João Batista, somos possuidores de uma área de terra medindo 45 hectares, com formato retangular, levemente inclinado, com vinte por cento de reserva legal averbada, sendo que na divisa inferior existe um riacho medindo até cinco metros de largura, com proteção mínima de faixa de mata ciliar de dois a dez metros e o restante da faixa ciliar ocupado com um plantio de palmito pupunha. Na linha esquerda da divisa um córrego de dois metros de largura com a mesma proteção mínima. Distribuídas pelo interior do terreno, cinco nascentes formando pequenos córregos de dez centímetros, todos direcionados ao riacho localizado na divisa inferior e com proteção mínima de dois a dez metros de faixas ciliares, sem qualquer vestígio de erosões ou assoreamento do referido riacho. Propriedade aberta há mais de cem anos e ocupada há mais de sessenta anos com lavouras de café e frutíferas, garantindo a sobrevivência de todos que trabalham na propriedade.
Com as regras do novo Código Florestal haverá a exigência de recomposição integral das áreas de proteção ciliares (APPs), e, com essa nova realidade, restarão somente vinte por cento dos 45 hectares, descontados os vinte por cento de RL e APPs com medidas estabelecidas pelo código para o uso agrícola..., o restante deverá ser reflorestado e servirá para produzir oxigênio para a sobrevivência da fauna e do ser humano, principalmente das populações urbanas.
Tendo a produção de alimentos inviabilizada, a receita aferida com a produção do oxigênio custeará e garantirá a sobrevivência de toda minha família e de mais cinco famílias que trabalham e moram na propriedade em regime de parceria, onde a produção é dividida conforme dispositivos do contrato homologado pelo Sindicato Rural local, na forma de 50% para cada uma das famílias contratadas (isso se não for considerado também como trabalho escravo)...
Portanto, fico satisfeito, pois estaremos descansando como aposentados, garantidos através dos recursos que receberemos mensalmente pelo fornecimento de oxigênio, sem as duras e sacrificantes batalhas diárias na arte de produzir alimentos.
Esta será sem dúvida a situação de milhares de pequenos proprietários e de famílias espalhadas pelo nosso imenso Brasil, país de inigualável potencial ambiental, exemplo de orgulho para o mundo, onde teremos países altamente desenvolvidos produzindo alimentos para saciar a fome da humanidade, sem qualquer preocupação com o meio ambiente.
João Batista, somos possuidores de uma área de terra medindo 45 hectares, com formato retangular, levemente inclinado, com vinte por cento de reserva legal averbada, sendo que na divisa inferior existe um riacho medindo até cinco metros de largura, com proteção mínima de faixa de mata ciliar de dois a dez metros e o restante da faixa ciliar ocupado com um plantio de palmito pupunha. Na linha esquerda da divisa um córrego de dois metros de largura com a mesma proteção mínima. Distribuídas pelo interior do terreno, cinco nascentes formando pequenos córregos de dez centímetros, todos direcionados ao riacho localizado na divisa inferior e com proteção mínima de dois a dez metros de faixas ciliares, sem qualquer vestígio de erosões ou assoreamento do referido riacho. Propriedade aberta há mais de cem anos e ocupada há mais de sessenta anos com lavouras de café e frutíferas, garantindo a sobrevivência de todos que trabalham na propriedade.
Com as regras do novo Código Florestal haverá a exigência de recomposição integral das áreas de proteção ciliares (APPs), e, com essa nova realidade, restarão somente vinte por cento dos 45 hectares, descontados os vinte por cento de RL e APPs com medidas estabelecidas pelo código para o uso agrícola..., o restante deverá ser reflorestado e servirá para produzir oxigênio para a sobrevivência da fauna e do ser humano, principalmente das populações urbanas.
Tendo a produção de alimentos inviabilizada, a receita aferida com a produção do oxigênio custeará e garantirá a sobrevivência de toda minha família e de mais cinco famílias que trabalham e moram na propriedade em regime de parceria, onde a produção é dividida conforme dispositivos do contrato homologado pelo Sindicato Rural local, na forma de 50% para cada uma das famílias contratadas (isso se não for considerado também como trabalho escravo)...
Portanto, fico satisfeito, pois estaremos descansando como aposentados, garantidos através dos recursos que receberemos mensalmente pelo fornecimento de oxigênio, sem as duras e sacrificantes batalhas diárias na arte de produzir alimentos.
Esta será sem dúvida a situação de milhares de pequenos proprietários e de famílias espalhadas pelo nosso imenso Brasil, país de inigualável potencial ambiental, exemplo de orgulho para o mundo, onde teremos países altamente desenvolvidos produzindo alimentos para saciar a fome da humanidade, sem qualquer preocupação com o meio ambiente.
Um Forte Abraço