Fala Produtor

  • Geraldo Melo Júnior Bom Sucesso - MG 03/09/2008 00:00

    João Batista,

    Sou um pequeno produtor de café e faço parte aqui no sul de Minas de uma cooperativa séria, a Cooperbom.

    Esta semana recebemos o prêmio referente ao Pepro do ano passado. Não vejo motivos às críticas em relação a forma que foi distribuido; recebi o pagamento diretamente em minha conta corrente sem qualquer interferência ou imposiçao da cooperativa.

    Acredito nos moldes do Pepro, conheço pequenos produtores de 80 sacos que se beneficiaram e acho que as críticas são mais um lobby do exportadores e comerciantes de café.

    Um abraço,

    Geraldo Melo JR/ Bom Suceso MG

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 03/09/2008 00:00

    Resposta para o internauta Rafael Alves Cavalleiro Dourados - MS.

    Vamos pensar um pouco...

    O que foi acertado?

    Eu não me recordo de "descontos" previstos para pagamento deste tipo de operação. Anexo tem a MP 432, e, ao final dela constam os "Anexos" que tem direito à descontos - concedidos somente a dívidas juntoao Governo Federal

    Salvo melhor juizo, não há desconto para dívidas junto ao setor privado como é o caso dos custeios, mesmo que seja no Banco do Brasil - exceto PRONAF que é concedido pelo BB mas com dinheiro do Tesouro.

    O cliente deverá propor um "desconto" para o Banco Financiador.

    Será que esta dívida já está na URR do Banco do Brasil?

    Abs, Telmo.

    Dívidas de custeios prorrogadas das safras 2003/04/, 2004/05 e 2005/06

    Artigo 12 da MP 432 e Resoluções 3.576 e 3.583 e nova Resolução a ser publicada

    - Redução nas Taxas de Juros:

    Para 6,75% ao ano para recursos controlados;

    Para 6,25% ao ano para recursos do PROGER Custeio Rural;

    Para 8,75% ao não para recursos do FAT Giro Rural (bônus de adimplência), nas operações com produtores rurais.

    - Prazo de Reembolso – Não consta na Medida Provisória, entretanto, faz parte do acordo – regulamento publicado pelo Banco Central do Brasil:

    2 anos adicionais aos prazos já renegociados – Parcela de 2008 ajustada, até 01/07/2008, sendo dispensado nos municípios com decreto de emergência a partir de 01/07/2007

    Condições se aplicam às operações contratadas com recursos dos Fundos Constitucionais.

    ALTERAÇÕES RENEGOCIADAS:

    1 – Prazo de reembolso de 4 anos adicionais aos prazos contratuais, para os estados do MT, RS e municípios de outros estados que decretaram estado de emergência nas safras 2003/04 e 2004/05; deve ser incluído o FAT GIRO RURAL;

    2 – O bônus de adimplência para o FAT Giro Rural foi estendido para as operações com cerealistas e fornecedores, desde que o beneficiário direto seja o produtor rural.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 02/09/2008 00:00

    Carta ao BNDES

    Rio de Janeiro - RJ

    A/C Ouvidoria

    Prezada Dª Maria Carolina Capistrano,

    vimos pela presente mensagem e diante das informações "desencontradas" fornecidas pelos Agentes repassadores do FINAME, perguntar-lhe(s):

    1) A partir de quando começarão a ser liberados novos financiamentos de Máquinas Agrícolas ?

    2) Neste 2º semestre ainda não houve nenhuma liberação de crédito para mutuários da nossa região e os Agentes repassadores (CNH, John Deere, De Lage, Bradesco)atribuem o fato a cerceamento pelo BNDES. Procede isto ?

    3) Que informações devemos repassar aos nossos associados ?

    A propósito, ainda no dia de hoje encontra-se nos jornais eufóricas e ufanisticas manchetes dando conta de que as “filas de espera” de tratores por exemplo, excedem 60 a 90 dias. Entretanto os pátios estão lotados... Não há entrega física por falta de liberação de verbas.

    Att, Eng. Agr. Telmo Heinen

    ABRASGRÃOS - Formosa (GO)

    Diretor Executivo

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  • Gustavo Garcia Araçatuba - SP 02/09/2008 00:00

    Trabalhamos com o mercado do boi no fisico e também operamos na Bolsa. Estamos notando que a cotação do boi na BM&F está fazendo questão de ir para o lado contrario do que o indicador Esalq indica.

    Grandes Fundos e frigorificos operando no mercado futuro estão acabando com o mercado do boi na BM&F.

    Gostaria muito de discutir a respeito com alguem de voces aí, que a meu ver são pessoas muito sérias.

    Agradeço a atenção.....obrigado

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  • Breno Cauduro Rio de Janeiro - RJ 02/09/2008 00:00

    Aonde encontro o padrão de garrote, bezerro, boi magro, cujos preços são indicados por vocês? Mais especificamente: idade, peso, etc.. Pois ao examinarmos os preços do gado na região da Bahia fica claro uma descontinuidade com relação ao resto do País (preços mais baixos) . Existe alguma lógica ou explicação para isso?

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  • Helder Devos Ferreira Sacramento - MG 01/09/2008 00:00

    Caro amigo João Batista, vejo você preocupado com os agricultores, acusados de sermos caloteiros, maus pagadores, acusados de sermos inconsequentes porque desmatamos para produzir comida... para sustentar o saldo da balança comercial... para gerar divisas, etc. Mas existe uma saida para nós, agricultores: vamos parar de plantar só por um ano... aí você vai ver o tratamento que vamos receber!!! voce se lembra do movimento "não posso plantar" durante o governo FHC?? Nos deram vinte anos de prazo para pagar nossas dividas. No entanto, a solução que precisamos é de uma politica de preços minimos decente e justa para que possamos pagar nossas contas e levar comida farta para a mesa do povo brasileiro e para que o nossos cidadãos possam ter certeza de que não mais pagarão tao caro pelos alimentos que sobem de preço pelas boatarias do mercado. No entanto, o tratamento que estamos recebendo do Govermo e de nossas instituições que dizem que nos defendem faz juz à nossa desunião, pois o que sabemos praticar muito bem é o canibalismo.

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  • rafael alves cavalleiro Dourados - MS 01/09/2008 00:00

    Segue aqui uma pergunta para a redação do Notícias Agrícolas: De um custeio agrícola com a dívida inicial de R$80.000,00 relacionado ao ano de 2003 e que não foi paga nenhuma parcela por problemas relacionados à três anos de seca (2003, 2004 e 2005) e que hoje está no valor de R$174.000,00. Qual seria o desconto para pagamento à vista?

    Atenciosamente, Weruska Cavalheiro

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  • Elizeu Afonso Cremonese Palotina - PR 29/08/2008 00:00

    Tudo bem João Batista? Também gostaria de dizer que aqui está tudo bem, pois aqui a nossa região sempre foi um lugar de paz, mas infelizmente a nossa paz nos foi roubada pelos ambientalistas, pelas ongs, e finalmente pelo Minc. Estão nos tirando nossa terra e nosso ganha-pão... Pense você, caro João: Imagine-se nascido numa casa construida pelos seus pais há 60 anos, e de repente vc. descobre que 20 por cento dela não é sua... simplesmente vc. não pode ir mais à cozinha, onde se processa os alimentos... pois é isso exatamente que está acontecendo com os agricultores aqui da região.Tudo isso a titulo da defesa ambiental. João, as pessoas ai da cidade sujam a mundo mais que a gente... por que somos é que temos de pagar a conta?

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  • Carlos Alberto Pereira Patrocinio - MG 28/08/2008 00:00

    olá João Batista, olha o sr Domingos de bonsucesso está mais que correto em sua mensagem, pois sou um pequeno cafeicutor em patrocinio, MG e minha colheita ficou em torno de 75% do esperado, e segundo meus vizinhos a produçao deles também foi inferior ao esperado. Pois o café ficou cascudo com grãos miudos devido ao clima de 2007. Quanto aos numeros das exportadoras, eu pergunto onde conseguem estes numeros? Pois nunca são vistos fazendo levantamento de safra. E com estes numeros irresponsaveis so fazem nos prejudicar e o pior e que nunca sao punidos por esta atitude.

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  • Paulo Mano Juara - MT 28/08/2008 00:00

    JB, tenho acompanhado todas as ações do ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, e considero que esse decreto 6514/8 foi uma boa coisa que nos aconteceu. Digo isso não para defender o prejuízo à qualquer ala do setor produtivo ou desejar que todos produtores do Brasil sejam punidos, com embargos, multas etc., mas sim, por entender que agora a briga é de âmbito nacional, e não só do MT. Para mim esse decreto vai mexer (já mexeu) com todos produtores, desde o pequeno produtor no sul, sudeste e até no Norte, Portanto, todo mundo foi afetado por esse absurdo... Portanto, antes só se ouvia falar de Amazônia, que somos devastadores, etc.. Agora o “nosso” ministro Minc também quer ver os 20% de reserva averbada em áreas de Estados totalmente desenvolvidos e tecnificados como, PR, SP, SC, RS etc.. (Estados que já são grandes produtores há mais de 50 anos, como é o caso dos plantadores de arroz de várzea do RS, os canavieiros de SP, etc). Por isso JB, agora nós (aqui da Amazônia legal) temos aliados em todo o setor produtivo do Brasil, para que se ache a melhor saída para equilíbrio ambiental e produção de alimentos. Com certeza com o envolvimento de todo o setor, teremos mais força para achar uma solução racional para a necessidade do Brasil.

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  • Domingos Ribeiro de Andrade Bom Sucesso - MG 27/08/2008 00:00

    Srs. cafeicultores, importadores, exportadores, cooperativas, especuladores, consultores, investidores, etc. do agronegócio café. ASSUNTO: PREVISÃO DE SAFRA -- CONAB: 45 MILHÕES SCs; EXPORTADORES: 55 MILHÕES SCs; MATIELO: 40 MILHÕES SCs.

    Suponhamos que a previsão da CONAB esteja correta, mas uma outra conta deve ser feita: a média de litros de café em grão necessários para se obter uma saca de café do início ao final da safra é 420 litros.

    - em 2008 será necessário 500 litros/saca em grande parte do sul de Minas. CONCLUSÃO: Para se obter uma saca de café esta sendo necessário 20% a mais de grãos. A previsão da CONAB de 45 milhões menos 20% ficará em torno de 36 milhões de sacas. Esta conta é fruto de conversas com cafeicultores em um raio de 100 km de minha região. Lavouras irrigadas, esqueletadas ou de primeira safra, lavouras que produziram muito pouco e de regiões onde choveu mais cedo em 2007 estão com produtividade mais alta, mas acredito que abaixo do esperado. O cafeeiro sofreu muito com a estiagem e com as altas temperaturas de 2007. Seria interessante que outros cafeicultores opinassem sobre o assunto. Obrigado

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  • Cristiano Zavaschi Cristalina - GO 27/08/2008 00:00

    Olá João Batista. Que bom seria meu amigo se o agricultor brasileiro fizesse como as grandes empresas estrangeiras fazem antes de se instalar no Brasil, ou seja exigissem marco regulatório, garantias jurídicas de que seu investimento não ficará totalmente exposto ao risco. Veja o caso do trigo, o governo fez um barulho danado, conseguiu o que queria e agora a batata quente fica na mão do já combalido agricultor. Será que no MAPA não existe algum filho de Deus que esteje disposto a blindar nossa agricultura de tanta oscilação e amadorismo? Aliás veja o significado da palavra "amador" , alguém que ama o que faz, talvez isto esteje faltando aos estrategistas do MAPA. Um abraço

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  • José Manfio Jr. Assis - SP 26/08/2008 00:00

    Nunca os triticultores ficaram tão decepcionados como estão agora. Os preços do trigo, na hora de comprar as sementes, chegaram em nossa região a R$ 49,00 e agora está valendo R$ 24,70, uma queda de mais da metade em apenas dois meses.. Mas os custos não cairam, só aumentara. Como resolver??! Aguardar o melhor momento que pode ser quando formos para plantar de novo,... Isto é, para quem tiver coragem!...

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  • Elaine Batista de Oliveira Cacaulândia - RO 26/08/2008 00:00

    Ola João Batista, eu e meu esposo te assistimos todos os dias. Gostaria muito que você falasse sobre minha região aqui em Rondônia, pois nunca falam. Gostaria também que você falasse sobre o leite, pois somos esquecidos... Quem sabe você com toda a sua audiência e força que você tem, nos daria uma luz... Pois aqui temos o leite mais mal pago do país. Te assistimos assiduamente. Um grande abraço. Elaine

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 26/08/2008 00:00

    Por estes dias recebi algumas fotos aéreas do estado de Iowa. Mostram muitas areas ainda alagadas no meio das´plantacões e o replantio esta todo amarelado. A pessoa comenta que não há maneira de se ter ideia da safra sem que seja vista por cima. Um desastre. Ainda existe o problema da geada. Isto mesmo. As lavouras que foram replantadas, ou atrasaram o plantio por causa das enchentes, estao 01 mês fora de época. Segundo alguns analistas do site agweb.com, nao pode ter geada até 20 de outubro, para que o completo enchimento dos grãos ocorra.

    Pois bem, tenho um amigo agricultor que mora em Minessota, e ele disse que já viu geada na primeira semana de setembro. Dia 12/09 vai ser lua nova por lá, saindo da cheia.

    Sem geada até 20/10 vai ser difícil.

    Infelizmente temos quer ser igual a urubu e torcer para um companheiro morrer para que sobrevivamos. Vejam a que ponto chegamos.

    Imagine a forca que teríamos se conseguissemos sentar na mesma mesa?

    Mas isto nao ocorrerá. A lavagem cerebral foi muito boa.

    Nosso objetivo é simplesmente tentar ser a última árvore a cair.

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