O clima continental depende da incidência da energia solar sobre os oceanos. São, sobretudo, as algas marinhas que proporcionam o equilíbrio dos componentes atmosféricos, através da fotossíntese, propulsora da vida no planeta. Em essência, a vida é dependente do sol e dos plânctons oceânicos e, portanto, se alguma coisa estiver afetando a vida oceânica, modificações climáticas ocorrerão.
Nos continentes, os vegetais atuam no microclima. Dentro da biodiversidade em evolução, as gramíneas podem ser eleitas como exemplo da importância dos demais. As gramíneas, sem descartar as interalações com as demais plantas, apresentam muita importância nas propriedades dos solos, na alimentação animal e na alimentação humana. Elas devem ser lembradas quando se discute a proteção ambiental e a fome no mundo. As gramíneas perenes protegem encostas, topos de morros e montanhas, aterros, cortes, cabeceiras de pontes, beiras de cursos d’águas e as habitações e outras construções em geral dos deslizamentos de terra. Essa proteção é de igual importância às apresentadas pelas florestas em torno das fontes d’águas e a vida aquática dos rios. Gramíneas como: arroz, trigo, milho, cana-de-açúcar, cevada, aveia e outras forrageiras usadas nas pastagens são exemplos desse gênero vegetal.
Deve ser considerado o efeito das gramíneas forrageiras, quando adubadas ou mesmo quando como cobertura verde do solo, como sendo fortes agentes biológicos na reciclagem de nutrientes dos solos e no aumento da produtividade de espécies cultivadas em sucessão para a alimentação humana, como as leguminosas.
Dessa forma, para proteger os continentes, as gramíneas são essenciais, por estar em processo contínuo de crescimento e, através da fotossíntese, diminuindo as emissões de gás carbônico através do acúmulo de material orgânico nos tecidos e nos grãos. Ao contrário das espécies florestais que, ao atingir seu clímax vegetativo, cessam de contribuir nesse sentido.
No momento em que se analisa o novo código florestal, há necessidade de se considerar os sistemas de sequência de cultivos que contenham gramíneas adubadas. Não apenas quando usadas na alimentação humana, como também quando utilizadas na cobertura dos solos para o Plantio Direto e como forragem na alimentação animal ou ainda para definir a necessidade de maior ou de menor área de Reserva Legal em determinada propriedade. As pastagens, quando adubadas, não degradam o solo, ao contrário aumentam a capacidade produtiva dos mesmos para qualquer atividade rural que as suceder.
Nas Instituições de Pesquisas, ao se desenvolverem sistemas produtivos por décadas, o solo é melhorado não apenas na fertilidade química, mas especialmente nos atributos físicos e biológicos. Mas, para que não se sofra com as atuais irregularidades do clima é importante identificar o que está afetando a temperatura dos oceanos, os verdadeiros causadores das secas e intensificação das tormentas que vêm do mar.
Fonte: A tormenta vem do mar JL Jornal de Londrina Ponto de Vista 25/08/11.
Celso de almeida Gaudencio - Experiente em sistemas rurais
Comentário referente a notícia: [b]Debate em torno do novo Código Florestal: Ciência ou política?, editorial da SRB[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=98533
O clima continental depende da incidência da energia solar sobre os oceanos. São, sobretudo, as algas marinhas que proporcionam o equilíbrio dos componentes atmosféricos, através da fotossíntese, propulsora da vida no planeta. Em essência, a vida é dependente do sol e dos plânctons oceânicos e, portanto, se alguma coisa estiver afetando a vida oceânica, modificações climáticas ocorrerão.
Nos continentes, os vegetais atuam no microclima. Dentro da biodiversidade em evolução, as gramíneas podem ser eleitas como exemplo da importância dos demais. As gramíneas, sem descartar as interalações com as demais plantas, apresentam muita importância nas propriedades dos solos, na alimentação animal e na alimentação humana. Elas devem ser lembradas quando se discute a proteção ambiental e a fome no mundo. As gramíneas perenes protegem encostas, topos de morros e montanhas, aterros, cortes, cabeceiras de pontes, beiras de cursos d’águas e as habitações e outras construções em geral dos deslizamentos de terra. Essa proteção é de igual importância às apresentadas pelas florestas em torno das fontes d’águas e a vida aquática dos rios. Gramíneas como: arroz, trigo, milho, cana-de-açúcar, cevada, aveia e outras forrageiras usadas nas pastagens são exemplos desse gênero vegetal.
Deve ser considerado o efeito das gramíneas forrageiras, quando adubadas ou mesmo quando como cobertura verde do solo, como sendo fortes agentes biológicos na reciclagem de nutrientes dos solos e no aumento da produtividade de espécies cultivadas em sucessão para a alimentação humana, como as leguminosas.
Dessa forma, para proteger os continentes, as gramíneas são essenciais, por estar em processo contínuo de crescimento e, através da fotossíntese, diminuindo as emissões de gás carbônico através do acúmulo de material orgânico nos tecidos e nos grãos. Ao contrário das espécies florestais que, ao atingir seu clímax vegetativo, cessam de contribuir nesse sentido.
No momento em que se analisa o novo código florestal, há necessidade de se considerar os sistemas de sequência de cultivos que contenham gramíneas adubadas. Não apenas quando usadas na alimentação humana, como também quando utilizadas na cobertura dos solos para o Plantio Direto e como forragem na alimentação animal ou ainda para definir a necessidade de maior ou de menor área de Reserva Legal em determinada propriedade. As pastagens, quando adubadas, não degradam o solo, ao contrário aumentam a capacidade produtiva dos mesmos para qualquer atividade rural que as suceder.
Nas Instituições de Pesquisas, ao se desenvolverem sistemas produtivos por décadas, o solo é melhorado não apenas na fertilidade química, mas especialmente nos atributos físicos e biológicos. Mas, para que não se sofra com as atuais irregularidades do clima é importante identificar o que está afetando a temperatura dos oceanos, os verdadeiros causadores das secas e intensificação das tormentas que vêm do mar.
Fonte: A tormenta vem do mar JL Jornal de Londrina Ponto de Vista 25/08/11.
Celso de almeida Gaudencio - Experiente em sistemas rurais
Comentário referente a notícia: [b]Debate em torno do novo Código Florestal: Ciência ou política?, editorial da SRB[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=98533