João Batista, ontem quando te disse na entrevista que nós eramos burros em continuarmos plantando no Brasil de hoje, fui criticado por alguns que não precisava ter dito isto, porém hoje, ao meio dia numa entrevista tua com um senhor da área do côco, quando você terminou a entrevista com o lamento do produtor que vendia seu produto a R$ 0,30 a unidade e a Desirré pagava 2000% a mais no Ibirapuera, dizendo: " também vocês são burros em continuar produzindo". João, é o que todo produtor por convicção, tem vontade de fazer: parar de plantar. Só não o fizemos porque não temos outras alternativas para o material agrícola que temos, pois, depois de uma semana de uso já é considerado como coisa velha, valendo a metade do preço, ou menos.
Com referência a propaganda do MInistério da Educação sobre a Olímpiada de Literatura, em que a menina têm saudade do seu passado na floresta que hoje a motoserra dizimou, concordo. Porém, tenho eu também saudades do meus tempos de criança, quando me banhava nas águas límpidas do Rio Vacacaí Mirim, que fica dois km abaixo da cidade. Hoje com os esgotos da cidade e outras imundicies mais, suas águas são podres e fedorentas, e não fomos nós agricultores que canalizamos os esgotos para lá. Por uma situação emergencial, (seca) a água do reservatório da cidade secou e está sendo bombada deste rio, para o consumo urbano (ciclo completo da vida, defecamos, urinamos, nos banhamos e voltamos a usar essa mesma água filtrada, que continua o seu ciclo, vai e volta). Disto ninguém lembra, e ninguém fala. Este é um exemplo do que acontece em todo o Brasil urbano.
Num programa da TVE em que o Mantovani falava sobre a Mata Atlântica, todos os deslizamentos de terra, mostrados em morros eram em áreas urbanas, daí a pergunta: foram os agricultores que provocaram?
João Batista, ontem quando te disse na entrevista que nós eramos burros em continuarmos plantando no Brasil de hoje, fui criticado por alguns que não precisava ter dito isto, porém hoje, ao meio dia numa entrevista tua com um senhor da área do côco, quando você terminou a entrevista com o lamento do produtor que vendia seu produto a R$ 0,30 a unidade e a Desirré pagava 2000% a mais no Ibirapuera, dizendo: " também vocês são burros em continuar produzindo". João, é o que todo produtor por convicção, tem vontade de fazer: parar de plantar. Só não o fizemos porque não temos outras alternativas para o material agrícola que temos, pois, depois de uma semana de uso já é considerado como coisa velha, valendo a metade do preço, ou menos.
Com referência a propaganda do MInistério da Educação sobre a Olímpiada de Literatura, em que a menina têm saudade do seu passado na floresta que hoje a motoserra dizimou, concordo. Porém, tenho eu também saudades do meus tempos de criança, quando me banhava nas águas límpidas do Rio Vacacaí Mirim, que fica dois km abaixo da cidade. Hoje com os esgotos da cidade e outras imundicies mais, suas águas são podres e fedorentas, e não fomos nós agricultores que canalizamos os esgotos para lá. Por uma situação emergencial, (seca) a água do reservatório da cidade secou e está sendo bombada deste rio, para o consumo urbano (ciclo completo da vida, defecamos, urinamos, nos banhamos e voltamos a usar essa mesma água filtrada, que continua o seu ciclo, vai e volta). Disto ninguém lembra, e ninguém fala. Este é um exemplo do que acontece em todo o Brasil urbano.
Num programa da TVE em que o Mantovani falava sobre a Mata Atlântica, todos os deslizamentos de terra, mostrados em morros eram em áreas urbanas, daí a pergunta: foram os agricultores que provocaram?
Abraços
Flavio Giuliani