Fala Produtor - Mensagem
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Magid Elie Khouri Goiânia - GO 03/07/2020 01:02
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Gilberto Rossetto
Brianorte - MT
É por ai Sr. Magid!!!! Parabens!!!! Afinal, prá que queremos mais leis, se ao menor descumprimento delas, nos calamos? Ao cidadão a punição dura, aos amigos das AUTORIDADES a complacência. Em 1970 para beneficiar o Delegado de Policia Fleury, deu-se ao acusado o direito de esperar julgamento em liberdade, ano passado, o STF deu ao condenado Lula o direito de responder o processo em liberdade, mesmo após condenações de primeira e segunda instância. Caso único no mundo. Houve promessa de que se o condenado Lula fosse solto, o STF sofreria consequências. Mas o povo calou-se e o Supremo continua com suas desonestidasdes, prejudicando mais de 200 milhões de pessoas e nós assistimos tudo isso SEM ATITUDE. Lamentável!!!!!
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carlo meloni
sao paulo - SP
Adorei, MAGID nao deixe de frequentar esse espaço, precisamo de cabeças assim...
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Magid Elie Khouri
Pois é Meloni, nessa semana passada fomos agraciados pelos dizeres de um ministro do STF, que, segundo o meu amigo Prof. Severino, lá de Sobral, resolveu ser macho, peitou sozinho os demais ministros do STF e disse: "Estamos diante de um inquérito natimorto", afirmou Marco Aurélio, destacando ainda que ele é "uma afronta ao sistema acusátorio do Brasil" e que "magistrados não devem instaurar [inquéritos] sem previa percepção dos órgãos de execução penal", palavras do Ministro Marco A. Mello.
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carlo meloni
sao paulo - SP
Sim, o STF esta' uma confusao total... Alexandre de Moraes, escorado por Toffoli, tomou essas decisoes monocraticas desrespeitando o Ministerio Publico (acusatorio)... Marco Aurelio foi vemente, mas Gilmar Mendes tambem criticou as atitudes do cabeça de ovo...
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Gilberto Rossetto
Brianorte - MT
Não vou acrescentar muita coisa sobre o que aqui está ocorrendo entre nós, às nossas vistas e ainda não falamos nada, reclamamos muito pouco ou quase nada sobre o que o Congresso Nacional e o STF estão nos impondo como censura. Nem nos tempos idos daquilo, que muitos denominam erroneamente de ditadura, ocorria a supressão das vozes das nossas ideias como está ocorrendo hoje. E por que, pergunto eu? Posso até arriscar um palpite: estamos declinando do que determina os retalhos da nossa Constituição, "O PODER EMANA DO POVO.." ou é porque já viramos frouxos. No texto do Dr. Renato Sant'Ana, não há muito o que retocar, eis aqui o seu texto!
"Ainda são muitos os que têm uma atitude perante a vida que pode ser traduzida assim: "Alguém tem que fazer alguma coisa!"
"Alguém"? Mas, por que não "eu"? Por que não "nós"? Por que não "todos"?
Que uma criança abra o berreiro quando não tem suas necessidades satisfeitas é de todo plausível: ela ainda não tem autonomia para bastar-se a si mesma.
Agora, que adultos só reclamem e não tenham iniciativa, sem se perguntar "O que posso eu fazer para ajudar a que as coisas mudem", ficando naquelas de "já sou do bem", é, no mínimo, debilidade moral.
Há pelo menos cinco anos, circula apócrifo o texto abaixo transcrito. Mas nunca foi tão oportuno como nestes dias em que, além doutras agressões a valores da democracia, há brasileiros sendo presos por suas manifestações políticas, ao passo que uns quantos aplaudem o arbítrio.
"Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados", diz Edmund Burke. E é o lema desta coluna.
O texto:
No primeiro dia de aula, o professor de "Introdução ao Direito" entrou na
sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que
estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nélson, senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nélson pareceu desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estavam apreensivos e indignados. Mas ninguém falou nada.
- Agora sim! Vamos começar - disse o professor. E perguntou:
- Para que servem as leis?
Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade - disse o primeiro.
- Não! - retrucou o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a
justiça?
Todos começaram a ficar incomodados com aquela atitude tão hostil. No entanto, continuavam respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta:
Agi com justiça ao expulsar Nélson da sala de aula?
Todos ficaram calados. Ninguém respondia.
Parecia faltar coragem de enfrentar àquele simulacro de autoridade.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que é que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Agora, vou buscar o Nélson- disse. - Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período."