Fala Produtor - Mensagem
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Luiz Alberto Carvalho São Paulo - SP 04/09/2019 20:14
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
O mais engraçado Sr. Luiz Alberto Carvalho é que houve produtores que pediram isso, embora deixe claro que não considero isso um avanço de modo algum, antes um enorme atraso. E embora alguns produtores tenham se deixado embalar pelo canto da sereia, esse projeto nunca foi uma reivindicação da sociedade, nem da rural. Nós queremos voto distrital puro, queremos o fim do foro privilegiado, queremos que os juizes do STF sejam investigados, queremos uma reforma tributária, queremos a diminuição do estado... Mas não, fazem exatamente o contrário, e daqui a alguns anos veremos a grande corrupção criada por essa nova lei, que é o objetivo de suas excrecencias, isso todo mundo sabe.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Quanto à água, nunca ouvi maior absurdo. Sou daquelas pessoas que possui mais fé que entendimento, acredito totalmente que Deus criou o universo, o planeta terra incluido, e que somente ele pode decidir o que vai acontecer conosco e com o planeta. Não aceito nenhum comedor de feijão vir me dizer que pode salvar o planeta, sozinho ou coletivamente. Quanto à conservação da água, basta visitar qualquer propriedade onde haja irrigação para verificar que a conservação da água é uma preocupação permanente dos proprietários de terras e que usam a irrigação..., não é preciso nenhuma lei e nenhuma cobrança por algo que pertence à Deus e não a politicos.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Posso falar também em termos técnicos em que se diz que a água é de uso comum, assim como o ar, só que isso não significa que esses "produtos" sejam de propriedade coletiva e que são necessários burocratas nomeados para "regular", ou pior, cobrar, pelo uso desses dois produtos essenciais à vida e sobrevivencia de todo e qualquer tipo de vida na terra.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Isso é um avanço. Há um entendimento de que as empresas de fornecimento de água urbana deveriam pagar pela produção rural, calculando-se o saldo da vazão das nascentes contidas na propriedade e a pegada hídrica de sua produção. Isso incentivaria os produtores rurais a manter suas nascentes e não abusar do consumo de água na sua atividade econômica. Fazer o agricultor entender que água é o único produto que ele tem realmente a vender e o que muda é apresentação, sob a forma de milho, soja, boi, bata etc. Ganha mais o produtor que conseguir o maior valor por m³ d'água vendida. Na II WITS (Water International Technology & Sustenability), procurei mostrar que, em média, o Brasil vende a US$ 0,50/m³ e que os australianos vendem sua água a US$ 5,40/m³. Quem lê deve estar estranhando mas é só verificar que a pegada hídrica do milho é 450 m³/ton e a soja consome 280 m³/ton. Aí é só fazer a conta.