Todos esses imbróglios em torno dos preços do café demonstram claramente as tendências especulativas e gananciosas dos outros elos da cadeia, que não sejam os produtores. Vejamos: se o Brasil produziu na ultima safra algo em torno de 50 milhões de sacas, com o mercado interno firme e crescente consumindo anualmente mais de 20 milhões de sacas (e que, naturalmente já contratou e exportou grande parte dos outros trinta milhões), isso significa que, embora algumas cooperativas declararem que seus armazéns estão com volumes elevados nos estoques, não significa que no físico existam ainda tanto café disponível aqui no Brasil... Também quando se falam em queda no faturamento, não precisa ser economista para entender que se vendeu a preços mais baixos do que o ano passado, é natural que a receita na remuneração seja menor.
A representação em percentuais engana e é perigosa nas analises de mercado...
Um exemplo gritante deste fato é a matéria noticiada no site Reuters e veiculada pelo Noticias Agrícolas, indicando que as exportações de café do México subiram 31 por cento em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo 232.995 sacas de 60 kg (olhem bem, um número expressivo de 31% para atingir um montante de 232.995 sacas de 60 kg). E continuo perguntando: Como está a situação dos outros países produtores de café? Quanto produziram? E quanto ainda tem disponível?
Oportunamente parabenizo a análise feita pelo amigo SILVIO MARCOS ALTRÃO NISIZAKI, de Coromandel – MG, sobre as ações do Governo em Liberar mais R$ 1 bilhão para estocagem e comercialização. Pessoalmente compartilho da mesma opinião: resolve momentaneamente a vida do produtor. Mas o Governo, em vez de desenvolver e implementar políticas eficientes para atender o produtor de café, apenas dá um "cobertor curto".... E todos sabemos que, em 180 dias, estaremos na mesma situação, pois lá estarão de plantão os manipuladores do mercado.
Todos esses imbróglios em torno dos preços do café demonstram claramente as tendências especulativas e gananciosas dos outros elos da cadeia, que não sejam os produtores. Vejamos: se o Brasil produziu na ultima safra algo em torno de 50 milhões de sacas, com o mercado interno firme e crescente consumindo anualmente mais de 20 milhões de sacas (e que, naturalmente já contratou e exportou grande parte dos outros trinta milhões), isso significa que, embora algumas cooperativas declararem que seus armazéns estão com volumes elevados nos estoques, não significa que no físico existam ainda tanto café disponível aqui no Brasil... Também quando se falam em queda no faturamento, não precisa ser economista para entender que se vendeu a preços mais baixos do que o ano passado, é natural que a receita na remuneração seja menor.
A representação em percentuais engana e é perigosa nas analises de mercado...
Um exemplo gritante deste fato é a matéria noticiada no site Reuters e veiculada pelo Noticias Agrícolas, indicando que as exportações de café do México subiram 31 por cento em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo 232.995 sacas de 60 kg (olhem bem, um número expressivo de 31% para atingir um montante de 232.995 sacas de 60 kg). E continuo perguntando: Como está a situação dos outros países produtores de café? Quanto produziram? E quanto ainda tem disponível?
Oportunamente parabenizo a análise feita pelo amigo SILVIO MARCOS ALTRÃO NISIZAKI, de Coromandel – MG, sobre as ações do Governo em Liberar mais R$ 1 bilhão para estocagem e comercialização. Pessoalmente compartilho da mesma opinião: resolve momentaneamente a vida do produtor. Mas o Governo, em vez de desenvolver e implementar políticas eficientes para atender o produtor de café, apenas dá um "cobertor curto".... E todos sabemos que, em 180 dias, estaremos na mesma situação, pois lá estarão de plantão os manipuladores do mercado.
Um Abraço