Fala Produtor
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Eziquiela Windberg Não-Me-Toque - RS 16/04/2007 00:00
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Ronaldo Zambianco Wenceslau Braz - PR 15/04/2007 00:00
OLÁ AMIGO JOÃO BATISTA, gostaria de saber como é que vão acabar as coisas se continuar assim o setor agrícola, tem gente comemorando os números que são de alimento de produção no setor de GRÃOS mais ninguém esta vendo que o mais importante para o produtor e a remuneração e seta esta caindo dia a dia,e agora com as noticias de aumento de produção vem um alimento inexplicado dos insumos agrícolas e as contas atrasadas quem vai pagar????
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Telmo Heinen Formosa - GO 13/04/2007 00:00
Coisas raras:<br /> <br /> Existem muitas coisas "raras" no mundo, bem à nossa volta e nem sempre nos flagramos.<br /> <br /> Genro que carrega uma foto da sogra na sua carteira, deve existir mas você conhece algum ?<br /> <br /> Entêrro de Anão. Certamente anões também vão à óbito, mas você já viu ou foi em algum entêrro de anão ? Eu também não.<br /> <br /> Gêmeos de pessoas da raça negra, dizem que existe, mas você conhece algum?<br /> <br /> Você conhece algum(a) Pesquisador(a) ou algum amigo seu ou conhecido e que tenha sido pesquisado pelo IBOPE ? Toda hora porém anunciam que a pesquisa tal foi feita com "milhares" de pessoas...<br /> <br /> Agora mais uma. 390 mil propriedades rurais em mais de 1.900 municípios, com mais de oito(8)MILHÕES de postos de trabalho (emprego), alguém aí já viu, ouviu, ouviu dizer, soube notícia ou coisa que o valha, que algum Pesquisador do IBGE andou em alguma lavoura para somar a sua produção de café ?<br /> <br /> Pois é. RARO segundo o "Mini Aurélio" significa 1.De que há pouco; não abundante. 2.Pouco freqüente. 3.Ralo. 4.Raras vezes<br /> <br /> Um dos objetivos do Ministro Roberto Rodrigues ao assumir o Min da Agricultura era acabar com esta disparidade entre a CONAB e o IBGE.<br /> Simples. Quando há duas informações sobre o mesmo fato, uma necessariamente é falsa, quando não ambas. Um estrangeiro acreditará em quem?<br /> <br /> Na semana passada, acerca da safra de grãos a Conab anunciou 131,1 milhões de t e o IBGE 130,7 milhões de t - diferença ínfima. Mas no café, santo Deus!<br /> Conab estimando no máximo 32,3 milhões de sacos e agora o IBGE 37,5 milhões de sacos?<br /> <br /> Gente do céu, estamos passando um enorme Atestado de incompetência. O IBGE tem a missão oficial de catalogar nossa Geografia e nossas Estatísticas, mas desse jeito?<br /> <br /> Entretanto, não podemos "crucificar" pessoas inocentes uma vez que bem aí na Soja por exemplo, a Conab deixa a desejar tanto que o USDA em seus informes para o Mercado e que influenciam na CBoT, utiliza as informações da ABIOVE - dispensando tanto a Conab como o Ibge...<br /> Isto é Brasil! ziu! ziu! ziu! ziu!<br /> <br /> Por outro lado neste 16/04/2007 inicia-se pelo "pouco acreditado" IBGE o Censo Agropecuário de 2005. São só dois (2)anos de atraso. Pôxa vida, vamos ajudar a tirar os heróicos RECENSEADORES que nos visitarão, da raridade?<br /> <br /> raridades.... he! he! he!<br /> <br /> P.S. A PRODUÇÃO pode ser "estimada" sempre enquanto não estiver colhida, como faz qualquer agricultor. Imperdoável é errar a estimativa porque não sabia a área...<br /> Satélite também não acerta a produtividade, mas a área ?<br /> <br /> Pense e discuta sobre isso com os seus amigos.<br /> <br /> Até!
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ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 13/04/2007 00:00
Alerta Geral<br />
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se você obteve uma safra normal, dentro do mínimo previsto e mesmo assim não consegue pagar as suas contas...<br />
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faça o seguinte: Não entregue ou não venda a sua produção até que o valor alcance o esperado.<br />
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Deixe o dólar cair para R$ 1,85 o adubo subir quanto quiserem, mas venda apenas o mínimo necessário.<br />
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Está provado que a sociedade e muito mais os políticos, só entendem a linguagem da ESCASSEZ. <br />
Está provado também, e eles sabem muito bem disso, que não haverá esta escassez em conseqüência de redução da área de plantio - apostam na nossa desorganização e acabamos plantando igual.<br />
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O que é muito mais fácil de executar, já fizemos isto varias vezes sem combinar direito ou organizados, é provocar ESCASSEZ por ausência de vendedores.<br />
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E, linguagem de ESCASSEZ para mim significa falta de mercadoria na prateleira do Supermercado.<br />
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Se você não acredita nisso ou ainda, duvida que uma ação neste sentido seja possível, não chore! Descubra o endereço da Mitra Diocesana da sua paróquia e envie uma queixa ao Bispo...<br />
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Aja rápido. Assim o Bispo poderá levar as cartinhas ao Papa agora em maio.<br />
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Telmo Heinen - Abrasgrãos<br />
Formosa (GO)
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Waldir Sversutti Maringá - PR 13/04/2007 00:00
Divagando na maionese ... com juros, câmbio e negócio da China. <br />
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O encarecimento dos juros no Brasil, sempre foi adotado como o meio mais fácil e rápido, para conter a inflação, já que a fraca imaginação dos responsáveis por essa política nunca tiveram a preocupação de serem responsabilizados criminalmente pelos excessos cometidos e a explosão da Dívida Pública Federal. Trabalhar para atender a demanda do consumidor nunca foi o forte dessa gente, sempre preferiram sugar o povo, o quanto puderam. Sempre juntaram a fome com a vontade de comer. (comer a renda dos brasileiros) do mercado financeiro, como regra geral, em nome do combate à inflação. <br />
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Embora muito comentado, vou aqui repetir, não custa. FHC pegou a presidência da República, com uma dívida acumulada em m/m 170 anos de história econômica do Brasil, em R$ 65 bilhões. Em 8 anos de mandato, tratou de entregá-la a Lula em R$ 575 bilhões. Um crescimento de 885%. Aquilo que era um valor acumulado desde o primeiro ministro da Fazenda, o famoso Rui Barbosa, passou a ser o montante de juros de 1 ano apenas que o governo passou a pagar, sobre a dívida, sem o menor constrangimento, impunemente. E tome-lhe aumento de impostos para assegurar essa farra, povo bonzinho !! Congresso sabido.<br />
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O PT, que tanto criticou os juros e a explosão dessa dívida, além de calar o bico, foi buscar um banqueiro do PSDB, que disse e comprovou a que veio, para continuar a mesma política econômica que tanto criticara. A da raposa cuidando do galinheiro. Em 28/02/07 essa mesma Dívida Pública Federal já estava em 1.268.761,000,00. <br />
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Se era necessário, num primeiro momento, matar a cobra e mostrar o pau, tranqüilizar a banca nacional e internacional, mantê-lo em níveis altos e ir rebaixando-o devagar e com parcimônia, gradativamente, como vem sendo feito, também não era necessário fazê-lo com esse passo de lesma, bancando o papai-noel para que banqueiros e endinheirados encham as burras, sacrificando, por outro lado, aqueles que sempre acreditaram ser necessário investir no setor produtivo para ganhar dinheiro, mesmo que tomando empréstimos a essas taxas irracionais, como fizeram os agricultores, que hpoje sofrem as conseqüências, sempre na dependência de planos salvadores para pagarem suas dívidas.<br />
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Ao manter essas taxas reais acima de 6% ao ano, média utilizada em toda a história econômica do Brasil até FHC, o governo do presidente Lula, comete um tremendo equívoco, que merece a repulsa por parte daqueles que se preocupam com o futuro dos seus filhos, que ficarão aí para pagar essa conta algum dia. <br />
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Aquilo que era entendido como responsável e necessário no início do primeiro mandato do presidente Lula, hoje é visto pelos setores produtivos como uma incompreensível omissão do presidente, que não arreda e não alivia mais rapidamente a mão pesada do Banco Central com juros, trazendo essa enxurrada de dólares especulativos, sem impostos, sem quarentena e sem propósito, porque já transbordou as medidas. <br />
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A depreciação do cambio a estes níveis ridículos traz prejuízos imensos para o setor produtivo, seja ele agrícola ou industrial, todo mundo está careca de saber, mas o pessoal não se toca das conseqüências extremamente danosas para o emprego e para o ânimo do brasileiro que produz e pretende exportar. <br />
Se acham que está bom o superávit com tudo isso, quanto melhor não estaria com o dólar no seu nível correto e razoável, que flutuasse sem os “ assopros “ do BC, na direção das altas taxas de juros. <br />
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Essas reservas de US$ 110 bilhões, são ilusórias. Se estivessem somente baseadas em dinheiro de superávits e de entrada de capital líquido para investimentos, tudo bem. Mas ela é, provavelmente mentirosa e sem consistência, porque baseada em dinheiro que entra para especular. Quero ver no momento que brasileiros de bem e responsáveis ( não conto com o Congresso ), fizerem o que tem que ser feito, se esses capitais voláteis e sem pátrias ficam um minuto mais no “sangue suga” que se tornou o Mercado Financeiro do Brasil.<br />
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Reequilibrar a gangorra juros x cambio, é necessário, urgente e um ato de responsabilidade histórica. Um ato que vai fazer voltar aquele dinheiro que não poderia ser considerado reserva, porque não veio para ficar. Desinflando e enxugando nossas reservas, economizaremos mais de US 8 bilhões de dólares, ao deixar de pagar 13,0% internamente e aplicá-la a 4,5% no exterior, no máximo. ( negócio da China esse, hein ? ) <br />
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Em tempo: Pagar juros reais de 6% ao ano, hoje, no contexto mundial, já é caro ... pagar 9,5% então ... o que é ???<br />
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Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 13/04/2007 00:00
Sobre a proposta do Sr. Ari Baltazar Langer - Gaúcha do Norte/MT.<br />
É isso mesmo, esta é a proposta e pergunto porque não colocá-la em prática? É fácil demais, é só querer, basta os sindicatos se unirem e a proposta pode ser colocada em prática.<br />
Sugiro ao Sr. Ari que comece pela sua região que o movimento se prolifera, é só sair do discurso e ir para a prática, foi assim que se iniciou o movimento "Grito do Ipiranga".<br />
Alguém tem que começar e daí é fácil, pois não há custo nenhum com esta prática, basta ficar em casa, não precisa ir para as estradas, não incomodará a sociedade em geral, que sempre diz que não tem nada a ver com isso e não pode sofrer com greves, protestos, etc.<br />
Vamos lá, Presidente da Famato,Famasul,Feep, Faeg, Presidente da Aprosoja, presidentes de sindicatos, o que acham disso?
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Omar Steinbrenner Porto Xavier - RS 12/04/2007 00:00
Sobre os comentários da concorrência desleal da cebola importada da Argentina, como importador e transportador gostaria de comentar o seguinte: A cebola importada da Argentina não compete com a nacional, uma vez que ela tem um custo alto (inclusive a Argentina cobra 5,5% de imposto de exportação) e o valor de revenda sempre foi bem superior ao da nacional, bem como a qualidade também. Portanto, se o produtor brasileiro chegar a uma qualidade equivalente não terá mais com o que se preocupar (uma vez que a logística estará a seu favor). Para obter informações que provem que o produto argentino é bem mais caro que o nacional existe uma pesquisa semanal divulgada pela ESALQ/USP (pelo telefone 19-3429-8829, e-mail [email protected]). E quando se fala em pagamento de impostos quero dizer que é grande a arrecadação de tributos federais oriundo das empresas importadoras de cebola argentina. Chega de chorar vamos trabalhar.
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Renato Ferreira Dourados - MS 12/04/2007 00:00
Como não teremos chuvas nos próximos dias no sul do MS, e com a safrinha implantada e em estagio vegetativo, mais do que nunca, você sabe, preciso dessa lavoura (rentabilidade) para saudar meus compromissos e me manter honesto como sempre fui. Não temos seguro, e somos obrigados a nos endividar cada vez mais. Assim vamos acabar arriscando o nosso patrimônio que construímos ao longo de 60 anos de trabalho. Esta situação atinge 90% dos produtores da nossa região. Obrigado e que Deus nos proteja...
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Ari Baltazar Langer Gaúcha do Norte - MT 12/04/2007 00:00
Ao meu amigo João Batista Olivi. Através dessa quero pedir o seu apoio, dos sindicatos rurais e de<br />todos os deputados e senadores da bancada ruralista para iniciarmos uma greve de produção tanto na agricultura quanto na pecuária e em todos os setores de produção que se sentem lesados por esse dólar miserável.<br />Já que este Presidente com sua equipe econômica (Equipe Falência Nacional) pretende falir com o agronegócio e todo o setor produtivo -- e nem com manifestos e protestos resolvem nada em nosso benefício -- então vamos fazer uma greve de produção.<br />Leilões não beneficiaram nem 5% dos produtores, pois só foram aceito soja ainda não colhida e em <br />nossa região a maioria já estava colhida, entregue nas trades com nota e contratadas a 9,12 dólar miserável.<br />Minha idéia é: Enquanto o dólar não estiver a mais de R$ 2,80, vamos todos demitir nossos funcionários; não faremos nenhum pedido de sementes e insumos, e fornecer nenhuma matéria-prima para o setor produção. Afinal, com o dólar na promoção (falência) de R$ 1,99 ninguém sobreviverá igualmente. PRECISAMOS DE AJUDA!!
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Mauri Antonio Ferraz Querência - MT 11/04/2007 00:00
Já colhi a soja, e fixei parte do produto para pagamento das dívidas até mês de maio. O restante das prestações vence em outubro e novembro. Qual é a sugestão que vocês podem me sugerir: vendo e compro parte do adubo p/ próxima safra ou deixo a soja disponível na empresa onde está depositado? É que a partir de mês de junho para retirar o produto e vender a outra trade, caso o preço for maior, pagarei 10 dolares por sc para retirar. Qual é o melhor negócio?
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 10/04/2007 00:00
Bom dia amigos produtores de todo o Brasil, como diz o ditado "UM DIA AS PEDRAS SE ENCONTRAM", este dia chegou. Analisando a opinião de um amigo sobre o Aniversário do Grito do Ipiranga, cheguei a conclusão de que as professias se concretizaram. Agricultores continuam endividados, insumos nas alturas (apesar de dólar a R$2,00), parcelas das dividas vencendo. É, chegou a hora não de gritarmos e sim de chorar dentro da arapuca.
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Rui Alberto Wolfart Tangará da Serra - MT 09/04/2007 00:00
João Batista: O prognóstico da Agroconsult, bem como da Conab, em relação a safrinha de milho é eivada de falhas metodológicas. São dados para a mídia. Pergunto: quanto milho plantado, florescerá no final de abril entrando em maio? No MT teremos algo em torno de 40%Historicamente não há mais chuvas nesse período. Então...Rui A. Wolfart
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Tomaz Fernando de Bastos Primavera do Leste - MT 05/04/2007 00:00
João Batista, parei de lhe escrever à respeito de fixar o cambio... mas está dando uma revolta muito grande com este governo, pois ele não vê o claro: 1º - O Brasil com suas reservas naturais é o futuro, então temos que quebrar para os gringos virem aqui comprar TUDO que quiserem, portanto vai continuar a entrada de dólares especulativo (predador). 2º - abaixar os juros o dólar para de cair, balela, o lula assumiu com a selic acima de 20%, de lá pra cá... Hoje 13% e o dólar continua caindo, e vai continuar pois a especulação no Brasil vai aumentar (biocom, etanol, água doce, Amazônia, minérios, agric). O que mata é ver que se não FIXAREM , ele chega a 1,80 já já. 3º B. Central atuar pra que? Temos 108 bi de reserva pra que? A China tem + de 1 tri o Japão mais de 700 bi e ai vai... Vamos pagando o déficit americano, em torno de 500bi é mole? Escreve no final do ano o Brasil terá acima de 160bi, e vai fazer o que com esta grana? Dar pra Bolívia? 4º - Veja a Argentina esta saindo do buraco com o peso acima de 3. e o Brasil paga por este crescimento. 5º - O cambio na china é fixo e veja o crescimento desta, relembre o que aconteceu após a 2ª guerra com Japão e Alemanha, fixaram o dólar e cresceram, a coréia foi a mesma coisa, porque o Brasil não pode tomar o mesmo rumo? Medo da inflação, basta a Petrobrás parar de lucrar tanto e subsidiar ou não lucrar tanto e não subir os combustíveis, ou coisa uma inflação até 10% a.a. não atrapalha em nada. João é tanta coisa e o governo de ESQUERDA do PT, incompetente, não vê que está QUEBRANDO o setor produtivo brasileiro e ai vai empregos e qualidade de vida pros brasileiros. Será que no meio do ano vamos estar chorando com o dólar à R$1,80 e ninguém faz nada ?
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Decio Barbosa Freire Belo Horizonte - MG 05/04/2007 00:00
Prezados Olivi, enfim alguém do governo reconheceu o que vocês já falam há muito tempo.<br />Vejam essa noticia publicada no dia 3 de abril:<br />"Julio Almeida não acha que valorização cambial seja boa" - <br />Secretário do Ministério da Fazenda diz que "problema" causa demissões. <br /><br />BRASÍLIA - O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Júlio Sérgio Gomes de Almeida, afirmou em entrevista ao Estado que discorda da avaliação de que a valorização cambial no Brasil seja um "problema bom" para o País.<br /><br />"Pelo contrário, é um problema terrivelmente ruim, que está, vou usar uma expressão forte, dissolvendo as relações interindustriais e as relações de mercado. A conseqüência disso é um clima tremendamente ruim e a dispensa de 350 mil trabalhadores", afirmou.<br /><br />Ele lembrou que só nas cadeias de vestuário foram demitidas cerca de 200 mil pessoas e, no setor de calçados, aproximadamente 140 mil. Para ele, a visão de que o câmbio seria um problema bom tem se disseminado dentro e fora do governo e pode causar danos ao País. "Eu vejo com muita preocupação esse diagnóstico crescente porque daqui a pouco nós vamos achar que não precisamos fazer nada. E precisamos. Isto tem adiado a solução para o problema e certas ações", ponderou o secretário.<br /><br />Almeida sublinha que o real está "sobrevalorizado" por causa dos juros altos, embora admita que a queda no risco País e a acumulação de reservas colocam a moeda brasileira em trajetória de fortalecimento. "O câmbio está sobrevalorizado, ou seja, está além do que seria pelas forças do mercado, em conseqüência de algo que não é uma virtude: o juro mais alto do planeta. O grande problema nosso chama-se câmbio, irmão siamês do maior juro do mundo".<br /><br />O secretário não quis apontar sobre as possíveis soluções para o problema, mas alfinetou o primeiro escalão do governo. "As soluções existem. Não vou dizer porque vai parecer pressão sobre quem executa as políticas, mas elas são mais do que sabidas. Estão colocadas em todas as mesas de todas as autoridades. Todo mundo sabe como resolver. O que falta é decisão", afirmou.<br /><br />As declarações do secretário expõem a discordância que existe dentro do governo entre setores majoritário do Ministério da Fazenda e o Banco Central a respeito da política de juros e câmbio. Elas foram feitas apenas um dia depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter determinado, durante reunião ministerial, o fim das divergências públicas entre membros do governo.<br /><br />Elas atingem também o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, que, apesar de já ter várias vezes manifestado preocupação com a taxa de câmbio, tem ultimamente recorrido à explicação de que o real valorizado reflete os bons fundamentos da economia.<br /><br />As afirmações de Almeida repercutiram mal no Ministério da Fazenda. Ao tomar conhecimento das declarações do subordinado, Mantega chamou-o ao seu gabinete para uma conversa. No início da noite, a assessoria do ministro transmitiu aos jornalistas apenas uma curta informação "não há o que comentar. As declarações do secretário foram feitas em caráter pessoal". Nos corredores do ministério, comentava-se a possibilidade de Almeida vir a deixar o cargo.<br /><br />Na segunda-feira, o novo secretário de Acompanhamento Econômico da Fazenda, Nelson Barbosa, que até há pouco tempo era adjunto de Júlio Almeida, havia afirmado que a valorização do câmbio era um problema bom. Segundo Barbosa, o câmbio reflete uma mudança na situação econômica do País, que no passado sofria com escassez de dólares e agora, com um saldo comercial forte - que ele classificou de âncora da estabilidade - tem sobra de divisas. <br /><br />Juros altos<br />Barbosa reconheceu que o juro alto contribui para a valorização da moeda brasileira, que será atenuada, na visão dele, com a aceleração do crescimento, elevação nas reservas e redução dos juros. Mesmo tendo dado uma resposta direta a um colega de ministério, Almeida afirmou que não há problema entre os dois. "Não há rusga. Só acho essa tese equivocada e vejo com grande preocupação a difusão dessa idéia. O câmbio é um problema mau", afirmou. "Se o diagnóstico é errado, a ação será errada".<br /><br />Para Almeida, o bom momento da economia brasileira deve ser aproveitado para resolver o problema da "valorização artificial" do câmbio. "O Brasil está crescendo este ano, com muitos dados positivos e é neste momento de bonança que tem que se ver os problemas, e não escamoteá-los", sentenciou.<br /><br />Ele disse ainda que a conseqüência do câmbio valorizado no Brasil é gerar "uma economia que investe pouco e é subindustrializada", em comparação com países desenvolvidos. "O câmbio valorizado não é bom porque está destruindo a indústria e não corresponde a uma virtude, mas sim a uma grande distorção que são nossas taxas de juros", disse.
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Aluísio Pancracio Rio Verde - GO 04/04/2007 00:00
Nova Campanha Presidencial! Ao patrocinar a expansão insustentável da cultura da cana-de-açúcar sobre as principais regiões produtoras de alimento do Brasil, os governo Lula está contribuindo para uma nova campanha....A ALIMENTAÇÃO ZERO!!! Segue abaixo uma notícia que dificilmente será veiculada no Jornal Nacional... Lá só aparece que a cana é a salvação nacional e que os usineiros (que movem uma ação bilionária contra a União) são os novos heróis nacionais... Estudo diz que auge do etanol pode agravar a fome no mundo:<br /><br />NOVA YORK, 3 abril (AFP) - O auge da produção de etanol nos Estados Unidos pode ter conseqüências devastadoras para a pobreza e a segurança alimentar no mundo, porque provocaria uma disparada dos preços do milho e de outros produtos alimentícios, revelou um estudo publicado pela revista “Foreign Affairs”. “Os volumes enormes exigidos pela indústria do etanol estão causando ondas de choques no sistema alimentar mundial”, advertiram Ford Runge e Benjamin Senauer, professores de economia da universidade de Minnesota, autores do estudo. Com a alta das cotações do milho, o uso cada vez mais freqüente do etanol como biocombustível pode ameaçar a alimentação de 2,7 bilhões de pessoas em todo o mundo, que vivem com menos de US$ 2 por dia, destacaram. "Encher o tanque de uma 4x4 com 94,5 litros de etanol puro requer cerca de 200 kg de milho, o que representa calorias suficientes para alimentar uma pessoa durante um ano", afirmaram Runge e Senauer. Se as cotações de petróleo se mantiverem a um nível elevado, "o rápido aumento da produção mundial de biocombustível elevará os preços do milho em até 20% até 2010 e 41% até 2020", advertiram. Os preços de outros produtos alimentícios, como trigo e arroz, também podem subir à medida que os agricultores forem abandonando esses cultivos para plantar milho. Segundo os autores do estudo, "o número de pessoas que enfrentam problemas de segurança alimentar crescerá 16% a cada alta de 1% dos preços reais dos produtos de primeira necessidade". "Isto significa que 1,2 bilhão de pessoas podem morrer de fome até 2025, ou seja cerca de 600 milhões a mais que o previsto", acrescentaram. Para enfrentar estas conseqüências, Runge e Senauer sugerem aumentar os esforços da economia nos Estados Unidos, recorrer mais a fontes alternativas de energia (solar e eólica) e desenvolver a pesquisa de produção de etanol a partir da celulose, retirada de árvores, plantas ou ervas.<br /><br />E no Brasil ? Será que aqui na "tenda dos milagres", o avanço do Etanol vai ser diferente???... A ERA LULA vai diminuir muito a produção de alimentos brasileira....Brasileiros, preparem-se para pagar a conta...!!!
A AGRICULTURA PEDE SOCORRO<br />
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O setor primário desempenha papel fundamental na economia brasileira por a produção rural atender a mais primária das necessidades humanas, a subsistência do corpo humano. <br />
Por muitos anos o agricultor fora conhecido como o rei da soja, o bilionário, ganhando espaço na mídia diante da alta produção de grãos, do favorecimento do câmbio, da soja alcançar o patamar de R$50,00. O agricultor tornava-se invejado pela sociedade pelo seu status.<br />
Atualmente o setor primário grita, desesperadamente, por socorre. Conclama por mudanças porque enfrenta uma nefasta crise diante da indefinida política de crédito rural, da política agrícola, da política de garantia de preço mínimo, o seguro agrícola. O montante grandioso do débito rural no Brasil chega a R$ 30 bilhões. <br />
Paira a incerteza no campo porque os agricultores somente vislumbram o rombo no caixa sem perspectivas de melhoras tanto dentro quanto fora da porteira da fazenda. Pergunta-se: somente o agricultor é o responsável pelo endividamento agrícola.<br />
Não basta ser a agricultura o arcabouço do Produto Interno Brasileiro (PIB), representando o PIB agropecuário cerca de R$ 55 milhões. Os agricultores precisam de renda para investir e produzir. <br />
A riqueza que advém do campo fora substituída por títulos de dívida agrária, onde a dívida privada passa a ser dívida pública por simples medida provisória. E o Governo para tentar conter esse quadro aprova pífios pacotes de medidas emergenciais para o setor agrícola.<br />
Diante desse cenário desalentador e por o agricultor não conseguir adimplir com suas obrigações passa a ser considerado larápio, o caloteiro, negador de contas, oportunista disfarçado. O agricultor não nega, mas quer pagar o justo e ver o seu produto valorizado. É mais um caso de um produtor que quebrou.<br />
Infelizmente, tudo indica que existem fortes motivos para o agricultor se tornar ex-agricultor, ter de vender seu patrimônio para liquidar os débito e sua propriedade ser alvo de desapropriação por não desempenhar a função social da propriedade rural.<br />
Urge soluções para o endividamento do setor agrícola uma vez que a agricultura está trilhando caminho inverso ao progresso. O agricultor está patinando pela sobrevivência e necessita de rentabilidade para superar esse quadro. <br />
Não resta olvidar que a agricultura enfrenta uma drástica crise e pede socorro por melhores dias, mas não desanime agricultor, pois o coração do campo é o nosso pequeno, médio e grande Produtor Rural.<br />
Eziquiela Windberg, Advogada OAB/RS 67.878<br />