Fala Produtor - Mensagem
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 16/11/2018 06:23
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geraldo gentile
Ibaiti - PR
Boa tarde Sr. Rodrigo. Na verdade, estas contas de dívidas com Receita Federa/Previdência são absolutamente fantasiosas. De um lado temos grandes e médias empresas em litígio judicial com o ente fiscal/previdenciário sobre a legalidade da cobrança de impostos ou de multas. Estes valores não podem ser considerados como valores de dívida pois sequer tem sua existência legal reconhecida. Veja o caso da multa imposta à Petrobrás de R$ 8,5 bilhões de reais (computada no valor geral da dívida) que foi julgada ilegal pelo CARF. As "dívidas" de empresas como Banco do Brasil, Vale do Rio Doce, JBS, Bradesco etc etc são, sem exceção, objeto de discussão judicial no que tange à sua legalidade. De outro lado, temos as dívidas de empresas falidas v.g. (Varig, Vasp etc) que jamais poderão ser recebidas, pois, afinal, as empresas quebraram. Ao final, estes chamados "créditos tributários" são inexistentes em percentual de 90 +_. O resto é conversa para boi dormir.
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geraldo gentile
Ibaiti - PR
corrigindo: R$ 8,5 Bilhões de reais.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Boa tarde Sr. Geraldo, concordo inteiramente com você. A realidade é tal qual descrita no seu comentário e o resto realmente é conversa prá boi dormir.
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geraldo gentile
Ibaiti - PR
Existe por aí uma idéia bastante difundida de que o governo não tem dinheiro por que haveriam alguns bilionários, e existem bilionários no Brasil sem ligações com o governo?; que não pagam impostos. Mas vamos analisar a coisa, o cimento por exemplo é um produto altamente regulamentado, cuja produção é "subsidiada" pela população, e que é produzido somente por "empresários" que cumprem as exigências governamentais que tem por objetivo arrecadar. Quando um setor como esse vai mal, o socorro vindo do dinheiro público vai para essas empresas, os pequenos nem migalhas recebem, já nem existem... Como poderiam receber? No setor de alimentos ocorre a mesma coisa, sendo o caso mais flagrante o da BRF e JBS, para o governo são fontes de arrecadação. Fechar e impedir os pequenos e médios facilita esse trabalho de "fiscalização". Vejamos, se tivéssemos centenas de estabelecimentos de industrialização em vez de dois ou três não teríamos o caso da "carne podre". O frigorifico Minerva por exemplo, que tem o foco na exportação não foi tão severamente afetado pelo escândalo que envolvia até ministérios, é verdade que as ações caíram, porém depois houve recuperação sendo que hoje a empresa perdeu muito valor, mas por problemas com o comércio exterior. Se formos falar em gestão, Minerva era muito superior à BRF e JBS, que possuem vínculos muito fortes com o governo. De qualquer forma o objetivo do governo é puramente arrecadatório, e predatório, pois o governo tal qual uma pessoa mimada quer ter todos suas intenções e desejos atendidos, mesmo que para isso o povo brasileiro tenha que passar fome, além de ser obrigado a morar em barracos imundos sem infraestrutura alguma, em vilas miseráveis onde renda é algo que só veem falar de longe e na mão de outros.