Fala Produtor
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Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 19/06/2008 00:00
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Fábio Zanuto de Almeida Juranda - PR 19/06/2008 00:00
Olá João batista Olivi, não posso deixar de falar das perdas com as geadas na nossa região, foram dois dias de muita tristeza, pois não é fácil ver toda sua lavoura ser levada da noite pro dia, mas fazer o que? Só não podemos desistir, pois a única coisa que sabemos fazer e isso. Obrigado pela atenção e parabéns pelo programa.
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Venicio Pereira Três Corações - MG 19/06/2008 00:00
É UM ABSURDO o brasil importar 80% de fertilizante; e só agora o Lula quer incentivar a produção no país dos nitrogenados.
Por isso os custos estão altos e a crise na agricultura vai piorar e junto virá a inflação.
Isso é falta de planejamento, estamos sem comando no setor, é uma vergonha, um absurdo.
O governo só age tapando buraco...
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Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 18/06/2008 00:00
Amigos do Notícias Agrícolas.
Ontem o BB lançou na FEICORTE o seu programa de Opções em Bolsas e que pode contribuir para solucionar cerca de 70% dos problemas históricos do agronegócio brasileiro (seqüentes quedas da renda agrícola e ampliação do endividamento). Há 1 ano – quando eu ainda era funcionário da Diretoria de Agronegócios – tive a honra de contribuir para tal fato e quando iniciavam os testes para proteção dos preços futuros do boi (lançado ontem), da soja, do milho e do café. Na verdade, trata-se de um “ponto de honra” para o BB e que mais uma vez muito contribuirá para modernizar e desenvolver o segmento rural.
CONCEITOS SIMPLES DAS OPERAÇÕES:
Chama-se de “hedge” as proteções contra as oscilações de preços das mercadorias agrícolas nas Bolsas e uma boa proteção permite o que é desejo de todos “vender para plantar” e não o que vem acontecendo “plantar para vender”, pois quando os preços caem os produtores perdem renda. As operações são muito comuns e praticadas há muitos anos nos EUA e U.E., sendo que na famosa Bolsa de Chicago os negócios são tantos que giram anualmente 9 vezes a safra mundial de soja e 12 vezes a de milho. Também, as operações na Bolsa de Nova Iorque são em volumes elevados e crescentes. Assim, lá, o agronegócio trabalha totalmente protegido contra as oscilações de preços e isto faz muito tempo. Na Argentina, a maior parte dos produtores rurais também se protege, comprando “Opções” principalmente na Bolsa de Rosário.
Há duas formas usuais de “hedge” nas Bolsas: as operações em Mercados Futuros e as operações em Mercados de Opções. Como os produtores rurais têm riscos de os preços futuros caírem, para se protegerem, vendem contratos futuros na BM&F (operações em Mercados Futuros). Já as agroindústrias, cooperativas e tradings – que têm riscos de os preços subirem – compram contratos futuros. No caso das operações com Opções, as operações são bem mais modernas, fáceis e efetivas (e por isto são as que mais ampliam), mas a diferença é que tanto os produtores como as agroindústrias compram do BB seus direitos de proteções (Opções), pagando para isto - de uma só vez ou de forma parcelada - um Prêmio, com valor combinado (em geral, entre 2% e 7% do valor a proteger, segundo o período e o valor de interesse) e cuja operação se assemelha à compra de um seguro para um carro e em que também se paga um Prêmio. Para se proteger contra as quedas dos preços futuros, em geral, os produtores compram do BB uma Opção de Venda, também chamada de “put” (um direito de proteção contra quedas) e, para se proteger contra as quedas dos preços futuros, em geral, as agroindústrias e tradings compram do BB uma Opção de Compra, também chamada de “call” (um direito de proteção contra altas).
POR QUE AS OPÇÕES PODEM REVOLUCIONAR A RENDA AGRÍCOLA E O SUCESSO DOS AGRONEGÓCIOS ?
Por 3 principais razões, a saber:
a) ao possibilitar a proteção total e segura contra as quedas dos preços, sobretudo protegendo os recursos financiados com Crédito Rural, de custeios e mesmo de investimentos. Ao tomar o seu financiamento de custeio em agosto ou setembro, por exemplo, o produtor rural comprará um ou diversos contratos de “put” para proteger-se contra as quedas dos preços até março a julho do ano seguinte, sendo o prêmio também financiável e até contando com um sobre-limite de crédito (como já ocorre nas operações de proteções das produções com seguro agrícola);
b) ao criar um ótimo “seguro de receita”, ao tempo que ampliará muito os recursos disponíveis para financiamento do agronegócio. Na prática funcionará assim: 1) os produtores venderão o máximo possível de grãos, ou de outros produtos rurais, de forma antecipada para as trading, cooperativas ou farão trocas por insumos etc.. e desde março do ano anterior (neste caso, o crédito rural do “item b” ficaria para as operações de preparo do solo e colheita e por juros mais baratos); 2) em todas as operações de venda antecipada e/ou de troca seria obrigatória a compra de uma “call” pelos produtores (numa situação inversa, vez que ao fazerem a compra antecipada as trading, cooperativas e agroindústrias precisaram inverter a sua proteção – colocando-se no lugar do produtor - e compraram uma “put”). Como a “call” protegerá o produtor contra as altas futuras (o que mais tem acontecido nos últimos anos), criou-se um “seguro de receita”, pois se o preço baixar o produtor já recebeu bem antes o seu valor adiantadamente ou na forma de insumos e se, ao contrário, o preço subir, ele exercerá o seu direito da “call”, recebendo toda a diferença da elevação dos preços do BB. Neste caso, minha sugestão é que, inicialmente, o valor do prêmio da “call”, além de poder ser financiado junto com tais custeios, possa ser dividido entre as principais partes interessadas, sendo 1/3 do prêmio a ser pago pelas trading, cooperativas ou empresas de insumos mais 1/3 pelos governos na forma de ajudas e subsídios e 1/3 pelos próprios produtores rurais.
c) ao incrementar-se a cultura e as proteções contra variações de preços pelos produtores rurais e trading, cooperativas e agroindústrias, logo teremos muitos mais negócios (maior liquidez na BM&F) e totais condições de acoplarmos as proteções de preços em Bolsas (Mercados Futuros ou Mercado de Opções) com as já conhecidas e utilizadas proteções contra variações das produções (Seguros Agrícolas), criando então o famoso e ambicionado “Seguro de Renda”, aliás, muito mais barato e efetivo do que as proteções isoladas de preços e de produções. Na Espanha e Canadá, ele já é tão eficiente e efetivo que é adotado por quase 100% dos cultivos e em 100% dos locais e serve, inclusive, como fundo privado de amparo a aposentadoria rural e até como Plano de Saúde Rural (obs: tenho ante projeto de seguro de renda há 4 anos).
Prof. Clímaco Cezar de Souza
INAESP- Brasília - e-mail: [email protected]
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Maxsuel Rodrigo Zart Guarapuava - PR 18/06/2008 00:00
Bom dia Caros Amigos.
Para pensar ....
Na região de Guarapuava-PR (acredito que em muitas outras regiões também) fazendo um cálculo simples, falando em base de troca, ou seja, pegando o lucro da safra de milho 2007/08 (não estamos falando de safrinha), esse lucro NÃO paga os Custos Diretos da próxima safra 2008/09 de milho. Custo Direto que representa cerca de 63% do custo total de produção; isso significa o que?? Que saída temos ?? Duas em minha opinião. Primeira, tentar através dos canais de comunicação mostrar a população a inverdade que existe, que o agricultor não esta ficando com o dinheiro que conseguiu na safra que passou. Segundo, nós Empresários Rurais, não cairmos nesse falsa idéia que a mídia brasileira e mundial repasse, de que o agricultor esta muito bem, e ainda, parte de suas dívidas sendo perdoada, prorrogada. Portanto, precisamos fazer a nossa parte, "espernear" devido os custos altíssimos e ter CAUTELA, dar valor ao Fluxo de Caixa, não fazer negócios sem necessidades, afinal de contas sabemos que as crises virão, so que vem sem avisar, infelizmente.
Grande Abraço Amigos. Maxsuel - ZK Assessoria.
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Maxsuel Rodrigo Zart Guarapuava - PR 18/06/2008 00:00
Que contabilidade desejo para minha empresa ??
Entendo que há bons profissionais de contabilidade no mercado, assim como devemos entender que há diversos clientes no mercado, que tem entendimentos diferenciados da importância da contabilidade.
A Contabilidade oferece diversos serviços que possibilitam a empresa e
toda sua gestão a uma posição muito favorável sobre informações
potenciais que mensuram ou registram em livros próprios os fatos
decorrentes do patrimônio da empresa, demonstrando através de
relatórios a real posição da empresa em determinada data.
O Setor Fiscal compreende todos os fatos de natureza fiscal, seja
federal, estadual e municipal, que a empresa esteja propensa para
atender ás obrigações tributária, devidamente antenada com a
legislação tributária e demais preceitos legais, que possam agregar
valor a empresa.
Nesse momento encontramos o PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO POR ELISÃO FISCAL,
que compreende os tributos que a empresa esteja obrigada a recolher,
mas em sintonia com o planejamento empresarial da empresa.
De nada adianta o Setor Fiscal utilizar um sistema especifico para
inserir informações e gerar obrigações tributárias se não houver um
LINK com o planejamento da empresa, derivado de metas e estratégias
que valide a estabilidade da empresa.
O simples atendimento das obrigações tributárias, sem uma sintonia com
o Planejamento Empresarial, talvez não seja essa a atividade almejada
pela empresa, já que toda obrigações deve está perfeitamente
justificado com relatório próprio e sintonizado com a gestão
empresarial.
O Setor de Pessoal compreende e atende a todas as obrigações
trabalhistas, previdenciárias e sociais da empresa, que utiliza um
sistema párea inserir informações pertinentes e notabilizem o
atendimento as obrigações que lhe dizem respeito.
A admissão, demissão, folha de pagamento e encargos sociais, todos
devem ser religiosamente analisados e aferidos com o planejamento
empresarial, pois devemos entender que se isso não acontecer fica
difícil manter sintonia com o planejamento empresarial.
Quando o setor emite guias de recolhimento sem a devida analogia que
possa identificar sua base de cálculo, expõe a empresa a desencaixa
que pode gerar transtornos financeiros ocasionando prejuízos
evitáveis.
O PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS adicionado a um Q D T – Quadro de
Distribuição de Tarefas compreendem instrumentos necessários para a
avaliação precisa desse setor, identificando gorduras que podem ser
facilmente identificáveis, dessa forma estaremos contribuindo para a
gestão empresarial de modalidade racional.
O Setor de Contabilidade que compreende todas as informações agregadas
e outras mais que possam atender aos princípios de contabilidade e a
legislação especifica, desde que possamos submeter os relatórios
contábeis em sintonia e aferição com o planejamento empresarial.
Fico bastante preocupado quando essa sintonia racional que representa
a existência do CONTROLE INTERNO derivado do Planejamento Empresarial
está diferente dos relatórios contábeis, pois isso pode ser
interpretado por diversas modalidades.
De nada adianta o exercício dos serviços prestados em contabilidade
devidamente contratado por empresa cliente que não se espelhe no
planejamento empresarial, pois na atualidade a contabilidade deve
servir a empresa como informação para que sejam tomadas as medidas
atenuadoras decorrentes das melhorias continuas que devem ser
implementadas.
É preocupante a existência de profissionais que não entenderam a real
importância da contabilidade e insiste numa filosofia de trabalho que
gera dissabor a gestão empresarial, pois acreditamos que a
contabilidade deva atender a gestão empresarial.
Nesse momento devemos pensar: qual a contabilidade que desejo para
minha empresa, pois se não houver um pensamento nessa linha de
raciocínio podemos perder o bonde da história e conseqüentemente
responder por majoração de custos e despesas.
A atividade da contabilidade deve fazer parte integrante do problema
ou da solução que desejo para minha empresa?
Que retorno deve esperar da contabilidade se não tem relatórios que
possam aferir com o meu Planejamento Empresarial?
Então se pergunte, QUE CONTABILIDADE DESEJO PARA MINHA EMPRESA?
Autor: Elenito Elias da Costa
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Matheus Lelis Nogueira Guaira - SP 18/06/2008 00:00
João Batista e toda equipe do noticias agricolas, gostaria de saber sobre o mercado de feijão para os proximos 30 dias, se teremos preços mais elevados ou não ?
Desde ja agradeço as informações preciosas deste programa onde o agropecuarista tem seu valor .
Matheus Lelis Nogueira
Empresario Rural
Cidade Guaira
Area Irrigada Tipo Pivo Central
360ha irrigado
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Paulo Mano Juara - MT 18/06/2008 00:00
JB, só como referencia do mercado físico do boi aqui no norte de mato grosso, estive semana passada na exposição de Sinop, onde foram negociados bezerros desmama a média de $ 850,00, isso mesmo, valor referente a 10@ de boi aqui na região, e bezerros alcançando até $ 1000,00 ou 11,76@ de boi da região. Dá até pra gente perceber,que devido a pecúaria extensiva ter migrado para cá nos últimos anos, a reposição aqui tá mais cara e procurada que ai em SP,PR,MS. Escalas de frigoríficos de 2 dias no máximo, sendo que alguns frigoríficos até pulam dias da semana para conseguir fechar suas escalas. Aqui em Júara nesta época a 2 anos atrás, os confinadores já tinham buscado aqui facilmente 30 a 40 mil cbs de gado para terminar em seus confinamentos, posso lhe garantir que hoje nao saiu nem 10mil cbs para confinar e nem vai sair, porque mesmo sendo um dos maiores rebanhos do MT, nao tem mais essa oferta de animais aqui na região.
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Marcia Ghelfi Iacanga - SP 17/06/2008 00:00
Venho acompanhando o João Batista desde outro canal e gosto muito de seu modo de explicar o dia-a-dia do produtor rural e esta semana ouvi um entrevistado por telefone dizer o que meu marido diz há algum tempo: o agricultor vem dançando e quem vai dançar agora SOMOS NÓS pois a comida vai faltar pq não há estoque e o governo não admite isso, preocupado q está em continuar tratando desses acomodados q recebem bolsas tantas e quem pagará a conta mais uma vez vai ser o produtor, só q desta vez estão dizendo q foi por causa da troca feita pela cana. Enqto não tivermos apoio incondicional do governo, não conseguiremos fazer nem pra cobrir as despesas. Continuem nos dando as informações verdadeiras, sem maquiagem, como têm feito. Parabéns pelo programa .
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Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR 17/06/2008 00:00
As geadas de hoje, terça-feira, foram mais severas que as de ontem. Aquilo que havia sobrado foi "cozido" , como disse nosso amigo de Cascavel. Milho safrinha queimou de alto a baixo. Trigo espigado ou encanando, um abraço. Congelou até poça dágua.
Só vai colher milho áqueles agricultores que plantaram soja super precoce nacional ou importada, e mesmo assim vão perder peso no final.
Quem tiver milho para vender, espere. O bicho vai pegar. Este ano não vai ter aquela história de usar triguilho para fazer ração.Nem isso vai ter.
É muito triste ver todo o nosso investimento ser perdido em uma noite. Qualquer lucro que alguém teve com a soja, acabou com a geada.
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Antonio Endrigo vila maria - RS 17/06/2008 00:00
Olá!
O site do NOTÍCIAS AGRÍCOLAS é muito bom!
Pois com ele tiramos nossas dúvidas... continuem trabalhando dessa forma pois só assim vamos ser bem informados!
Abraço!
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Mário Cappello Pignataro Dourados - MS 17/06/2008 00:00
OLA JOAO BATISTA, VAMOS VER DA ONDE VAI SAIR ESSA RENDA PARA CUMPRIR COM AS OBRIGAÇOES, COM ESSA GEADA ONDE AFETOU BASTANTE AO MATO GROSSO DO SUL, PARANA, POUCAS PARTES DO SUL DE SAO PAULO,QUERO VER QUEM IRA ESTENDER AS MAOS PARA NOS NESSES MOMENTO DIFICIL E COM ESSE CAOS , DO GOVERNO NAO SE PODE ESPERAR NADA, MAS ELE GOSTA DE FAZER CONTA COM A NOSSAS PRODUÇOES. CHEGOU A HORA DE SE CRIAR UMA POLITICA AGRICOLA, ONDE O AGRICULTOR NAO QUER DINHEIRO DO GOVERNO MAS OPORTUNIDADE E PROTEÇAO PARA CUMPRIR COM SUAS OBRIGAÇOES, E TER UM RAMO DE SERVIÇO DIGNO E HONESTO,PORQUE SO O AGRICULTOR POE O DELE NA RETA PARA MUITAS PESSOAS FAZEREM CONTAS E SE BENEFICIAREM DESTA FUNÇAO ENTAO TA NA HORA DE MUDANÇA O AGRICULTOR , INFELIZMENTE TERA DE MUDAR DE FUNÇAO. ( QUE FUNÇAO NESSE PAIS TALVEZ C......) GRANDE ABRAÇO E PARABENS PELO SEU TRABALHO.
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Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 16/06/2008 00:00
João! as pessoas que trabalham e geram a riqueza deste País estão indignadas. Vc sabe disso. Estou repassando algumas inquietudes destes cidadãos:
O Governo fala em estatizar as fabricas de Fertilizantes, mas não fala que a petrobras é estatal e pagamos o combustivel mais caro do mundo, em relação nossa renda. Não fala que, as industrias de Fertilizantes foram construidas durante o Governo Militar, mas o PSDB e o PT deixaram estas empresas quebrarem e serem vendidas para a BUNGE, ADM, CARGIL e etc..; formando o monopolio; agora o governo vem com esta conversa, pois esta batendo água no queixo pois o votos dos pobres estão indo embora.
Falam em Democracia, mas se o voto é obrigatório, não podemos chamar isso de Democracia. Na Europa e EUA o voto é livre! Falam mal do Governo Militar, mas graças a este governo, que foram construidas as melhores universidades e temos bons pesquisadores; foi implantada a EMBRAPA que ajudou a Agricultura a se desenvolver neste País; temos a usina de Itaipu; os melhores asfaltos tbém foram construidos no Governo militar; Durante governo militar quem trabalhava era valorizado, o sistema era duro com os baderneiros e bandidos. Hoje os baderneiros (MST, CUT, VIA Campesina, Indios, ONGs, outros..) tem mais valor que um produtor de alimentos; Essa é a diferença social! Nos do setor produtivo não confiamos mais nestes políticos, seja qual partido for, pois eles fazem a maracutaia lá em cima e nos pagamos a conta. As próximas eleiçoes estão perto, o voto nulo ou em branco será cada vez maior. Um abraço.
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Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 16/06/2008 00:00
Amigos.
Envio, a seguir, excelente estudo atualizado comparando o sucesso da agricultura empresarial com as dificuldades da reforma agrária. Sem entrar no mérito, o Brambilla, realmente, tem coragem, mas o prof. Graziano da UNICAMP também já mostrou estudo acerca apontando as mesmas dificuldades e que precisam ser sanadas, URGENTE, talvez criando, ao meu ver, um modelo mais de colonização via fomento (sempre com uma agroindustria processadora, e de capacitação, à frente) e menos de reforma agrária.
Prof. Clímaco Cézar de Souza
AGROVISION - Brasilia
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Sucesso da agropecuária nacional X Miséria da Reforma Agrária
A situação objetiva do campo no Brasil cabe no título acima. Ela só não é reconhecida pela esquerda –– a laica e a católica –– devido ao seu inveterado estrabismo ideológico.
Hélio Brambilla
Imagine o leitor a seguinte situação: sair de São Paulo, com os indicadores do serviço de trânsito apontando a marca histórica de 200 km de congestionamento, para mergulhar no interior paulista, em plena safra de grãos; e passar a ver, não mais carros e poluição, mas colheitadeiras que trabalham; atrás delas, plantadeiras que semeiam a nova safra de inverno, denominada safrinha.
Quem não gosta de observar a natureza na sua calma e placidez, no riacho que murmura, no pássaro que canta, no mar grandioso que rumoreja no vai-e-vem de suas águas? Em outras ocasiões, é bom sentir a dinâmica do homem, rei da criação, preparando a terra, dominando a natureza bruta e plantando. Tudo contribuindo para comprovar a existência de um Deus criador, que nada deixa entregue à própria sorte.
Santo Tomás de Aquino, o maior teólogo católico, diz que Deus não só criou todas as coisas, mas continuamente às sustenta através das leis que regem a ordem do Universo, e o faz pelo ministério dos anjos.
Em algumas tarefas, o homem participa da obra da criação. Foi o que levou Dante Alighieri a afirmar que as obras dos homens são “netas de Deus”. Também participa dessa obra no ato de semear e colher: planta-se a semente, que se multiplica; enquanto uma parte vai para a alimentação, a outra volta para o replantio, que perpetua o ciclo da vida.
Visto nesta perspectiva, é nobre o trabalho do campo, em que a força empreendedora do destemido agropecuarista suplanta as adversidades do clima, as ervas daninhas, os animais nocivos. Invicto, ele enfrenta a batalha da vida e traz a vitória em suas mãos: o fruto.
Fossem apenas contrariedades da natureza! A exemplo dos senhores feudais da Idade Média, obrigados a enfrentar os animais selvagens, e, sobretudo o bárbaro invasor que tudo destruía à sua passagem, nosso guerreiro rural, além de trabalhar, é compelido também a lutar. É o que vem fazendo contra conspiradores revolucionários que, disfarçados em participantes de “movimentos sociais” e gozando de ampla proteção oficial, tentam atravancar o progresso da agropecuária brasileira.
Espadas de Dâmocles sobre os produtores rurais
Sobre a cabeça de Dâmocles, o legendário personagem grego, pendia uma espada amarrada por um fio de linha muito fino; sobre a de nosso herói, o produtor rural brasileiro, pende uma porção de espadas: ambientalismo sectário; Movimento dos Sem-Terra; movimento indigenista; movimento quilombola; impostos altíssimos; falta de seguro agrícola; carência de infra-estrutura; ameaças de fixação de índices de produtividade inatingíveis; acusações de trabalho escravo; limitação do tamanho das propriedades, etc.
Apesar da conspiração dos utópicos do miserabilismo, que o consideram um “crime hediondo” pelo fato de se basear no direito natural da propriedade privada, o agronegócio tem dado mostras de um vigor extraordinário. E vem produzindo comida farta e de boa qualidade a preços baixos: cerca de 40% do PIB nacional; mais de 50 bilhões de dólares de superávit nas exportações; 40% dos empregos do País. O aumento do PIB, tão festejado pelo governo do PT, deveu-se principalmente ao agronegócio, que aumentou 7,9% (cfr. “Valor Econômico”, São Paulo, 20 a 23 de março de 2008, p. B16).
Diversos especialistas avaliam em 90 bilhões de dólares o montante de dinheiro injetado no mercado pela safra. Para se avaliar quanto isso significa, o “pacote” lançado pelo presidente Bush no intuito de sanar a economia americana, na primeira fase da crise imobiliária que afetou os Estados Unidos, foi de US$ 150 bilhões. Quantia considerada significativa até para a maior economia do planeta, com um PIB de US$ 12 trilhões.
Os êxitos espetaculares do agronegócio
As conseqüências benéficas desse grande feito do agronegócio brasileiro aí estão: aumento na geração de empregos e no consumo. Só no segmento de camionetes, caminhões e máquinas agrícolas, a espera na fila é de seis meses a um ano, pois as fábricas não conseguem produzir o suficiente para atender o mercado.
As exposições agropecuárias e os agrishows da temporada 2008 estão batendo todos os recordes de público e de negócio. Por exemplo, o show rural de Cascavel, populosa cidade paranaense com menos de meio século de existência, recebeu mais de 180 mil pessoas e teve recorde em negócios, transformando-se no maior da América Latina e um dos primeiros do mundo.
Eis, a título de exemplo, outros feitos de nosso agronegócio:
? A safra de grãos ultrapassou 140 milhões de toneladas.
? Somos o segundo maior produtor de soja do mundo.
? Somos o maior exportador de soja.
? No setor de açúcar e álcool, teremos produção recorde de 30 milhões de toneladas de açúcar e 23 bilhões de litros de álcool (equivalentes a 400 mil barris de petróleo/dia).
? No setor dos cítricos, embora tenha havido diminuição na área plantada de laranja, sua produção cresceu 30% devido à renovação dos laranjais. Em cada dez copos de suco de laranja bebidos no mundo, oito são do Brasil.
? Maior produtor mundial de café: em cada dez xícaras tomadas no mundo, quatro são do Brasil.
? Segundo produtor mundial de milho, com 50 milhões de toneladas (a Europa produz 48 milhões de toneladas).
? Rebanho bovino com mais de 200 milhões de cabeças, o dobro do americano. O País tornou-se o maior produtor e exportador de carne bovina.
? Segundo maior produtor e exportador de carne de frango do mundo.
? No segmento de madeira e celulose, já estamos entre os cinco primeiros em escala mundial. Pela primeira vez, a área de florestas plantadas ultrapassou a das abatidas. Com novas tecnologias de clonagem de mudas, em 2014 teremos a maior área de florestas plantadas do mundo, com a vantagem de produzirmos uma planta para corte em prazo médio de cinco a oito anos, ao passo que nos países nórdicos o prazo para corte é de mais de 20 anos. Também no quesito produtividade, nos Estados Unidos a média por hectare/ano é de 10m³, enquanto no Brasil é de 40m³/ano.
Progressos quanto à cana de açúcar
Alguns detalhes quanto aos avanços obtidos no setor de cana-de-açúcar, no qual somos líderes.
No mês de fevereiro, o consumo de álcool (anidro/hidratado) ultrapassou o da gasolina. Nossa frota, que no início da produção de álcool, na década de 80, era de três milhões de veículos, ultrapassa hoje 30 milhões (fora os movidos a diesel).
As usinas estão se aparelhando para produzir energia elétrica a partir do bagaço de cana queimado nas caldeiras. Se todas elas gerassem essa energia, saltaríamos de uma produção de 5 a 6.000 Mw/h para 32.000 Mw/h, equivalentes à produção de duas usinas de Itaipu. Apenas 50 das quase 400 usinas existentes estão gerando energia, o que em grande parte se deve ao centralismo estatal brasileiro.
Os usineiros perderam o estímulo, porque nos leilões de energia o governo ofereceu menos de 100 reais por Mw/h. Como conseqüência, o risco do apagão colocou-o na contingência de acionar as termoelétricas a gás, que custam mais de 400 reais o Mw/h. Além disso, por causa do apagão do gás decorrente do boicote da Bolívia, em alguns casos o governo teve de acionar as termoelétricas a diesel, a um custo de mais de 800 reais o Mw/h. Estrabismo governamental em prejuízo da economia.
O centro de tecnologia da Braskem, o maior grupo petroquímico da América Latina, pertencente ao Brasil, já desenvolveu o primeiro sistema de produção de polietileno a partir do álcool de cana. O produto já foi certificado internacionalmente, e até o final de 2009 iniciará a produção de 200 mil toneladas/ano. Será usado na indústria automobilística, em embalagens, cosméticos etc., com a vantagem de ser biodegradável (Anuário da cana-de-açúcar 2007, p. 82).
Está em fase final de experiência a chamada “segunda geração de combustível da cana”. O sistema busca a viabilização do álcool celulósico por hidrólise e gaseificação, a partir da biomassa dos restos do bagaço e da palha da cana.
Centros de pesquisas do governo paulista, com apoio da iniciativa privada, já estão com estudos muito avançados para iniciar em curto espaço de tempo a produção de álcool, ácido acético e dimetil éter (DME). Trata-se de um substituto para o diesel e o gás liquefeito de petróleo (GLP), comumente chamado gás de cozinha (“Jornal Cana”, fevereiro de 2008, pp. 84 e 85).
Em vista disso, podemos vislumbrar o que se pode abrir de perspectivas para o setor.
Política acertada: dar precedência à agropecuária
Plinio Corrêa de Oliveira sempre disse que o Brasil deveria dedicar-se primordialmente à produção agropecuária e à conseqüente transformação de seus produtos. Subsidiariamente deveria desenvolver seu parque industrial, e mesmo assim dando precedência a produtos para a agricultura e as indústrias processadoras, e secundariamente a outros segmentos industriais.
Foi o contrário do que fizeram certos governos de tendência socializante. A partir da década de 50 do século passado, foi criado um parque industrial mantido à base de subsídios estatais, gerando empresas paquidérmicas da iniciativa privada e estatal que, por falta de lastro e de tecnologias competitivas, sucumbiram ao menor sopro dos ventos da globalização.
Exemplo disso foram as célebres “carroças brasileiras”, como se exprimiu o ex-presidente Collor para se referir aos deficientes veículos produzidos então no Brasil, comparados com a alta performance dos modelos importados.
A abertura para o mercado internacional colocou-nos em pé de igualdade com os fabricantes em escala mundial. Se os políticos do século passado tivessem dado o suficiente apoio ao setor do agronegócio, através das pesquisas, do seguro agrícola, de garantias de preços mínimos, certamente hoje estaríamos entre as primeiras nações do mundo.
Aqui vale o dito: “É só o governo não atrapalhar, que o agronegócio deslancha”. Deixemos o homem do campo trabalhar em paz, e teremos comida farta e barata, grandes excedentes para exportação, aumento das reservas cambiais, geração de empregos, combustível ecologicamente correto, etc.
Convém ressaltar que, nos últimos tempos, a esquerda internacional vem levantando o espantalho da escassez de alimentos, tendo como um dos vilões o biocombustível e pondo em foco principalmente o Brasil, pela produção da cana-de-açúcar.
A este propósito, cumpre esclarecer que menos de 1% das terras brasileiras são utilizadas na produção de cana. De outro lado, contestar a esquerda internacional ao tachar de “crime” o fato de o Brasil estar produzindo cana, segundo eles em detrimento dos alimentos. A criminosa, neste caso, seria a própria esquerda, por conta da propaganda e pressão descabidas e insistentes que exerce sobre o campo brasileiro, martelando slogans marxistas cuja aplicação só gerou miséria pelo mundo afora.
Ideal: área da Reforma Agrária para a produção de grãos
A esquerda brasileira, ávida de ser cortejada pela intelligentsia internacional, aplicou no Brasil uma Reforma Agrária tão absurda, que é impossível não reconhecer má fé em seus fautores. Hoje existem mais de 50 milhões de hectares em mãos de assentados nas áreas agro-reformadas. Nada produzem, e ainda dependem de cestas básicas com produtos oriundos do agronegócio para subsistir.
Se desse total fossem retirados 45 milhões de hectares para a produção de grãos, pura e simplesmente a dobraríamos. Utilizando-se outros 7 milhões para a produção de álcool, chegaríamos praticamente à auto-suficiência em matéria de combustível “ecologicamente correto”.
Com isso, milhões de novos empregos seriam gerados, devolvendo a dignidade a tantas famílias que vegetam de forma sub-humana em barracas de lona ou em autênticas favelas rurais, nas quais se converteram os assentamentos. É na situação delas que devemos pensar — e nos vastos espaços ociosos que elas ocupam, sobre os quais inexiste, da parte do governo, qualquer exigência de “índice de produtividade” — toda vez que ouvirmos algum alto dirigente se vangloriar dos “feitos” da Reforma Agrária...
Como para Deus nada é impossível, possam os inveterados fanáticos da esquerda brasileira trocar as trevas da Teologia da Libertação, em que jazem, pela luz da graça divina, de modo a um dia compreenderem que o futuro brilhante do Brasil está na observância da Lei natural e da Lei de Deus, e não nos absurdos e utopias de Marx e de Lenine.
E-mail do autor: [email protected]
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Jurandir Alexandre Lamb Cascavel - PR 16/06/2008 00:00
Eu só queria dizer ao João Batista que na região oste do Paraná os milhos cozinharam hoje pela manha porque fez -1 grau era branco de gelo nao escapou nada ate os trigais espigados queimaram, na minha opiniao perdeuse 90% dos milhos e 50% dos trigos pois o que nao matou hoje morre amanha pois tem previsao de vir mais frio como hoje, Jurandir Lamb, Sede Alvorada, Cascavel - Paraná
Um amigo meu é cerealista e ontem ele recebeu oferta para compra de milho a R$26,50/saca. Ele está pagando para quem entregar milho esta semana R$23,50/saca.
O desespero por milho já começou. Somente a Coopacol deu ordem para comprar de imediato 30.000 toneladas. Segundo os agronômos da região e relatos de técnicos, as perdas foram de mais de 50% no oeste e centr-oeste do Paraná.
Campo Mourão foi muito atingida. Quanto mais para oeste, pior o cenário.
Já tem contrato de soja, para entrega em março de 2009 a R$50,00 por saca, direto da lavoura.
Tem que subir mesmo, só assim para termos algum lucro devido ao preço alto dos insumos.
Infelizmente a inflação vai voltar forte e todos iremos sofrer.