Fala Produtor
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Celio Porto Fernandes Filho Espírito Santo do Pinhal - SP 20/11/2018 19:53
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Luiz Alberto Carvalho São Paulo - SP 20/11/2018 18:40
Para mim, essa visão de curto prazo não reflete o fato de o Brasil estar em vias de perder a hegemonia na produção de açúcar. Mateus Prado, em sua tese "Cana 365°", mostra que, desde o fim da Idade Média, a cana já deu duas voltas ao mundo. Deixa claro que ela não parou de viajar. O arrendamento de terras a US% 50,00/ha na Somália e países vizinhos, aliados à mão de obra muito barata e à permissão por queimar a cana vão levar a cultura para lá, ao mesmo tempo em que o mal das folhas incentiva a migração da borracha para o açúcar na Malásia. Some-se a isso o fato de a população está cada vez mais urbana, o que reduz a necessidade de consumo de hidrato de carbono e temos uma queda de preço inexorável a longo prazo. ela não será pequena porque o açúcar é muito inelástico e, perante outras formas de hidratos de carbono é considerado bem inferior - lembrando que, em Microeconomia, o termo "inferior" tem conotação própria, independente da de qualidade. Em outras palavras, a sacarose tende a ser substituída pela glicose e pela maltodestrina na alimentação humana, em função do aumento da renda. O superavit é acumulativo, de sorte que precisaríamos de muitos anos de déficit para garantir preços. Não vejo perspectiva favorável. Resta à indústria reiventar-se. Cabe lembrar que o Brasil já deu usos muito mais nobres a, por exemplo, o bagaço de cana, transformando-o em papel e papelão, bem como o fato de Usina Santa Rosa já ter sido a maior produtora de ácido citrico do mundo.
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr. Carvalho, segundo consta, a Malásia é um país do sudeste asiático e, faz divisa com a Tailândia, país esse segundo maior exportador da açúcar do mundo, ou seja, já existe uma prática da cultura da cana-de-açúcar na região. ... ... Quanto a produção de borracha natural através do cultivo da seringueira na Malásia e de outros países vizinhos, devemos entender que o tempo da implantação da cultura ao início de produção são necessários sete anos e, a região sofre de constantes desastres ambientais, como terremotos, tufões, que destroem as plantações. No caso da cana-de-açúcar, após instalada a cultura, obtem-se produções anuais; além de apresentar um custo de implantação bem menor do que a seringueira. ... ... Ah! No Brasil se produz em torno de 650 MT/ano e, na Tailândia 105 MT/ano de cana-de-açúcar. Ou seja uma queda de 10% na produção brasileira é mais de 50% da produção tailandesa.
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Luiz Alberto Carvalho
São Paulo - SP
Lido com borracha e cana há mais de trinta anos. A borracha deu certo na Malásia e outros países da região porque não havia o mal das folhas, que destruiu as tentativas de plantio comercial na Amazônia (vide a história da Fordlândia). Em São Paulo, esse mal não tem efeito porque, em julho, as seringueiras perdem todas as folhas. Há aproximadamente vinte anos, o mal das folhas chegou ao sudeste asiático e a produção tem caído consistentemente, o que tem levado à troca das seringueiras por canaviais. Experimente comparar a produção de açúcar na região em uma série de 2005 para cá, lembrando que houve um surto fúngico em 2010 na Índia.
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Parabéns... Vê-se pelo seus escritos que o Sr. tem toda a sabedoria que a prática implementa. Mas, o fato das intervenções naturais pesa nas tendências das opções nas atividades agrícolas, não?
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Luiz Alberto Carvalho
São Paulo - SP
Estou sempre aprendendo alguma coisa nova. Foi estudando a cultura canavieira que, desde os anos 2000, tenho-me preocupado com o futuro desse mercado. Em 2005, orientei um trabalho sobre o carro flex e o fato de ter transformado o álcool num concorrente da gasolina, o que não acontecia antes porque o carro a álcool é que era concorrente do carro à gasolina. Montamos um modelo matemático com um tripé formado pelo preço do açúcar, preço do petróleo e a renda do consumidor. Tudo indicava que haveria uma indexação do preço do álcool ao do petróleo, limitando o uso do combustível de cana como meio de absorver as variações do açúcar no mercado mundial, transformando-se numa armadilha pronta para fechar os dentes em algum momento. Veio a crise e o petróleo perdeu 75% de seu valor. Isso só já seria funesto, com o subsídio dado à gasolina a partir de setembro de 2012, foi catastrófico. Some-se a isso a perda da canavialis e da Anyris num verdadeiro golpe para as pesquisas genéticas e de produtos. Nossa indústria ficou sem investimento. Enquanto isso, a Índia e a Tailândia continuaram seus investimentos, além da Malásia entrar no jogo pelo que já expliquei. Mesmo com 27,5% de adição na gasolina, o álcool não se tornou atrativo e hoje somos importadores do produto. Apostar no açúcar não dá porque o consumo cresce numa taxa menor que a vegetativa mundial, enquanto a produção é consistentemente maior. Ou a indústria se reinventa, ou a cana vai continuar dando a volta no globo. Há onze anos que venho procurando mostrar que o caminho é aliar-se ao carro elétrico e não temê-lo, como cita outra matéria desta revista, mas isso é outra história.
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Fernando Cesar Souza Souza
Rio Verde - GO
Vamos lá . É claro que a greve dos caminhoneiros iria afetar as compras de insumos
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr. Luiz, suas afirmações aguçaram minha curiosidade... Quando o Sr. cita: ... Em 2005, orientei um trabalho sobre o carro flex e o fato de ter transformado o álcool num concorrente da gasolina ... ... O Sr. poderia responder minha pergunta... Qual foi esse trabalho? ...
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
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geraldo emanuel prizon Coromandel - MG 20/11/2018 16:39
Assim como os produtores não acreditam numa epidemia de ferrugem, o mercado também não. Caso contrário os preços estariam nas alturas, sendo que o Brasil é o maior exportador mundial.
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João Biermann
Tapera - RS
Uma visão de curto prazo não mostra a real dimensão do problema. Aqui é normal de 4-5 aplicações para ferrugem, uns 5 anos atrás o máximo eram 3. Os riscos são mais pra frente, a pressão em cima do fungo está cada vez mais brutal, logo será cada vez mais complicado controlar a doença.
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geraldo emanuel prizon
Coromandel - MG
Não quero polemizar o assunto, mas na minha visão, ou estão exagerando na questão da ferrugem só para vender mais (versão na qual mais acredito) ou o mercado comprador ainda não acordou para o problema.... Os especialistas dizem que nos próximos dez anos não teremos novas moléculas e que as recém lançadas (carboxamidas) já apresentam resistência... Para melhorar a eficiência dos produtos apresentam os "fungicidas" protetores (calda bordalesa melhorada a preços impeditivos), como sendo a solução do problema... Não são mais as moléculas que agem contra o fungo, e sim os adjuvantes... Outro ponto, todos os especialistas que alardeiam o problema da ferrugem estão ministrando suas palestras a soldo das empresas detentoras das patentes dos produtos, fato que retira a credibilidade do que pregam... Assim, concluo, não há o que fazer..., se os atuais produtos perderem a eficiência na velocidade que os antigos perderam (segundo as pesquisas) estaremos fadados ao colapso... É inevitável.... Assim, gostaria de alertar aos compradores, em especial aos chineses, que as quebras começaram, ano a ano. numa crescente. 10, 20, 30..,MMT... e talvez já acontecerão este ano. Adeus super safra....
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geraldo emanuel prizon
Coromandel - MG
Em tempo: a soja que um dia será plantada no continente africano já nascerá com ferrugem.
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VINICIUS CAETANO MARTIN
Curitiba - PR
Não é dificil acabar com a ferrugem da soja, volte tres gerações de menor produtividade da soja e aplique pó der rocha em vez de fertilizante quimico e faça as contas....
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João Biermann
Tapera - RS
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Almanakut Brasil Ribeirão Preto - SP 20/11/2018 13:22
Fim da farra das ONGS: Bolsonaro diz que empresas públicas não vão financiar entidades - 19/11/2018
As ONGs foram um poço de dinheiro durante os governos PSDB/PT. Durante o governo Lula, entre 2004 e 2010, por exemplo, as entidades receberam R$ 23 Bilhões dos cofres públicos.
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/12250/fim-da-farra-das-ongs-bolsonaro-diz-que-empresas-publicas-nao-vao-financiar-entidades
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Almanakut Brasil Ribeirão Preto - SP 20/11/2018 13:22
CPIs dos gigantes da internet, das mídias sujas e da imprensa pau-mandada internacional serão bem vindas!
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CARLA MARIA EISELE DUARTE Santo Ângelo - RS 20/11/2018 09:02
Parabéns Rodrigo! Precisamos retomar nosso patriotismo e fazer nossos descentes conhecerem a nossa história. Abraço
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jose renato da silva Uberlândia - MG 20/11/2018 07:42
Disse apenas que vai matar o agronegócio com os valores de fretes conforme tabela. Frete é COMMODITIE. Regula a oferta e procura.
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carlo meloni
sao paulo - SP
Castello Branco ja' falou que nao quer subsidiar o diesel...
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carlo meloni
sao paulo - SP
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Cesar Sandri Mineiros - GO 19/11/2018 21:13
E eu torço p vc tá errado .diz que torce pela agricultura .tá otimista e quer um dólar baixo....vai agorar outros
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carlo meloni
sao paulo - SP
Na verdade se ler atentamente o texto do artigo elaborando antes da eleição o Dr FAVA ele diz que torce para um candidato liberal MESMO SABENDO QUE ISSO VAI VALORIZAR O REAL------Então ele sabe o que é bom para o produtor rural----No final e' mais claro e deseja 3,70 dando mais peso a eleição do que no interesse do produtor------MAS BOTARAM NO BANCO CENTRAL O MELHOR NOME DO BRASIL, E ESPERO QUE TENHA UM POUCO DO AVÔ **BOB FIELD**-----SE TIVER PELO MENOS A METADE ESTAMOS RESOLVIDOS---
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carlo meloni
sao paulo - SP
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Cesar Sandri Mineiros - GO 19/11/2018 20:50
Para alguns a ficha não caiu: estado mínimo quer dizer fim dos juros de 8.5 aa que só a agricultura paga, pq são subsidiados. O que seria do agricultor sem a securitizacao de 2000? Necessária porque o Plano Color nos afundou e o cancro da haste enterrou mais um pouco. Todos os países subsidiam suas agricultura pq é uma atividade de risco. Se ano que vem der uma seca ou chuva demais ou tantas intempéries que já passamos os verdadeiros agricultores não vão querer uma mão do estado?P arem de bater palma pra louco. esses caras vão nos quebrar
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Aqui podemos compreender claramente o uso que a esquerda faz dos subsidios na defesa da alta carga tributária incidente sobre o setor produtivo rural. O argumento do Eduardo Lima Porto, muito bom, é o de que subsidios levam à uma alta carga tributária. Esse é um assunto que deve ser dividido e discutido em termos causais e relativos um ao outro..., e, principalmente, entra no mérito do direito à propriedade.... Eu consigo entender como isso se relaciona, e entendo o uso que picaretas fazem dos termos, impostos, subsidios e direito à propriedade... Discutir os erros absurdos do comentário do professor Sandri só irá fornecer munição para que ele continue a chamar o Eduardo de louco. Esse é o método da esquerda..., Sandri não é louco, é metódico... Mas não é dificil entender a conclusão que se chega tendo como premissa o que ele escreveu,... Sem o estado os produtores não são nada. Nesse ponto o Eduardo também acerta em suas assertivas..., as invasões e ataques ao direito de propriedade são baseados nessa idéia de que tudo o que os produtores possuem devem ao estado que os subsidiou, e quem subsidia é o povo, portanto...tudo pertence ao povo... Marxismo puro, de onde podemos entender o significado da frase... A esquerda cria a classe que diz representar. E um dos motivos é o de que integrantes do governo, pessoas nomeadas são os responsáveis pelo destino da dinheirama pública, assim como o setor público é quem decide quem cresce e quem não. Lógicamente estou falando dos que resolveram pegar esse atalho, pois sei muito bem que existem muitos produtores independentes, livres desse sistema perverso e que é mantido pela esquerda porque gera aquilo que eles querem, conflito de interesses... A partir daqui o assunto começa a ficar dificil de entender e mais ainda de explicar, mas como Eduardo apontou, não nessas palavras, a mudança na estrutura da politica economica nos termos postos por ele significa o fim de uma forte bandeira politica esquerdista... Pois que, acabando com o premio à irresponsabilidade administrativa nos negócios, aqueles que apostam no socorro do governo irão quebrar, pondo fim ao regime fascista esquerdista que une politicos e empresários... E isso é uma ameaça ao meio de vida de muitos ativistas e militantes politicos com ideais e idéias esquerdistas, pois sem conflito não existe necessidade de intermediação, nem de intervenção politica.
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Eduardo Lima Porto
Porto Alegre - RS
Muito obrigado pelas suas considerações Sr. Rodrigo Pires, as quais expressam grande clareza e bem reforçam os conceitos que pretendia expor. Agradeço pelos comentários dos demais leitores.
Respeitosamente discordo do Sr. Sandri, mas entendo o seu posicionamento.
Me posiciono em prol do livre mercado onde não há espaço para distorções, favorecimentos setoriais e superficialidades que escondem a inconsistência daqueles que se escoram no Estado.
A virtude do espaço fornecido pelo Noticias Agrícolas é a oportunidade para diferentes correntes de pensamento exporem suas idéias.
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr. Rodrigo, acho que li em algum lugar uma definição de fascismo, onde o governo privilegia as corporações, no caso seria: classe dos agricultores, empresários, ou qualquer grupo "amigo do poder". Vemos há muito tempo, isso acontecer nos sucessivos governos. Quanto à classe "produtores rurais", essa é a mais pulverizada em termos da "luta por seus direitos", infelizmente. Lembro-me do evento do Novo Código Florestal, onde as Federações dos Estados, levaram uma multidão de pessoas para pressionar os deputados. Promoveram, inclusive, um ato simbólico. O "Abraço do Congresso Nacional", essa cena foi estampada em todos os meios de comunicação e, para isso foram dispendidos rios de dinheiro. "Dinheiro" aquele da Contribuição Compulsória aos Sindicatos Patronais. Agora fica a pergunta que não quer calar: Os produtores rurais foram ouvidos? As mudanças do novo código, atenderam as demandas do setor produtivo? ... São perguntas que se perderam ao vento...
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
Quanto ao credito subsidiado no Brasil entra aquela velha máxima, o governo te quebra as pernas para te dar as muletas e após isso sair por aí dizendo que sem o estado você não poderia andar.
As pessoas de má fé que estão a difundir informações falsas sobre como as coisas andam em outros países deveriam ser acionados para comprovar o que dizem.
Nos EUA o crédito agrícola não parte do governo, é juro de mercado que lá gira em torno de 3%, variando um pouco acima ou abaixo de acordo com o perfil do tomador de crédito e seus histórico.
Aqui nós pagamos juros praticamente 3 vezes maiores, fora os "acessórios" compulsoriamente embutidos no contrato para ter acesso a esse crédito.
São os inúmeros seguros que não asseguram nada para o produtor, taxas de liberação, custos cartoriais e tudo mais que conhecemos fazendo que o custo efetivo chegue até 26% ao ano em alguns casos.
Isso é o subsidio que muitos estão defendendo e nos impedem de avançar como nossos concorrentes.
Falando a grosso modo dos EUA, o governo não faz pagamento direto por saca de grão produzido, ou seja, subsidio, inclusive a definição de preço mínimo que temos aqui é desconhecida de produtores americanos, o que eles têm por lá é o seguro de renda que é feito de acordo com as características e histórico de produção de cada produtor, sendo personalizada ainda dentro da mesma propriedade lote a lote. Sendo que esse atende as produtividades medias de cada propriedade e assegurando o preço também, através da cotação vigente na bolsa de Chicago, constituindo assim o seguro de renda. Essa é garantia de preço que os Americanos têm, mas isso nada tem a ver com preço mínimo definido pelo estado. Graças a isso o seguro é funcional e consequentemente tem alta adesão.
Neste caso do seguro é a relação entre partes, setor privado, sendo que o estado apenas subsidia parte do prêmio, que diferentemente daqui é pago corretamente de acordo com o que é combinado previamente entre todas as partes, seguradoras, resseguradoras, produtores e o USDA.
Outro ponto em relação a subsídios, dizem respeito ao pagamento de serviços ambientais que o USDA faz aos produtores que queiram aderir voluntariamente ao programa chamado CRP, Conservation Reserve Program, sendo esse voluntario onde o produtor entra e sai quando bem entender, de acordo com que ele ache viável em relação ao que está sendo pago por hectare pelos serviços ambientais.
Na Farmbill essas são as principais fontes de "subsídios" dos produtores de grãos, sendo que o CRP ao meu ver não se pode nem definir como subsidio, pois é um pagamento por serviços prestados a sociedade.
A questão do subsidio parcial ao prêmio do seguro, assisti uma convenção de produtores onde o representante da entidade falou que os produtores concordam com a extinção do subsidio ao prêmio desde que alguns tributos específicos que o setor tem sejam eliminados.
Cito isso pois são coerentes e isso acho admirável.
No caso dos comentários quando citam que o governo pagam x dólares por saca produzida de soja ao produtor diretamente, eu nunca ouvi falar disso. Creio que seja uma distorção de informações que são divulgadas aqui, onde devem somar o total de gastos dos programas do USDA para produção de soja onde incluem o CRP e o subsidio ao prêmio do seguro dividido pelo total de sacas produzidas.
Dessa forma não há como contestar isso que chamam de subsidio, quanto aos recursos destinados a pagamentos por serviços ambientais, isso é inquestionável para o direito de propriedade.
O seguro agrícola subsidiado também parece ser difícil de questionar pois também praticamos, só que de forma ineficiente, graças ao estatismo que interfere em todas etapas do processo.
Para ilustrar nos EUA mais de 90% da área tem cobertura por seguro que atende efetivamente ao contratante e de livre escolha, aqui no Brasil menos de 10% da área é segurada por um seguro compulsório, que não garante quase nada ao contratante.
Creio também que se realmente houvesse o subsidio direto para soja como muitos dizem o Brasil já teria acionado a OMC contra essa prática.
O nosso sistema marxista e viciado e caduco, impedindo que nos tornemos independentes e livres das amarras estatais. Nesse aspecto muitos parecem aqueles viciados em drogas, sabem que faz mal, mas não conseguem se livrar do vício.
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Edmeu Levorato
Uberaba - MG
Que crédito subsidiado é esse? As taxas cobradas estão em torno de 8% e a selic em 6,5%. Então não está havendo mais subsidio, isso sem contar o seguro de vida que o BB te obriga fazer, o parte do projetista, etc o que acaba para o pequeno produtor a pagar mais de 10% sobre o empréstimo. O Bolsonaro está se esquecendo muito rápido do apoio do que o produtor lhe deu.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
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Yoshio Hinata São Paulo - SP 19/11/2018 18:45
Sou leitor apenas, mas muito bom o texto e a finalização melhor ainda.
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Marcos Hildenbrandt Rondonópolis - MT 19/11/2018 15:10
Matar a galinha de ovos de ouro que é o Agronegócio para manter o Estado Elefante? Para quê mais dinheiro para o Estado? Não temos nenhum retorno. Não é mais imposto, é mais roubo.
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Batista Da Silva Nascimento Batista
Dom Pedro - MA
Seria bom que priorizassem também o agricultor familiar, como priorizam o agronegócio.
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Batista Da Silva Nascimento Batista
Dom Pedro - MA
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Luiz Alfredo Viganó Marmeleiro - PR 19/11/2018 12:54
Excelente texto, aplica-se bem no caso do Funrural!! Eu, como a maioria dos produtores pagamos, já os que se escoraram por decisões judiciais não o fizeram e hoje praguejam contra o judiciário pedindo o perdão da dívida...
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Talma Lennon Olinda - PE 19/11/2018 11:44
NÃO QUERO RECEBER, VCS NÃO PODEM OBRIGAR...
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Luiz Antonio Lorenzoni Campo Novo do Parecis - MT 19/11/2018 10:51
Como produtor rural, advogo o mesmo pensamento. Sempre fui contra subsídios seja via preços ou juros. Em 2006, vendi patrimônio para pagar dívidas... O agronegócio evoluiu, agora, alguns produtores precisam evoluir e liberar-se do Estado... Parabéns pelo texto.
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Cesar Sandri
Mineiros - GO
Tu já vendeu patrimônio e é a favor de juros mais altos?vc é louco ou besta?
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Antonio Luiz Junqueira Caldas Filho
LINS - SP
Sou produtor rural desde que me conheço por gente! Nunca, graças a Deus e a esforços, precisei fazer empréstimo. É possível ser viável sem o governo! Baixem o custo Brasil (impostos) que a gente se vira!
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Luiz Antonio Lorenzoni
Campo Novo do Parecis - MT
Cesar, não sou louco nem besta, sou liberal.
NUNCA financiei custeio com recursos controlados e não sou cliente de banco público.
SEMPRE financiei meus negócios via trading aliás, no MT devemos o desenvolvimento do agronegócio mais as trading do que ao governo, pois este mais atrapalhou do que ajudou e quando "ajudou" os beneficiários foram os "maggi e guelleres" da vida...
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Cesar Sandri
Mineiros - GO
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Liones Severo Porto Alegre - RS 19/11/2018 09:25
Parabéns Eduardo, muito bem apanhado e em tempo de aprofundar essas questões vitais para o futuro do agro ... neste cenário inédito de incertezas em que aumentou a hostilidade e os riscos para os mercados agrícolas. Abraços
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Leder vianney batista
São Paulo - SP
Parabéns mais uma vez Eduardo... " vc resumiu tudo nessa frase :
" Quem recebe subsidio não tem moral nenhuma para se contra aumento ou corte de imposto"... Vou mais além, é pura contradição mesmo do ponto de vista economico... Subsídios, programas de ajuda social de toda ordem, credito direcionados, etc, implica necessariamente uma carga tributária alta... Quer menos impostos? Diminua o tamanho do Estado paquidermico que inclusive é usado como o " garantidor de ultima instância "... Eu como estudioso de assuntos economicos deve confessar uma coisa que nós não queremos admitir : Este modelo e estrutura de gastos se esgotou... Este arranjo atual não durou nem 40 anos e a hora do "juízo fiscal "chegou.... Ou mudamos ou seremos engolidos pelas mudanças dos "novos tempos "
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Carlos William Nascimento
Campo Mourão - PR
Sou a favor de corte de subsídios de todos os setores. Sou a favor do liberalismo econômico e que cada um arque com as consequências de suas atitudes. Mas não podemos quebrar todo um setor da economia simplesmente mudando as regras da noite para o dia. Vou dar exemplos: como não socorrer os produtores de leite, arroz, cebola, batata, alho entre outros, se nosso governo vem por décadas deixando entrar no país estes produtos a preços subsidiados na origem? Como podemos competir em pé de igualdade com os produtores estrangeiros, se eles pagam muito menos pelos insumos e máquinas? Vai mais um exemplo: o mesmo produto para controle de percevejo na soja custa 3 vezes menos no Paraguai do que aqui no Brasil. Não podemos simplesmente dizer como o Collor, " quem não tem competência que abra um buteco na esquina". Foram décadas de prejuízos e regras absurdas para cima do agricultor. E agora simplesmente dizer ; Danem-se. Corrijam os problemas, abram uma linha de crédito a juros de mercado aos que tem problema e daí então que deixe o mercado se regular. Se for para pensar de maneira simplista, o Brasil quebrado deveria vender um pedaço para pagar a conta. Eu sugiro vender o Paraná para os japoneses. Vai ser bom demais.
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Leder vianney batista
São Paulo - SP
Carlos ....respeito seu ponto de vista, mas discordo ...Há mais de 500 anos escuto esse discurso tanto da industria como de outros setores como o do agronegocio de que o subsidio é vital para sobreviver.... sempre foi assim ! ...Creio que o caminho não é fornecer e proteger setores...o mais racional seria implementar politicas economicas que tornem melhor o ambiente de negocios no Brasil, visto que somos um dos paises mais fechado e hostil ao negocios....Brasil não possui a tal da vantagem comparativa ? ..porque o medo então ?.....jAcho que a politica de subsidios não deve ser cortada 100 %...tal beneficio deve ser concedido em ocasiões especiais e excepcionais como o Eduardo Citou ai no artigo como o subsidio para pequenos produtores "vitimas" de inundações, etc......É aquela velha : Vc durante parte da vida custeia a vida de seu filho, até os estudos.,,,,depois disso caso contunue subsidiando tudo na vida dele, ele vai se acomodar !....Estamos em um baita crise fiscal , maioria dos Estados ja faliram, os restantes estão a porta da falencia,,,,União só não quebrou ainda , porque pode emitir titulos de dividas e na pior das hipoteses imprimir $$....Se os principais " sequestradores " do orçamento ( funcionalismo publico, empresários amigos do rei, etc ) não abrirem um pouco a mão de seus privilegios iremos para o modulo " Grécia " rapidinho ! ....Não aguentaremos um divida publica de 100 % do PIB ....média dos emergentes entre 40 e 50 % do PIB....Só que com uma diferença ....A Grécia teve a Alemanha e o BCE para bancar as reformas ( simmm, cortaram os gastos na carne , para ter o dinheiro e evitar um guerra civil la dentro )....aqui teremos quem para nos ajudar ? ...Argentina : Venezuela ?
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Leder vianney batista
São Paulo - SP
Para o produtor rural a unica certeza (na cadeia produtiva) é que ele tem a posse de um pedaço de terra, alem de despesas familiares do dia a dia. Ex.: comer, vestir, estudar os filhos... Esse produtor planta na incerteza de cobrir com seu trabalho despesas certas e crescentes... feitas ontem, anteontem e nos proximos dias e meses, quando não, anos... Produzir alimentos é correr atras do que gastou... A unica chance que temos é travar preço futuro quando ele está alto, ou seja preço que, com certeza, teremos uma boa margem de segurança positiva com relaçao nosso custo. A quantidade que deveremos produzir tambem é importante, não deveremos investir em produzir quantidades significativas a descoberto desse contrato futuro. Acho isso muito certo, porem, na pratica, não consigo fazer nada disso.