O posicionamento do Prof. Cerri reflete o que está acontecendo no momento... de passagem, fica o registro abaixo: Catalisador da bovinocultura de corte brasileira - A bovinocultura depende de vetores de fora da porteira, acima de qualquer reação catalisadora, que descrevam o momento atual das forças contrárias aos pastos. As vertentes que se opõe à pecuária produtora de carne bovina se ramificam no seio do povo, abalando a racionalidade produtiva no propósito de cercear a continuidade do negócio. Há necessidade de muita união para defender a produção diante desse somatório de vetores, aceitando o revés como trégua, cedendo espaço para agricultura ou trocando o pasto de braquiária (Brachiaria spp.) por eucalipto.
O futuro incerto necessita de um posicionamento do produtor rural, direcionando o caminho a tomar, para que este não sucumba ao ataque de agentes fortes e que impõe toda a sua energia contra a pecuária e as pastagens brasileiras. Os grilhões dessa imposição certamente derrubarão cercas e sonhos - tamanha a volúpia.
O vulto dessa ameaça se cristaliza na formulação da Lei do Código Florestal, onde as pastagens se transmudam em riscos ambientais, onde o timoneiro é a chamada pastagem degradada, esquecendo que as gramíneas, no foco da biodiversidade, se constituem nos agentes biológicos mais fortes, quando adubados, na reconstituição dos solos improdutivos e no controle da erosão. É erro de interpretação não considerar as gramíneas na biodiversidade ambiental. Mas há uma luz no fundo do túnel com a crescente e louvável adoção dos Sistemas de “Integração Agropecuária”, “Misto Lavoura-Pasto” e/ou “Silvipastoril”, todos podendo estar associados à lavoura de soja, pois esta cultura necessita das gramíneas para produzir. Desde onde se iniciou sua expansão, nos campos nativos do Sul, foi na garupa do trigo que a cultura da soja galopou com tanta rapidez.
Nessa reação, o único fator que não se altera, já há décadas, é o empreendorismo do pecuarista, catalisador da construção do enorme rebanho bovino a campo, quer na ocupação territorial cobiçado por muitos, quer na adoção crescente de tecnologia, abrindo frentes para outras atividades, tão importantes quanto ela mesma, para o desenvolvimento econômico brasileiro.
O preço da arroba do boi gordo, em plena entressafra, na época seca ou atingida por fortes geadas, como ocorreu no segundo quadrimestre de 2011, mostra que o plantel deve se ampliar. Como tática, é somente no aumento quantitativo e qualitativo de vacas matrizes (sem excessos, para não aumentar, além da conta, a oferta futura) que se constitui a única arma do pecuarista. Mas, passado o efeito da seca ou de geada e se os preços refluírem, opções estratégicas serão arrendar partes das terras para o cultivo de lavouras anuais, por um curto período de tempo, ou então para o cultivo de cana-de-açúcar e/ou plantio de eucalipto no lugar do pasto.
As recentes restrições externas ao produto brasileiro e o fechamento de frigoríficos, devido ao desalinhamento e à burocracia dos encargos, exigem cautela no modo de terminação de bois para o ultimo quadrimestre do ano.
A pecuária a pasto deve permanecer, é claro que não em demasia, com avanços zootécnicos no desfrute, já que a intensificação está sendo atendida pela pecuária de cocho, exportadora de carne de forma profissional. Desta forma, a bovinocultura continua sendo catalisada, preponderantemente, pela produção com qualidade natural a pasto
Comentário referente a notícia: [b]Especialista em clima defende confinamento de gado[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=99051
O posicionamento do Prof. Cerri reflete o que está acontecendo no momento... de passagem, fica o registro abaixo: Catalisador da bovinocultura de corte brasileira - A bovinocultura depende de vetores de fora da porteira, acima de qualquer reação catalisadora, que descrevam o momento atual das forças contrárias aos pastos. As vertentes que se opõe à pecuária produtora de carne bovina se ramificam no seio do povo, abalando a racionalidade produtiva no propósito de cercear a continuidade do negócio. Há necessidade de muita união para defender a produção diante desse somatório de vetores, aceitando o revés como trégua, cedendo espaço para agricultura ou trocando o pasto de braquiária (Brachiaria spp.) por eucalipto.
O futuro incerto necessita de um posicionamento do produtor rural, direcionando o caminho a tomar, para que este não sucumba ao ataque de agentes fortes e que impõe toda a sua energia contra a pecuária e as pastagens brasileiras. Os grilhões dessa imposição certamente derrubarão cercas e sonhos - tamanha a volúpia.
O vulto dessa ameaça se cristaliza na formulação da Lei do Código Florestal, onde as pastagens se transmudam em riscos ambientais, onde o timoneiro é a chamada pastagem degradada, esquecendo que as gramíneas, no foco da biodiversidade, se constituem nos agentes biológicos mais fortes, quando adubados, na reconstituição dos solos improdutivos e no controle da erosão. É erro de interpretação não considerar as gramíneas na biodiversidade ambiental. Mas há uma luz no fundo do túnel com a crescente e louvável adoção dos Sistemas de “Integração Agropecuária”, “Misto Lavoura-Pasto” e/ou “Silvipastoril”, todos podendo estar associados à lavoura de soja, pois esta cultura necessita das gramíneas para produzir. Desde onde se iniciou sua expansão, nos campos nativos do Sul, foi na garupa do trigo que a cultura da soja galopou com tanta rapidez.
Nessa reação, o único fator que não se altera, já há décadas, é o empreendorismo do pecuarista, catalisador da construção do enorme rebanho bovino a campo, quer na ocupação territorial cobiçado por muitos, quer na adoção crescente de tecnologia, abrindo frentes para outras atividades, tão importantes quanto ela mesma, para o desenvolvimento econômico brasileiro.
O preço da arroba do boi gordo, em plena entressafra, na época seca ou atingida por fortes geadas, como ocorreu no segundo quadrimestre de 2011, mostra que o plantel deve se ampliar. Como tática, é somente no aumento quantitativo e qualitativo de vacas matrizes (sem excessos, para não aumentar, além da conta, a oferta futura) que se constitui a única arma do pecuarista. Mas, passado o efeito da seca ou de geada e se os preços refluírem, opções estratégicas serão arrendar partes das terras para o cultivo de lavouras anuais, por um curto período de tempo, ou então para o cultivo de cana-de-açúcar e/ou plantio de eucalipto no lugar do pasto.
As recentes restrições externas ao produto brasileiro e o fechamento de frigoríficos, devido ao desalinhamento e à burocracia dos encargos, exigem cautela no modo de terminação de bois para o ultimo quadrimestre do ano.
A pecuária a pasto deve permanecer, é claro que não em demasia, com avanços zootécnicos no desfrute, já que a intensificação está sendo atendida pela pecuária de cocho, exportadora de carne de forma profissional. Desta forma, a bovinocultura continua sendo catalisada, preponderantemente, pela produção com qualidade natural a pasto
Comentário referente a notícia: [b]Especialista em clima defende confinamento de gado[/b]
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