Fala Produtor - Mensagem

  • CLAUDINEI ANTONIO MINCHIO Maringá - PR 03/12/2019 14:06

    Concordo plenamente com o comentário do Nilo. É tecnicamente impossível a presença dos esporos e em partes tão distintas do Paraná. Aconteceria se tivéssemos uma pressão muito grande de esporos, e como foi falado, com essa seca, onde está esta fonte de esporos? Outra questão que deixa margem de dúvidas é a avaliação em folha: se encontrar esporos nas folhas significa que perdeu-se a finalidade dos coletores. O uso dos coletores é para se iniciar a primeira aplicação preventiva quando se detecta a presença de esporos vivos no ar, antes de ocorrer a infecção nas folhas. Se ocorreu a infecção nas folhas, perdeu-se o momento da primeira aplicação e se coloca a lavoura em risco de epidemia de ferrugem

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    • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

      Claudinei, por mais de 12 anos fiz o monitoramento de esporos. Temos que elvar em consideração o fato de que a ferrugem da soja sobrevive na entresafra em algumas plantas nativas. Isso é fato. Sugiro a Emater que também faça o diagnóstico da viabilidade dos esporos. Pode ser que não estejam vivos para germinar. Outro fato é que o sudoeste do Paraná teve uma pluviosidade um pouco melhor. Então, deve ter soja formando vagens por lá. Muita gente planta em setembro naquela região. Pelo que eu saiba, não acharam lesões da doença em folhas. Uma boa estratégia é usar um fungicida curativo junto com o protetor agora. Não vou dar o nome aqui, pois ninguém me paga para fazer propaganda, mas converse com um agrônomo de confiança. Fazendo um bom monitoramento é possível tirar a safra com duas aplicações ou menos. Já fiz isso. Tem que ter informação e sangue frio. O povo coloca muito medo sobre a doença. Informação é o remédio .

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