Fala Produtor - Mensagem

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 29/07/2018 10:42

    Estamos vivendo um tempo em que nos sentimos "super-homens", pois estamos em "tempo de eleição"...

    Campanhas publicitárias são veiculadas pelos institutos, que "fabricam" o conceito da importância do voto e, ao longo desse tempo da eleição e, não eleição, vamos sendo enganados por uma Instituição do "direito à democracia".

    Mas, vamos aos fatos. O jornal "Estadão" editou uma matéria, que é parte de 4 capítulos, cujo título é "Os Donos do Congresso". O primeiro capítulo mostra a força do lobby do servidor público. Dos 513 deputados federais na Câmara, 132 são servidores (25,7% do total).

    Mesmo entre aqueles que não são servidores, a atuação em defesa das categorias é ampla. Seis em cada dez integrantes da Câmara já intercederam pelas categorias. Ao todo, 304 deputados que já apresentaram propostas ou requerimentos que favorecem os funcionários públicos, na maior parte das vezes em projetos que elevam salários ou desoneram as carreiras de cobrança de tributos. Entre os deputados servidores, 72% já apresentaram proposta pró funcionalismo. Segundo o IBGE, são 11,5 milhões de empregados no setor público, 5,5% da população.

    No Congresso, existem formalmente a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, que reúne 196 deputados, e a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Servidores do Poder Judiciário da União e do Ministério Público da União, com 218 deputados. O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), que coordena a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Servidores do Poder Judiciário da União e do Ministério Público da União (Frejusmpu), diz que ajuda os servidores em causas que ele acha justas. Ele admite, porém, que há "abusos" na mobilização".

    Os privilégios dos servidores, entre muitos, cito três de alta relevância, estabilidade no trabalho, aposentadoria acima do teto do INSS, licença remunerada para fazer campanha.

    Dentre essas e, muitas razões, este velho matuto acha de bom tom que esse adjetivo "servidor público", deveria ser mudado para "possuidor público", ou seja, nós "o público" somos propriedade desses que se autodenominam "servidor".

    Essa expressão "servidor" é o uso da novilíngua, do duplipensar distópico da obra "1984", do autor George Orwell, cujo verdadeiro nome era Eric Arthur Blair. Enfim, tudo que se fala, na realidade é o contrário.

    Partindo-se dessa conclusão, podemos auferir que: O PODER DO VOTO É MAIS UMA FALÁCIA!

    Os eleitos são na verdade, agentes que perpetuam os privilégios dos eternos privilegiados...

    0
    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Perfeito Sr. Rensi, a democracia no Brasil é uma democracia ideologicamente orientada. E são esses mesmos representantes do funcionalismo público que impõem todas as restrições à livre iniciativa. Esse é o establishment, os donos do poder, já demonstrou Rodrigo Faoro em seu livro de mesmo nome. Isso sem falar na falácia de que o povo não sabe votar, com o sistema de voto proporcional como seria possível? O fascismo é a união do poder politico com o poder econômico, com esses dois poderes nas mãos, qual individuo poderá resistir aos seus abusos? As aparentes divisões dentro dos parlamentos, são apenas falsificações da realidade, digo aparente por que elas existem somente na aparência, na verdade são grupos de interesses, unidos em um único, o de saquear o estado, expropriando os trabalhadores de seus méritos e bens.

      0
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Esqueci-me de colocar o link para àqueles que quiserem ler a matéria... ... http://infograficos.estadao.com.br/politica/eleicoes/2018/os-donos-do-congresso/servidores/

      0