Fala Produtor - Mensagem

  • Fernando Souza Barros São Paulo - SP 17/08/2011 00:00

    A FAXINA É PELO POVO BRASILEIRO - prezados companheiros, estamos diante de uma situação muito interessante, onde nós, brasileiros contribuintes, torcemos pelo sucesso de nossa Excelentíssima Presidenta Dilma Rousseff -- que está diante de alguns políticos profissionais que só enxergam a si próprio, seja para se reelegerem ou para o enriquecimento ilícito neste País, onde a maioria ainda é analfabeta (que é aquele que não sabe ler e aquele que sabe, mas não entende o que le). O que nós, produtores de café queremos, é uma faxina completa, doa a quem doer e seja lá de que partido for pelo simples fato de que na Administração Pública há o comprometimento com o nosso dinheiro... e não adianta nada arrecadá-lo e depois desperdiçá-lo. Isto a nível Federal, Estadual e Municipal.

    Temos aí o exemplo de nosso Funcafé que existe, mas poucos conseguem utilizá-lo. O PIS e COFINS (9,25%) que é repassado pelas Cooperativas aos Exportadores, sem custo nenhum, (assim como por Empresas Fantasmas // Vide Operação Broca pela Polícia Federal) e que ainda continuam usando deste artifício para roubarem nossos Cofres, dando desconto aos importadores e depois indo cobrar nosso Governo.

    A total falta de controle sobre o nível de registro sobre as nossas Exportações, onde temos a venda efetuada base a cotação do café colombiano na Bolsa de N.York (com um diferencial a menor cerca de 20 a 25 cents de dólar por libra peso -- cerca de U$ 30 e às vezes até U$ 40 abaixo da concorrência)...

    Os problemas na Conab não são de hoje! O sub-faturamento e o superfaturamento correm soltos sem a menor cerimônia e, o pior, com prorrogações de embarque de acordo com a conveniência de ambas as partes, tudo sem o menor controle.

    Isto é desproteger o produtor que é escravo de dívidas com Bancos, Fornecedores e Cooperativas e ainda vendendo base um produto que não é o seu. O pior é que o Brasil tem 50% do mercado de café arábica do mundo e não consegue estabelecer o preço. Vejam se a China, Japão, Alemanha tivessem este porcentual de mercado deixariam o preço correr solto e sua mercadoria ser vendida a preços incompatíveis com a boa condução da atividade.

    Finalmente digníssima Presidente, contamos com sua persistência e temos a certeza de que conseguiremos atingir o objetivo que é ver este País em melhores condições para que os mais pobres tenham possibilidades de amanhã terem uma vida digna e livre destas pessoas que criam dificuldades para vender facilidades, que querem emperrar a Maquina Pública em benefício deste ou daquele grupo, ou prejudicar esta ou aquela atividade.

    Fernando Souza Barros Jr.

    Diretor Executivo para Assuntos Econômicos da SINCAL

    O cafeicultor é o principal.

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