A luta que temos pela frente é de como fazer as atividades agrícolas darem renda digna ao pequeno e médio produtor rural.
Para chegarmos às soluções necessárias para a obtenção da renda temos que ponderar sobre conceitos hoje disseminados, mas que precisam ser mais bem discutidos, pois tem “verdades” que precisam ser adaptadas a realidade do pequeno e médio produtor. Vou citar só três “verdades” como exemplos:
1 - O que regula os preços dos produtos é o mercado: e o produtor tem que ter um produto de qualidade e barato para conseguir ganhar este mercado. Para isso ele tem que buscar cada vez mais produtividade para ter escala e qualidade.
2 - O consumidor exige que o produtor cumpra suas obrigações tributárias, trabalhistas, previdenciárias e ambientais (sustentabilidade).
3 -Subsídio é coisa do passado e o produtor tem que buscar competitividade com gestão, diminuir custos e investir em tecnologia.
Como confrontar estas “verdades”?
Acho necessário trazer estas “verdades” para a realidade do pequeno e médio produtor.
Quando você coloca um produtor rural com pequena escala de produção em um mercado sem nenhuma proteção básica de preço, sua renda sempre estará comprometida sendo obrigatório a um governo que preza pela estabilidade social e garantia alimentar de seu povo cumprir a lei agrícola existente e estabelecer preços mínimos que cubra os custos de produção e garanta uma renda mínima para manutenção familiar e seguro para evitar endividamento nas frustrações de safras.
Para o cumprimento das legislações atuais temos que adaptar a legislação trabalhista à realidade do campo, desonerando-a, pois algumas obrigações são impraticáveis, outras difíceis de serem implantadas, outras possíveis, mas de custo muito elevado, onerando o produtor. Quanto à legislação ambiental o produtor tem que receber da sociedade pelos serviços ambientais que ele presta, perdendo renda e parte da área agricultável para cumprir esta legislação.
Com relação ao subsídio, o mundo desenvolvido faz proteção de sua produção agrícola. Nós tentamos implantar o modelo sem subsídio e ainda com uma alta carga tributária e uma pesada taxa de juros. Fica impraticável ter renda ao pequeno e médio produtor, sobrevivendo os grandes com escala de produção, pois diluem os custos e tem maior estrutura para cumprir as obrigações tributárias, ambientais e trabalhistas. Este modelo está levando a incorporação das pequenas propriedades pelas grandes.
Como a palavra subsídio soa como um palavrão resta-nos lutar pela desoneração fiscal e diminuição dos juros aos pequenos e médios produtores para podermos diminuir o custo de produção e melhorar as estruturas de produção e tecnológicas, além de buscar subvenção nos governos federal e estadual para as taxas de seguro para viabilizá-los com taxas acessíveis ao produtor.
Com isso, vejo a possibilidade de continuarmos, pequenos e médios produtores, a viver da agricultura e termos uma vida digna.
A luta que temos pela frente é de como fazer as atividades agrícolas darem renda digna ao pequeno e médio produtor rural.
Para chegarmos às soluções necessárias para a obtenção da renda temos que ponderar sobre conceitos hoje disseminados, mas que precisam ser mais bem discutidos, pois tem “verdades” que precisam ser adaptadas a realidade do pequeno e médio produtor. Vou citar só três “verdades” como exemplos:
1 - O que regula os preços dos produtos é o mercado: e o produtor tem que ter um produto de qualidade e barato para conseguir ganhar este mercado. Para isso ele tem que buscar cada vez mais produtividade para ter escala e qualidade.
2 - O consumidor exige que o produtor cumpra suas obrigações tributárias, trabalhistas, previdenciárias e ambientais (sustentabilidade).
3 -Subsídio é coisa do passado e o produtor tem que buscar competitividade com gestão, diminuir custos e investir em tecnologia.
Como confrontar estas “verdades”?
Acho necessário trazer estas “verdades” para a realidade do pequeno e médio produtor.
Quando você coloca um produtor rural com pequena escala de produção em um mercado sem nenhuma proteção básica de preço, sua renda sempre estará comprometida sendo obrigatório a um governo que preza pela estabilidade social e garantia alimentar de seu povo cumprir a lei agrícola existente e estabelecer preços mínimos que cubra os custos de produção e garanta uma renda mínima para manutenção familiar e seguro para evitar endividamento nas frustrações de safras.
Para o cumprimento das legislações atuais temos que adaptar a legislação trabalhista à realidade do campo, desonerando-a, pois algumas obrigações são impraticáveis, outras difíceis de serem implantadas, outras possíveis, mas de custo muito elevado, onerando o produtor. Quanto à legislação ambiental o produtor tem que receber da sociedade pelos serviços ambientais que ele presta, perdendo renda e parte da área agricultável para cumprir esta legislação.
Com relação ao subsídio, o mundo desenvolvido faz proteção de sua produção agrícola. Nós tentamos implantar o modelo sem subsídio e ainda com uma alta carga tributária e uma pesada taxa de juros. Fica impraticável ter renda ao pequeno e médio produtor, sobrevivendo os grandes com escala de produção, pois diluem os custos e tem maior estrutura para cumprir as obrigações tributárias, ambientais e trabalhistas. Este modelo está levando a incorporação das pequenas propriedades pelas grandes.
Como a palavra subsídio soa como um palavrão resta-nos lutar pela desoneração fiscal e diminuição dos juros aos pequenos e médios produtores para podermos diminuir o custo de produção e melhorar as estruturas de produção e tecnológicas, além de buscar subvenção nos governos federal e estadual para as taxas de seguro para viabilizá-los com taxas acessíveis ao produtor.
Com isso, vejo a possibilidade de continuarmos, pequenos e médios produtores, a viver da agricultura e termos uma vida digna.
Vamos à luta...