Fala Produtor - Mensagem

  • João Alves da Fonseca Paracatu - MG 18/02/2014 00:00

    Prezado Osvaldo Piccinim, assim como eu, a grande maioria dos frequentadores deste espaço pode até ter saído da roça, mas a roça não sai da gente de jeito nenhum... e, relembrar estas histórias nos faz viajar por gostosas lembranças de um tempo que não volta mais... conforme eu prometi (mas tive dificuldades por ser semi analfabeto digital), aí vai uma história sensacional do mascate Zé do Padre -- que caixeirava pela região de Jaíba, no Norte de Minas (foi ele mesmo quem me contou): " Em uma das suas várias andanças por aquelas paragens ele chegou na casa do 'seu'Plácido, um pernambucano arretado, pai de umas seis moças..., ao chegar com a grande mala de tecidos e bugigangas, cansado, num calor infernal, muita sede, o primeiro ato depois dos cumprimentos foi pedir um copo d'água..., só escutou o tibungado da caneca dentro do pote (TIBUM!!!), bebeu na grande caneca d'água e tentou começar a venda, mas o caixeiro Cascatinha já tinha passado antes e o 'seu' Plácido não quis comprar nada..., Zé do Padre fechou a mala e já ia saindo quando as cobiçadas moças, que estavam escondidas, vieram pra sala e ele, na esperança de dar ao menos uma espiada e não ficar no prejuízo total, voltou e como não veio outra ideia melhor, falou: "seu' Plácido, me dá um copo d'água!!"... e a resposta: "vá te embora, homem"... saudações mineiras, uai!

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