Fala Produtor
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Paulo Roberto M. Bertão Palmital - SP 18/04/2007 00:00
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Malu Ribeiro Marechal - PR 18/04/2007 00:00
Vocês criticam sempre tudo o que acontece. Será que a postura seria a mesma se o vencedor das eleições fosse o Alquimin. Não se esqueçam do desmoronamento do metrô, devem ter usado o dinheiro para fazer campanha política. Assisti a entrevista do Aécio, onde destacou o potencial de Minas, então porque lá existem tantos miseráveis? A renda deve estar mal distribuída, onde poucos têm muito e muitos têm pouco. Se o governo brasileiro é incompetente, porque organizações estrangeiras o elogiam?
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Amauri Moraes Cabo Frio - RJ 17/04/2007 00:00
Olá João Batista. O futuro chegou e o Brasil continua o mesmo. O judiciário continua frouxo. O IBGE esta sendo manipulado com seus resultados. Não existe saúde. Não existe educação. Não existe segurança. Onde está o “espetáculo do crescimento?” A maioria dos políticos continua os mesmos. Pelo agronegócio já se passaram dois ministro, temos um novo ministro e nada muda. Será que vai mudar? Temos sempre de lembrar. Por exemplo: O partido do governo é o Partido dos Trabalhadores, que está destruindo o setor produtivo -- que gera trabalho e renda. Os especuladores e banqueiros faturam cada dia mais. E o povo brasileiro continua desinformado sobre quanto paga de juros. É como você sempre diz: OS MAIS ALTOS DO PLANETA... Mas o povo sabe tudo sobre as novelas, Big Brother e outras culturas inúteis. Não se informam sobre a realidade de suas vidas. Para onde o País irá? Quem se interessa em se informar, sabe onde chegaremos... Um abraço. Amauri
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Silvio Rafaeli Tapes - RS 17/04/2007 00:00
Caro João Batista, não temos tempo útil para conseguir alguma coisa do governo. Em maio temos que pagar investimentos, e, para piorar, no caso do arroz estamos vendendo nossa colheita abaixo do custo. Não tem jeito!!! Só se conseguirmos, em tempo recorde, realizar uma grande audiência-pública em Porto Alegre. Assim reuniríamos todos os políticos ligados ao arroz, principalmente do RS e de Santa Catarina, onde se produz 60% do arroz brasileiro (Estados estes que continuarão produzindo apenas arroz, pois outros Estados são privilegiados com a opção de plantar muitas culturas --cana, soja, milho e etanol, que vem com muita força). João, veja com muita atenção: não temos tempo a perder; compre essa briga por nós, grite, pule, chame a atenção do País para o nosso drama. A tal audiência pública tem que existir no máximo em 10 dias, pois só assim atingiríamos algum resultado antes da divida vencer em maio. Se isso não acontecer vamos enterrar mais uma safra sem lucro, sem resultado algum, gerando uma grande decadência, desemprego, desilusão... E, o que é pior, olhando os outros ganharem o teu suor da porteira para fora e te deixando na mais profunda depressão. Parem de falar só no cambio. O arroz ainda não é uma commoditie e, portanto não sofre influencia do dólar no preço, embora já estejamos amargando a alta de 60 % em formulas de adubo e também de uréia -- puxados estes preços pelo milho, soja, cana, e pelo etanol. Precisamos de atenção da mídia nacional para a produção do arroz.
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Rogerio Sandri Chapadão do Céu - GO 16/04/2007 00:00
Quero expressar minha indignação com relação ao avanço da cana. Pois a minha região, portal do Parque Nacional das Emas - que é abençoada por Deus para produzir grãos -, vai virar um imenso canavial. Acho necessário que se estabeleçam limites para esses usineiros... Eles que vão plantar cana em regiões menos nobres, pois ela produz em qualquer solo mesmo. A cidade onde moro é habitada principalmente pelos arrendatários de terra (inclusive eu sou um deles), mas agora, com a instalação de uma usina aqui em Chapadão do Céu o que está acontecendo é que os proprietários de terra estão tirando a terra dos produtores de grãos (os arrendatários), e que foram os grandes desbravadores deste chão, para oferecer aos usineiros que pagam quantias absurdas . Acho que deveríamos olhar com mais atenção o que vai acontecer com cidades iguais à minha, pois aqui vai acontecer um grande desastre social. Tenho certeza que muitos dos que plantam hoje, amanhã estarão engrossando as fileiras dos sem-terra. Espero que a mídia de atenção a esses casos. Muito obrigado
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Eziquiela Windberg Não-Me-Toque - RS 16/04/2007 00:00
A AGRICULTURA PEDE SOCORRO<br />
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O setor primário desempenha papel fundamental na economia brasileira por a produção rural atender a mais primária das necessidades humanas, a subsistência do corpo humano. <br />
Por muitos anos o agricultor fora conhecido como o rei da soja, o bilionário, ganhando espaço na mídia diante da alta produção de grãos, do favorecimento do câmbio, da soja alcançar o patamar de R$50,00. O agricultor tornava-se invejado pela sociedade pelo seu status.<br />
Atualmente o setor primário grita, desesperadamente, por socorre. Conclama por mudanças porque enfrenta uma nefasta crise diante da indefinida política de crédito rural, da política agrícola, da política de garantia de preço mínimo, o seguro agrícola. O montante grandioso do débito rural no Brasil chega a R$ 30 bilhões. <br />
Paira a incerteza no campo porque os agricultores somente vislumbram o rombo no caixa sem perspectivas de melhoras tanto dentro quanto fora da porteira da fazenda. Pergunta-se: somente o agricultor é o responsável pelo endividamento agrícola.<br />
Não basta ser a agricultura o arcabouço do Produto Interno Brasileiro (PIB), representando o PIB agropecuário cerca de R$ 55 milhões. Os agricultores precisam de renda para investir e produzir. <br />
A riqueza que advém do campo fora substituída por títulos de dívida agrária, onde a dívida privada passa a ser dívida pública por simples medida provisória. E o Governo para tentar conter esse quadro aprova pífios pacotes de medidas emergenciais para o setor agrícola.<br />
Diante desse cenário desalentador e por o agricultor não conseguir adimplir com suas obrigações passa a ser considerado larápio, o caloteiro, negador de contas, oportunista disfarçado. O agricultor não nega, mas quer pagar o justo e ver o seu produto valorizado. É mais um caso de um produtor que quebrou.<br />
Infelizmente, tudo indica que existem fortes motivos para o agricultor se tornar ex-agricultor, ter de vender seu patrimônio para liquidar os débito e sua propriedade ser alvo de desapropriação por não desempenhar a função social da propriedade rural.<br />
Urge soluções para o endividamento do setor agrícola uma vez que a agricultura está trilhando caminho inverso ao progresso. O agricultor está patinando pela sobrevivência e necessita de rentabilidade para superar esse quadro. <br />
Não resta olvidar que a agricultura enfrenta uma drástica crise e pede socorro por melhores dias, mas não desanime agricultor, pois o coração do campo é o nosso pequeno, médio e grande Produtor Rural.<br />
Eziquiela Windberg, Advogada OAB/RS 67.878<br />
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Ronaldo Zambianco Wenceslau Braz - PR 15/04/2007 00:00
OLÁ AMIGO JOÃO BATISTA, gostaria de saber como é que vão acabar as coisas se continuar assim o setor agrícola, tem gente comemorando os números que são de alimento de produção no setor de GRÃOS mais ninguém esta vendo que o mais importante para o produtor e a remuneração e seta esta caindo dia a dia,e agora com as noticias de aumento de produção vem um alimento inexplicado dos insumos agrícolas e as contas atrasadas quem vai pagar????
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Telmo Heinen Formosa - GO 13/04/2007 00:00
Coisas raras:<br /> <br /> Existem muitas coisas "raras" no mundo, bem à nossa volta e nem sempre nos flagramos.<br /> <br /> Genro que carrega uma foto da sogra na sua carteira, deve existir mas você conhece algum ?<br /> <br /> Entêrro de Anão. Certamente anões também vão à óbito, mas você já viu ou foi em algum entêrro de anão ? Eu também não.<br /> <br /> Gêmeos de pessoas da raça negra, dizem que existe, mas você conhece algum?<br /> <br /> Você conhece algum(a) Pesquisador(a) ou algum amigo seu ou conhecido e que tenha sido pesquisado pelo IBOPE ? Toda hora porém anunciam que a pesquisa tal foi feita com "milhares" de pessoas...<br /> <br /> Agora mais uma. 390 mil propriedades rurais em mais de 1.900 municípios, com mais de oito(8)MILHÕES de postos de trabalho (emprego), alguém aí já viu, ouviu, ouviu dizer, soube notícia ou coisa que o valha, que algum Pesquisador do IBGE andou em alguma lavoura para somar a sua produção de café ?<br /> <br /> Pois é. RARO segundo o "Mini Aurélio" significa 1.De que há pouco; não abundante. 2.Pouco freqüente. 3.Ralo. 4.Raras vezes<br /> <br /> Um dos objetivos do Ministro Roberto Rodrigues ao assumir o Min da Agricultura era acabar com esta disparidade entre a CONAB e o IBGE.<br /> Simples. Quando há duas informações sobre o mesmo fato, uma necessariamente é falsa, quando não ambas. Um estrangeiro acreditará em quem?<br /> <br /> Na semana passada, acerca da safra de grãos a Conab anunciou 131,1 milhões de t e o IBGE 130,7 milhões de t - diferença ínfima. Mas no café, santo Deus!<br /> Conab estimando no máximo 32,3 milhões de sacos e agora o IBGE 37,5 milhões de sacos?<br /> <br /> Gente do céu, estamos passando um enorme Atestado de incompetência. O IBGE tem a missão oficial de catalogar nossa Geografia e nossas Estatísticas, mas desse jeito?<br /> <br /> Entretanto, não podemos "crucificar" pessoas inocentes uma vez que bem aí na Soja por exemplo, a Conab deixa a desejar tanto que o USDA em seus informes para o Mercado e que influenciam na CBoT, utiliza as informações da ABIOVE - dispensando tanto a Conab como o Ibge...<br /> Isto é Brasil! ziu! ziu! ziu! ziu!<br /> <br /> Por outro lado neste 16/04/2007 inicia-se pelo "pouco acreditado" IBGE o Censo Agropecuário de 2005. São só dois (2)anos de atraso. Pôxa vida, vamos ajudar a tirar os heróicos RECENSEADORES que nos visitarão, da raridade?<br /> <br /> raridades.... he! he! he!<br /> <br /> P.S. A PRODUÇÃO pode ser "estimada" sempre enquanto não estiver colhida, como faz qualquer agricultor. Imperdoável é errar a estimativa porque não sabia a área...<br /> Satélite também não acerta a produtividade, mas a área ?<br /> <br /> Pense e discuta sobre isso com os seus amigos.<br /> <br /> Até!
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ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 13/04/2007 00:00
Alerta Geral<br />
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se você obteve uma safra normal, dentro do mínimo previsto e mesmo assim não consegue pagar as suas contas...<br />
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faça o seguinte: Não entregue ou não venda a sua produção até que o valor alcance o esperado.<br />
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Deixe o dólar cair para R$ 1,85 o adubo subir quanto quiserem, mas venda apenas o mínimo necessário.<br />
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Está provado que a sociedade e muito mais os políticos, só entendem a linguagem da ESCASSEZ. <br />
Está provado também, e eles sabem muito bem disso, que não haverá esta escassez em conseqüência de redução da área de plantio - apostam na nossa desorganização e acabamos plantando igual.<br />
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O que é muito mais fácil de executar, já fizemos isto varias vezes sem combinar direito ou organizados, é provocar ESCASSEZ por ausência de vendedores.<br />
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E, linguagem de ESCASSEZ para mim significa falta de mercadoria na prateleira do Supermercado.<br />
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Se você não acredita nisso ou ainda, duvida que uma ação neste sentido seja possível, não chore! Descubra o endereço da Mitra Diocesana da sua paróquia e envie uma queixa ao Bispo...<br />
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Aja rápido. Assim o Bispo poderá levar as cartinhas ao Papa agora em maio.<br />
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Telmo Heinen - Abrasgrãos<br />
Formosa (GO)
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Waldir Sversutti Maringá - PR 13/04/2007 00:00
Divagando na maionese ... com juros, câmbio e negócio da China. <br />
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O encarecimento dos juros no Brasil, sempre foi adotado como o meio mais fácil e rápido, para conter a inflação, já que a fraca imaginação dos responsáveis por essa política nunca tiveram a preocupação de serem responsabilizados criminalmente pelos excessos cometidos e a explosão da Dívida Pública Federal. Trabalhar para atender a demanda do consumidor nunca foi o forte dessa gente, sempre preferiram sugar o povo, o quanto puderam. Sempre juntaram a fome com a vontade de comer. (comer a renda dos brasileiros) do mercado financeiro, como regra geral, em nome do combate à inflação. <br />
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Embora muito comentado, vou aqui repetir, não custa. FHC pegou a presidência da República, com uma dívida acumulada em m/m 170 anos de história econômica do Brasil, em R$ 65 bilhões. Em 8 anos de mandato, tratou de entregá-la a Lula em R$ 575 bilhões. Um crescimento de 885%. Aquilo que era um valor acumulado desde o primeiro ministro da Fazenda, o famoso Rui Barbosa, passou a ser o montante de juros de 1 ano apenas que o governo passou a pagar, sobre a dívida, sem o menor constrangimento, impunemente. E tome-lhe aumento de impostos para assegurar essa farra, povo bonzinho !! Congresso sabido.<br />
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O PT, que tanto criticou os juros e a explosão dessa dívida, além de calar o bico, foi buscar um banqueiro do PSDB, que disse e comprovou a que veio, para continuar a mesma política econômica que tanto criticara. A da raposa cuidando do galinheiro. Em 28/02/07 essa mesma Dívida Pública Federal já estava em 1.268.761,000,00. <br />
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Se era necessário, num primeiro momento, matar a cobra e mostrar o pau, tranqüilizar a banca nacional e internacional, mantê-lo em níveis altos e ir rebaixando-o devagar e com parcimônia, gradativamente, como vem sendo feito, também não era necessário fazê-lo com esse passo de lesma, bancando o papai-noel para que banqueiros e endinheirados encham as burras, sacrificando, por outro lado, aqueles que sempre acreditaram ser necessário investir no setor produtivo para ganhar dinheiro, mesmo que tomando empréstimos a essas taxas irracionais, como fizeram os agricultores, que hpoje sofrem as conseqüências, sempre na dependência de planos salvadores para pagarem suas dívidas.<br />
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Ao manter essas taxas reais acima de 6% ao ano, média utilizada em toda a história econômica do Brasil até FHC, o governo do presidente Lula, comete um tremendo equívoco, que merece a repulsa por parte daqueles que se preocupam com o futuro dos seus filhos, que ficarão aí para pagar essa conta algum dia. <br />
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Aquilo que era entendido como responsável e necessário no início do primeiro mandato do presidente Lula, hoje é visto pelos setores produtivos como uma incompreensível omissão do presidente, que não arreda e não alivia mais rapidamente a mão pesada do Banco Central com juros, trazendo essa enxurrada de dólares especulativos, sem impostos, sem quarentena e sem propósito, porque já transbordou as medidas. <br />
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A depreciação do cambio a estes níveis ridículos traz prejuízos imensos para o setor produtivo, seja ele agrícola ou industrial, todo mundo está careca de saber, mas o pessoal não se toca das conseqüências extremamente danosas para o emprego e para o ânimo do brasileiro que produz e pretende exportar. <br />
Se acham que está bom o superávit com tudo isso, quanto melhor não estaria com o dólar no seu nível correto e razoável, que flutuasse sem os “ assopros “ do BC, na direção das altas taxas de juros. <br />
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Essas reservas de US$ 110 bilhões, são ilusórias. Se estivessem somente baseadas em dinheiro de superávits e de entrada de capital líquido para investimentos, tudo bem. Mas ela é, provavelmente mentirosa e sem consistência, porque baseada em dinheiro que entra para especular. Quero ver no momento que brasileiros de bem e responsáveis ( não conto com o Congresso ), fizerem o que tem que ser feito, se esses capitais voláteis e sem pátrias ficam um minuto mais no “sangue suga” que se tornou o Mercado Financeiro do Brasil.<br />
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Reequilibrar a gangorra juros x cambio, é necessário, urgente e um ato de responsabilidade histórica. Um ato que vai fazer voltar aquele dinheiro que não poderia ser considerado reserva, porque não veio para ficar. Desinflando e enxugando nossas reservas, economizaremos mais de US 8 bilhões de dólares, ao deixar de pagar 13,0% internamente e aplicá-la a 4,5% no exterior, no máximo. ( negócio da China esse, hein ? ) <br />
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Em tempo: Pagar juros reais de 6% ao ano, hoje, no contexto mundial, já é caro ... pagar 9,5% então ... o que é ???<br />
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Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 13/04/2007 00:00
Sobre a proposta do Sr. Ari Baltazar Langer - Gaúcha do Norte/MT.<br />
É isso mesmo, esta é a proposta e pergunto porque não colocá-la em prática? É fácil demais, é só querer, basta os sindicatos se unirem e a proposta pode ser colocada em prática.<br />
Sugiro ao Sr. Ari que comece pela sua região que o movimento se prolifera, é só sair do discurso e ir para a prática, foi assim que se iniciou o movimento "Grito do Ipiranga".<br />
Alguém tem que começar e daí é fácil, pois não há custo nenhum com esta prática, basta ficar em casa, não precisa ir para as estradas, não incomodará a sociedade em geral, que sempre diz que não tem nada a ver com isso e não pode sofrer com greves, protestos, etc.<br />
Vamos lá, Presidente da Famato,Famasul,Feep, Faeg, Presidente da Aprosoja, presidentes de sindicatos, o que acham disso?
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Omar Steinbrenner Porto Xavier - RS 12/04/2007 00:00
Sobre os comentários da concorrência desleal da cebola importada da Argentina, como importador e transportador gostaria de comentar o seguinte: A cebola importada da Argentina não compete com a nacional, uma vez que ela tem um custo alto (inclusive a Argentina cobra 5,5% de imposto de exportação) e o valor de revenda sempre foi bem superior ao da nacional, bem como a qualidade também. Portanto, se o produtor brasileiro chegar a uma qualidade equivalente não terá mais com o que se preocupar (uma vez que a logística estará a seu favor). Para obter informações que provem que o produto argentino é bem mais caro que o nacional existe uma pesquisa semanal divulgada pela ESALQ/USP (pelo telefone 19-3429-8829, e-mail [email protected]). E quando se fala em pagamento de impostos quero dizer que é grande a arrecadação de tributos federais oriundo das empresas importadoras de cebola argentina. Chega de chorar vamos trabalhar.
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Renato Ferreira Dourados - MS 12/04/2007 00:00
Como não teremos chuvas nos próximos dias no sul do MS, e com a safrinha implantada e em estagio vegetativo, mais do que nunca, você sabe, preciso dessa lavoura (rentabilidade) para saudar meus compromissos e me manter honesto como sempre fui. Não temos seguro, e somos obrigados a nos endividar cada vez mais. Assim vamos acabar arriscando o nosso patrimônio que construímos ao longo de 60 anos de trabalho. Esta situação atinge 90% dos produtores da nossa região. Obrigado e que Deus nos proteja...
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Ari Baltazar Langer Gaúcha do Norte - MT 12/04/2007 00:00
Ao meu amigo João Batista Olivi. Através dessa quero pedir o seu apoio, dos sindicatos rurais e de<br />todos os deputados e senadores da bancada ruralista para iniciarmos uma greve de produção tanto na agricultura quanto na pecuária e em todos os setores de produção que se sentem lesados por esse dólar miserável.<br />Já que este Presidente com sua equipe econômica (Equipe Falência Nacional) pretende falir com o agronegócio e todo o setor produtivo -- e nem com manifestos e protestos resolvem nada em nosso benefício -- então vamos fazer uma greve de produção.<br />Leilões não beneficiaram nem 5% dos produtores, pois só foram aceito soja ainda não colhida e em <br />nossa região a maioria já estava colhida, entregue nas trades com nota e contratadas a 9,12 dólar miserável.<br />Minha idéia é: Enquanto o dólar não estiver a mais de R$ 2,80, vamos todos demitir nossos funcionários; não faremos nenhum pedido de sementes e insumos, e fornecer nenhuma matéria-prima para o setor produção. Afinal, com o dólar na promoção (falência) de R$ 1,99 ninguém sobreviverá igualmente. PRECISAMOS DE AJUDA!!
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Mauri Antonio Ferraz Querência - MT 11/04/2007 00:00
Já colhi a soja, e fixei parte do produto para pagamento das dívidas até mês de maio. O restante das prestações vence em outubro e novembro. Qual é a sugestão que vocês podem me sugerir: vendo e compro parte do adubo p/ próxima safra ou deixo a soja disponível na empresa onde está depositado? É que a partir de mês de junho para retirar o produto e vender a outra trade, caso o preço for maior, pagarei 10 dolares por sc para retirar. Qual é o melhor negócio?
Prezado João Batista, saudações! O assunto é bastante recorrente, e não poderia deixar de sê-lo, dada sua importância no meio produtivo brasileiro. Tenho assistido aos seus programas e sua determinação na busca de alternativas ao entrave criado pela taxa de cambio vigente. Hoje li no “Estadão” (em seu caderno de economia - pagina B2) artigo escrito pelo doutor em economia Antonio Corrêa de Lacerda, artigo que relata muito bem as dificuldades e alternativas para se mudar o cenário aqui instalado, bem como artigo a pagina B4 (com o titulo “BC sozinho não reforça o dólar”). É com grande alegria que começo a ver que não estamos sós na luta por mudanças na condução do cambio para torná-lo menos nefasto.