"A morte é china maleva, traiçoeira que até dá pena, vive a pealar gente buena sem se importar com o gaudério".
A constatação acima é parte de um verso da poesia crioula “O último pouso” do poeta gaúcho Luis Menezes e nos fala de algo que tentamos, mas não conseguimos compreender: a perda precoce de pessoas queridas e insubstituíveis. Campo Novo do Parecis está de luto com o falecimento de um dos seus filhos mais queridos: Odenir Ortolan.
Ao aqui chegar, em meados da década de 80, pouco mais do que um menino, este catarinense de nascimento e camponovense por adoção trouxe na mala muitos dos sonhos que motivaram a maioria de nós a também partir, deixando sua terra natal e construindo a riqueza do interior do Brasil.
Estivemos juntos em muitas empreitadas e quem o conhecia sabia do seu irrefreável otimismo e dedicação, colocados sempre a serviço do desenvolvimento desta terra. Sua incontestável liderança levou a reboque muitas pessoas e redundou em inúmeras ações concretas no sentido de empreender, motivar e construir. À frente do Sindicato Rural, do Condomínio Marechal Rondon, da Parecis Alimentos, atuando no legislativo e nas várias entidades de classe a que pertencia, Odenir deixa um legado de realizações de grande extensão, a despeito da pouca idade que possuía.
As pessoas devem ser medidas menos pelos seus resultados e mais pelo seu engajamento. No caso de Odenir qualquer que seja o critério que usemos para avaliá-lo nos mostrará um guerreiro incansável, disposto a lutar com todas as suas forças pelo engrandecimento deste município que ele escolheu como seu.
Este lamentável acontecimento que o levou precocemente do nosso convívio, ficará para sempre como um grande ponto de interrogação. De qualquer modo, se tivesse oportunidade de escolher seu último dia na terra, tenho certeza que Odenir teria escolhido o 04 de Julho. Não o de agora, logicamente, pois ele ainda tinha muito a realizar por Campo Novo. Mas ao partir no dia 04 de Julho certamente ele fez a última reverência a esta bela cidade, à qual dedicou os melhores anos de sua vida.
O DESCANSO DE UM GUERREIRO
"A morte é china maleva, traiçoeira que até dá pena, vive a pealar gente buena sem se importar com o gaudério".
A constatação acima é parte de um verso da poesia crioula “O último pouso” do poeta gaúcho Luis Menezes e nos fala de algo que tentamos, mas não conseguimos compreender: a perda precoce de pessoas queridas e insubstituíveis. Campo Novo do Parecis está de luto com o falecimento de um dos seus filhos mais queridos: Odenir Ortolan.
Ao aqui chegar, em meados da década de 80, pouco mais do que um menino, este catarinense de nascimento e camponovense por adoção trouxe na mala muitos dos sonhos que motivaram a maioria de nós a também partir, deixando sua terra natal e construindo a riqueza do interior do Brasil.
Estivemos juntos em muitas empreitadas e quem o conhecia sabia do seu irrefreável otimismo e dedicação, colocados sempre a serviço do desenvolvimento desta terra. Sua incontestável liderança levou a reboque muitas pessoas e redundou em inúmeras ações concretas no sentido de empreender, motivar e construir. À frente do Sindicato Rural, do Condomínio Marechal Rondon, da Parecis Alimentos, atuando no legislativo e nas várias entidades de classe a que pertencia, Odenir deixa um legado de realizações de grande extensão, a despeito da pouca idade que possuía.
As pessoas devem ser medidas menos pelos seus resultados e mais pelo seu engajamento. No caso de Odenir qualquer que seja o critério que usemos para avaliá-lo nos mostrará um guerreiro incansável, disposto a lutar com todas as suas forças pelo engrandecimento deste município que ele escolheu como seu.
Este lamentável acontecimento que o levou precocemente do nosso convívio, ficará para sempre como um grande ponto de interrogação. De qualquer modo, se tivesse oportunidade de escolher seu último dia na terra, tenho certeza que Odenir teria escolhido o 04 de Julho. Não o de agora, logicamente, pois ele ainda tinha muito a realizar por Campo Novo. Mas ao partir no dia 04 de Julho certamente ele fez a última reverência a esta bela cidade, à qual dedicou os melhores anos de sua vida.
Rogério Arioli Silva
Eng ºAgrº e Produtor Rural