Fala Produtor - Mensagem

  • ANTONIO REINALDO SCHNEID Maracaju - MS 16/02/2019 20:28

    Precisamos repensar a questão (muito bem posta nos comentários) dos juros agrícolas e dos ditos subsídios dados ao setor agrícola, pontuando questões reais que são desconsideradas nessas análises..., para tal, temos de nos perguntar qual é a taxa efetiva postada pelo Banco Central para a taxa Selic, girando nos 6,5%, enquanto os juros do crédito rural está entre 6,5 e 8,75% nos recursos oficiais..., pergunto: onde está o tal subsídio tão difamado e nos responsabilizado??????

    Esquecem de dizer que o afamado subsídio fica com o sistema financeiro, que, além disso, ainda usa o sistema de seguros, captações e venda de produtos vinculados, para engordar os resultados milionários dos seus balanços, tudo com a conivência do Banco Central.

    Temos que ter coragem para ver com clareza e parar com fisiologismos da mídia mal informada e do interesse do sistema financeiro.

    Se for para racionalizar os juros no setor, temos que barrar os ganhos gananciosos dos bancos, inclusive o do setor financeiro público.

    O dinheiro existe, a demanda também, precisamos racionalizar o que é recurso público para o setor e o real custo desse recurso para o setor produtivo. A produção de alimentos é uma questão de segurança nacional e a falta desse entendimento é um tiro no pé..., mesmo o liberalismo econômico sabe disso e, com certeza, o ministro Paulo Quedes tem que saber ajustar essas questões, ao risco de ver desmoronar toda a estabilidade econômica que o agronegócio representa a economia.

    A ministra Tereza Cristina tem um papel fundamental em balançar esses interesses e necessidades do setor, para não vermos o cáos logo à frente.

    Deus queira que a lucidez ilumine a cabeça dos nossos representantes, pois ao comando do sistema financeiro logo, logo, estaremos visualizando o mesmo erro dos governos anteriores, que transferiram fortunas do povo brasileiro aos bancos. Pensar nisso é uma alerta concreta.

    Estarmos alerta é nossa responsabilidade.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Antonio, lembro-me da minha infância, cujo universo era uma pequena cidade do interior do Norte do Paraná, onde a meu contato com a cidade era a ida ao colégio e, na época do pagamento, meus pais me levavam junto às compras. Compras essas, metros de fazendas para o feitio dos calções e camisas para a prole e, a compra de um par de "comiquete", aqueles calçados de solado de corda e o corpo de lona. ... Era um par por mês. Nos primeiros dias, o pano protegia os pés e, após várias topadas o pano rasgava e o dedão era o "parachoque". ... ... Mas, voltemos aos bancos. ... Lembro-me que na minha cidade tinha umas 8 agências de bancos diferentes, com um detalhe, os prédios que abrigavam essas agências, eram em sua maioria mais humildes do que as lojas do comércio. ... ... Hoje, ema qualquer lugar, você vê a diferença entre uma construção para abrigar uma agência bancária e, a maioria das construções que abrigam as lojas do comércio. ... ... Além do resultado do balanço no final do ano .... Há um grande oceano separando esses mundos ...

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    • José Roberto de Menezes Londrina - PR

      Prezados.... Parabéns pelos comentários sobre subsídios agrícolas.... No Brasil, os subsídios da Agricultura são "jabuticabas brasileiras" maquiadas com adjetivos de políticos, onde a arte de enganar o povo é o cardápio principal. As inverdades e cobranças indevidas iniciaram no governo Sarney, com aumentos mensais dos empréstimos, superiores a 80%. As discrepâncias se intensificaram com o pacote de maldades do governo Collor, sequestro das poupanças, congelamento de preços dos produtos agrícolas e correção mensal dos empréstimos agrícolas em mais de 84%. Uma imensa indústria de inadimplência e a maior destruição e criminalização mundial de lideranças agrícolas do planeta terra. Infelizmente, em pouco tempo o pragmatismo da agricultura brasileira do período Delfin Neto foi destruído, pelos princípios de eficiência e honestidade das famigeradas administrações PSDB-PT, temperadas com a honestidade PCC do PMDB. Durante décadas, Mensalão, Lava Jato, Petrolão, etc... contaminaram de forma generalizada e sistêmica a administração publica brasileira.

      Como tudo que esta ruim pode ficar pior. As principais lideranças agrícolas da época foram direcionadas para o corredor da morte, no catastrófico governo FHC. Os empréstimos agrícolas "subsidiados" foram majorados em mais de 1000 vezes durante os governos Collor e utilizados para o enriquecimento ilícito do sistema bancários brasileiros, no governo FHC. As calculadoras dos Bancos de desenvolvimento, liderados pelo Banco do Brasil proporcionaram a "BRUMADINHO" da agricultura brasileira do governo FHC. Onde as inadimplências dos financiamentos agrícolas geradas pelas ilicitudes dos governos Sarney e Collor foram indevidamente transformadas em impostos pelo governo FHC. A conta mentirosa que os bancos, com aval do governo tentam mostrar à sociedade é muito simples. O agricultor que acreditou no "Plante que João garante" e comprou um pivô central financiado pelos bancos de desenvolvimento pagou mais de 3 vezes o valor do financiamento durante o governo Sarney. Após décadas trabalho e ter gerado ao governo, 20 vezes mais impostos, que o valor do financiamento. Este agricultor é um inadimplente, sem crédito e com uma divida ativa fabricada pelo governo, que se equivalente a 5 pivôs centrais. Isto se os valores forem calculados pelo do Banco do Nordeste, todavia, se calculados pelos critérios do Banco Brasil os valores ultrapassam a 50 pivôs centrais, com todas as melhorias tecnológicas atualizadas.

      Por esta triste realidade praticada pelos governos Mensalões volto a afirmar. No Brasil subsidio agrícola é pesadelo para o agricultor e fonte de renda e propaganda enganosa para os governos e instituições financeiras.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Ha decadas os bancos retiram do bolo uma fatia exagerada do trabalho do povo,,,, atraves de juros escorchantes ------Este cartel e' um cancer.

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