Caro João Batista, sobre o comentário do programa, citando o contrato de opções para o milho, sou produtor e já fiz uso..., funciona muito bem às vezes, mas nem sempre..., peca no sentido em que o produtor pode estar muito distante da região utilizada como preço base para o contrato.Isso fica difícil de equalizar, porque o contrato que eu utilizava aqui no oeste do paraná, era baseado no preço Campinas, SP, então era animador na hora de fazer, porém o preço Campinas oscila diferentemente do preço do interior do estado do Paraná, e assim, em certos momentos, não resolve nada para o produtor. O valor base não oscila tanto quanto o mercado, o normal daqui é 5,00 abaixo do preço Campinas. Porém quando o preço cai aqui por causa do mercado local, manipulado pelos compradores, varia até 7 reais, mais 1 real do premio pago. Isso dá 3 reais de diferença do mercado fisico local pra o valor base do contrato, então é sempre um ganha-ganha para os bancos, e não para o produtor. O que precisamos de verdade é vergonha na cara do governo e política agrícola séria, que independente de governo ou partido no poder (que nas ultimas décadas sempre foi péssima), seja aplicado um programa de preços mínimos reais, que cubram o custo de produção, e mais um seguro agrícola que garanta renda mínima à sobrevivência do sistema agrícola . De nada adianta financiar maquinas novas e carros com juros baixos a todos se não há margem na atividade..., isso só inflaciona o produtor, tirando o seu capital de giro pra salvar a indústria automobilistica e de maquinas modernas. Não sou contra a tecnologia e inovação, muito pelo contrário, mas desde que se tenha margem de lucro e capacidade de pagamento pra isso.
grande abraço!
Comentário referente a notícia: [b]Clima: Previsões indicam chuvas para MG e para o Centro-Oeste nesta terça-feira[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=147600
Caro João Batista, sobre o comentário do programa, citando o contrato de opções para o milho, sou produtor e já fiz uso..., funciona muito bem às vezes, mas nem sempre..., peca no sentido em que o produtor pode estar muito distante da região utilizada como preço base para o contrato.Isso fica difícil de equalizar, porque o contrato que eu utilizava aqui no oeste do paraná, era baseado no preço Campinas, SP, então era animador na hora de fazer, porém o preço Campinas oscila diferentemente do preço do interior do estado do Paraná, e assim, em certos momentos, não resolve nada para o produtor. O valor base não oscila tanto quanto o mercado, o normal daqui é 5,00 abaixo do preço Campinas. Porém quando o preço cai aqui por causa do mercado local, manipulado pelos compradores, varia até 7 reais, mais 1 real do premio pago. Isso dá 3 reais de diferença do mercado fisico local pra o valor base do contrato, então é sempre um ganha-ganha para os bancos, e não para o produtor. O que precisamos de verdade é vergonha na cara do governo e política agrícola séria, que independente de governo ou partido no poder (que nas ultimas décadas sempre foi péssima), seja aplicado um programa de preços mínimos reais, que cubram o custo de produção, e mais um seguro agrícola que garanta renda mínima à sobrevivência do sistema agrícola . De nada adianta financiar maquinas novas e carros com juros baixos a todos se não há margem na atividade..., isso só inflaciona o produtor, tirando o seu capital de giro pra salvar a indústria automobilistica e de maquinas modernas. Não sou contra a tecnologia e inovação, muito pelo contrário, mas desde que se tenha margem de lucro e capacidade de pagamento pra isso.
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