Prezados companheiros -- Um assunto que merece especial atenção é a valorização do Real, pois tudo leva a crer que esta valorização não é e nem será passageira,pelo contrario, deverá se acentuar pois o Brasil,cada vez mais,será um atraente porto seguro para capitais internacionais,tanto os ditos especulativos como aqueles dirigidos para investimentos em setores produtivos.
Estes capitais serão cada vez mais volumosos ,e atenção,em parte serão alocados em investimentos no agronegócio nacional pois o Brasil é o país que praticamente reúne todas as condições para uma expansão sustentável da produção e já emerge no cenário mundial como país-solução para a urgente necessidade global de aumento da oferta de alimentos e energias renováveis.
Segundo estudos da OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico) será necessário ampliar em 20%, apenas nos próximos dez anos, a produção agrícola mundial, contando-se que o Brasil aumente sua produção em 40% para que este cenário se realize.
Estes grandes volumes de capitais externos que certamente virão, somado aos dólares que serão internados via nossas exportações , principalmente quando o Brasil se tornar expressivo exportador de petróleo (a previsão é de que o Brasil poderá exportar três milhões/dia ou 1,1bilhão/ano de barris de petróleo antes de 2020) deverá valorizar ainda mais o Real.
Observa-se que as providencias adotadas até agora em relação ao cambio,pelo Ministério da Fazenda,não surtiram os efeitos pretendidos e a longo prazo a única saída AINDA existente para livrar o setor produtivo e a sociedade brasileira das consequências da valorização cambial (queda de rentabilidade e o que isto desencadeia) é atacar os fatores estruturais causadores da baixa competitividade de nosso setor produtivo,o popular ”Custo Brasil”,custo este composto pela altíssima carga tributária, juros absurdos,precária infra-estrutura justamente em um país com dimensão continental (vide os portos,aeroportos,estradas,a necessidade urgente de aumentar a produção de energia,a lista é enorme), infernal burocracia,legislações confusas (EX:O Cód.Florestal) aliada a crônica lentidão do judiciário o que provoca grande insegurança jurídica no meio social,a protelação das reformas políticas/administrativas, tão necessárias para tornar realmente eficiente o Estado brasileiro que carece plenamente de um abrangente projeto nacional de longo prazo e não apenas continuarem administrando o país,utilizando para isto as sempre tardias “providências emergenciais”,verdadeiras operações”tapa-buracos” com os pífios resultados já tão conhecidos e ainda dependendo para isto de acordos ditos “políticos” para viabilizar uma tal ”governabilidade”que nunca chega.
É necessário alertar e preparar o agroempresário brasileiro via nossas instituições representativas para que se discuta o cenário cambial e suas conseqüências em relação ao setor, enquanto ainda existe tempo e espaço para as necessárias providências e correções.
Prezados companheiros -- Um assunto que merece especial atenção é a valorização do Real, pois tudo leva a crer que esta valorização não é e nem será passageira,pelo contrario, deverá se acentuar pois o Brasil,cada vez mais,será um atraente porto seguro para capitais internacionais,tanto os ditos especulativos como aqueles dirigidos para investimentos em setores produtivos.
Estes capitais serão cada vez mais volumosos ,e atenção,em parte serão alocados em investimentos no agronegócio nacional pois o Brasil é o país que praticamente reúne todas as condições para uma expansão sustentável da produção e já emerge no cenário mundial como país-solução para a urgente necessidade global de aumento da oferta de alimentos e energias renováveis.
Segundo estudos da OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico) será necessário ampliar em 20%, apenas nos próximos dez anos, a produção agrícola mundial, contando-se que o Brasil aumente sua produção em 40% para que este cenário se realize.
Estes grandes volumes de capitais externos que certamente virão, somado aos dólares que serão internados via nossas exportações , principalmente quando o Brasil se tornar expressivo exportador de petróleo (a previsão é de que o Brasil poderá exportar três milhões/dia ou 1,1bilhão/ano de barris de petróleo antes de 2020) deverá valorizar ainda mais o Real.
Observa-se que as providencias adotadas até agora em relação ao cambio,pelo Ministério da Fazenda,não surtiram os efeitos pretendidos e a longo prazo a única saída AINDA existente para livrar o setor produtivo e a sociedade brasileira das consequências da valorização cambial (queda de rentabilidade e o que isto desencadeia) é atacar os fatores estruturais causadores da baixa competitividade de nosso setor produtivo,o popular ”Custo Brasil”,custo este composto pela altíssima carga tributária, juros absurdos,precária infra-estrutura justamente em um país com dimensão continental (vide os portos,aeroportos,estradas,a necessidade urgente de aumentar a produção de energia,a lista é enorme), infernal burocracia,legislações confusas (EX:O Cód.Florestal) aliada a crônica lentidão do judiciário o que provoca grande insegurança jurídica no meio social,a protelação das reformas políticas/administrativas, tão necessárias para tornar realmente eficiente o Estado brasileiro que carece plenamente de um abrangente projeto nacional de longo prazo e não apenas continuarem administrando o país,utilizando para isto as sempre tardias “providências emergenciais”,verdadeiras operações”tapa-buracos” com os pífios resultados já tão conhecidos e ainda dependendo para isto de acordos ditos “políticos” para viabilizar uma tal ”governabilidade”que nunca chega.
É necessário alertar e preparar o agroempresário brasileiro via nossas instituições representativas para que se discuta o cenário cambial e suas conseqüências em relação ao setor, enquanto ainda existe tempo e espaço para as necessárias providências e correções.
José Augusto Baldassari Fº.