Novos animais sagrados, javalis ameaçam cidadãos e lavouras, mas ambientalismo impede que sejam caçados -
Javalis e javaporcos ‒ derivados do cruzamento dos primeiros com porcos domésticos ‒ estão se tornando uma ameaça à vida e à segurança da população brasileira, informou o jornal “O Estado de São Paulo”.
No fim da década de 1980 e início da década de 1990, os javalis entraram no Brasil pelas fronteiras com Uruguai e Argentina.
Ainda alguns foram trazidos para criação com vista à produção de carne. Os animais selvagens e os que fugiram ou foram soltos se reproduzem velozmente.
Os alvos preferenciais da espécie são as lavouras, principalmente de milho e tubérculos.
Sem predadores naturais e nenhum tipo de controle, os animais viraram praga em várias regiões e ameaçam pessoas, lavouras e outras espécies.
“As cercas não conseguem contê-los e um bando pode consumir uma lavoura razoável em uma noite”, alertou o engenheiro agrônomo Rafael Augusto Salerno, integrante do Grupo de Trabalho para o Controle do Javali em Minas Gerais (GT Javali).
“Esses animais comem tudo que está em cima da terra. Répteis, pequenos mamíferos, vegetais”, alerta.
Os animais poderiam ser caçados como na Europa, nos EUA ou na Argentina.
O problema, disse Salerno, é que matar um javali é considerado crime ambiental na maior parte do Brasil. E o Ibama anda de olho.
Honrosas exceções são Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Em 2009, o professor Carlos Fonseca, da Universidade de Aveiro, em Portugal, visitou o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (PR), também alvo de infestação de javalis.
Veloz e agressivo, mas "verdes" protegem. Ruim é o homem de campo.
Ele defendeu o uso de métodos de controle da população para afastar o risco.
“Precisaria abater 70% dos animais por ano, só para manter a população estável. E, se chegarem à Amazônia, ninguém pega mais”, concorda Rafael Salerno.
A preocupação do ambientalismo não é de conter a praga perigosa, mas estrangular os produtores agropecuários com leis cada vez mais repressivas de sua benemérita atividade.
Novos animais sagrados, javalis ameaçam cidadãos e lavouras, mas ambientalismo impede que sejam caçados -
Javalis e javaporcos ‒ derivados do cruzamento dos primeiros com porcos domésticos ‒ estão se tornando uma ameaça à vida e à segurança da população brasileira, informou o jornal “O Estado de São Paulo”.
No fim da década de 1980 e início da década de 1990, os javalis entraram no Brasil pelas fronteiras com Uruguai e Argentina.
Ainda alguns foram trazidos para criação com vista à produção de carne. Os animais selvagens e os que fugiram ou foram soltos se reproduzem velozmente.
Os alvos preferenciais da espécie são as lavouras, principalmente de milho e tubérculos.
Sem predadores naturais e nenhum tipo de controle, os animais viraram praga em várias regiões e ameaçam pessoas, lavouras e outras espécies.
“As cercas não conseguem contê-los e um bando pode consumir uma lavoura razoável em uma noite”, alertou o engenheiro agrônomo Rafael Augusto Salerno, integrante do Grupo de Trabalho para o Controle do Javali em Minas Gerais (GT Javali).
“Esses animais comem tudo que está em cima da terra. Répteis, pequenos mamíferos, vegetais”, alerta.
Os animais poderiam ser caçados como na Europa, nos EUA ou na Argentina.
O problema, disse Salerno, é que matar um javali é considerado crime ambiental na maior parte do Brasil. E o Ibama anda de olho.
Honrosas exceções são Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Em 2009, o professor Carlos Fonseca, da Universidade de Aveiro, em Portugal, visitou o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (PR), também alvo de infestação de javalis.
Veloz e agressivo, mas "verdes" protegem. Ruim é o homem de campo.
Ele defendeu o uso de métodos de controle da população para afastar o risco.
“Precisaria abater 70% dos animais por ano, só para manter a população estável. E, se chegarem à Amazônia, ninguém pega mais”, concorda Rafael Salerno.
A preocupação do ambientalismo não é de conter a praga perigosa, mas estrangular os produtores agropecuários com leis cada vez mais repressivas de sua benemérita atividade.