Fala Produtor - Mensagem
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Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 22/11/2019 12:16
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JACQUELINE GUADAGNIN
PRIMAVERA DO LESTE - MT
Oriento aos agricultores a procurarem a Ouvidoria do BB, ... muito do que nossos gerentes não querem resolver, ou nos impõem a contratar, são prontamente resolvidos quando acionado a Ouvidoria. Temos que deixar de ter medo de exigir o que nos foi ofertado pelo Governo Federal sem imposições e contratações desnecessária.
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Cácio Ribeiro de Paula
Bela Vista de Goiás - GO
Seus comentários fazem "ECO" por aqui, Sr. CARLOS WILLIAM NASCIMENTO! Parte significativa do Estado de Goiás também passa por severa restrição de chuvas. Há microrregiões que acumulam precipitações ao redor de 150 mm para os três últimos meses (SETEMBRO, OUTUBRO & NOVEMBRO). Cultivos de milho e soja passam por muito stress hídrico, afetando stand, padrão de crescimento das plantas e uniformidade das lavouras. Isso certamente comprometerá o rendimento lá na colheita. Sem falar nos níveis de vazão dos mananciais (muitos secos, ou quase...). Deus tenha compaixão de todos!!
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JACQUELINE GUADAGNIN
PRIMAVERA DO LESTE - MT
O Estado do Paraná ven sofrendo os efeitos de uma severa estiagem que se prolonga por vários meses. A última chuva abundante foi no ínicio de maio. De lá para cá, tivemos chuvas localizadas e em pequeno volume. A situação das lavouras e pastagens é calamitosa. Na região de Palotina e vizinhos, estima-se um replantio de soja ao redor de 45% das áreas. Em muitas propriedades de leite já falta silagem de milho e volumoso verde para os animais. Sem contar uma infinidade de minas e nascentes que secaram. Nem mesmo os mais velhos viram tamanha estiagem . Realmente é muito triste.Uma cooperativa aqui do oeste fez um levantamento técnico e chegou a conclusão que, se tudo correr bem, 50% da área que atua terá produtividade de 25 sacas por hectare. Desastre.
Nos últimos 4 plantios, tivemos apenas 1 com bons resultados. A safrinha de 2018 não foi boa. A safra de verão de 19/20 foi arrasada pela estiagem . A safrinha de milho de 2019 foi boa e com preços razoáveis. E agora mais uma tragédia no verão de 19/20.
A crise que veremos em todos os setores da economia será enorme.
O Governo Federal até que tenta auxiliar, mas a ajuda não chega até o agricultor.
Foi criada uma linha de crédito do BNDES para repactuar algumas dívidas, mas os bancos desconhecem ou fazem que desconhecem. No dia 15/10/19, o Banco Central baixou a Portaria nº 4.755, que autoriza as instituições financeiras a prorrogar os vencimentos de custeio e investimento. Mas nos bancos, principalmente no Banco do Brasil, os agricultores ouvem que nenhuma normativa interna foi elaborada. Muitos agricultores até protocolaram os pedidos, mas foram ignorados. Enquanto isso as parcelas são cobradas, e muitos agricultores estão buscando recursos fora do sistema oficial , ou seja, pegando dinheiro com agiotas, para honrar os financiamentos e não perder o crédito. Quem é do ramo sabe; agricultor sem crédito está acabado.
A coisa mais decente que os bancos poderiam fazer é, suspender as cobranças para aqueles agricultores que expressaram a vontade de prorrogar os financiamentos ou repactuar as dívidas pelo programa do BNDES, até que as normas sejam elaboradas por estes bancos. Tomara que este texto chegue ao Presidente Bolsonaro ou alguém que tenha a sensibilidade de ajudar. Caso contrário, a saída será a migração para recuperação judicial, transferindo os bens do agricultor e as dívidas para uma empresa, como foi declarado legal pelo STJ.