensao do US$,

    j) como dito no primeiro artigo um nova ordem economica e social mundial entao sobrevira o que vai muito beneficiar o agronegocio brasileiro nos aspectos de renda, emprego, desenvolvimento, importancia do interior etc.. O produtor rural e a agroindustria que fizer um bom trabalho agora nao so sobreviverá como terá um paraiso futuro. Os investimentos e financiamentos mundiais serao muito mais dirigidos as atividades produtivas, sobretudo de alimentos e de energia. Os fundos de investimentos e fundos de pensao mundiais ja estao procurando avidamente por novas oportunidades seguras e por longo prazos (20 a 30 anos) e ai o Brasil sera, novamente, um Porto Seguro. Infelizmente, so os fundos de pensao do Brasil ainda nao perceberam isto (perderam uma barbaridade nas bolsas, o que nao teria acontecido se tivessem nos ouvido a 6 anos). Os bancos brasileiros tambem terao de mudar muito a sua forma de atuacao junto ao produtor rural (quem sabe como era até a 10 anos antes, onde o produtor era respeitado e priorizado) e sairem da ciranda financeira, da ambiçao desmedida e do lucro facil atual (tambem perderam muito e podem perder ainda mais nos próximos 2 anos e idem os acionista que tanto ganharam dinheiro na epoca do lucro facil e das vacas gordas, e isto sem trabalhar e sem produzir - efeito sanfona).

    Pedindo mais uma vez desculpas por incomodá-lo com minhas humildes informacoes e analises, agradeço-te a leitura e desejo-te sucesso nos proximos e fundamentais 12 meses.

    Prof. Clímaco Cezar (escrevendo de Piracicaba-SP)

    WWW.agrovisions.com.br

    (visite o site e tenha uma boa supresa)

    0
  • Frederico de Carvalho Paes São Paulo - SP 10/10/2008 00:00

    João Batista, o movimento Marcha para Brasnorte foi um sucesso. Muita gente, de todas as regiões do MT, e de outros Estados, como Roraima, estiveram presentes nas palestras. Esteve aqui também o cacique Domingos, da nação Xavante. Sua fala foi várias vezes interrompida pelos aplausos da plateia. O sentimento do movimento é que ninguém vai aceitar o aumento de terras das aldeias indigenas sem devidos estudos; alem de despertar na sociedade para os problemas que os indios enfrentam.

    0
  • Paulo Henrique Santos Lunardelli - PR 09/10/2008 00:00

    João Batista, é uma pena ver a situação dos agricultores: nós que tanto lutamos para produzir corretamente, plantamos com tanto carinho nossas lavouras, mas no final não temos preços justos para nossa mercadorias. Qualquer turbulência no mercado financeiro nos coloca em risco... nós que ajudamos a alimentar o mundo!!! É pena que nós, da agricultura, sempre pagamos a conta... uma hora é adubo caro, outra hora é banco quebrando... café que baixa, soja que desaba... mas vamos fazer o quê??? lutadores que somos, vamos continuar plantando... só Deus nós recompensará. UM ABRAÇO, AMIGO JOÂO.

    0